Mudança de habitos 32

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 1026 palavras
Data: 20/08/2013 13:39:38

*CONTINUAÇÃO

Estava tudo perfeito, estávamos vivendo juntos, do jeito que havíamos sonhado, ele estava trabalhando, fazendo o que gostava, tudo parecia lindo, perfeito. Tudo parecia estar indo bem, eu o amava e ele também me amava. Quer dizer, eu não tinha mais certeza disso após ter ouvido aquelas palavras.

- Ahhh, oohhh, eu vou gozar Gabriel.

Sim, ele falou Gabriel, pelo que eu me lembro não fui registrado com esse nome, ele não se tocou no que falou e continuou o que estava fazendo. Eu brochei na hora, lagrimas escorriam do meu rosto, um turbilhão de coisas se passavam em minha mente, sinto seu peso cair sobre corpo, sua boca sedenta tentava encontrar a minha. Fui mais rápido e o empurrei de cima de mim, andei em direção ao banheiro, sentia seu gozo escorrer por minhas pernas, entrei no banheiro principal e tranquei a porta, sentei-me no chão e desabei a chorar. Chorei, muito mesmo, queria que o mundo acabasse ali, pra mim não importava mais nada, ele havia me traído e com certeza fazia com freqüência pois até o nome da pessoa lembrou enquanto transava comigo.

Fui acordado de meus pensamentos com as batidas dele na porta.

- Felipe? Abre essa porta, por favor. Fe? Eu te machuquei? Felipe me responde, por favor. – ele dizia enquanto sua mão batia com força contra a porta.

Levantei e entrei no Box, liguei o chuveiro e entrei debaixo da água, sentia a água morna tocar meu corpo, precisava esquecer tudo isso, não imaginava como seria daqui pra frente, como seria sem ele. Terminei o banho, peguei uma toalha e enrolei na cintura, destranco a porta e ao abri-la num pelo Bruno aparece na frente ainda pelado.

- Fe, o que aconteceu meu amor? – ele perguntava preocupado. – eu te machuquei? Se for isso me perdoa.

- Bruno, eu preciso descansar. – fui frio nas palavras, segui para o quarto ele não veio atrás de mim. Peguei uma roupa e vesti, segui para o quarto de hospedes e me joguei na cama, voltei a pensar em tudo que acontecera e chorei, lagrimas molhavam o travesseiro.

Será que eu não era o suficiente para ele? Eu fiz de tudo para ele, sempre fui fiel e presente na nossa relação, como ele pode ter feito isso comigo? Ahh, eu queria morrer, sumir por uns dias ou pra sempre. Já vestido Bruno entra no quarto e senta-se na beira da cama, senti devido o seu peso ter baixado um pouco o colchão.

- Fe, voce pode me contar o que aconteceu?

Eu não conseguia olhar pra ele, não queria encará-lo, eu me sentia como o culpado, mas não, não era, ele quem causou tudo, ele quem saiu comendo qualquer viadinho da rua.

- Felipe será que voce pode me responder, cara eu to preocupado com você. – ele falava com a voz embargada.

Resolvi confrontá-lo, queria ouvir o que ele tinha a dizer, qual a explicação para aquilo. Lentamente viro-me para ele, seus olhos estavam vermelhos, não mais que os meus.

- Então Fe, porque voce está chorando, eu te machuquei? Se for isso me desculpa amor.

- Se fosse isso Bruno, talvez eu não estaria nessa situação.

- Então o que aconteceu pra voce sair daquele jeito?

- Você me chamou de Gabriel.

Ele calou-se, estava surpreso, seus olhos piscavam.

- o que? – ele perguntava com ar de confuso.

- Se voce não me queria mais Bruno, já que eu não servia pra voce me falava, eu ia tentar entender, mas não, voce preferiu ser mais radical, pegou qualquer um da rua e ainda me chama pelo nome dele enquanto estávamos transando.

- Felipe eu posso explicar, não é bem assim.

- Bruno, por favor, eu quero descansar, amanhã eu tenho aula.

Ele se calou, viro-me para o outro lado apesar de estar incomodado com a presença dele ali o sono era maior e acabei adormecendo. Acordei mais cedo que de costume, olho ao redor do quarto e ele estava deitado no tapete, com as mãos entre as pernas, era de cortar o coração ver aquela cena, ele ficou a noite toda ali.

Fui para o banheiro fiz minha higiene pessoal e tomei um banho, vesti o uniforme do colégio e sai antes que ele acordasse antes mesmo do horário do colégio. Como era cedo não havia nenhum ônibus rodando, segui a pé. Com meus fones no volume Maximo coisa que eu costumava fazer quando estava tentando me distrair, esqueci do mundo por um instante, mas fui puxado de volta para o mesmo quando uma mão toca o meu ombro fazendo com que eu parasse.

- Cara, quase que eu não consigo te alcançar. – dizia Anderson sem fôlego.

Ah, esqueci de apresentar. Anderson é um amigo da escola, loiro, 1,70, cabelo num estilo moicano bagunçado, porte atlético, sempre estava com um sorriso enorme no rosto, um verdadeiro deus grego, Bissexual, no pouco tempo que estava lá eu já tinha visto ele ficar com garotas na escola, as vezes transar com elas lá mesmo, como já o vi ficar com garotos nas boates que íamos. Nunca soube de um relacionamento sério dele.

- Porque voce está indo a pé? E porque tão cedo.

- É uma história um pouco longa e confusa.

- Ai me fala, fiquei curioso agora.

Então narrei os fatos para ele, desde quando estávamos deitados no sofá te o momento em que ele tocou meu ombro. Ele se assustou, não sabia o que dizer, eu achei melhor assim, não queria que outras pessoas me dessem opinião pois seria bem capaz de eu não usar a minha.

A aula seguiu normal, Anderson deu as fugidas de sempre, com certeza estava no banheiro com alguma vadia. Voltei para casa a pé, na companhia do Anderson e da Larissa, já que ambos moravam pelas redondezas.

Cheguei ao prédio, o carro do Bruno, quer dizer, o nosso carro estava no estacionamento, dois fatos, ou ele não foi trabalhar ou voltou mais cedo na tentativa de me convencer a alguma coisa. Peguei o elevador, chegando no nosso apartamento, a porta estava entre aberta. Entrei e logo vi Bruno sentado num dos sofás, a sua frente estava um rapaz que aparentava seus 25 anos, os dois sorriam.

- Felipe esse aqui é o Gabriel.

...

*CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Iury a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Hora de da uma boa explicação, espero que tudo se resolva, e quem é esse Anderson, conta mais sobre o boy...

0 0
Foto de perfil genérica

o.o Bruno :@ odiio,o Gabriel deve ser um menino do trabalho com quem ele sente vontade de fazer sexo '--' otximo :*

0 0
Foto de perfil genérica

Affs Bruno merece uma coisa! SOLIDÃO ETERNA, ah se bem que nem vou falar nada néh! não me remeto ao passado para nao ficar ruim e pior do que esta.

0 0
Foto de perfil genérica

O que aconteceu......não demora pra posta o próximo!!

0 0
Foto de perfil genérica

q fdp leva o o amante pra casa o q ele quer?

0 0
Foto de perfil genérica

Alguma coisa está errada, ele não iria apresentar pro Fê o Gabriel se ele fosse seu amante...

0 0
Foto de perfil genérica

Não creio que ele teve a cara de pau de levar o cara pro apê de vocês. É claro que se ele o traiu isso é o fim.

0 0
Foto de perfil genérica

Não creio que ele teve a cara de pau de levar o cara pro apê de vocês. É claro que se ele o traiu isso é o fim.

0 0