O Drama de Se Apaixonar por um Viciado. Cap IV

Um conto erótico de RomeoJunior
Categoria: Homossexual
Contém 1361 palavras
Data: 01/07/2013 19:36:24

A semana passou tranquila eu não tive muitas surpresas nem do cosmo e muito menos do Romeo isso até na sexta-feira quando a mãe dele me ligou me pedindo para ir a casa dela, pois precisava muito falar comigo, eu queria apenas me livrar daquela família e daquela situação mais as coisas apenas complicavam pro meu lado e uma saída vinha se tornando cada vez mais difícil, fui a residência deles e entrei ela chorava na sala e me disse que ele tinha sumido já tinha cinco dias, e so tinha ligado na terça-feira pedindo meu telefone como ela não passou ele xingou ela de tudo no telefone e desligou, ela me pediu pra procurar ele, era só o que me faltava ter que procurar por um viciado na rua, eu tinha duas opções ir na casa onde funcionava a boca de fumo e perguntar por ele, o que provavelmente não iria acontecer pois no mínimo eu levaria um tiro dos traficantes, ou invadir o terreno com a caminhonete e pegar ele a força, enquanto eu dirigia fui pensando no que fazer e não chegava a uma conclusão, quando já estava na esquina de baixo do local meu telefone toca.

Era a cobrar eu retornei era ele me ligando de um telefone publico e antes mesmo de me dizer oi ele já foi falando que precisava de dinheiro que tinha entrado em uma roubada, tinha pegado um celular do cara e ele queria o dinheiro de qualquer forma e já estava ameaçando ele, e não queria deixar ele ir embora, eu perguntei quanto era ele me disse que R$ 60,00 até me assustei pensei que fosse muito mais, por sorte eu tinha o dinheiro ele me disse que estava em um orelhão próximo ao fórum da cidade e realmente estava lá e tinha dois caras com ele, me fez sinal pra parar do outro lado da rua, eu travei as portas da caminhonete e estacionei, do outro lado da rua ficaram os elementos me olhando com cara feia, na verdade eles eram feios e sujos, o rapaz bonito que eu tinha conhecido tinha sumido, e dado lugar a um cara sujo, e mal vestido, quando olhei ele, nitidamente ele ficou com vergonha, entreguei o dinheiro e ele falou.

– Valeu mesmo, eu vou só pagar ele pegar minhas coisas e ir embora, me dá uma carona pra casa.

Ai que me lembrei que a mãe dele tinha me pedido pra voltar com ele pra casa, quando chegávamos no barraco ele me disse pra ficar na esquina debaixo pois a policia estava rondando o quarteirão o tempo todo, fiquei apreensivo pra dizer o mínimo eu fiquei foi com muito medo mesmo, foram vinte minutos ali parado por mim passava todo tipo de gente, e eu com a caminhonete desligada e travada, olhavam e não me viam pois o vidro é bem escuro, depois de muita espera ele veio correndo pra caminhonete e eu pude finalmente sair dali, daquele submundo estranho parecia que tinha prendido minha respiração durante todo o tempo que fiquei ali, e apenas quando saímos eu consegui respirar tranquilo, fomos para casa dele, quando entramos a mãe dele me abraçou chorando e me agradecendo pelo que eu tinha feito, na verdade ele foi por livre e espontânea vontade, chamei ela e o padrasto pra conversar enquanto ele tomava banho.

– O lugar que ele estava é a coisa mais esquisita do mundo, um barraco estranho acho que funciona como boca de fumo, é melhor internarem ele de novo pois vai ficar cada vez pior, tinha um pessoal com ele cobrando uma divida de um celular por sorte eu tinha dinheiro pra livrar ele dessa situação, mais não é sempre que estarei por perto.

– Ele me disse que se o internasse a força ele sairia e me mataria na faca, me sangraria igual faz a um porco, por isso não o internei.

– A senhora não tem muita opção ou interna ele, ou ira ver ele morto em um caixão, se não com muita sorte ele será preso de novo.

O padrasto dele me disse que conhecia o lugar, era onde ele costumava ficar antigamente, e sempre foi ali que ele ficou, a mãe parecia viver em uma realidade que ela criou onde seu filho era uma pessoa boa e apenas vitima das circunstancias, já o padrasto dele via as coisas como elas realmente eram isso tudo aconteceu antes das oito horas da noite, quando eu já ia embora chega um uno mille na casa, e do carro me descem o Cosmo e uma mulher, meu coração veio na boca eu queria vomitar de tanto susto, o universo parecia me testar, o padrasto do Romeo me disse então...

– Vem aqui deixa eu te apresentar minha filha e meu genro, essa é a Luana e o Cosmo, ele também trabalha na usina.

Eu os cumprimentei como se não fizesse a mínima ideia de quem ele fosse, ela eu realmente não sabia quem era, mais ele era intimo meu, não tão intimo, ele me olhou com cara de susto depois mudou pra cara de ódio, já a esposa foi cordial comigo o tempo todo uma gracinha de mulher, o Romeo saiu do banho e foi pra cozinha jantar, é impressionante como a droga da fome nas pessoas ele ainda parecia aéreo mais já estava menos elétrico desde o momento em que eu o achei na rua, ao menos estava limpo e cheiroso, não esperei ele terminar de comer e dei um jeito de ir embora quando saia o Cosmo disse ao pessoal que iria me perguntar alguma coisa sobre a compra de Semi-reboques de Cana Picada, eu ouvi quando ele se levantou, ele veio atrás de mim eu abri a porta da caminhonete e me sentei, a cara de raiva dele eu pensei que ele fosse me matar, chegou na porta segurou meu braço e foi falando entre dentes...

– Esta fazendo o que aqui em seu viadinho?

– Sou conhecido da família, a mãe dele foi minha professora e infelizmente eu estou ajudando o filho dela.

– Ele esta te comendo também? Se eu sonhar com uma merda dessa você esta ferrado comigo.

– O máximo que você poderá fazer se acostumar com a ideia, pois se me encostar já sabe que esta lascado pois pra eu contar pra sua esposa que você fica fazendo banheirão enquanto ela esta em casa cuidando de tudo não me custa nada...

Ele soltou um... VOCÊ NÃO É NEM LOUCO seguindo de um tapa no meu rosto que chegou a arder, doeu muito mais muito mesmo, as lagrimas minaram na hora, eu então fui embora pois ainda tinha que me encontrar com meus amigos pra sair, fui xingando tudo quanto é nome no caminho, eu queria morrer, ser agredido por um filho da puta enrustido era só o que me faltava, liguei para o Thalles e contei tudo pra ele esperando uma ajuda algo que pudesse me auxiliar, ele ficou rindo e levou na brincadeira, eu tinha me enfiado na pior situação da minha vida e estava nela sozinho, o que deixava tudo ainda pior. Mesmo assim eu decidi sair com os meninos na usina o pessoal do escritório ganha folga na semana do natal e volta apenas na semana após o ano novo são mais ou menos 15 dias, o Thiago trabalha com a mãe e o Thalles estava de férias também trabalhava na mesma empresa que eu porem no laboratório de analises de cana.

Combinamos de ir pra Uberlândia e ficarmos dez dias por lá, tudo que eu queria era me esquecer de tudo em minha cidade e descansar minha cabeça daquela bagunça toda de onde moro até Uberlândia são mais ou menos 160 km uma hora e pouco de viagem Marcamos de ir no sábado a tarde, já arrumei minhas malas na sexta-feira mesmo, e avisei meu pai que viajaria ele disse que eu poderia ir na caminhonete que ele ficaria no meu carro e ainda me deu dinheiro pra viagem, achei estranho, deve ter sido a doença que amoleceu o coração de pedra dele, de manhã mais uma vez o Romeo me ligou pra tirar minha paz...

Continua...

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Comentários

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cara eu sou de uberlandia ja e o segundo conto q cita a cidade q bom 10 com certerza

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vish o Cosmo vai ser uma pedra no sapato hein; estou super curioso pra saber o que vem por aí

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Estou adorando sua história e a escrita, sem falar que estou curiosíssimo em saber como resolverá essas bagaças!

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