Confesse Que Me Ama | CAPÍTULO 14 | Marcando Território

Um conto erótico de Xixi Mijurina
Categoria: Homossexual
Contém 1273 palavras
Data: 07/07/2013 15:22:17

Felipe acordou com o seu celular apitando. Ainda eram cinco e meia. Era uma mensagem de Abel.

"UM PRESENTE PELO BOM DESEMPENHO DE ONTEM!" - dizia a mensagem acompanhada por uma foto de Abel nú.

Felipe se jogou na cama:

- É, Abel, parece que estou no caminho certo!

***

- Como vai, meu amor! - Felipe foi abrindo os braços para Cauê enquanto ele saia de casa.

- Você está maluco? Alguém pode ver. - sussurrou Cauê disfarçando.

- Ah, desculpe. Esqueci que o nosso namoro é escondido.

- É a minha condição.

- Que eu aceito completamente. Faço qualquer coisa para te ter, Cauê.

- Você é incrível, Fê. Eu vou fazer de tudo para dar certo, eu prometo.

- Já está usando a aliança?

- Já. É linda. Não precisava.

- Pra você isso ainda é pouco.

- Fofo!

E seguiram rumo ao trabalho.

***

Joaquim e Janaína também iam juntos para o trabalho. Janaína perguntou:

- Então, amor, quando vai rolar?

- Rolar o quê?

- Aquilo... Que todos os casais fazem, entende?

- Alianças?

- Não, Kim! Estou falando de sexo. Quando vamos transar?

- Nossa! Calma gatinha. Faz tão pouco tempo que a gente tá junto... Acho melhor esperar.

- Mas eu te amo e você é muito gostoso... O que mais falta?

- Eu também te amo, mas vai ser a sua primeira vez... Quero que seja especial. - Joaquim achava que Janaína ainda era virgem... Coitado.

- É... Eu sou virgem ainda. Você entende agora a minha ansiedade?

- Sim, entendo. Relaxa. Logo, logo eu vou te surpreender com a melhor primeira vez do mundo.

- Espero que não demore muito.

***

No Carrinho Cheio Supermercados os três garotos trabalhavam quando Cauê resolveu sair para ir ao banheiro.

Sozinhos, Felipe e Joaquim continuavam suas tarefas em silêncio.

Nunca haviam conversado.

Joaquim não gostava muito de Felipe por causa da sua amizade com Cauê. Os dois eram tão unidos que lhe causavam ciúmes.

Felipe resolveu iniciar um diálogo:

- Joaquim, naquela noite em que você e o Abel atacaram o Cauê, foi você quem me mandou aquelas mensagens para ir ajudá-lo?

- Fui eu sim. Por favor, não quero me lembrar desse dia.

- Que lindo! - ironizou Felipe - O cachorro violento se arrependeu do que fez e resolveu se redimir? Como você pôde?

- Eu já disse que não quero tocar nesse assunto. Eu não tive opção. Estava sem saída.

- Então optou por quebrar o coração de alguém que sempre te quis bem. Que sempre te amou. Se você realmente sentisse o que disse que sentia pelo Cauê, jamais teria feito uma coisa dessas.

- Eu não sentia. Ainda sinto. Mas vou respeitar a decisão dele. Se ele não me quer como namorado, espero que sejamos amigos. Fui um idiota e se ele me aceitar como amigo vou ser muito grato.

- Realmente o Cauê é uma pessoa maravilhosa. Mas, no que depender de mim, você não terá nem a amizade dele. Porque se você jogou a sua chance de fazê-lo feliz fora, não vou deixar que estrague a minha.

- O que você está querendo dizer?

- Estou dizendo que ele agora é meu namorado. E é melhor você ficar bem longe porque, ao contrário de você, eu luto pelo o que eu quero. E não meço consequências pra isso.

Felipe encarava Joaquim que estava com os olhos faiscantes quando Cauê voltou com um copo de água na mão:

- Oi, gente, perdi alguma coisa? - disse detectando o clima pesado que se formava no ar.

- Não, Cacá! Estava apenas perguntando umas coisas pro Joaquim. Um copo de água pra mim?

- Na verdade não, Felipe. É pra você, Joaquim, está quase na hora do seu remédio, lembra? - Cauê estendeu o copo e Joaquim logo percebeu a aliança.

- Droga! Eu esqueci. Obrigado, Cacá. - Joaquim usou o mesmo apelido olhando de forma provocante para Felipe.

***

- E o nosso estudo? Ainda está de pé? - perguntou Cauê a Joaquim enquanto se preparavam para ir embora.

- Ah, Cauê, acho melhor não. Hoje não dá. Depois a gente marca de novo, tá?

- Tudo bem, então.

- Tchau.

- Tchau. - respondeu Cauê enquanto Joaquim saia.

- Sem planos pra hoje à noite? - Felipe o abraçou por trás.

- É, parece que sim.

- Minha casa vai estar vazia logo mais... O que acha de dar uma passada por lá? - Felipe sussurrava no ouvido de Cauê fazendo ele se arrepiar.

- Tentador... E o que vamos fazer?

- Aparece que eu te conto.

***

Janaína saiu de casa para visitar uma amiga pegando o caminho de costume.

No meio do trajeto, enquanto caminhava sozinha pela rua, ouviu um cachorro rosnar. Olhou para trás e viu que era um pit bull. A extensa rua não tinha esquina seguindo somente em linha reta.

Amedrontada, Janaína tentou manter a calma, mas ganhando distância começou a correr o mais rápido que podia. O cachorro não se fez de rogado e perseguiu-a com toda a velocidade.

O cachorro alcançou Janaína abocanhando a sua perna e fazendo-a cair.

Um rapaz que passava pela rua resolveu ajudar dando pauladas no cachorro que saiu disparado.

- Ai, obrigada! Droga de cachorro! Mordeu minha perna. - Janaína reclamava enquanto o moço a ajudava a se levantar.

O cachorro correu até reencontrar o seu dono que afagou a sua cabeça:

- Bom trabalho, garoto!

***

Felipe abriu a porta de sua casa e acendeu a luz.

- Surpresa! - disse Cauê desligando o celular.

- Que susto, Cauê. Você chegou cedo.

- Nossa, não sabia que você tinha cachorro e pit bull ainda. - Cauê reparou no cachorro que Felipe trazia preso pela coleira.

- É fêmea. Lana, o nome dela.

- Adoro cachorros mas essa Lana me assusta. Tem até um pedaço de pano na boca dela.

- É... Com quem você estava falando? - Felipe tentou mudar de assunto.

- Eu estava tentando ligar pro Abel. Ele não atende, nem deu as caras hoje. Preciso saber as datas das próximas reuniões pra passar para as meninas. Elas adoraram o grupo. É... Chega, não vou tentar mais não.

- Olha, vou prender a Lana lá fora, daqui a pouco eu volto pra nós nos divertirmos.

- Vai lá.

Felipe saiu, prendeu a cachorra e ligou para Abel.

- AQUI É A CAIXA POSTAL DO ABEL. EU ODEIO GAYS. DEIXE O SEU RECADO.

- Abel, cadê você? Até o Cauê está te procurando. Me liga. Acho que hoje concluo o nosso plano. O Cauê está aqui em casa. Ah, adorei a foto! Saudades.

Felipe voltou para dentro e encontrou Cauê deitado no sofá só de cueca:

- E então, gato? Vai encarar? - Cauê estava muito sexy.

Felipe sentiu o pau endurecer:

- Gostoso! - e pulou em cima de Cauê que arrancava a sua roupa. - Até que pra um virgem você está bem soltinho.

- Pega aqui pra você sentir como você me deixa! - Cauê pegou a mão de Felipe e levou ela até seu pau que estava duraço e babando.

- Pau gostoso esse seu, Cacá! - Felipe apertava com toda a força enquanto beijava Cauê.

- Ah, delícia! Tira a roupa, tira! Vai, gostoso! - Cauê estava explodindo de tesão.

Felipe desceu lambendo seu pescoço, os mamilos, a barriga, quando...

- Isso, quase lá, Joaquim! - delirou Cauê.

- Joaquim? - Felipe parou imediatamente.

***

Já eram quase nove da noite quando começou a chover.

Enquanto as pessoas se aconchegavam em suas casas alguém havia adormecido sobre um túmulo num canto do cemitério.

Nem as gotas frias que caíam do céu acordaram Abel que estava exausto por chorar o dia inteiro.

Era o aniversário da sua falecida mãe.

___________

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Comentários

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Kkkkkkk o Cauê ainda gosta do Joaquim e o Felipe vai começar a gostar do Cauê eu acho

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Hahaha adorei o corta clima que o Cauê deu. Muito bom! Ahhhhh Felipe, deixa só o Abel descobrir que você fez mal pra queridinha dele, alguém vai perder as pregas da alma muahaha.

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Será que o Lipe está mesmo mal? Será que foi a realmente a Lana que atacou a Jana?... Acho que você pode está dando pistas falsas ou não u.u

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Mais um, galera!

Comentem e me adicionem no Face!

Beijos, beijos e beijos!

Boas Ejaculações!

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