Um Conto Medieval VI

Um conto erótico de tavinhoo
Categoria: Homossexual
Contém 2112 palavras
Data: 01/07/2013 17:27:59

Conto Medieval. Capitulo VI

Brian acordou assustado ele não havia entendido nada, o que eram aquelas coisas que até então para ele eram desconhecidas? Porque quanto mais ele chegava perto de Jonathan ele se distanciava? O que aquele sonho significava? Varias perguntas se formulavam naquele momento na mente do jovem, ele tentava as decifrar mais não conseguia, ele não conseguiu mais dormir após aquele sonho.

O dia então surgiu, a manhã era fria como todas as outras, Brian levantou-se, pois acordado ele já estava, foi até a cozinha e encontrou seu pai e sua mãe sentados à mesa, ele os cumprimentou, mais só sua mãe o respondeu, seu pai limitou-se a um simples aceno.

Wiliam estava muito grato por seu filho ter salvado sua vida, pois ele sabia que aquele lobo não era um simples lobo, que ali havia coisas que iam fora da sua realidade, mais não conseguia demonstrar sua gratidão, ele não queria que seu filho tivesse o mesmo destino da avó, sabia que se alguém descobrisse sobre Brian ele seria brutalmente exterminando.

Aquele silencio já estava deixando Brian nervoso, seu pai lhe fitava, porém não falava nada, seus olhares e expressões faciais enlouqueciam o jovem que não suportando mais aquele clima decidiu se retirar, foi até seu quarto, colocou o pequeno livro dentro de uma espécie de bolsa feita de pano e logo a colocou nas costas indo em direção ao estábulo.

Jonathan já havia terminado seu café, e logo teria que ir cortar lenha, mais antes tinha que ver Brian, pois ele estava sentindo sua falta e sentia que seu amado não estava bem, eles tinha uma ligação tão forte que eram capazes de sentir quando um estava precisando do outro. Ele se dirigiu até a casa de Brian e quando chegou lá bateu na porta que logo foi aberta pela mãe do garoto.

- Jonathan querido como vai você? –disse em meio um belo sorriso. – como está a sua mãe?

- Vou bem, e minha mãe também está bem. – disse coçando a cabeça. – o Brian está?

- Não, ele saiu tem pouco tempo. – disse ela.

- Então tudo bem. – disse com um sorriso amarelo. – é que nós havíamos marcado de treinar depois que eu acabasse o serviço. De qualquer forma obrigado. – disse isso e saiu, ele já sabia onde procurar Brian.

Enquanto Jonathan saiu a procura de Brian, Wiliam conversava com sua esposa.

- Sabe Ana, eu acho muito bom esse menino está ajudando o Brian, mais isso ao mesmo tempo me intriga. – disse ele serio olhando para sua esposa que pisava alguns temperos.

- Porque diz isso, eles são amigos.

- Certo, eles são amigos, mais não é normal jovens da idade deles ainda estar sem ninguém. –disse levantando-se da cadeira que estava sentado.

- Não me venha com essa conversa machista Wiliam. – disse Anabela já alterada.

- Estou saindo, depois converso com ele. – disse Wiliam se retirando.

Jonathan entrava vagarosamente no estábulo e logo avista Brian sentado lendo um pequeno livro, ele trancou a enorme porta e foi se aproximando tapou os olhos de Brian e disse:

- Adivinha quem é?

- Me deixaeu pensar- disse o garoto sorrindo. – é um garoto alto, loiro, musculoso, lindo...

E antes mesmo de Brian prosseguir Jonathan o silenciou com um beijo, eles já estavam frente a frente. O loiro foi deitando o seu pequeno amado lentamente no feno enquanto saboreavam de um beijo intenso,porém calmo, suas línguas vasculhavam cada canto da boca um do outro,suas mãos percorriam seus corpos com vontade e quando as coisas começaram a esquentar mais, alguém tenta abrir a porta do local onde os jovens se amavam em segredo, mais como a porta estava trancada a pessoa não conseguiu, o garotos assustaram-se e se afastaram até que escutaram uma voz familiar perguntando se tinha alguém ali dentro, era o pai de Brian,eles não sabiam o que fazer, e se ele desconfiasse de algo.

- O que a gente faz agora Brian. – disse Jonathan em um sussurro.

- Eu não sei. – disse o menor no mesmo tom. – se esconde embaixo desse feno.

Jonathan não questionou e foi para onde Brian o indicou, e o pequeno logo começou a jogar feno por cima do loiro que minutos depois estava totalmente coberto.

- Tem alguém aí? – Indagou Wiliam novamente.

Brian suspirou e em fim respondeu.

- Sim pai, eu estou aqui. – e logo se encaminhou para abrir a porta, feito isso seu pai entrou observando tudo.

- O que você fazia aqui sozinho? – perguntou com as mãos na cintura.

- Ah pai, eu estou confuso e vim pra cá pensar um pouco, ficar sozinho.

- É esse seu problema meu filho, você se isola muito das pessoas. – disse – hoje eu estava conversando com sua mãe sobre você e o Jonathan.

- O que vocês estavam conversando? – Brian perguntou receoso e temeroso a resposta de seu pai.

- O fato de vocês já estarem com essa idade e ainda não terem nenhuma garota, não fica bem pra imagem de vocês. – disse.

- Tá pai, prometo não me isolar mais, agora me deixa só mais um pouco sozinho, só hoje.

- Tudo bem, mais que seja a ultima vez. – disse ele saindo e olhando o lugar todo mais uma vez, quando Brian estava pensando que estava tudo bem seu pai para na porta. – há e eu já ia me esquecendo, a partir de hoje você vai ter que fazer as mesmas tarefas que os outros garotos da sua idade, e não adianta fugir, vai ser o mesmo horário dos outros e as mesmas condições. – por fim saiu.

Brian se sentiu aliviado, com tudo se sentiu apreensivo, e pensava no serviço, ele sabia que seu pai não estava brincando, como ficaria seu treinamento, era tanta coisa que se passava em sua mente que ele esqueceu totalmente que em dois dias receberia a visita de uma pessoa que ele já mais tinha visto, mais que no fundo sabia que não seria fácil e que esse ser não era do bem.

E na estrada estava um grupo de soldados com seu chefe os liderando, seguindo rumo o pequeno vilarejo, eles enfrentavam maus bocados por conta do tempo, mais eram perseverantes, e não desistiam não paravam em nenhum momento, por nada, ele tinha que chegar no dia marcado.

Brian seu pai não estava brincando. – disse Jonathan sentado ao lado do garoto.

- É eu sei. – disse cabisbaixo. – eu já vou indo.

Deram um rápido selinho e logo se dirigiram para suas respectivas casas.

O dia seguinte Brian tomou inicio aos serviços assim como seu pai havia dito, ele realmente não levava nenhum jeito pra quilo, os outros riam de cada vez que ele errava um tronco, ou quando o machado fincava e ele não conseguia tirar, e mais uma vez estava ali Jonathan para lhe ajudar, ele não ligava para o que os outros iriam pensar.

- Obrigado Jonathan. – disse o jovem garoto sentando-se no chão. – pensei que não iria mais acabar, você praticamente fez o meu serviço e o seu, deve estar cansado.

- Não, eu estou bem, não se preocupe. – disse sorrindo. – vamos que já está escurecendo.

Naquela noite após o jantar, o jovem garoto tentava lembrar de algo que não lhe vinha a mente, a noite de Brian não foi boa, ele passou toda ela tento pesadelos, logo o dia surgiu e ele estava com enormes olheiras causadas pela noite que não dormiu direito. Brian não encontrou seu pai em casa, deduziu que estava atrasado, ele mão tomou café e saiu pela porta com um pouco de pressa eis aí que ele se deparou com cinco cavalos na frente de sua casa, algumas pessoas se aproximavam, e seu pai já vinha ao longe saber o que acontecia ali.

- Olá Brian, prazer em conhecê-lo. – disse um homem montado em um cavalo branco, ele era loiro, seus cabelos eram lisos perfeito e meio longo, sua pele pálida, e seus olhos azuis, não como os de Brian, pois os desse cavalheiro eram sóbrios, Brian ao lhe olhar no fundo dos olhos se sentiu preso no fundo do oceano. – Eu cheguei um pouco mais cedo do que havíamos combinado, mais é porque não gosto de falhar com meus compromissos. – sua voz era doce e persuasiva.

- Se afaste de perto do meu filho. – disse Wiliam reconhecendo aquele cavalheiro, era o mesmo que matou avó do garoto, Wiliam foi jogado de encontro a uma arvore, mais ninguém tocou nele.

- Não se aproxime ninguém ouse se aproximar. – disse o cavalheiro no mesmo tom calmo e sereno. – Você deve estar se perguntando como eu me chamo, vou me apresentar me chamo Melock. Agora venha até mim Brian.

Aquela voz entrava na mente do jovem garoto, era como se o corpo de Brian não mais respondesse os seus comandos, ele não tinha mais vontade própria, aquela voz comandava todos os seus movimentos, o jovem estava em transe, ele dava passos lentos indo de encontro a Melock que permanecia em seu cavalo. Até que Jonathan aparece.

- Brian. – Jonathan gritou indo de encontro ao garoto que despertou. Quando se aproximou segurou Brian pelos ombros e o puxou para trás ficando a sua frente com uma espada apontada para o cavalheiro.

- Eu falo para ninguém se aproximar e me aparece esse jovem querendo sair como herói, pois bem, você irá virar pó, cansei de ser bonzinho.

Nesse mesmo instante Melock fechou os olhos e começo a mexer seus dedos da mão direita quando os reabriu não estavam azuis e sim vermelhos, um brilho da mesma cor dos seus olhos começou a tomar conta de sua mão, Jonathan se mantinha ali e Brian parece que continuava em transe, pois não se movia, até que o raio vermelho atingiu o jovem loiro que aos poucos foi virando realmente pó um pequeno rasgo se formou no ar e sugava Jonathan que em fim sumiu.

Nesse momento Brian recobrou a consciência e não acreditou que seu amado havia sumido e ele não tinha feito nada, ele ariscou a vida dele pra salva-lo e agora ele não sabia o que tinha acontecido com Jonathan. O garoto olhou para Melock com fúria, seu olhar continha muito ódio, uma força tomou conta do corpo de Brian, e assim como Melock os olhos de Brian também mudaram de cor, só que ao invés de vermelhos ficaram cinza, quase transparente, e o garoto levitou a poucos centímetros do chão, fazendo com que fortes rajadas de vento surgissem, O cavalheiro se assustou, ele não sabia ou si quer imaginava que o garoto tinha tamanho controle de seu poder, foi quando ele olhou para sua mão e viu o anel, nesse momento ele decidiu sair dali, mais iria retornar, foi quando raios vindos do céu começaram a cair no intuito de acertar Melock que logo fugiu.

Mesmo após a partida do Maligno Bruxo, Brian não se controlava e continuava a provocar tamanho descontrole no clima, até que sua visão começou a escurecer, suas pálpebras estavam pesadas e ele desmaiou. O Wiliam correu pegando seu filho no colo e o levando direto para casa colocou ele sobre sua cama.

O dia estava frio, a cidade estava tomada pela cor cinza, e ali numa casa estilo americana, o jovem Jonathan acordava o despertador tocava e isso irritava o garoto, e com um golpe ele acertou o objeto e jogando no chão. Apesar de não querer levantar, Jonathan precisava ir, pois como tinha terminado o colegial e não tinha ingressado na faculdade, seu pai disse que ele teria que trabalhar, que não iria só curtir pelo fato de ter terminado os estudos. Jonathan sentou-se na cama, bocejou ao mesmo tempo em que se espreguiçava e em seguida foi para o banho, esse seria seu primeiro dia de trabalho como auxiliar em um escritórioOi desculpa pela demora meus queridos, mais é que tava sem tempo pra escrever, com tudo aí está mais um capitulo, me dêem suas opiniões quanto a essa parte do conto, quero saber o que vocês acharam, por favor, comentem é importante para eu saber se estou agradando. Beijos...

Hericks: obrigado fofo.

rb_pr: obrigado.

Jean: Gentileza sua.rsrs obrigado.

Laersi*-*: Obrigado seu lindo, você ta sumido, ainda to esperando você publicar e nada.rsrs beijos.

: obrigado por acompanhar desde o inicio.

Piery: obrigado meu amor,gostoso.(ai como eu sou atirado.kkk) é sempre bom ver você comentando meus contos. beijão

Lucas M.: obrigado lindo.

+@doni@+: Obrigado por acompanhar. Beijos

Oliveira Dan: Quando eu li seu comentário eu sorri tipo assim, muito alto, as pessoas que estavam perto de mim me olharam como se eu fosse doido, bom mais não me importo eu ri mais.kkkkkk beijos lindo.

Tay Chris: Obrigado.bjs

J. Pedro: Você logo saberá pra que serve o colar. Beijos seu lindo...

Andgar: obrigado...

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Comentários

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Jonathan teletransportado? Isso tem a ver com medalhão que você tinha o presenteado? Cara, mais uma estória de sua autoria para acompanhar e, garoto, você arrasa escrevendo! Me identifico pra caramba com sua narrativa. Sou seu leitor assíduo s2 u.u, aguardo o próximo. Ahh, cê tem Skype, MSN ou Face? Bj.

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Maravilha de conto. E o jonathan no futuro ? como fica o amor deles agora ? Muito curioso para o proximo conto *-* , beijos seu fofo ;)

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foi isso que eu entendi? o Jonh foi pra outro tempo? oi meu querido estava morrendo de saudades suas. nao demora assim nao. bjim ate mais

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Como falei ou melhor digitei no conto anterior kkkk, estou sem o MEU PRECIOSO(my notebook), por isso ainda não pulbliquei, falando do conto, seu conto está ótimo, a narrativa está top, VOCÊ SIM É O CARA, simplesmente você é amável e bejim bejão no seu coração meu lindão!

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Muito bom man! Continue! Mas o John morreu mesmo? :s

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demais como sempre..........mas o Brian devia conseguir trazer o Jonathan de volta.

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Ahhhhh cara sacanagem isso, não acredito que o Jonathan foi separado do Brian e que eles agora estão separados por śeculos. Tô frustrado contigo mocinho, isso não se faz!; Mas agora estou em dúvida se foi a magia do carinha loiro e estranho ou se é tipo uma proteção do colar que o bruxinho deu pra seu amado; Agora tudo ferrou pro Brian, pois além de sofrer com a falta de seu namorigo vai penar pra aprender e realizar todas as tarefas sozinho (só não faz o Brian ser infiel e trair o Jonathan, acho que ele deve se manter puro em homenagem ao seu amado)

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