O primeiro passeio de Déia, uma CD de primeira viagem

Um conto erótico de Safadim
Categoria: Homossexual
Contém 1002 palavras
Data: 29/07/2013 00:37:01
Última revisão: 09/09/2014 09:12:45

Quando entrei no carro, sentia meu coração disparado pela excitação e pelo medo da exposição que eu planejava. A bolsa sobre o banco do carona continha o motivo de minha excitação e medo. Decidi que ia para um lugar longe da capital, um lugar com pessoas comuns, fui em direção ao litoral sul, pensei em Peruíbe. Era final de tarde, segui na rodovia em pensamentos maliciosos de abordagens e situações que eu poderia criar para satisfazer meus desejos.

Já havia anoitecido, avistei um posto de gasolina na beira da rodovia, esses com banheiro para caminhoneiros tomarem banho, estacionei o carro e peguei a bolsa, meu coração quase saia pela boca, pensei em desistir... tomei coragem e corri disfarçadamente para dentro do banheiro. Entrei em um reservado, podia ouvir o barulho da minha respiração ofegante. Ouvia, também, o barulho do chuveiro e a música sertaneja que um cara assobiava. Bom, estava seguro, abri a bolsa e pensei, tem que ser agora. Tirei toda minha roupa, meu corpo todo depilado, retirei uma meia fina da bolsa, com cor de pele bem clara e um caminho de strass que saia da polpa da bundinha e terminava no tornozelo. O efeito que dava é que as pedrinhas estavam coladas em minhas pernas, muito bonito. Em seguida, retirei a minúscula calcinha preta, com rendas. Vesti cuidadosamente, escondendo meu pênis entre as pernas, ficou perfeito. O sutiã era pretinho rendando também, ajeitei eu meu corpo e coloquei um enchimento discreto. Sobre a lingerie, um vestido branco, todo cheio de pregas na frente, do peito até em baixo, sem alças, colado no meu corpo, o que valorizou bastante, minha barriguinha bem reta e a bundinha arrebitada. Para arrematar a vestimenta, um salto maravilhoso, rosa de vinil, que deixou meu corpo com uma postura muito elegante. Faltava pouco para minha perfeita transformação, deixar de lado minha identidade social e assumir a identidade que habita dentro de mim... peguei uma peruca de cabelo natural, liso, com a ponta cacheada e fiz uma maquiagem deixando minha pele muito clara, ressaltando de preto meus olhos amendoados e de vermelho marcante, meus lábios. O toque final foi uma essência feminina e sexy de um perfume importado... agora sim... eu era Déia...

No tempo que fiquei me preparando, ouvi vários homens entrarem e saírem do banheiro, mas nesse momento, aparentemente, só havia um tomando banho. Deixei o reservado e caminhei ao espelho do banheiro, coloquei um par de brincos de brilhantes e, enquanto eu retirava a gargantilha, o homem saiu do chuveiro e começou a se secar. Quando me viu, deu um sorriso safado e disse: que susto gostoso... mas que princesa cheirosa. Eu virei para ele e sorri em agradecimento. Mas homem é um bicho incorrigível e ele não seria diferente. O safado tinha braços fortes com uma tatuagem no ombro, o peito era definido também e possuía uma leve barriguinha de cerveja. Tratou de tirar logo a toalha que escondia seu belo instrumento. Ele devia ter uns 38 anos, branco, poucos pelos pelo corpo, somente na base do pau e no saco, eram pretos e em grande quantidade. Seu pinto era bem gostoso, grosso, inclinado para esquerda, cheio de veias e com a cabeça levemente coberta pela pele, que marcava o contorno da glande. Com certeza tinhas uns 19cm, mas bem pesado. Vem aqui princesa, ele me disse, eu coloco a correntinha em você. Sem falar nada, ainda não sabia como utilizar a minha voz, caminhei até ele com a gargantilha na mão, virei de costas, levantei o cabelo e ele se aproximou, passou a joia entre meu pescoço. Eu inclinei sutilmente o pescoço para frente, e ele se encaixou todinho em mim, sentia seu pau grosso entre minhas pernas, roçando na meia. A essa altura sentia seu pau babando nas minhas coxas. Quando uniu o fecho, deixou escorregar a mão grossa no meu pescoço e disse em tom grave sussurrado: pronto. Dei quatro passos a frente, me virei e disse, suavizando o máximo que pude minha voz, obrigado lindo. Ele disse, vem aqui princesa. Não posso, tenho que ir.

Neste momento um outro homem entrou no banheiro, provavelmente caminhoneiro. Quando passou por mim assobiou e disse. Nossa que gata, espera ai boneca, vou tomar um banho rapidão e vamos para o meu caminhão. Esse cara era um cinquentão, já barrigudo e com bastante pelos que já estavam bem brancos. Sorri, com bastante sensualidade e disse, hoje não vai dar, tenho que ir. Ele ainda insistiu, eu te dou uma grana a mais, pensando que eu era uma prostituta de posto de gasolina, o que de certa forma, me excitou muito. Mas somente completei, já tenho compromisso gatão, tenho que ir. O cinquentão olhou para o outro cara, que tentava esconder a ereção com a tolha e mandou: que sorte a sua, heim, cara. Mas ele respondeu: sorte nada, ela não quer nada comigo também. Peguei a bolsa, mandei um beijo no ar e com um sorriso largo fui saindo do banheiro, me sentindo a mulher mais desejada, enquanto eles ainda tentavam me persuadir a fazer um programa, agora com os dois. Enquanto pensava que caminhoneiros são tão liberados sexualmente, não tentam esconder nada um do outro, enquanto isso, me sentia vigiada, pelos olhos de todos que estavam no posto, nos caminhões, no restaurante e até os frentistas que se juntavam para comentar algo, com sorrisinhos no rosto. Instintivamente um moreninho apertava a rola no uniforme verde do BR.

Me sentia realizada como fêmea, me sentia livre... sei que você deve estar se questionando porque não transei com o caminhoneiro gostoso no banheiro. Uma fantasia perfeita com aquele macho pauzudo. Mas não era esse o plano, queria algo mais casual, algo que acontecesse quase que por acaso, seguindo na rodovia, nutria uma certeza de que coisas deliciosas ainda aconteceriam naquela noite e que somente a Déia poderia me proporcionar...

Se quiser ler a continuação acesse a aventura de Déia com o Policial Rodoviário http://www.casadoscontos.com.br/texto/cdputinha@hotmail.com

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Leia uma história fascinante e excitantE: http://www.bookess.com/read/21229-fabinho/

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