Uma Vida. Parte- 3

Um conto erótico de Mel
Categoria: Homossexual
Contém 899 palavras
Data: 25/07/2013 18:30:42

Eu estava chorando novamente lembrando do Eduardo, será que ele com todo esse tempo que passamos longe um do outro ele ainda lembra de mim?

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Dois dias depois.

Acabei de abrir a ultima caixa com a ajuda do meu pai, da mudança. E sentei-me no sofá de canto marrom com o encosto bege, falei para o meu pai que não precisava de um sofá tão grande mais ele insistiu como sempre. O apartamento é localizado no centro da cidade, perto de tudo. Já estava mobilhado quando entrei, seus moveis eram lindos , todas as paredes pintadas de branco com alguns quadros espalhados mesclando o local, com um banheiro social grande e uma suíte, dois quartos, a cozinha é americana de cores claras, e a varanda é bem arejada.

- Pai eu gostei muito, nem acredito que vou morar sozinho!

- Eu que não estou acreditando. – Seus olhos encheram de lagrimas. – Meu menino agora virou um homem. Você sabe que não pode sair muito tarde na rua, cuidado com os assaltos...

- Que isso pai. – Eu o cotei e ri. – O senhor mora perto, a qualquer hora pode me visitar. E eu já tenho 22 anos, uma hora tinha que sair de casa, e eu sei me cuidar muito bem.

Ele riu e beijou minha testa.

- Claro, mais me prometa que vai tomar seus remédios nos horários certos. – Ele suspirou.- Vai tomar né?

- Vou tomar sim pai. Se não, todos esses anos que eu passei em Londres fazendo aquele tratamento, vão por água a baixo.

-Tá certo, então eu vou indo. – Ele riu e levantou do sofá. – Combinei com o Cesar, de ir tomar um Chopp mais tarde. Tenho que me arrumar pra as gatinhas.

- Está ficando safado né senhor Luiz, querendo pegar mulher com essa idade? – Fiquei rindo dele.

- Eu tô velho mais não estou morto. – Ele caminhou ate a porta e abriu.

- Só usa camisinha, tá pai.

- Mais respeito garoto. – Nos dois caímos na gargalhada. – Amanhã começa você começa na FMA, não se atrase.

Eu assenti e ele saiu fechando a porta.

Agora sim eu posso falar que eu tenho uma casa só pra mim, tenho o meu cantinho. Levantei do sofá e caminhei pelo apartamento e entrei no quarto em que eu me instalei, o quarto simples com uma cama de casal, um guarda roupa, uma estante, e uma porta a onde fica o banheiro.

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Já anoite abri o armário da cozinha e não achei nada comestível, a única solução foi ir ao supermercado. Tranquei o apartamento e desci os lances da escada, não queria esperar o elevador. Cumprimentei o porteiro que já era um senhor muito gentil com aproximadamente 65 anos. Fui observando as pessoas pelo caminho, era tudo tão diferente do exterior.

Em poucos minutos eu já estava dentro do supermercado escolhendo algumas frutas, passei para a sessão de legumes e depois para os alimentos essenciais. Eu estava distraído olhando alguns chocolates na prateleira quando um senhor esbarrou em meu carrinho e me pediu desculpas, aquela voz eu conhecia. Quando me virei, meu coração bateu descompassadamente o pai do Eduardo estava ali na minha frente.

- Seu... Estevão?

-Sim? Sou eu... – Ele me olhou, seus olhos eram idênticos aos do Eduardo. Eu respirei fundo e continuei.

-Não está lembrado de mim? – Ele franziu o cenho. – Gabriel Beppler...

- Menino como você está? – Ele sorriu e me abraçou. – Quanto tempo... Seu pai já falou que você vai trabalhar lá na minha empresa? Como seu pai está? Vocês chegaram quando?

Eu sorri, o seu Estevão sempre foi assim, fazia varias perguntas antes da gente conseguir completar a resposta ele já estava perguntando novamente, ficamos conversando por longos minutos e ele não tocou no nome do Eduardo, mesmo seu Estevão sabendo da nossa historia no passado ele não falou nada. Ate que fomos para o caixa pagar nossas compras, assim que acabou ele insistiu pra eu aceitar a sua carona, mais meu apartamento era tão perto que acabei recusando.

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Cheguei no meu apartamento, guardei as compras nos armários e peguei uma barra de chocolate a abri e quebrei metade, e o resto guardei na geladeira. Fui ate a sala e abri o meu notebook e fiquei navegando pela internet, ate o sono me vencer.

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Continua...

Ru/Ruanito- Tava muito frio aqui, dormi com 3 cobertas. Eu tb to precisando de um homem pra me esquentar. Kkkk

neneu- Obrigada ;)

Yld- Ta, vou fazer isso que você falou amore.. bjs lindo

afonsotico- Então eu vou começar com os flashbacks, se ainda sim ficar embolado eu faço alguns capítulos especiais ok?

Theusrecifense- kkkkkkkk, não sei se você vai ficar muito feliz quando eles se encontrarem u.u kk beiijuuus gato <3

(Al)- *----* vai ter sim amore, que bom que está gostando desse conto... Ontem não deu pra postar, sai anoite e so voltei de madrugada.... s2

Amigah18- Ele é sofrido sim, a doença o deixa mais frágil ainda... Obrigada por acompanhar minha linda bjs

Muito obrigada pelos outros comentários amores ^^

Então acho que não falei, essa historia é baseada em fatos reais( nossa ficou tipo cinema kkk) mais é serio, troquei os

nomes(eles deixaram ta kk). E estou complementando com algumas coisas “inventadas”.

Gabriel e Eduardo existem sim e eles são meus primos, e formam um casal tão fofo *-* pena que ainda existe o preconceito na nossa familia... Mais em fim amo eles dois.

Vou TENTAR postar mais um hoje...

Beijuusss amores

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Comentários

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10, mel vc escreve muito, muito bem, meus parabens

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Muito bom...

Seu está cada vez mais atraente...

está cada vez mais curioso....

continue... por favor....

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Seeriooo? Vou esperar pra ver. Tou adorando. Continua minha Diva. Um beijao

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Acho que o Eduardo ou está casado ou namorando.

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Esse reencontro deles quando rolar... Acho que alguém sairá decepcionado.

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To ancioso pra eles se encontrarem logo, to amando seu conto

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Eu também não vejo a hora e acho que ele vai estar namorando ou algo do tipo mais não tiver tem que ser o reencontro.

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