Depois da morte 3

Um conto erótico de beel fernandes
Categoria: Homossexual
Contém 544 palavras
Data: 18/07/2013 20:17:03

Na segunda o Edu não apareceu na minha escola, mas a tia dele me chamou pra almoçar na casa dela, eu falava muito com ela mas nunca tinha ido em sua casa, então fiquei curioso, mas ela não disse nada só me levou.

Surpresa pra mim era que quem fazia o almoço era o Edu, nem sabia que ele cozinhava.

-Oi amor- disse ele rindo da minha cara de surpresa.

-Oi amor, por que você não foi lá na escola hoje?

-Eu queria fazer uma surpresa pra você, não gostou?

-Claro, eu amei.

-Viny esse almoço é para oficializar nosso amor.

-Que fofo os dois pombinhos, mas chega de melosidade que eu to com fome - disse a tia dele entrando.

-Então vamos almoçar né.

Eu fiquei feliz ouvindo ele me chamar de amor, o almoço dele era simples mas muito gostoso.

-Viny, você aceita namorar comigo - falou isso com duas alianças de prata na mão.

-Claro que aceito.

-Viny meu amor eu quero passar o resto da minha vida contigo. A partir de agora só a morte nos separa.

Porque ele tinha que usar essa palavra, morte, foi a morte que me separou da minha mãe, e todas as vezes que Edu dizia essa palavra eu tinha um aperto no coração, como se algo ruim fosse acontecer.

Passamos a tarde toda assistindo filme, eu adorava assistir filme com ele, de noite já, eu voltei pra casa e por incrível que pareça meu pai estava o que não foi muito bom.

-Onde o senhor estava?

-Nossa perguntou a pessoa que mais para em casa né paizinho.

-Me respeite rapaz, eu sou seu pai.

-Infelizmente, agora você lembra né, exige respeito mas nunca está em casa e nem se preocupa comigo.

-Eu trabalho muito naquela prefeitura, e nunca te faltou nada.

-Eu preferia ter um pai do que ter o que eu não preciso. E foi por causa dessa maldita prefeitura que minha mãe morreu.

-chega, me responde logo onde você estava.

-Estava na casa da minha professora que, ao contrário de você se preocupa comigo.

-estava era com aquele sobrinho pé rapado dela, você acha que eu não sei o que você faz, sou o prefeito dessa cidade, não quero mais saber de você ficando com aquele garoto, eles são pobres e só querem nosso dinheiro.

-fique tranquilo eles não são como você não tem perigo algum deles roubarem SEU dinheiro. E chega disso já disse muita baboseira por hoje, você nunca vai me separar dele.

-Veremos então - foi o que ouvi ele dizendo antes de fechar a porta do meu quarto.

Meu pai achava que todo mundo era ambicioso igual ele e muito arrogante em pensar que me separaria do Edu. Nunca me senti tão bem como me sentia ao lado do Edu.

*Uma semana depois

Eu achava estranho o fato de que mesmo namorando o Edu nunca me procurou para transarmos. Ele era carinhoso, romântico mas não falava em sexo, em parte era até bom que assim eu via que ele queria um compromisso sério comigo.

***************

Está ai o terceiro capítulo, obrigado aos leitores, estou muito feliz mesmo espero estar agradando, estou tentando melhorar. Cazim seu conto é perfeito e cativante, sou apaixonado por sua forma de narrar e estou tentando fazer igual.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive beel fernandes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários