Meu Pequenino Amor - 2

Um conto erótico de M. R. Guimaraes
Categoria: Homossexual
Contém 2601 palavras
Data: 14/06/2013 13:19:21

Meu pequenino amor – 2

Por: Ben

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Quando nossos lábios se separaram, trocamos um profundo olhar. Seus labios eram tao vermelhinhos, pouco finos e saborosos. Dava vontade de beijá-lo mais e mais. Passei a mão por seus macios cabelos ruivos, e puxei seu rostinho para mais um beijo. Nossas linguas se tocaram e foi como uma explosão. No meio do beijo o sinal tocou e fomos obrigados a nos separar. Ofegantes, nos levantamos e fomos apressadamente rumo a nossa sala. Claro, deixamos as bandejas antes no refeitório. Ele seguiu para sua sala e eu para a minha.

-- Narração por Harry –

Eu estava muito extasiado. O beijo fora ótimo, e senti-me ainda mais atraído por Ben. Isso me deixava confuso. Eu não podia me apaixonar assim tão facil de novo. Poderia acontecer o mesmo.

A aula se arrastou lentamente, deixando cada um mais tediado que o outro. Completando: aula de Literatura. Não estava mais suportando. Finalmente, como sendo a ultima aula, o sinal final bate e logo foram saindo às pressas os alunos. Peguei meus materiais devagar e saí por ultimo. Quanto mais rapido eles irem embora, mais tranquilidade terei para chegar em casa com Ben.

Saindo pelo estacionamento, que já estava quase vazio, avisto ele encostado em uma moto esporte toda preta. Ele segurava o capacete e quando encontrou meu olhar sorriu, lindamente me fazendo derreter. Como ele conseguia me deixar assim?

- Olá, cabeça vermelha. Pensei que já tivesse ido sem mim.

- Do que me chamou? – ri.

- Cabeça vermelha.

Dei um soco de leve em seu ombro e ele entregou-me o capacete. Afinal de eu não ter muita coragem de andar em uma moto, ainda mais como essa, senti uma certa segurança com ele ali. Mas isso se foi quando ele acelerou pela rua. Agarrei sua barriga tentando proteger-me. Ele era tão quentinho que não queria mais soltar. Ele apenas riu do meu medo bobo, e continuou o percurso.

- Chegamos em casa. Entre comigo. Irei pegar a guitarra. – ele disse.

Entramos em sua casa. Era uma casa simples, comum como as casas tipicas dos EUA. Mas por dentro tinha lá suas qualidades. Tudo em perfeita ordem, com bonitas decorações. Ele nos guiou até o quarto dele, e então pude ver os retratos de algumas pessoas. Havia um casal. O homem era bem parecido com ele. O tipico visual tropical. Cabelos e olhos escuros com a pele bronzeada. A mulher era uma linda loira, com olhos cinzentos e estava gravida.

- Quem são – perguntei apontando a foto.

- Minha família. Meu irmao e sua mulher.

- O que houve com seus pais?

- Minha mãe morreu em uma viagem a trabalho num acidente de avião. Mas meu pai vive fora de casa, e deixou que meu irmão Matthew cuidasse de mim até minha idade adulta.

- Meus pêzames.

- Obrigado. Venha – ele pegou minha mão, senti o toque de aventura e emoção. E pegamos sua guitarra.

- Uma Gibson?! – eu fiquei alucinado com aquela guitarra linda.

- Massa, não?

- Muito. Bom vamos então em casa. Vai ser emocionante.

- Pode crer – notei uma certa malicia na sua voz, mas...

Carreguei a guitarra atrás na capa pelas costas, acredito que Ben queria que eu o agarrasse novamente, pois senão ele teria levado-a consigo mesmo. Chegando em casa, ele desligou a moto e eu desci. Ele pegou o instrumento de mim, evitando talvez de eu carregar. Entramos e havia um recado de minha mãe.

“Estou fora de casa. Talvez eu demore”

- Vamos para os fundos. Os instrumentos estao lá.

- Linda casa.

- Obrigado – rodeamos a casa, passando pelo corredor apertado. Ele veio logo atrás de mim. Senti sua proximidade e seu calor. Ele tinha um imenso poder de me excitar nas horas mais inesperadas. Tentei pensar em outra coisa. Chegamos e ele ficou embasbacado com o quanto de instrumentos tinha na area de lazer.

- Depois quero que voce toque cada um pra mim. – ele disse.

Fiz uma cara de preguiça, mas cedi. Pegamos nossas guitarras, e eu emocionado com a dele XD Tocamos alguns acordes, tentando pegar um tom, e então veio o som da musica. Era Smoke in the water.

Ficamos tocando a tarde toda rock, de Avenged a AC/DC, quando ele me pede pra tocar os outros instrumentos, começando pelo piano. Sentamos um do lado do outro nas banquetas do piano.

Comecei as primeiras notas. Resolvi tocar The Scientist. Ele não deixava de me olhar penetrantemente. E isso me deixava com vergonha.

-- Narração por Benjamim –

Ele tocava fluentemente e eu me perguntava como ele conseguia memorizar as teclas. Suas pequenas mãos se moviam em busca das teclas e me encantava o tamaninho delas. Encantava-me seu próprio tamaninho. Eu queria tê-lo, protegê-lo. Algo me dizia aquilo. Ele finalizou a musica com sua voz tao linda que me deixou tranquilo por dentro com a calma musica.

- Me ensina a tocar? – perguntei serenamente.

- Sim. Ponha suas maos sobre as teclas. – respondeu.

- Assim?

- Não... – ele pegou minha mão e a arrastou para o lado ajeitando os dedos.

Olhei em seus olhos ativos se mexendo. Aproximei-me de seu rostinho e, ao tocar seus labios, a porta que dá à saida se abre e rapidamente nos afastamos, envergonhados. Eram seus pais. Eles foram se aproximando. E chegaram sorrindo.

- Oi mãe, oi pai. Esse é o Ben. Meu amigo da escola.

- Prazer, sou Marcus e essa é minha esposa Samantha.

Apenas sorri, um pouco envergonhado. Após eles saírem virei-me para Harry e não consegui falar. Seus olhos encontravam os meus e me tiravam o ar. Tentei olhar noutra coisa, e disse:

- Acho que seus pais nos viram, não?

- Não haverá problemas. – ele sorriu satisfatoriamente.

- Como assim? Sabem de você?

Ele assentiu com a cabeça.

- Bom... Acho melhor eu ir. Meu irmao chega de Seatle hoje, e tenho que estar lá. – falei.

- Okaay.. – falou tristinho.

- Não se preocupe amanhã posso te beijar ainda mais, caso voce queira – sorri com safadeza e lhe puxei para um super beijo.

Quando terminamos o beijo, saí ofegante em direção à porta assim como ele. Nos despedimos apenas com um tchau para não chamar muita atenção.

– Narração por Harry –

Depois que ele se foi em sua moto, percebi que ele tinha esquecido sua guitarra. Tentei gritá-lo mas ele se foi. E ao me virar para trás me deparo com os sorrisos de meus pais, como se dissessem: “Huuuuum... Pegando em?”

- Olha vocês nem venham que não tem – falei fugindo pro quarto.

Entrei no quarto com a porta trancada e sentado no chão fiquei sorrindo relembrando as cenas desse dia. E sentia-me renovado, forte, e sentia que finalmente encontrei alguem que me defende e que gosta de mim, pelo menos o que eu pensava. Espero não magoar-me novamente. Mas algo me dizia que ele era o certo, que eu seria feliz e uma leve boa impressao eu sentia ao pensar nele. E isso ocorria com muita frequencia. Ele não saía de meus pensamentos.

Tomei um banho normal, sem banheira, e desci para o jantar. Sentia o cheiro de longe do strogonoff de frango de minha mãe. Quase me derreti no chao. Chegando na cozinha, nem pude elogiar a comida e já fui cortado.

- Pode ir se explicando. Quem é ele? – disse ela.

- Um amigo.

– Então agora tem essa de beijar amigo na boca? – ela completou rindo.

- Nem sei direito o que somos. – pronto falei.

- Só digo que tome cuidado com isso. Conhece muito bem as pessoas de hoje.

- Mas ainda há pessoas boas. Senti isso quando estava perto dele. – falei.

- Entao coma, parece muito bom – falou meu pai.

Comemos falando um pouco sobre o Ben, um pouco sobre o futuro e tudo mais. Terminei minha parte e subi para o quarto. Estava sonolento, contente e sorridente. Às vezes pegava-me corado pensando nos beijos tao bons de Ben. Será que eu estava apaixonado? Novamente? Tão de repente assim?

Acabei dormindo assistindo um noticiario da CNN na TV.

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Eu estava perdido. Não sabia mais o que ocorria. Apenas sentia as fortes dores dos socos dos alunos em mim, minha pele se cortando aos poucos quando ouço alguem pedir para se afastarem. Era ele, o próprio Ben. Ele me atingiu com um forte soco no rosto, fazendo-me desmaiar.

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Acordei arfando, assustado e suando frio. Do nada, a porta se abre bruscamente e eram meus pais. Eles ajudaram-me a sentar na beirada da cama e respirar fundo.

- Acalme-se foi apenas um pesadelo. Volte a dormir. Posso dormir com voce, se quiser. – falou meu pai calmamente.

- Não, tudo bem. Vou apenas tomar agua. Obrigado. – ele voltou a me abraçar e logo voltou a dormir em seu quarto.

Desci as escadas da casa e senti-me observado de novo. Olhei as portas de vidro e nada. Apenas escuridão. Depois de virar-me após beber a agua, sinto uma mao apertar minha boca forte abafando o grito de susto. Estava escuro e não dava pra ver bem. Eu tinha o costume de andar na escuridao em casa. Entao, comecei a debater-me tentando escapar, mas seus braços eram muito fortes.

- Acalme-se. Sou eu, Ben. – ele sussurrou alto, e quase que bati nele pela raiva do susto.

Ele fez sinal com os dedos para eu fazer silencio. Ele puxou-me para fora da casa, e esperou eu destrancar a porta. Eu fiquei confuso me perguntando como ele tinha entrado. Isso era invasão. Não era legal assustar alguem assim.

- Você ficou louco?! Quase tive um infarto! Eu pensei que ia morrer agora? Como entrou na minha casa?! – falei com raiva, mas ele apenas deu um leve riso.

- Acalme-se cabecinha vermelha. Fiquei com saudades e vim te ver - e sorriu descaradamente.

Acabei lembrando do sonho que tive, e as imagens de leve apareciam na cabeça. Olhei seu rosto e tive um leve receio de abraçar seus braços abertos e hesitei.

- O que houve, ruivinho? – ele disse preocupado.

- Nada, tive um pesadelo... Com voce – falei deixando o medo de lado. E ele me puxou para um abraço apertado. Senti-me protegido e seguro, como se nada fosse me machucar. Mas isso era uma ilusão. Eu tinha medo de acreditar novamente e me arrepender.

- Conte sobre o pesadelo... – ele pediu.

- Voce me batia junto com os outros meninos da escola.

- Oh. Fique tranquilo. Prometo não te machucar. Não sei se suporto isso. Voce me faz sentir bem, estou gostando de ti, pois sorrio a cada vez que penso em voce. Tive ate problemas com meu irmao – e soltou uma leve risada. – A tipica pergunta: E as namoradinhas?

- Mas voce mal me conhece...

- Gosto do pouco que conheço – e entao ele me puxou para um beijo abrasador. Ficamos até não conseguirmos mais respirar. Eu embarcava numa emoçao intensa, um calor forte que subia o corpo, e entao senti-me bem em seus braços. – Espero que acredite. Voce sofreu bastante, e entendo o fato de você não querer mais acreditar em ninguem.

- Tudo bem. Espero que não me magoe. Voce não quer entrar? – apontei a porta.

- Na verdade eu só vim para matar a saudade. Foi pouco tempo, mas pareceu muito. Esta tudo bem mesmo com voce?

- Sim, sim. Obrigado por vir. Estou bem melhor agora.

- Hm... Bom saber – ele sorriu safadamente e me deu outro de seus estonteantes beijos e se foi.

Voltei a dormir facilmente. Sonhei com ele novamente, mas desta vez estavamos deitados em um gramado num piquinique.

Acordei 9h30 e senti-me renovado. Eu dormira super bem e estava pronto pra mais um dia. Um otimo sabado. Queria saber o que meus pais arrumariam pra fazermos neste fim de semana. Liguei a tela do celular e tinha duas mensagens de Ben Gerald. Abri-as e dizia:

1 – Acoorda! Bom dia, cabeça vermelha. Dormiu bem?

2 – Estou reunindo com uns velhos amigos, sei que voce não tem muitas amizades aqui, entao quem sabe voce não melhora essa auto-estima? Vamos na praia perto da rodovia à tarde. Voce VAI com a gente!

Respondi a mensagem com: “Bom dia, dormi bem e como assim voce VAI com a gente! ? ”

Segundos depois ele respondeu: “Vai por bem ou por mal. Isso será um sequestro haha”

‘’Olha lá o que vai fazer!”

Arrumei a cara amassada, tomei um banho não tão quente e desci. Meu pai estava assistindo TV na CNN e minha mãe provavelmente cuidando de suas amadas plantas no jardim da frente. A casa era legal. Espaçosa e muito bem decorada, parecia uma mansão miniatura.

- Bom dia! Essa tarde vou à praia com o Ben. Tudo bem pra vocês? – perguntei quando minha mae entrou com as maos sujas de terra.

- A gente não iria sair mesmo, entao pode ir sim. Mas é pra chegar no maximo, 23h. Entendeu? – ele disse.

- Sim, senhor. Vou dar uma volta por aí.

Peguei meu celular e fones e saí ouvindo Florence Welch cantar. Eu estava em paz aquela manhã. Estava indo muito bem, minha mente se esvaía em pensamentos sobre ir à praia com os amigos de Ben.

Cheguei na praça perto de casa, e crianças brincavam nos brinquedos do parquinho. Sentei-me no banco perto do vendedor de sorvetes. Aquela manha estava quente, entao seria uma boa um sorvete, porem não tinha money. Entao ficou na vontade. Comecei a sentir a mesma sensação de ontem, sendo olhado. Procurei ao redor e travei ao olhar Tyler vindo em minha direção. Quis fugir, mas ele chegou como se fosse me espancar. Apertei o banco de concreto com muita força até doer. Não conseguia fugir dali.

- Quem você pensa que é pra ficar beijando um viado como aquele Ben? – ele cuspiu o nome.

- Eu sou eu e voce não tem nada com minha vida. Fica longe de mim. Voce ganha mais. – ele me socou o rosto, fazendo meu nariz sangrar de imediato. Doeu muito, mas eu fitei seus olhos com dignidade:

- Ta com ciumes, nenem? – provoquei.

Ele veio pra cima de mim mas foi barrado por dois garotos que, por sorte, estavam ali. Quando Tyler finalmente se foi, eles se aproximaram. Eram magros, um pouco mais altos que eu. Ambos tinham cabelos castanhos.

- Tudo bem, cara? – perguntou o primeiro.

- To sim. Valeu pela ajuda.

- Com esse corpo magricela assim ele iria acabar com voce. Tenha cuidado. Qual era a dele?

- Homofóbico. Porem enrustido. – e entao percebi o dito e virei-me para correr, mas fui segurado.

- Espera. Tudo bem, nós somos namorados. Não vamos te machucar. – ele riu – Meu nome é Mike e esse é Victor.

Eu fiquei muito surpreso, mas sorri e disse meu nome.

- Harry Patrick?! – eles perguntaram de boca aberta.

- Sim, porque? – falei fechando as bocas deles rsrs.

- Entao é voce que o safado do Ben ta pegando... – e riram. – Desculpe. Mas é que o Ben não parava de falar de voce. Estava até irritando.

- Voces são os amigos dele?

- Sim, somos.

- Uau, estou surpreso. – falei. – Soube que vão sair pra praia esta tarde, certo?

- Sim nos vamos. E voce vai junto. Porque o Ben não quer segurar vela – e riram – Espero sermos bons amigos.

- Assim tambem espero. – Passamos a manha toda por ali, aproveitando o sol da manha, que há muito não aparecia. Mas eu certamente não gostava muito, mas sentia falta do calor quando ele se ia. E minha vida, que sempre fora apenas uma escuridão fria e solitária, com aqueles dois dias, passou a se iluminar, e a estar mais quente do que nunca.

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Mais uma parte seus lindos. Estou até adorando a minha parte filosofa nesse conto. Mas a parte 2 foi mais por acontecimentos. E eu crio os fatos, mas enquanto escrevo, tudo se muda e toma até outros rumos. Espero que de certo entre Ben e Harry, pois cenas quentes virão rçrçrç. Um beijo a todos e espero que tenham gostado. Proximo conto irei mandar uma descrição dos personagens para melhorar a compreensao com a imaginação.

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Comentários

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Estou adorando o conto e principalmente o casal Harry e Ben <3

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Nossa gente, fiquei muito emocionado com os comentarios de voces. E sou muito grato por seus elogios. Elly nao tenha medo do amor, pode machucar, mas voce se encontra num mundo onde so se gosta pelo que se é, sem preconceitos. Talvez eu demore novamente, mas prometo que tentarei voltar o mais rapido que eu puder. E porei as dedicatorias para cada um que comentar. Cara EU AMO VOCES ^^ seus lindos.

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Nossa!! Pelos Deuses, esse conto é maravilhoso. Bom, eu estive afastada da cdc e hoje resolvi voltar a casa. A primeira coisa que vejo é esse conto! E tipo, minha nossa. Você narra MUITO bem. Cara, parabéns! Eu consegui sentir cada emoção e até parecia que era eu quem estava vivendo. Um conto maravilhosamente incrível!! Eu sou super romântica. Gosto muito de um bom romance e o seu é espetacular!! Bom, o Harry é muito fofo! Eu quero ele pra mim - colocá-lo na minha estante!! Nós nos parecemos muito na maneira de pensar. Eu já me decepcionei muito e por isso tenho uma grande dificuldade de aceitar e acreditar em alguém. Acho que em um modo geral, eu tenho medo do amor. Bom, me desculpe o meu pequeno desabafo. Mais uma vez, parabéns!! Irei acompanhar esse conto maravilhoso!! Beijos no coração.

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Está maravilhoso Cel. Desculpa pelo surto de você sabe quem. Mas foi devido a mim! Beijos lindo.

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e maravilhiso o jeito que vc narra, da pra ir e sentir cada emoçao nota 10 e nao demore muito

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Eu simplesmente amei teu conto, consigo viajar com o teu modo de narrar. Parabéns. Continua logo!

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