Aprendi a amar 03

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1198 palavras
Data: 06/06/2013 21:03:26
Última revisão: 30/07/2014 00:04:01

chicao02 : obrigado. Acho que aumentei um pouquinho. Qualquer coisa me fala. Valeu;

Ru/Ruanito : obrigado;

pri'h*-* : que bom. Obrigado.

Obrigado pelo comentários e aqui vai mais uma parte. Boa leitura:

Era tão bom ficar ali abraçado com ele, sei que tava meloso mas ele também tava curtindo. Depois dessa dança, nos beijamos mais umas duas vezes e ficamos só nisso, ele não pegou na minha bunda, não lambeu meu pescoço e nem eu fiz isso. Ficamos apenas nos beijos, e eu curti muito. Isso já eram umas 03:30 h e eu tinha que voltar para casa, eu até tinha carta branca dos meus pais para ficar até mais tarde ( ou mais cedo, tanto faz haha) mas minha ficava preocupada e eu achei melhor ir embora.

- Eu já vou.

- Sério? Fica mais um pouco.

- Nem dá, minha mãe fica preocupada.

- O que eu te fiz? – perguntou ele já cabisbaixo.

- Nada. Pelo menos, nada de ruim. Eu só tenho que ir mesmo.

- Hum. Eu te levo então.

- Hã??

- Eu tô de carro.

- Obrigado, mas não.

- Por que?

- Você bebeu.

- Mas eu tô bem.

- Obrigado, mas vou de táxi.

- Poxa, eu não tô porre. Onde você mora?

- Longe.

- Ixi, agora não quer nem me falar onde mora.

- Ôoo, tá bom. No Castanheira. (É um bairro na divisa de um outra cidade que faz parte da região metropolitana. Têm esse nome devido ao shopping, de mesmo nome que há nesse bairro.)

- Égua, é longe. De jeito nenhum, você vai gastar uma grana de táxi.

Fato, mas eu sempre consigo um desconto, persuasão é um dos meus dons.

- Relaxa, eu vou numa boa. Fica ofendido não. Muito obrigado.

- És teimoso.

Nisso, nós já estávamos conversando e caminhando e quando percebi já havíamos saído da boate.

- Me liga.

- Oi? – perguntei.

Essa era nova. Pedir seu número ou dizer “Te ligo.” Era normal, agora “Me liga” nunca tinha ouvido. Pensei “Convencido, quer que EU ligue pra ele? Tá doido.” Mas eu sou muito equivocado, pensei tudo errado.

- É. Quando você chegar em casa.

Toma Matheus!!! Gente, aquilo foi um tapa na minha cara, eu pensando que ele tava se oferecendo, flertando, se achando, NÃO, ele estava só preocupado comigo, achei super fofo. Eu tenho essa mania de sempre pensar o pior das pessoas, ele me briga até hoje por isso. Ele me deu seu número e dei um toque pra ele e assim salvou o meu número. Logo passou um táxi e nos despedimos.

- Tchau.

- Tchau. Boa noite.

Ele disse isso dando um beijo na minha bochecha que me arrepiou, seus lábios pequenos são uma diliça rsrs.

Levei uns 20 minutos para chegar em casa, de madrugada não havia trânsito e por isso essa rapidez, em dias normais poderia levar o dobro ou quase uma hora para chegar. Fui pensando naquela noite por todo o caminho, tinha um sentimento dentro de mim de que eu havia aproveitado muito bem aquela noite sem meus amigos e pensando que poderia ter feito uma nova amizade. Besta, havia acabado de conhecer meu primeiro e atual namorado. (Já: ownnnnnnn rsrsrsrs).

Eu queria ligar para ele mas àquela hora da madrugada se eu dissesse um “Oi” todos escutariam (Ah, em casa mora minha mãe, pai e meus dois irmãos: Julia e Pedro.) então, resolvi mandar uma sms. “Hey, cheguei já.”

Eu sei, foi muito seco mas ele pediu para avisar e foi o que eu fiz. Fui ao banheiro tomar banho, ou melhor, tentar já que não havia água, aff. Tive que dormir “sujo” mesmo. Aqui em casa todos têm seu quarto. Amém, pobre com privacidade XD. Costumava dormir de samba-canção, Léo mudou esse meu hábito, mas como eu não havia tomado banho vesti um shorts velho, e apaguei na cama. De manhã, umas 09 h eu me levanto e vou logo tomar café, meus pais haviam ido à igreja. Tomei banho e só depois fui olhar meu celular, putz tinha uma sms do Léo. “Ok. Boa noite pra ti, moço.” Ai, me senti culpado por não ter respondido, me doeu mais ao saber que ele havia respondido dois minutos após ter recebido a minha. Eu pensei em ligar maaaaas eu sou muitíssimo orgulhoso, desde sempre e para a minha sorte (lol) ele me ligou, umas 10:30 h.

- Alô? – atendi como se não soubesse quem fosse.

- Oi. Te acordei?

- Nem. Levantei faz tempo.

- Hum. Tá ocupado?

- Não não.

- Éééé, topa sair mais tarde?

- Onde?

- Sei lá, no Boulevard (um shopping daqui. Longe de onde eu moro, como tudo nessa cidade.) pode ser.

- Tá, posso sim

- Me passa teu endereço, passo para te buscar.

- O quê? Não.

- Por que?

- Ora, você vai ter que fazer duas viagens. Se bem que... Onde tu moras?

- Nazaré.

Doido, resumia ele. Ele simplesmente morava há uns 5 minutos de carro do shopping, 15 se pegasse trânsito. Já eu, uns 45 minutos e ele teria que voltar. Recusei mesmo, bondade tem limites.

- Faz assim, eu te encontro lá.

- Ai, és chato.

- Tô sabendo.

- Não, eu não quis dizer que és chato. E sim que você recusa tudo, que... AI, eu saiu errado.

- Kkkk eu entendi.

Muito fofo ele tentando se explicar, e no fim, ele aceitou. Marcamos 17 h. Nesse momento não passava mais pela minha cabeça se estávamos ficando, flertando ou qualquer coisa do gênero. Ele me fazia companhia, era legal, falante, educado e estávamos nos conhecendo, isso que importava, o que viesse era lucro. Até então eu nunca tinha namorado, então nada de cineminha a dois, ir à praça e coisas e tal. Vi no convite dele um modo de conversarmos e nos conhecer, aquela ligação serviu para me tirar da rotina pois eu raramente saía domingo a tarde/noite, devido as aulas de segunda-feira, pois eu estudo de manhã. O resto do dia seguiu normal, até que às 15 h eu começo a me arrumar.

CONTINUA...

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“Nossa, Matheus é muito detalhista. Pai do céu.

Resolvi escrever e li o que ele escreveu, digo pra ele tirar algumas coisas mas ele não me escuta. Então, naquela noite eu havia ido com uns amigos pra balada mas todos me deixaram só, pois eles conheceram um outro grupo com o qual eu não me identifiquei e me isolei. Já fazia bastante tempo e eu estava pensando em ir embora, até que percebi alguém me olhando, não era o Matheus haha. Era um garoto que conheci aquela noite, ficamos rápido, ele só queria saber de beijar. Tempo depois sim, percebi os olhares do Matheus. Bonitinho, cabelo todo bagunçado e sim, ele parecia uma barata tonta. Sondei para ver se ele não tava acompanhado e para a minha sorte, não. Admito, em festas eu sempre ficava com as pessoa que eu achava bonita e tudo mais, mas o Matheus era divertido, grosso, mas uma pessoa muito legal de conversar. Quando nos beijamos foi a melhor coisa que aconteceu aquela noite, tá certo que eu senti ele um pouco tenso o que vim saber depois que era porque ele não se entrega fácil numa relação, seja de amizade ou namoro. Mas sei lá, sentia vontade de investir nele mesmo que fosse para ficarmos apenas na amizade, mesmo eu querendo mais que isso.”

Espero que gostem.

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Comentários

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Mais um leitor. Gostei do Léo contando a versão dele.

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Gosteiiii d ,continua:) ...^^.s...

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agora gostei, até mesmo o leo postou, gostando bastante da historia de vcs,continuem logo.#aMOOOO o jeito d Matheus, até parece eu...

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Hahaha, o Léo é bem parecido com meu nmrdo, fica me enchendo o saco dando palpite no meu conto mas eu sempre digo a mesma coisa: "EU Q ESCREVO, EU Q SEI O Q COLOCAR, QUANDO FOR SUA VEZ, FAÇA COMO ACHAR MELHOR" ele fica tdo zangadinho, kkk. Amei seu conto, continua q tah otimo! 1000

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