Eu quero postar um atrás do outro, mais não ta dando tempo, mais prometo que vou postar o mais rápido possível. Tudo isso aconteceu no ensino médio, melhor parte da faculdade está por vir ainda, estou tentando resumir ao máximo mais sem perder os detalhes, nessa fase ainda não foram tanto, o melhor está por vir, então vamos pra próxima parte.
No outro dia na escola estava sentado no corredor da minha sala, fica próximo as escadas pro segundo andar, quando vejo é o Jean chegando com sua turminha, pensei em entrar para minha sala, mais fiquei pra ver qual seria sua provocação, que por minha surpresa não fez nada, mais depois que parei para perceber bem eu comecei imaginar coisas, ele estava muito alegre e sorridente, e reparei que ele tava com umas brincadeirinhas pra cima de um dos meninos do seu grupinho, na época não sabia o nome dele, mas que depois descobri que era o Jhonathan e comecei pirar, será que era o que estava pensando? Será que estava delirando? O Jean gay? Foi coisa de momento mas que logo cai em si com o sinal da escola, que era horrível, mas agora estava aquela duvida em minha cabeça, não conseguia pensar em outra coisa foi assim as quatro aulas, quando bate o sinal para quinta aula chega uma sms no meu celular que logo achei estranho que não havia o numero salvo em minha agenda, quando olho mensagem estava escrito.
“Depois que acabar a aula te encontro atrás da escola, tenho alguns trabalhos pra te entregar, e quero prontos pra ontem, mas conversamos melhor por que tem outras coisas, do homem mais lindo da escola, sabe quem é né.”
Pensei comigo,- Agora deu pra ficar convencido – Ta certo que ele era bonito, mais não chegava ser o mais lindo da escola, talvez o 7° pelos meus critérios, fiquei escutando musica até dar o horário, escuto o sinal e vou pra trás da escola e ele demorou uns 5 min, enquanto isso tava eu escutando musica, e ele aparece e vai jogando umas folhas em meu peito com uma voz firme e arrogante.
- Tem esses dois trabalhos aqui, presta atenção no de matemática, se tirar nota baixa te arrebento e esfrego sua cara no chão.
Peguei as folhas e comecei da uma olhada e ele do nada começou a dar de dedo em minha cara fazendo com que eu fosse me recuando pra trás e foi falando.
- Outra coisa seu viadinho, espero não te ver mais você ficar me olhando por mais de 3 segundos, ficar onde estou, e dirigir a palavra a mim perto de quaisquer pessoas, e se você me enviar algum sms te arrebento também.
Na hora pensei, como ele sabia que estava olhando ele, então fui perguntar.
- Como que você sabe que eu fiquei te olhando? Por um acaso estava cuidando de mim também que reparou?
Ele me olhou com uma cara furiosa que na mesma hora partiu pra cima de mim, e foi da mesma forma que da outra vez, me empurrou contra a parede e com o braço ficou pressionando com muita força, não sei como mais não entendia sua reação repentina por alguma coisa que só havia comentado, dava pra ver em seus olhos muito ódio, raiva, mais não de mim, dava pra sentir que ele escondia alguma coisa, eu já estava ficando todo roxo ele me soltou e cai ao chão, não cheguei a desmaiar, mas não conseguia respirar direito, ele me olhou com uma cara de preocupado perguntando se estava tudo bem comigo, na hora pensei em fazer um teatrinho pra ver se ele mudaria comigo, talvez uma respiração boca-boca, mais com uma voz seca, meio difícil de sair respondi.
- Claro que está tudo bem, ter uma pessoa todo dia no seu pé enchendo o saco, achando que é o rei do mundo que pode fazer o que quer, que fica me chantageando com trabalhos escolares, que é maluco, que me sufoca, que por mais 5 segundos poderia morrer sufocado, é acho que realmente está tudo bem, Por que não estaria?
Ele ficou com uma cara de quem parecia que iria chorar, mas que fazia pose de machão, eu como estava sentado no chão ainda ele me estendeu a mão para eu levantar, pensei em ignora-lo e levantar sozinho, mas não iria perder a oportunidade de tocar em suas mãos, quando eu teria outra chance, talvez quando ele tivesse com raiva e quisesse descontar em mim, mais provavelmente seria com um tapa na cara, ou melhor, um soco na cara, eu estendi minha mão e ele me puxou, foi tão estranho que no momento que ele me puxou, ele me puxou direto ao seu corpo, me surpreendendo com um forte abraço, na hora cheguei a pensar que receberia um “desculpas”, mas o máximo que ele falou foi um “eu prometo que vou tentar aliviar a barra pro seu lado”, pronto pude perceber que era o Jean mesmo. Pegamos nossas coisas e íamos sair pra ir embora, nesse horário já havia todos alunos ido embora, mas ele falou pra mim ir pela frente que ele pularia o muro, não queria que nos visse saindo juntos, ainda mais de trás do colégio, e por azar o meu o portão estava trancado, teria que ficar até 12h40, quando as “tias da escola” abriam o portão para o turno da tarde, a essa altura ainda eram apenas 12h00, voltei pros fundos da escola com esperança do Jean estar lá ainda, quando eu me surpreendo ao ver ele sentado.
Obrigado mais uma vez, é tão bom meu conto ser aceito por vocês e poder reparar os comentários de cada um, e ver que estão acompanhando esses primeiros contos, obrigado, Beijos e abraços e até o próximo.
