Aprendi a amar 02

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 866 palavras
Data: 04/06/2013 15:24:57
Última revisão: 29/07/2014 23:58:32
Assuntos: balada, Beijo, Gay, Homossexual

Espero que tenham gostado. Aqui vai mais um pouco:

[...]

Leonardo, e pensar que eu acabara de conhecer meu futuro e agora atual namorado. Não conversamos muito sobre como nos conhecemos mas o achei fofo desde o primeiro dia. Nós batemos muito papo, eu admito que primeiramente eu me encantei pela sua beleza, mas cada minuto que se passava eu descobria o quanto ele era legal, apesar de termos gostos um pouco distintos, porém, isso não atrapalhava o ritmo da conversa. Ele revelou que tinha 20 anos e cursava fisioterapia numa faculdade particular muito famosa aqui. “Rico”, pensei. O que eu mais gostava era de quando eu o fazia rir de alguma coisa. Nossa, o sorriso dele me desarma sempre, a alegria dele é contagiante, pelo menos pra mim. Tinha vezes que eu me pegava apenas olhando pra ele, sem dizer nada e ele correspondia, isso me deixava sem graça e eu acabava desviando o olhar.

- Vou ao banheiro. – disse eu. Já estávamos há uma hora no bar.

- Tá. – ele respondeu meio cabisbaixo.

- O que foi?

- Nada.

- Poxa, fala.

- É que você não vai voltar.

- Eita, quem disse isso?

- Ah, vai saber. Geralmente é assim.

- Eu vou ao banheiro e JÁ volto. Tá bom assim.

Ele riu e respondeu: “Tá ótimo.” E eu finalmente pude ir ao banheiro. Não demorei lá não e logo voltei para a festa. Até o bar eu tinha que passar por toda a pista de dança e raciocinei que estávamos conversando muito, ou melhor, só conversando. Quem vai pra uma balada só conversar??? Parei quase no meio da pista e esperei ele me olhar, meio que o chamei com a cabeça. Ele deu um sorrisinho lindooooo e veio até mim. Em situações normais eu NUNCA faria aquilo, nunca toma a iniciativa nesses casos, ou melhor, tomava pois não preciso mais. Se é que me entendem hehe. A única explicação era a de que eu já tava meio “alto”. Ele chegou com dois drinks.

- O que é isso? – perguntei. Afinal, eu só tomava Ice naquela noite.

- Dry Martini.

- Humm. Posso provar? – nem eu acredito que disse aquilo. Ainda mais pra ele, um “estranho”.

- Claro, pra quê vc acha que eu trouxe dois?

- Nossa, tô provando da ignorância.

- Desculpa.

Ai, me deu pena. Ele era todo inocente, tímido e não que eu não seja, mas a bebida é uma desgraçada que desperta em mim meu lado galante #sqn. Ele ficou todo sem graça.

- Oww, foi brincadeira. Deixa eu provar... Hum, é bom. Pena que vem pouco.

- Posso voltar no bar quando acabar.

- O próximo é por minha conta.

- Só se for o décimo, pq eu deixei uns 8 pagos.

Ali descobri o quanto ele é exagerado, até hoje. Cês vão ver.

- Quero ver se eu não tivesse gostado. Você ia ficar trilouco.

- Verdade.

E assim nós ficamos conversando por um tempo, apenas balançando no ritmo da música até que eu me animei com uma música que eu tento lembra mas não consigo e comecei a me “soltar”, dançava mais a vontade, mas a próxima música eu não esqueço. Foi quando eu me aproximei mais dele e tocou “In the dark” da DEV. A galera foi à loucura e eu o olhava e de repente eu me aproximei e o beijei. Minha boca agarrava seu lábio inferior, se ali estivesse silêncio escutariam meu suspiro, meu coração acelerou, pronto, eu havia descoberto como era beijar um homem e como era bom. Ele logo correspondeu ao beijo, intensamente. Senti sua língua invadir minha boca devagar, sem pressa e por fim, eu também tratei de enfiar a língua (credo, isso ficou feio).

Quando paramos de nos beijar milhões de coisas em minha cabeça e a principal era: Caraca, eu não havia perguntado se ele era gay!!! Que importa?? Se ele não gostasse o máximo que teria feito era dizer não, me empurrar, algo do tipo. E convenhamos que sabemos quando estamos flertando e estamos sendo correspondidos. (Léo quando ler vai dizer: “Convencido” rs). Ele riu e eu limpei minha boca, sim tava tudo babado.

- Vou pegar mais bebida. – disse ele.

- Não. Fica aqui.

Ai, gente. Havia cinco meses desde meu último “fica” e sim, eu tava carente. Não que eu fosse chama-lo de amor da minha vida, mas era bom ter alguém que estava do seu lado te ouvindo, fazendo sorrir e ainda por cima belíssimo. Ele me olhou com uma certa pena e atendeu ao meu pedido e se foi destino ou coincidência, eu não sei mas a música que tocou logo depois foi perfeita: Talking to the moon. Pfvr, eu amo Bruno Mars e aquela música deixa qualquer um sentimental e para a minha sorte, o dj não soltou uma versão remixada, era a original. Tá, vocês podem achar meloso e tal mas eu o agarrei pela cintura, ele tem 1,76 m, e começamos a dançar beeem devagar. Eu tinha conhecido ele há poucas horas, mas foi um dos momentos mais legais da minha vida, juro pra vocês. Mas esse foi um dos poucos momentos em que eu me entreguei, Léo ainda ia sofrer muito na minha mão ( no bom sentido gente, pelo amor de deus. Não vou agredir ninguém , longe de mim rs)

CONTINUA

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Comentários

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Haha Fofo *--* Tambem adoro essa musica da Dev

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Amando... Ler o próximo cap. e tenho a ligeira impressão de que não vou me arrepender. ;D

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Gosto muito da música In the Dark, acho demais o vídeo clipe desta música. Voltando ao seu conto, como o casal é lindo *-* Invejinha aqui viu?!

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legal, continua logo, e com o texto um pouco maior

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Gosteiii mt!!! continua:)

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