18+ 17 Final Part II

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 785 palavras
Data: 17/05/2013 19:23:41
Assuntos: Gay, Homossexual

18+ 17 – Final Part. II

Meu dia estava difícil, já era noite e Rafael tinha acabado de sair do hospital para resolver seus assuntos, no final de tudo ele só queria ver se eu estava bem, acho que não há esperança para oque já esta morte acho essa à lei da vida. –Meu filho, vai descansar um pouco vai para casa dormir. –Não mãe eu estou bem, disse eu encostado á parede, mesmo que eu vá para casa não conseguirei dormir. –Tudo bem meu filho, se acha melhor ficar não vou te impedir, mas agora tenho que ver uns pacientes você vai ficar bem? –Vou mãe, pode ir. Assim que ela deixou o corredor me dobrei de joelhos contra a parede e comecei a chorar. Acho que eu chorava por tudo, pelo Allan, pelo Rafael, por mim. Na minha cabeça veio às lembranças dos dois, o dia que conheci Allan na sala de aula, o dia em que ele me salvou o dia em que me beijou.

Assim na minha cabeça vinham as lembranças de Rafael, o jeito que ele me amava, o jeito que ele me zelava e agora podia ver eu não tinha nada, além das lembranças. Pus-me de pé, e sai para tomar um ar do lado de fora do hospital, assim que atravessei a grande porta automática, o frio passava por mim como uma navalha que corta a garganta de uma vitima. –Ei Lucas, disse um moço que estava encostado no pequeno pinheiro de enfeite. Quando olhei para o senhor vi que era o tio de Allan. –E ai Lucas como você esta? Perguntou ele. Pode parecer mentira mais de todos ali naquele lugar ele parecia o menos preocupado com a situação de Allan. –Como pode disse eu em um tom de raiva, como pode estar tão calmo? -Calma garoto respondeu ele, não estou aqui para favorecer amor a meu sobrinho, nem os pais dele se importaram, nem quiseram sair da França para ver como seu filho esta, agora se os pais deles nem se preocupo porque eu deveria? Aquelas palavras eram mais duras do que o próprio coração de quem a disse. –Então para que esta aqui para que? –Dar entrada nos papeis, e se ele morrer avisar os pais. O empurrei contra o pinheiro e sua queda foi certa, o cigarro que ele fumava dissipava fumaça pelo chão. –Você é um lixo, não merece oque tem.

Ele se levantou e começou a se limpar. –Garoto disse ele, se fosse em outra ocasião te bateria, mas vou te dar um credito hoje porque você esta muito alterado. –Vou te dizer uma coisa, não sei se você é amigo dele, namorado seja o que for mas não devia se preocupar tanto, como disse se os pais dele não est nem ai, porque alguém mais deveria. Ele passou por mim e voltou para dentro do hospital. Não acreditava como alguém poderia ser daquele jeito, como o Allan poderia ter uma família dessas? Porque ele nunca me conto por que. –Lucas? Uma voz quebrou meu pensamento quando olhei lá estava ele, Gabriel. –Gabriel o Allan, - Eu sei Lucas, ele me abraçou, mas não se preocupe ele vai ficar bem. –Não vai Gabriel, eu já vi essa cena antes, vai ser igual a meu pai, vem o bem depois o mal. Ele se pôs fixo aos meus olhos e disse. -Não vai acontecer nada Lucas, não vai agora você tem que ser forte por vocês dois, ser fraco não vai ajudar, pense no melhor porque o pior você já tem. –Lucas só vim ver como estão as coisas, não vou entrar não aguentaria. Mas lembre de ser forte. Assim Gabriel se despediu, naquela hora percebi que ele só tinha a mim, ninguém mais, me fez pensar como ele ficou sozinho depois que eu o deixei, como ele ficou só. Voltei-me para a porta do hospital e um pensamento passivo e solene veio a minha cabeça. –Deus, por favor, não leve ele de mim, por favor. – Entrei novamente no hospital atravessei a ala da recepção, e segui direto para o corredor onde estava o quarto do Allan, quando cheguei a seu começo, vários médicos passaram por mim, corriam com pressa, de repente minha mãe passou por mim esbarrou em meu ombro. –Mãe, gritei. Mas ela não se voltou, quando vi onde os médicos se dirigiram, meu coração começou a ficar apertado, era o quarto de Allan, comecei a caminhar mais depressa, parecia que o corredor ficou mais longo, passava em frente dos quartos, e nunca chegava ao de Allan. Quando cheguei a sua porta. Vi vários médicos usando o desfibrilador em seu peito, e a única coisa que consegui ouvir foi. O coração dele parou.

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Comentários

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coitado allan como pode o pai e a mãe saber que o filho estar morrendo e fazer de contar que não é nada, que coisa orrivel. mais ta muito bom seu conto. ta de parabéns! só espero que você fique com rafael ele te ama então não disperdissa esse amor ok.

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MEU DEUS! :( Ele não pode morreeeer :((, adorei o texto, mas não a situação ;-;

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