De inocente a amante de pica 7

Um conto erótico de JJRS
Categoria: Homossexual
Contém 1216 palavras
Data: 13/05/2013 17:33:40

Continuando...

A semana transcorreu tranquila. Depois daquela última noite mais nada rolou. Semana de provas, o Ale estava se dedicando nos estudos. Eu tinha os meus estudos também, então as coisas esfriaram um pouco. Eu percebia durante a semana algumas bolinhas vermelhas se espalhando pelo meu corpo e não dei muita atenção pensando que era apenas uma alergia e que logo passaria. Na sexta-feira as bolinhas estavam espalhadas pelo meu rosto também. O diretor me mandou para um médico e a conclusão foi de que eu estava com varicela. Por consequência disso fui isolado em quarentena em um quarto afastado de todos.

No sábado pela manhã o diretor mandou o Everson me levar café da manhã pois ele já tinha pego varicela e então ele estava imune. O Everson dessa vez estava muito simpático comigo. Ficou no quarto comigo até eu terminar meu café. Ficamos conversando bastante e por incrível que pareça eu estava gostando disso. Perto do meio dia eu fui até a janela do quarto e de lá eu via toda a movimentação no pátio. Vi o Ale indo para o refeitório. Fiquei um pouco chateado de não poder estar com ele. Logo em seguida o Everson apareceu com meu almoço. Eu ainda estava de pé na janela. Ele entra mas não percebo. Ele pigarra e pergunta:

Everson: Está triste?

Eu: É, estou um pouco! Queria estar com todos. Ficar aqui isolado é frustrante.

Everson: Não seria saudades do Alexandre o que tu está sentindo?

Eu: Também...

Oh meu Deus!!!! O que eu falei??? Não acredito!!! Me entreguei!!! Logo isso me apavorou! Como pude ser tão idiota de cair na armadilha? Olhei para o Everson apavorado. Ele me olha com um olhar que até hoje eu não consegui decifrar. Era uma mistura de satisfação com ironia e pena. Eu fiquei com raiva de eu mesmo por ter sido tão ingênuo de ter respondido tão rápido. Nesse momento eu percebi que o Ale tinha razão, eu era precipitado e respondia sem pensar e que isso me colocaria em muita encrenca. Porém o Everson teve uma atitude que eu não esperava:

Everson: Relaxa Fernando, fica tranquilo eu praticamente já sabia. Só precisava confirmar e isso você já fez!! Mas não se preocupa, eu não vou falar pra ninguém isso.

Eu: E como eu vou poder ter certeza disso? Como é que eu vou poder confiar em ti? Até a poucos dias você estava me maltratando. Me xingando!! E agora quer ser o meu "melhor amigo"? Não confio em você assim como tu não confia em mim. Por favor saia desse quarto. Me deixe só!

Everson: Fernando, se eu quisesse ferrar com a tua vida, eu já tinha ferrado muito antes!

Eu: Como assim? Explica...

Everson: Há algum tempo atrás eu vi tu e o Alexandre zanzando pelo pátio. Eu vi que vocês pararam ao pé da escada e depois de ficarem parados um pouco lá, eu vi o Alexandre te pegando pela mão e te levando escada acima. Eu dei a volta pela quadra de futsal e de longe eu vi o Éder parado na parte de trás do prédio olhando algo. Eu fui em direção a ele para ver do que se tratava. Ele me viu e saiu de lá. Quando eu cheguei, eu só consegui ver tu e o Alexandre se vestindo e o Alexandre desceu.

Eu: Meu Deus!!! O vigia...

Everson: Não era o vigia, era eu. No dia seguinte vi vocês dois nas escadas de novo e vi o Éder chegar e vocês se dividirem. Eu te segui e tu entrou na garagem. Não consegui ver se tinha mais alguém lá. Quando eu estava indo em direção à garagem o diretor chegou. Então vi vocês três saírem de lá e então eu tive certeza de que estava acontecendo algo. Quando na noite de sábado o diretor me chamou para conversar. Eu poderia ter entregue vocês dois naquela noite mas não o fiz. Quando ele chamou vocês dois no domingo eu já sabia que vocês não seriam expulsos!

Eu: Mas como? Como assim sabia que não seríamos expulsos? O que você está falando? Não estou entendendo! E você vai querer nos chantagear também? É por isso que não nos entregou?

Everson: Calma! Uma coisa por vez! No sábado o diretor me chamou porque ele estava desconfiado de ti e do Alexandre mas ele não conseguia encaixar na história o Éder. Então ele me deu a tarefa de ficar de olho em vocês três. Dessa forma eu já sabia que vocês não seriam expulsos...

Eu: Mas por que não nos entregou? Por que ele então não chamou o Éder? E por que tu?

Everson: Ele não chamou o Éder porque ele não conseguia provar nada. E o Éder é um puta de um mentiroso, a palavra dele não conta pra nada. Então não adiantaria colocar ele contra a parede. Ele me deu essa tarefa porque o diretor sabe dos fumantes e eu estava com o rabo preso. Ou eu aceitava a tarefa ou eu seria expulso com os outros no dia seguinte. Ou tu acha que o fato de vocês dois serem transferidos para a cama ao lado da minha foi coincidência? Por que tu acha que ele me encarregou de cuidar de ti enquanto estiver em quarentena? Agora me prometa uma coisa, fique junto com o grupo dos fumantes, fique com a gente e ninguém conseguirá provar nada contra vocês!

Eu: Certo. Mas não estou entendendo ainda. Por que esse conselho agora? Por que está fugindo de me responder por que não nos entregou? Eu pergunto e você desvia e não responde. O que você está escondendo? Ou melhor o que você está querendo? Está querendo me chantagear? Vai fazer como o Éder?

Everson: Jamais me compare ao Éder. Esse cara é um fdp. E eu não sou isso. Eu posso ser um imbecil em muitos momentos, mas não sou esse tipo de babaca que eu desprezo que ele é...

Eu: Tá desculpa... Pera aí! O que eu estou fazendo... Não tenho que me desculpar... Você está me confundindo...

O Everson então se aproxima rápido de mim. Me segura forte pelos braços. Me puxa em sua direção e me beija. Eu tento afastá-lo mas não consigo. Mantenho minha boca fechada, não queria corresponder. Ele me solta e eu o empurro para longe. Ele dá um sorriso e diz:

Everson: Só mais uma coisa! Diz pro Alexandre ser mais discreto de noite no dormitório, as paredes, ou melhor, as camas ao redor tem olhos que fingem estar dormindo. Eu vou descer para almoçar e daqui a pouco eu volto para pegar a louça suja. Coma bem gatinho. Quero que tu se recupere logo...

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Agora há mais um no meu encalço. Apesar do Éder não ter mais me importunado não quer dizer que ele tenha desistido. Mas agora ter o Everson isso me deixava inquieto. O Everson sai do quarto sorrindo e fecha a porta. Eu tento comer mas tinha perdido a fome. Fiquei pensando em como as coisas seriam daqui pra frente. Lembrei que logo logo o Everson estaria de volta no meu quarto. Não conseguia mais parar de pensar no que ele disse e o pior, não conseguia tirar o beijo da minha cabeça...

Continua...

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Comentários

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Que droga, esse idiota vai atrapalhar o lance de voces...eu gosto do Ale :(

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http://drauziovarella.com.br/crianca-2/catapora-varicela/

Catapra e varicela são as mesmas coisas!!

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Coitado do Ale e de VC ah o q é Varicela gente?,eu nunca ouvi falar disso,no maximo catapora

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