Amores proibidos IV

Um conto erótico de Alone
Categoria: Homossexual
Contém 978 palavras
Data: 13/05/2013 01:45:29

Capítulo IV

Na hora em que cai, ficamos nos encarando por um tempo quando ele me ajudou a levantar. Eu estava vermelho e ele notou, e então rapidamente começou a conversar sobre os jogos e coisas da vida:

_Hei tu joga bola?

_Não, não manjo muito disso não, meu lance é mais computador, vídeo game essas coisas de...

_De nerd? Srsr

_É. Mas não gosto dessa palavra.

_Tudo bem, eu não falo... se quiser posso te ensinar a jogar bola.

_Ah pode ser..

Não sei se era por estar saindo de um relacionamento, mas ele estava extremamente carente. Ele conversava como se fossemos amigo a muito tempo, e isso me fez sentir bem pois raramente eu tinha conversas com outros caras. No final da tarde, já quase escurecendo ele foi me deixar em casa dessa vez de moto, ele dirigia feito um louco, mas eu de certa forma gostava da adrenalina.

Passou-se três dias e não nos falamos mais, até quando foi marcada uma reunião sobre assuntos da minha bolsa que tive que ir na universidade durante o dia. A reunião não durou duas horas e eu já estava pelos corredores, tinha que ver o Ricardo. Eu sabia decorado as salas de todos os curso então logo cheguei na dele, haviam poucas pessoas na sala e ele não estava, ao que parece estavam fazendo prova.

Passei direto para a área onde ficavam os bancos e lá estava ele arrumando algumas coisas, quando me viu logo largou tudo e veio na minha direção, apertou minha mão, um aperto forte e firme ( cá entre nós, um aperto desse sempre me passa confiança):

_E ai cara, o que você faz por aqui?

_Vim para uma reunião, mas já acabou.

_Hum... e ai quando vamos jogar de novo?

_Qualquer hora só você marcar.

_Tá legal, agora eu vou pra casa. Quer carona?

_Quero... valeu.

Ele me levou pra casa muito rápido, íamos de carro, no carro ele se comportava mais na questão de velocidade. No caminho ele colocou umas músicas para ouvir e a maioria delas eu gostava. Cheguei em casa e mal deu tempo de eu me arrumar já tinha que voltar.

Meus dias sempre eram corrido, por isso nunca marcava nada para o meio da semana pois eu sabia que seria difícil fazer. A semana passou normalmente. Alguns trabalhos da faculdade pra fazer, mas estes por incrível que pareça eu os deixei pronto antes da data de entregue.

Na sexta feira ainda estava na aula quando recebi um sms:

_Oi cara, pode falar agora?

_Por msg posso, estou na aula.

_Hum...Cara to precisando desabafar...

_O que houve? Sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas pode contar comigo.

_Não sei se tu sabe, mas eu tinha separado. Pois é a garota pediu segunda chance, mas ai ela me sacaneou outra vez.

_Pow cara, fica assim não. Ela não soube te dar valor.

_Cara to precisando distrair.

_Tenta jogar vídeo game, assistir um filme ....

_Hum.. vamos jogar hoje tu pode?

_Quando sair daqui sim, só tenho que falar pra minha mãe.

_Ok, Posso ir te buscar?

_Pode, quando estiver perto de terminar te aviso.

A aula estava muito chata e eu não via a hora de sair dali, estava dando quase dez horas quando mandei a mensagem pra ele me buscar. Antes mesmo da aula acabar eu sai e fui para o pátio da universidade e ele estava lá na frente de moto me esperando.

_Já terminou? Vamos!

_Não, srsrsr eu fugi. Vamos...

Ele apenas sorriu e funcionou a moto, eu montei e ele acelerou. Ele dirigia a 90Km/h em trechos onde o permitido era 60Km/h. Eu sabia do risco, mas confiava nele. Uma coisa que ele e o Rogério tinham em comum era andar feito loucos em cima de suas motos.

Ao chegarmos eu notei que havia uma lata de cerveja na mesa. Chegando lá ele começou a falar do relacionamento antigo. De como era bom nos primeiros meses e que já estavam quase completando um ano. E que ele amava muito ela. Eu me sentia mau, até por não poder fazer nada que o fizesse parar de sofrer, nada do que eu falava surtia efeito.

Bem como não podia consolar ele chamei ele pra jogar uns jogos de briga assim ele descontava a raiva. Jogamos mais ou menos até as duas e meia quando eu já estava caindo de sono.

_Já quer dormir?

_Cara, daqui a pouco se eu continuar não vai ser preciso muito esforço pra me derrotar.

_Bem, se importa de dormir na mesma cama que eu?

_Não, que isso. Vou indo. Boa noite.

Me deitei e literalmente apaguei. Mas o sono não estava tão forte, uma hora depois me acordei e Ricardo já tinha se deitado também. Só ai percebi que estávamos enrolados, e eu estava de costas pra ele. Ricardo estava com os braços em volta de mim e com o rosto bem colado ao meu. Quando ele percebeu que eu estava acordado ele começou a me beijar e logo senti o volume no calção dele. Eu na hora fiquei sem reação, não conseguia dizer nada. Fiquei totalmente paralisado. Logo em seguida ele ia tirar minha roupa quando eu rapidamente segurei na mão dele e me virei:

_Tem certeza que é isso que você quer?

_Você não?

_Não desse jeito, você ainda está magoado e eu também não me sinto bem com isso.

_Ok. Desculpa.

Depois disso nós dormimos. Quando acordei ele havia deixado um recado:

_Olá, bom dia dorminhoco, fiz o café da manhã aproveite. Perto deste bilhete havia uma chave, é a chave da casa pra você fechar ela. E ah... desculpa meus atos ontem a noite eu não deveria te envolver nisso mesmo. Obrigado por tudo cara.

Bem pessoal é isso, eu não ia publicar no domingo mas graças a vocês estou aqui. Agradeço aos comentários .. estou adorando.

Abraços.

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Comentários

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Muito bom. Tu pelo menos fosse sincero, não quisesse nem usar nem ser usado. Demais...

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Nossa, quero quer der certo entre vocês, mas não que ele te magoe.

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