O “Príncipe” do exército - Parte 3

Um conto erótico de Guhhh!
Categoria: Homossexual
Contém 2709 palavras
Data: 07/04/2013 21:37:22

PARTE 3

É curioso, mas quando os militares não estão no quartel de serviço, estão fora dos quartéis falando do quartel. Acho que isso é comum em toda e qualquer profissão.

Quando a noite chegou, eu, o Felipe e o calado do Emerson fomos a uma mistura de bar e pizzaria próxima da minha casa. Chamei para ir conosco o Arthur, um amigo meu e também colega de faculdade e vizinho que sempre me acompanhava nesses programas. No caminho ele me perguntou.

- E aí Davi, como esta sua ex? – Perguntou-me Arthur.

- Sei lá. Aquilo lá é defunto já pra mim. Estou saindo com uma amiga dela. – Respondi. O que era verdade. Depois falamos sobre o quartel e a vida militar, faculdade, trabalho, mulheres, futebol e papos normais de mesa de bar. O Felipe me olhava como se nada tivesse acontecido. Eu ficava na minha, respondendo a altura. A conversa foi regada a cerveja e batatas fritas e logo mais pizza.

O Felipe ficou de conversa com uma garota em outra mesa e o Arthur se retirou da mesa para atender o seu celular que tocou, ficando Emerson e eu sozinhos na mesa.

- E aí Emerson, pretende sair do quartel ou seguir carreira? – Perguntei para quebrar um pouco o clima melancólico e o silêncio que estava entre nós.

- Eu não sei, estou ainda em dúvida, um ano atrás eu queria muito ao me alistar, servir ao exército e fazer carreira, briguei com meus pais por isso, principalmente com meu pai que queria que eu ajuda-se o a tocar a empresa da família, mas não era minha vontade. – Disse, e pude ver um pouco de tristeza na sua fala no momento em que ele travou um pouco e ficou em silêncio. – Minha vontade mesmo era de um dia ser coronel, mas hoje também penso em me casar, ter filhos, trabalhar e fazer uma faculdade de engenharia. Sei lá Souza, é uma confusão na minha cabeça isso tudo. – Disse-me tudo sem olhar em meus olhos, parecia que ele queria fugir do meu olhar.

- Entendo.

- E você? – Perguntou-me.

- Eu estou meio parecido com você, divido entre a carreira militar e minha faculdade de Direito. Tenho vontade de ser promotor e mais além juiz.

- Legal. Mas o que te fez servir o exército?

- Quando me alistei eu não queria servir. Mas meus pais são muito pobres, e eu precisava de ter um dinheiro meu, e fazer uma faculdade. Consegui uma bolsa na facul e fui pego no quartel, e decidi levar a sério a carreira militar, pelo menos por um tempo, e assim que terminar o curso, me dedicar mais, ter uma carreira digna e ajudar meus pais, eles são única coisa que tenho nessa vida.

- Que bonita sua atitude. – Disse-me pela primeira vez olhando em meus olhos. – Queria poder ter uma relação assim com meus pais. Mas eles me odeiam, sou a ovelha negra da família, e meu irmão o perfeito, o exemplo de filho. Meu pai se achava rei me criando como um príncipe, pra mais tardar herdar o seu trono.

- Quer dizer que além de soldado, és um príncipe? – Disse fazendo graça, tentando descontrair um pouco aquele clima pesado da conversa.

- Que mané príncipe! Não sou e não me chame assim. – Disse-me rindo.

- Perdão alteza. – Devolvi rindo também.

Ele apenas me olhou e soltou um sorriso tímido, bem na hora que o Felipe voltou para a mesa já falando da garota que tinha conversado, que tinha pegado o número do celular dela. Aliás, o Felipe só falava das garotas que tinha pegado, em poucos momentos disse da família dele e que queria seguir carreira militar até o fim, que o exército era sua vida. Eu e o Emerson ouvimos a tudo isso e rimos.

Nosso papo se estendeu até onze da noite, quando resolvemos voltar para casa. Antes claro, passamos em um posto de conveniência e compramos algumas bebidas: duas garrafas de vinho e algumas latinhas de cerveja.

O Arthur ficou conosco até uma da manhã, depois foi embora porque iria na manhã seguinte à praia com a namorada dele.

Então ficamos os três conversando, bebendo e ouvindo baixinho um dos meus CDs de rock. O Never Mind, do Nirvana. O Emerson apesar de caladão era uma boa companhia. Falava pouco, mas quando falava se mostrava mais culto e inteligente que o Felipe, e isso que estava me encantando nele.

Durante a noite jogamos cartas, sentados no chão da sala. O Emerson não ganhava uma partida sequer. O Felipe tirava sarro o tempo todo da cara dele. Em um instante em que eu me levantei e fui ao banheiro e quando voltei olhei para eles e fiquei meio que encantado com o charme do Emerson. O garoto que esta mexendo comigo, pensei comigo. E isso, desde a noite anterior quando o vi deitado e completamente nu. Ele possui um charme diferente, um charme que me encantava, que me excitava. Não sabia explicar, meu coração até chegava a pulsar mais forte ao vê-lo. Acho que era o jeito caladão dele. E mesmo tendo ficado com o Felipe debaixo do chuveiro, o Emerson mexia muito mais comigo, não era apenas tesão. Eu tinha um desejo sexual pelo Felipe, por conta de sua pele branca, macia e sua marquinha de praia. Mas o Emerson sinceramente não sabia o que era ainda. Lá pelas três o Felipe estava já pedindo arrego. Percebi que ele era fraco para bebida. Então no par ou ímpar decidimos quem dormiria onde. O Emerson foi escalado para o sofá, eu dividira a cama com o Felipe. O Felipe se deitou, e enquanto eu pegava um travesseiro e lençol para o Emerson no armário, ele olhou para mim e sorriu ao me perguntar:

- Como você costuma dormir? E como eu posso dormir?

- Geralmente eu durmo como vim ao mundo. – Eu disse com um olhar de safado.

Ele sorriu e mordeu seu lábio, e percebi que realmente aquela noite prometia.

Voltei à sala, onde o Emerson tomava uma latinha de cerveja, sentado no chão. Eu peguei meu tabuleiro de xadrez e o convidei para jogar. Trocamos a cerveja pelo vinho e ao som de All My Love, do Led, fizemos umas das melhores partidas de xadrez que já joguei. E ele ganhou à primeira. Enquanto jogávamos, ele me falava um pouco mais de sua vida, e eu contava um pouco sobre a minha.

- Eu ainda sou afim daquela garota. – Disse com um olhar triste em seus olhos já mareados. – Eu perdi minha virgindade com ela. Namorávamos há quatro anos e nunca tive interesse em outra mulher.

Eu ouvia o que ele dizia enquanto fazia meus lances no tabuleiro. Ele realmente era um cara do bem, do tipo que passa o dia trabalhando e só quer chegar em casa e abraçar a sua família. E isso nele que estava me encantando.

- Xeque mate. – Eu disse.

- Você é bom.

- Não é por que não sou nenhuma alteza real, e nem por que sou do morro que não sei jogar xadrez. – Disse rindo.

- Tá bom senhor do morro. – Disse ele rindo também. – Como você aprendeu a jogar xadrez? – Ele me perguntou.

- Foi quando ganhei esse mesmo tabuleiro. Eu uma vez vi numa praça dois senhores jogando, e eu gostei e meu pai viu. Foi quando ele me deu esse tabuleiro de presente de natal, ele juntou um dinheiro e suas economias e comprou. Ele disse que era de gente chique, e que eu merecia ser o que ele não foi.

- Você teve um bom pai Souza.

- E você como aprendeu?

- Com um professor de xadrez que meu pai contratou, com a desculpa de que ele não tinha tempo de me ensinar, e que eu deveria saber jogar.

- Sua infância não foi muito boa não é?

- Não. Nenhum pouco. – Disse ele triste. – Eu não podia fazer coisas que crianças normais faziam como jogar futebol, andar de skate, sair. Eu tinha de ficar em casa estudando idiomas, lendo livros, pintando telas, e sorrindo para os convidados chatos das festas que meu pai dava.

- E sua mãe?

- Ela era uma coitada, apenas recebia ordens do meu pai. Ela não podia fazer nada que não o agradassem.

- Você não teve um pai, teve um ditador então. – Disse tentando descontrair um pouco e arrancando um sorriso tímido dele.

- É, mais ou menos isso.

Já eram quase quatro da manhã, ele estava cansado, e meio bêbado, eu apesar de estar sóbrio ainda, sempre fui muito forte para bebida, também estava muito cansado. Lá fora chovia forte e lembrei-me de que a janela do quarto estava aberta. Fui até lá e vi que o Felipe estava deitado de bruços, apenas de cueca, deixando a mostra uma bela bundinha redonda, pronta para ser tocada. Passei por ele e meu pau deu uma subidinha. Passei a minha mão de leve na bundinha macia dele. “Hora de colocar o Emerson para dormir”, pensei comigo.

Na sala o Emerson estava deitado no sofá, e já começava a pegar no sono. Apaguei a luz da sala. Desliguei o som e o cobri, não sei por que, mas por impulso dei um beijo em sua testa. Voltei para o quarto e fui fazer a festa com o Felipe. O Emerson ficaria para outra oportunidade, se houvesse, e eu esperava que sim.

O Felipe estava deitado de bruços, pernas abertas, uma visão linda mesmo a meia-luz. Cheguei na cama, tirei a minha bermuda e fui alisando com os dedos a pontinha dos pés do Felipe. Fui subindo pelos calcanhares, passando pelas coxas deles até chegar à cuequinha dele. Alisei a bundinha dele com os polegares e depois fui metendo por dentro da cueca os meus dedos. Afastei-me e voltei até os seus pés. Subi novamente beijando e lambendo os pés, os tornozelos, as coxas, até parar na cueca dele. Lambi a bundinha dele por cima da cueca. Ajeitei as pernas dele e fui tirando a sua cueca lentamente, até deixá-lo nu. Abri as suas pernas e fui subindo novamente dos pés até a sua bunda, passava por seu saco e voltava ao outro pé. Voltava e ficava na bundinha dele. Abri bem as suas nádegas e fui inundando o local com muita saliva, ia o mais fundo que podia e voltava, sempre massageando o local. Agora ele gemia baixinho. Eu fui subindo lambendo e alisando as suas costas, e quando me deitei completamente em cima dele, mordi de leve o seu pescoço enquanto roçava o meu pau já duro dentro de minha cueca em sua bunda.

- Ta gostando? – Perguntei dando uma leve mordida em sua orelha.

- E como. – Disse arfando.

Tirei minha cueca, e ele se virou e me beijou enquanto meu pau alisava o pau dele.

- Agora deixa comigo. – Disse me dando um beijo.

Ele foi descendo por baixo de mim. Mordendo o meu queixo, beijando o meu pescoço e chupando os bicos dos meus peitos, arranhando as minhas costas, e quase me matando de rir, baixinho por sinal, pois morro de cócegas nas costas, foi descendo com sua língua e lambeu a minha virilha. Chegou ao meu pau e fez o que ele fazia bem, me deu um bela chupada. Seus pés estavam no chão e eu me apoiava na cabeceira da cama. Não podia fazer barulho porque o Emerson estava dormindo lá na sala, mas por sorte a chuva apertava lá fora e os barulhos lá de fora, por enquanto eram maiores que os barulhos do meu quarto. O Felipe mordia e lambia cada um dos meus testículos. Ele voltou à cama por inteiro, se virou e me deixou o pau dele a disposição, não me impedi a chance de sentir o gostinho dele novamente e cai de boca, com todo o carinho e desejo que a ocasião pedia. Enquanto ele continuava a me chupar dos testículos até a minha bunda. E eu procurava fazer o mesmo. Eu o virei e o deitei de bruços e novamente fui me deitando em cima dele, mordendo o seu pescoço.

- Que delícia de bunda essa sua. – Sussurrei em seu ouvido, mordendo de leve a sua orelha.

Ajeitei meu pau na bundinha dele e fui entrando com certa dificuldade, era muito apertado, e doeu um pouco, ele gemeu enquanto minha cabecinha passava, eu lhe beijei a boca e lhe alisei as pernas, até que meu pau entrou por inteiro e meu beijo na boca dele evitou um novo gemido de dor. Então comecei o movimento clássico de entra e sai de todas as maneiras possíveis, de costas, de frango assado com as pernas dele nos meus ombros, de lado, eu deitado e ele sentado em cima de mim. Ele assumiu o meu lugar, me deitei e ele sobre mim foi ajeitando o seu pau na minha bunda. Posso dizer que doeu muito mesmo. Eu não era acostumado, meus casos são mais com mulheres, e meus casos com homens geralmente sou ativo, mas também gosto de ser passivo, também me excitava isso, mas fui poucas vezes, mais precisamente duas vezes com um ex “namorado” que tive um relacionamento pra lá de enrolado há bastante tempo atrás, eu ainda era adolescente e fazia o 2º ano do ensino médio. O Felipe era pauzudo e quase que chorei quando ele enfiou tudo dentro de mim, mas o clima estava muito bom e me deixei levar. Ele era tão safado quanto eu em seu movimento de entra e sai. Então começamos a nos revezar. Uma hora ele estava sentado sobre as minhas coxas, eu o comendo e alisando a pau dele, depois era a minha vez de fazer o mesmo. Eu me deitei e ele se deitou sobre mim, eu o comia e lhe punhetava, depois ele tomava o meu lugar. Ficamos nessas brincadeiras por uns trinta minutos. E quando percebemos que a chuva havia parado e a cama rangia um pouco, fomos para o chão do quarto, junto à janela. Ele se deitou e eu por cima dele, ele me comia e eu me punhetava. Depois ele ficou de quatro e eu entrei com vontade na bundinha dele. Eu me deitei no chão, ele colocou minhas pernas nos ombros dele, ajeitou o pau na minha bunda e foi entrando com gosto e vontade. Eu fiquei de quatro e ele veio com vontade, eu me sentei sobre as suas coxas e ele me punhetava. Eu disse que iria gozar, ele aumentou o ritmo em que enfiava e tirava o pau da minha bunda. Depois tirou o pau de dentro da minha bunda e o colocou junto dos meus testículos, peguei no pau dele e comecei a punhetá-lo. Ele fez o mesmo com o meu. E enquanto eu o beijava e ele me punhetava senti um arrepio gostoso passar pela minha coluna e gozei em cima do pau dele, melando a minha mão e servindo de creme para melhorar o ritmo da punheta nele, e ele gozou também. Caímos exaustos um sobre o outro, olhamos um no olho do outro e rimos da situação. E assim mesmo como estávamos, voltamos para cama e ele se deitou de um lado e eu para outro, parecia que éramos seres estranhos ali deitados naquela cama. Mas era aquilo, era uma tensão sexual muito grande que existia entre nós, e nada mais do que isso. Muito diferente do que eu estava sentindo por Emerson.

* * *

De madrugada senti uma sensação muito estranha, abri os olhos e senti alguém me chupando, ergui a coberta e vi o Emerson chupando meu pau. Ao me ver, parou e abriu um sorriso malicioso, e voltou a me chupar. Eu puxei ele pra cima e disse:

- Está maluco? O Felipe pode ver.

- E daí? Se ele acordar até pode participar da brincadeirinha. – Disse ele mordendo seu lábio e com sua mão punhetando meu pau.

- Mas é safado!

- Pensou que o príncipe aqui fosse um santinho comportado?

- De príncipe você não tem nada. – Falei lascando um beijo ardente em sua boca.

O Emerson voltou descendo por meu corpo com sua língua até chegar a meu pau. Abocanhando com tudo e com gula, me tirando gemidos.

- Ahhhh. Chupa! – Disse gemendo já de excitação com aquela boca gostosa e quente engolindo minha rola.

Ele deu leves mordidas nos meus testículos que me fizeram soltar um grito, logo abafado por sua mão. Mas mesmo assim o Felipe acordou...

Continua...

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Comentários

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Muito bom e muito excitante o seu conto.

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Muito bom e muito excitante o seu conto.

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Pronto, demorei mas voltei a acompanhar a sua série.

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queria uns militares desse na minha vida ohmygod '-'

kkkkkk

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Está bom, e esse Emerson, Felipe estão safadinhos. Rsrsrs.

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muito bom, mas to meio indeciso entre uma suruba entre esses tres, ou se o davi fica so com o emerson haha, continua logo por favor e acaba com essa duvida

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agora deu pra entender o "príncipe" e concordo com o CrisBR o termo principe é bom sim. ta maravilhoso meu miguxo

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Muito bom hein... E o termo "Príncipe" é muito bom sim. 10

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Tá maravilhoso o seu conto amigo. Só queria fazer uma observação... Tente pôr mais diálogos na história. Eu sei que os detalhes são importantes para dar ênfase ao conto. Mais tente deixar a nossa leitura dinâmica. do mais, vc arrasa como sempre e eu me delicio lendo. Beijão amigo. Nota 1000.

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Otimo conto! E muito excitante! Estou adorando essa história parabéns!

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ja que vc ta apaixonado pelo emerson deveria aproveitar a oportunidade de tentar conquista-lo e não ficar curtindo o tezão com o felipe, mas agora que vai começar a putaria então que se foda o "amor"

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