Até Onde Vai o Amor. Parte 12

Um conto erótico de Bruno Del Vecchio
Categoria: Homossexual
Contém 910 palavras
Data: 24/04/2013 22:57:33

Olha eu aqui de novo! Gente estou amando ver os comentários. Espero que estejam gostando do conto, elogios, críticas e dicas sempre serão bem vindas.

Sem mais delongas, vamos so conto!

Ao acordar ele teria uma surpresa... Eu não estaria mais na sua casa! Isso mesmo! Como disse Laura, Pense bastante e tome sua decisão, mesmo que as vezes ela faça alguém chorar. Eu tomei minha decisão, eu iria me afastar do Luciano, mesmo que isso me doesse o coração, não podia fazer ele ir parar na casa da tia dele por minha causa. Já tinha tudo em mente.

Era umas 04:10 da madrugada, levantei sem fazer barulho, peguei tudo o que tinha de pegar, coloquei na minha mala. Eu tinha escrito duas cartas, uma para o Luciano e outra para Laura.

Peguei e coloquei a carta para o Luciano ao lado do celular dele. Olhei para ele que dormia feito um anjo e beijei seu rosto. Meu coração estava apertado por está fazendo aquilo. Peguei minha mala e fui até a porta do quarto.

- Que você seja feliz meu querido. Me perdoe mas isso que estou fazendo é necessário. - Falei deixando as lágrimas cair.

Sai do quarto dele e fui até a sala, deixei a carta para Laura dentro do livro dela. Abri a porta da sala e quando estava colocando o pé para fora, escuto.

- Já vai tarde!

Me virei e vi seu Lúcio em pé olhando para mim.

- Adeus seu Lúcio, espero nunca mais ter que olhar para sua cara, o senhor eu tinha como um segundo pai. Como pude me enganar, na verdade eu ando sempre me enganando com as pessoas, obrigado por tudo e passar bem. - Falei e sai sem dar chance dele falar qualquer coisa.

Pronto! O primeiro passo eu já tinha dado. Agora era seguir com o resto.

Andei da casa do Luciano até a minha casa. Seria díficil para mim entrar lá depois do que eu passei.

Finalmente cheguei, abri o portão, caminhei até a porta de entrada, meu coração ainda estava machucado com o que havia acontecido ali, mas precisava ser forte.

Entrei e deixei minha mala na sala. Fui até o meu quarto, peguei uma mala grande que eu tinha, peguei minhas roupas e coloquei dentro, peguei alguns lençois, toalhas, meus documentos e alguns produtos higiênicos.

Desde os meus oito anos o Carlos me dava uma boa mesada e desde essa época eu guardava uma boa parte do que ele me dava. Peguei todas as minha economias e coloquei dentro da mala.

Aquela casa me trazia boas recordações assim como más recordações. Eu não aguentei e chorei ao ver um porta retrato que tinha em cima da mesa de estudos no meu quarto, era uma foto minha com meu... Com o Carlos. Enxuguei minhas lágrimas e carreguei minha mala até a sala.

- Éh, é isso, agora preciso seguir minha vida. Espero que um dia tudo isso passe. Então Bruno Ferrer vida nova e bola pra frente.

Eu tinha escrito uma carta para o Carlos, para ele ler quando ele for solto. Deixei a carta em cima da cama dele. Peguei minhas malas e sai, fechei a porta e coloquei a chave por debaixo da porta.

Sai de lá e não sabia ao certo para onde iria, mas precisava achar um lugar. Era já umas 05:30 da manhã. Andei pelas ruas até que parei em frete a uma casa que tinha uma placa dizendo. Aluga-se casa com quarto, banheiro, sala, cozinha e area de serviço. Contato **** - **** liguei e quem me atendeu foi uma senhora.

- Alô?

- Quem é?

- É sobre essa casa, eu gostaria de alugar!

- Nossa! Não faz nem 5 minutos que coloquei a placa e já tão querendo alugar.

- Sim, eu gostaria e muito. Estou aqui em frente a casa.

- Espere um momento que vou lhe atender.

Ela desligou e eu fiquei esperando em frente a casa. Quando olho vejo a senhora vindo do outro lado da rua.

- Menino, você viu um homem por aqui?

- A senhora deve ser a senhora que eu acabei de ligar.

- É você que quer alugar a casa?

- Sim e já pago adiantado.

- Você é muito novo.

- Eu tenho 16 anos!

- Mas é uma criança, menino você acha que eu vou alugar a casa para você?

- Não acho, tenho certeza, lhe pagarei 3 meses adiantados.

- É você parece ser um menino honesto e direito.

- Foi Deus que me mostrou essa casa.

- Pode considerar alugada.

- Qual mesmo o nome da senhora?

- Senhora está no céu, pode me chamar de Gilda.

- Sim dona Gilda, qual o valor da casa.

- Por você ser um garoto simpático e me parecer direito eu lhe alugarei com um desconto.

- Obrigado!

- Mas vem cá você não tem pai e nem mãe?

- Tenho e não tenho, a minha mãe nunca a conheci e meu... Pai me expulsou de casa, por que sou gay.

- Oh meu Deus! Entendo, eu também quando era jovem, já fui expulsa de casa, Agora venha deixe eu lhe mostrar a casa.

Ela me mostrou a casa, eu me agradei e acabei fechando o negócio com a dona gilda. Como tinha Dito, paguei 3 meses adiantados.

Agradeci a Deus por tudo e agora eu teria que arranjar um emprego, mas antes eu ia ter que ir na loja, comprar, cama, colchão, fogão, geladeira, algumas panelas entre outras coisas.

Olhei no relógio e vi que já era a hora do Lu acordar, como será que ele vai reagir...

Continua...

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Comentários

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Demais, pena que você teve que abandonar o Luciano, mas quem sabe um dia vocês possam ficarem juntos.

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Q trispe pelo lú,e feliz por vc,mans duvido q ele te esqueça de uma hora para outra

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muito bom, to morrendo de curiosidade pra saber como vai ser a vida do bruno daqui pra frente , nota 10 e continua logo!!!

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