CU É SEMPRE CU 3

Um conto erótico de csdoputão
Categoria: Homossexual
Contém 1517 palavras
Data: 22/04/2013 18:54:40
Última revisão: 22/04/2013 19:02:44

O trabalho era puxado. Logo cedo saiam as equipes de instalação em caminhonetes: algumas iam à frente abrindo o terreno e assentando os postes; depois vinham as outras, esticando os fios e fazendo as ligações. Os técnicos supervisionavam as equipes, formadas por trabalhadores acreanos de várias regiões e mesmo de outros estados. Éramos oito engenheiros no comando, com as tarefas de cálculos, arruamentos, suprimentos de materiais, planejamento e metas. Eu trabalhava na sede, mas às vezes tinha necessidade de sair a campo para cuidar de um ou outro detalhe e também para conhecer a deslumbrante região amazônica. Mas Hermano me poupava, eu sabia, "você faz jornada extra, é natural que tenha mais moleza aqui...".

Numa de minhas saídas fui com Ewerton numa caminhonete, e ele puxou o assunto: “me explica... como é que um homem pode gostar de dar o cu?” Percebi que ele estava confuso com a situação da casa e, ao mesmo tempo, muito curioso em relação ao que rolava. Expliquei-lhe algumas coisas e tentei fazê-lo ver que havia uma diferença entre sexo e sentimento; que nem sempre um homem comia outro por afeto ou sentimento, mas apenas para aliviar o tesão. E que havia um prazer de comer e um prazer de dar, cada um tinha de achar qual era o seu.

Na casa, depois de quinze dias, tudo rolava normal, com a rotina do dia a dia e com as duplas organizadas. Eu estava dando bastante, pois era carne nova e era natural que eles quisessem explorar todas as variações. Encontrei Edmundo um dia meio abatido e ele afirmou: “tô cansado... ontem os quatro me pegaram...” , e sorriu, “deu a louca na rapaziada, não foi mole”. Eu sabia o que era aquilo, pois também já tinha rolado comigo uma chupada extra aqui, uma foda a mais ali, uma vez que o tesão do pessoal nem sempre se continha no calendário instituído. Um dia chamei Maciel e pedi que conversasse com Ewerton, pois percebi que andava meio jururu. Soube depois que ele andava se masturbando direto, com saudade da mulher e de sua casa.

Numa noite, eu estava sozinho na piscina e Ewerton também se jogou na água. Demos algumas braçadas e depois começamos a brincar de um afundar o outro, prendendo no fundo por alguns instantes. Numa dessas, nossos corpos colaram e dei uma segurada em seu pau. Ele não se esquivou, ficou me olhando parado, sem saber o que fazer, mas logo me afastei e pedi desculpas. Os outros quatro estavam jogando truco numa roda animada e regada a cachaça e cerveja. Peguei duas doses e voltei à piscina, estendi um copo para Ewerton ainda dentro da água e fui tomar a minha mais afastado, no fundo do terreno., onde havia um banco debaixo de um chapéu de sol.

As estrelas faiscavam no céu, o ar quente e úmido encharcava os poros, a pinga descia me queimando a garganta. Surpreendi-me com a presença de Ewerton à minha frente, o pau totalmente duro dentro da sunga, formando um volumão. Nem ele nem eu dissemos qualquer palavra, apenas olhamos um para o outro. Estiquei a mão, apalpei carinhosamente sua rola, desci a sunga, e dei uma lambida rápida na cabeça. Teso, o cacete já vertia uma gota de líquido saindo do meato. Afastei a pele que recobria a cabeça e suguei, delicadamente, o que fez o gaúcho soltar um gemido. Trabalhei mais de vinte minutos naquele pau, sugando, lambendo, acariciando as bolas, fazendo-o sumir inteiramente em minha boca. Ewerton segurava minha cabeça e, compassadamente, movia o quadril, fodendo com delicadeza minha goela. Era um pau grosso e curto, preenchia meus lábios, minha língua girava em torno da cabeça, deslizando rápida em sua lateral. Os jatos vieram fortes, acompanhados de um shssssss entredentes que ele soltou na medida em que seu corpo ia perdendo a tensão. Levantei-me e o encarei, abri a boca e mostrei o que ainda sobrara de sua porra sobre minha língua, peguei o copo de pinga ainda em sua mão e sorvi o que restava, engolindo junto. Sorri e fui para meu quarto dormir.

Alguns dias se passaram e Hermano veio com uma novidade: no sábado haveria um churrasco em casa, a festa do Pirar o Cu. O pessoal da outra casa foi convidado, de modo que éramos onze homens desfrutando um dia de sol e piscina. Pela manhã rolou um futebolzinho, cinco de cada lado. Caipirinha, cachaça e cerveja rolando à vontade, lá pelo meio dia as carnes começaram a ser assadas. Enquanto aguardávamos, rolou uma disputa de bola na piscina, todo mundo nu, o que foi um pretexto para muita esfregação, pegada na bunda, encoxadas mal disfarçadas aqui e ali. Desde cedo Arlindo me olhava com olhos devoradores. Ele era técnico e morava na outra casa, um acreano do interior com pele cor de cobre, cabelo escorrido e olhos levemente amendoados denunciando sangue indígena nas veias, parrudo e sorridente. Pra deixar a coisa mais animada, após a piscina foi armada uma roda para medição de pau. Quem tivesse o menor teria direito a uma chupada e esporrada na boca. O "vencedor" foi um técnico da outra casa - no meio do círculo fiquei de joelhos e o cara demorou para gozar, apesar de eu ter caprichado na chupada. Finalmente, fomos enviados eu e Edmundo para quartos diferentes, vendados, para não sabermos quem estava nos comendo. Tenho certeza de que os primeiros que me foderam foram os da outra casa, pois eu era a novidade no pedaço e, também, para manter o “equilíbrio ecológico”. De fato, comprovei depois, Arlindo tinha um pau poderoso e uma voracidade incomum – me comeu por quase uma hora e deu duas gozadas sem muito intervalo. Um bom tempo depois, de quatro na cama e já sem venda, percebi em certo momento Ewerton me olhando pela janela aberta. Eu notei seu braço fazendo movimentos, mas não distingui se estava se masturbando ou apenas alisando o pau.

Quando dei a primeira saída do quarto para tomar um banho, tinha gente dormindo nas redes, nos sofás, três num animado truco, e Edmundo dentro da piscina chupando Hermano sentado na borda. Dei algumas braçadas e deixei-os entregues ao prazer. O sol começava a desenhar nuvens douradas no horizonte e Antônio me fez um sinal. "Hoje não vou namorar.... é dia de cu, e vou comer vocês dois", riu debochado, embalado no clima de putaria do Pirar o Cu. Essa festinha ampliada acabou sendo realizada uma vez por mês, mais ou menos, para dar uma aliviada na rotina das duas casas.

Lá pelas nove da noite eu estava moído, bêbado, sentindo meu cu aberto. Fui tomar um banho. Peguei uma rede e a levei para baixo do chapéu de sol no fundo do quintal, eu queria ficar sozinho. Adormeci ali e fui acordado com um embalo da rede. Abri os olhos e vi Ewerton fazendo os movimentos: “cabe mais um?” Fiz um sinal que sim e ele alojou-se sobre mim, nu, o hálito forte de cachaça. Começamos a trocar carinhos e logo minha mão encontrou seu pau. Ajeitamo-nos, fiquei em seu regaço, ele me pressionando por trás, logo seu cacete deslizou dentro de mim. Na rede, era impossível grandes movimentos, de modo que nossa foda foi muito compassada, praticamente eu apenas contraia meu esfíncter em torno de seu pau. Mas foi intensa, longa e deliciosa, especialmente quando ele começou a me beijar com sofreguidão, fazendo a rede balançar. Olhávamos as estrelas, fazíamos respiração boca a boca, ele me apertava os mamilos arrancando de minha garganta luxuriosos gemidos abafados. Dormimos ali, com ele dentro de mim.

Acordei no dia seguinte com ruído de vozes distantes. O sol estava alto, muito brilhante, e colocando minha mão sobre os olhos vi Chicão e Maciel recolhendo garrafas de cerveja, latas e copos espalhados por todos os lugares. Ewerton ainda dormia e saí devagar da rede, para não perturbá-lo. Mergulhei na piscina para tirar o bode, a ressaca, emergi do outro lado. Aproximei-me dos dois e fui por eles abraçado, Chicão nas minhas costas: “gostou de Pirar o Cu?” Ri muito e Maciel completou: “legal... você e o Ewerton.... ele tava precisando, andava muito tenso.” Eu disse que ia dormir no quarto, pois a cabeça ainda rodava.

Na segunda feira passei com a caminhonete em frente ao puteiro, uma puta estava sentada no murinho da frente. Passei bem devagar, olhando para ela, e ela acenou, pensando ser freguês, evidentemente. Era feia, barriguda, a pele acobreada do rosto mal cuidada. Acelerei e ganhei a estrada poeirenta, olhando as enormes árvores que a ladeavam. Eu também era uma puta, pensei, embora diferente e por motivos diferentes. Talvez eu também devesse ficar ali no murinho esperando. Não, eu não era uma puta, eu apenas estava me divertindo, aproveitando uma maré, nunca mais na vida ia ter um bando de machos correndo atrás de mim. Andei uns cinco quilômetros e dei com dois homens da empresa fazendo sinal para parar. Tinham executado um serviço num poste avariado e estavam esperando condução. Levei-os e foram me contando suas histórias. Foi o começo. Com o tempo, fui conhecendo muitas daquelas histórias.

FIM

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Comentários

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Só posso dizer que esse conto é do caralho de bom!

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