Amor?(parte9) - FINAL

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Homossexual
Contém 1251 palavras
Data: 22/04/2013 15:41:46

- Eu te amo. – eu disse.

Não acreditei nas palavras que tinha acabado de dizer. Percebi o espanto de Diego que quando escutou estas palavras parou subitamente me olhando. Pensei que havia falado a coisa errada no momento errado, mas no mesmo instante percebia que não, já que o mesmo deixou um sorriso aparecer em teu rosto. Ufa!

- Repete – me disse – Por favor, repete?

Fiquei assustado. O comportamento dele parecia mais de uma criança pedindo bala para a mãe ao invés de um adulto. Eu não me importava de qualquer forma.

- Será que uma vez já não basta? – perguntei já percebendo que Daniel se levantava do chão recuperado, não totalmente, da dor.

Diego não disse nada apenas me olhou e pude ver o brilho em seus olhos. Minhas pernas ficaram bambas e eu quase caio, mas por sorte Diego me segurou.

- Sim.

Ele me abraçou forte e quando me lembrei de onde estava percebi que Daniel não estava mais lá.

Fomos para o apartamento dele – não dele exatamente, ele morava com os pais, mas passava mais tempo sozinho por isso dizia que era dele – me ofereceu um copo d’agua e eu aceitei, estava com tanto calor que era impossível não querer.

Graças à briga entre ele e Daniel em seu rosto havia uma marca roxa, assim que a vi me senti culpado.

- Me desculpa.

- Por quê?

- Por minha culpa você esta com isto no rosto, esta marca horrível no rosto para ser mais claro.

Ele me abraçou sussurrando que estava tudo bem, que por mim ele quebraria cada osso de seu corpo. Arrepiei-me.

Passamos um tempo conversando no sofá da sala e fui surpreendido varias vezes com ele tentando me beijar. Nós nos esquecemos do tempo e Diego acabou nem indo para o trabalho dele. Liguei para a minha mãe dizendo que estava na casa de um amigo e que demoraria mais um pouco para ir para casa, ela concordou apenas dizendo que era pra voltar. Sem comentários, mas em momento algum ela disse que horas eram para voltar, apenas disse que era pra voltar.

Ficamos mais um tempo conversando e tínhamos muito em comum.

Aos poucos a conversa foi ficando mais quente e ele começou a pegar nas minhas coxas. Não hesitei e deixei rolar. Diego começou a me beijar mais ferozmente e apertava minha bunda, neste momento a dor foi toda embora.

- Tem certeza? – ele me perguntou.

- Só não me machuca.

Começamos a tirar nossas roupas e de repente a dor voltou. Gritei alto o suficiente para os cachorros da rua começarem a latir. Começamos a rir sem parar. O tesão havia acabado. Definitivamente havia acabado, mas de qualquer forma foi bom termos passado um tempo juntos. Fui para casa e eram mais ou menos 19h40min. Minha mãe nem se preocupou em perguntar que amigo era.

Dormi feliz, o sorriso que não queria sair do meu rosto.

Adormeci.

Passaram-se uns dois meses e eu e Diego ainda estávamos juntos.

Daniel ainda fazia teatro junto comigo e nem “oi” eu falava para ele. Até que um belo dia enquanto eu ia para casa ele me veio com uma conversa fiada. Diego por azar não havia ido ao trabalho neste dia, estranhei, mas nem liguei.

- Como você esta? – Daniel me perguntou.

Continuei andando sem nem dar bola. Tenho que admitir, eu estava com saudades dele.

- Sério que você não vai falar comigo Bruno?

- O que você quer dizer? Diz que eu tenho coisa pra fazer.

Ele fez uma cara tristonha, fiquei triste ao ver isso, porém não me rebaixaria a ele.

- Eu queria te pedir desculpas, por tudo.

- Desculpado – e virei de costas para ele continuando a andar.

Claro que ele não caiu nessa e continuou indo atrás de mim.

- Isto foi uma desculpa mesmo? Não me parece ser. Se você quiser podemos tomar um milk-shake e conversamos melhor, pode ser?

Daniel pediu com tanto carinho que aceitei de qualquer forma, além do mais, sentia saudades dele de verdade.

Estávamos em uma praça, pessoas passavam e olhavam para nós, nem sei o motivo.

- Eu sei que fui um estupido ao fazer aquilo com você, mas não sei explicar como não consegui parar. Deve ser porque tu me da tesão demais. – e riu de uma maneira tão livre e espontânea que comecei a rir com ele. – Agora é serio, eu não queria fazer aquilo com você. Algum dia você pode me desculpar? Eu espero, nem que se passem dois, três e quem sabe quatro séculos.

Fiz cara de quem estava pensando.

- Eu posso te desculpar, nem que se passem dois, três e quem sabe quatro séculos. – e sorri.

Daniel me abraçou, um abraço de amigo aproveitou o momento para me dar um beijo... Na bochecha.

- Amigos então?

- Amigos. – respondi.

Continuamos a conversar, não foi àquela conversa, mas foi divertido. Demos um rápido abraço e nos despedimos.

Não foram nem dois minutos e chegou uma mensagem do próprio Daniel.

OBRIGADO! – DAN’

Sorri mais uma vez e acabei nem respondendo.

Virei a esquina e me chega outra mensagem, desta vez de Diego. Nela dizia algo mais ou menos assim:

SAUDADES DE VC... – D’

Também não respondi, queria lhe fazer uma surpresa e fui em direção à rua de seu prédio.

SURPRESA!

O que eu vi foi algo que nunca imaginei que viria.

Daniel e Diego estavam conversando. Um abraçado com o outro, como dois namorados. Daniel estava com uma das mãos no rosto de Diego como se fossem dar um beijo. E foi o que aconteceu.

Fiquei apenas olhando os dois. Surpreso demais para andar ou falar alguma coisa. No meu coração apenas havia um buraco tão profundo incapaz de ser tampado.

Traição.

Os dois pararam de se beijar e riram como um casal de adolescentes apaixonados. Diego nunca sorriu tão feliz daquele jeito quando estava comigo. Apenas percebi que Daniel me enxergou olhando aquela cena quando um carro buzinou tão alto que quase fiquei surdo.

Logo os dois se largaram e começaram a correr atrás de mim. Não fiquei parado, não queria ouvir a frase “não é isso que você esta pensando”.

Corri tão rápido que nem vi que o semáforo estava verde para os carros passarem. Daniel estava quase me alcançando e consegui ouvir o som de um carro derrapando. Olhei para trás para ver se algum dos dois havia se ferido. Sei que eu deveria estar chateado, mas ainda me importava com os dois de alguma forma.

Nada, não havia nada. Os dois estavam intactos. Eles pararam para deixar os carros passarem, aproveitei o momento para correr um pouco mais até que não pude mais vê-los.

Eu não queria ir mais para o teatro. Não queria mais sair de casa.

Imediatamente assim que cheguei em casa falei que não queria mais fazer as aulas. Minha mãe fez perguntas uma atrás da outra para saber o porquê e eu apenas dizia que não era tão legal quanto eu pensava. Acho que ela acreditou, pois me tirou das aulas.

Até hoje não vi os dois. Devo agradecer por isso.

Obrigado a você que acompanhou o conto até agora.

Hei gente! Sei que o final não foi como alguns esperavam, mas a vida é assim, nem tudo acontece como se fosse um conto de fadas.

É o seguinte que tenho para dizer: Tenho uma historia ja pronta no PC faz MEEEEESES. Quero saber se vocês querem que eu publique. Vou publicar o primeiro capitulo aqui no site. Se vocês gostarem eu posto o resto dela OK?

Beijooos vcs. Fiquem em paz!

Até a próxima.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Brun'' a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Que triste,ta parecendo ate q eles 2 armaram para vc pegalos em flagrante

0 0
Foto de perfil genérica

Ok eu entendo rsrs Entao eu faço depois um pequeno resumo doque aconteceu desde o término. PROMETO --*

0 0
Foto de perfil genérica

È a vida as vezes nos prega peças que servem para aprendermos sobre ela própria. Ansioso pela sua nova história.

0 0
Foto de perfil genérica

Logico q vc tem que publicar, ficarei esperando!! 10

0 0
Foto de perfil genérica

mas e nos dias de hoje eles nao te procuraram nem nada? o final fico so ruim pq vc nao explicou o que aconteceu depois se eles te deixaram em paz ou correram pra explicar alguma coisa

0 0