Aline II

Um conto erótico de tylerdurden
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2395 palavras
Data: 01/03/2013 18:02:17
Assuntos: Sadomasoquismo

Antes de trabalhar como motorista para o pai de Aline, fui estagiário de um advogado criminal. Ossos do ofício, conheci todos os tipos possíveis e imagináveis de material humano. Um deles era dono de uma “Casa de Entretenimento”, que cansou de ser fechada pela prefeitura. Como instrumento da justiça, eu não cansava de reabri-la. Assim que entrei no seu escritório, me recebeu com um abraço e por alguns minutos nos lembramos dos velhos tempos. Expliquei o que fazia lá: disse que estava realizando o fetiche de uma garota, “A experiência de prostituta”, no jargão profissional. Pedi permissão para usar seu espaço na procura de um cliente em potencial. Ele sorriu e assentiu só me lembrando dos seus 50%. Questão de princípio, falou. Concordei e soltei a bomba: espalhe que você tem uma virgem na casa. Por mais que me esforçasse, nunca poderia imaginar os desdobramentos daquela noite.

Havia deixado Aline numa mesa de canto do salão. Trajava uma calça jeans de grife, blusinha preta e sandálias. Estava linda, mas inapropriada para o ambiente. Por outro lado, a lingerie que usava por baixo era matadora. Mandei que fosse até o banheiro, ficasse só de lingerie e voltasse para a mesa. Também mandei que emprestasse um batom vermelho de uma das garotas e passasse nos lábios. Dito, em alguns minutos ela estava de volta. Pedi bebidas para nós dois e fiquei aguardando até que uma proposta surgisse. Era cedo ainda e a casa não estava cheia. Aline contrastava absurdamente com o ambiente, se não pela voluptuosidade física, pela aparência de garota bem cuidada. A pele branca, o corpo magro e longilíneo, os dentes perfeitos, os olhos e cabelos pretos, chamavam muito a atenção naquele antro, ainda que a casa gozasse de alguma reputação. E havia o atrativo da virgindade, claro.

Não paravam de surgir candidatos, só que nenhum passava por minha entrevista. Ora me pareciam psicopatas, ora pouco asseados. Outros tantos esbarravam no valor que eu estava pedindo. Aline ficava impassível na mesa, sem nada dizer, rindo para ou de alguns deles. Era seu papel que havíamos combinado.

Em meio a tantos o mais improvável surgiu do nada, um senhor, aparentando ter uns 70 anos, magro, que não passava de 1,60. Estava muito bem vestido de terno preto, extremamente educado e de movimentos delicados. Pelos sulcos em seu rosto, os anos não haviam sido generosos. Informei o preço, ao qual ele concordou sem titubear me oferecendo mais 50% do combinado. Pedi que ele deixasse de rodeios e me dissesse logo o que queria. Sem alterar qualquer expressão em seu rosto, me contou como uma vida de stress, alcoolismo e tabagismo o presenteou com três infartos e uma impotência sexual irreversível. Quase no fim da vida, incapaz de satisfazer uma mulher ou a si, encontrou no voyeurismo uma forma de sentir prazer novamente. Explicou que tinha uma pessoa, uma espécie de avatar, que praticava a ação enquanto ele somente assistia. Nem tocaria em Aline. Respondi que sua vontade era razoável, mas precisava conhecer seu “alter-ego”. Completei ainda que toda a ação transcorreria na minha presença, e em nenhuma hipótese Aline ficaria sozinha ou longe da minha vista. Ele olhou nos meus olhos me classificou como um cavalheiro e perguntou se eu tinha a mente aberta. Respondi que estava mais para um cafajeste de coração liberal. Tirou o celular do bolso e mandou uma mensagem de texto.

Depois de meia hora de espera, um novo personagem juntou-se a nossa mesa. Embora o rosto fosse delicado, o corpo volumoso e cheio de curvas, e a bunda e cochas praticamente esculpidas não denotassem, Márcia era um travesti. Negro como ébano. Tinha as proporções de uma amazona, e seu tamanho aliado à cabeça raspada trouxe mais atenção a nossa mesa. Educada e de gestos tão finos e elegantes quanto meu interlocutor, cumprimentou Aline beijando sua mão, apertou a minha e sentou-se. Pedi licença e fui com Aline até outro canto para conversarmos. Expliquei que ela podia recusar o negócio, estávamos na parte do flerte ainda. Ela perguntou se aquilo me excitava. Respondi: muito. Completou que então tudo estava resolvido, ela transaria com Márcia.

Voltamos até a mesa e fechamos o negócio. Márcia me deu um envelope com o dinheiro. Separei metade da comissão e dei ao dono da casa. Não havia mais volta.

Deixamos a casa e fomos até o Valet. Logo uma BMW azul nova em folha foi entregue. Márcia assumiu o volante, e perguntou ao “Painho” nosso destino. Sugeriu um motel de luxo ao qual concordei. As despesas correriam por sua conta lembrei. Ele riu e respondeu que seria um prazer.

Depois de alguns minutos fizemos o Chek-in na melhor suíte. Assim que descemos do carro para a garagem, beijei Aline longamente e, num gesto de troca de posse, a conduzi na direção de Márcia. Painho abriu o porta-malas da BMW e retirou um pequeno baú de mão. Dele, retirou duas coleiras presas a uma corrente. Mandou que as duas ficassem nuas ali no estacionamento e ajoelhassem. Obedeceram e logo em seguida cada uma usava uma coleira. O ancião então mandou que as duas, de quatro, subissem a escadas até a suíte. Na mão esquerda segurava a corrente das coleiras, na direita tinha uma chibata. Não havia notado, mas quando percebi que a primeira chibata seria destinada a Aline, segurei seu punho e o proibi. Contentou-se em subir as escadas golpeando seu travesti negro, que parecia nem sentir o castigo.

No quarto luxuoso, eu e Painho sentamos à mesa e nos servimos de champanhe. Aline e Márcia foram para a cama, de joelhos uma de frente para a outra. Eram opostos gritantes. Márcia imediatamente tomou a iniciativa beijando de maneira lasciva, praticamente pornográfica, Aline. Ora enfiava a língua cumprida em sua boca, ora sugava-lhe a boca. Mordiscava e esticava seus lábios com os dentes. Lambia-lhe lascivamente as bochechas e orelhas. Em determinado momento, com uma das mãos, puxou a cabeça de Aline para trás pelos cabelos. Com a outra apertou suas bochechas, fazendo que sua boca formasse um bico. Márcia aproximou sua boca e fez com que um veio de cuspe escorresse para a boca de Aline, tornando a estuprar com a língua logo em seguida. Painho suspirou e gemeu do meu lado.

Durante todo esse aquecimento, o pau de Márcia continuava flácido e não mostrava nenhum sinal de excitação. Painho deu um sinal, e o travesti colocou Aline sentada na cama, de frente para nós, com as pernas abertas quase em espacate. Por trás, com os dois dedos indicadores, separou os lábios da boceta de Aline, deixando o canal vaginal á mostra. Painho levantou, foi até a cama, curvou-se em direção as duas, espremeu as orbitas dos olhos e exclamou excitado: valeu cada centavo!

Márcia colocou Aline novamente de joelhos. Ainda por trás, com umas das mãos, começou a siriricar seu clitórise. Com a outra, beliscava os seios e mamilos ou puxava-lhe os cabelos. Nessa altura, Aline já não segurava mais o tesão.

Painho foi até a cama com uma garrafa de champanhe e molhou o corpo todo de Márcia com o conteúdo. Em seguida mandou que Aline lambesse o corpo do travesti. Essa obedeceu, dedicando um longo tempo à atividade. Entretanto, por mais que Aline se dedicasse, o pau de Márcia parecia não responder e comecei a acreditar que o enredo daquela história não passaria disso. Nunca imaginei o quão errado estava.

Painho abriu mais uma vez seu pequeno baú de prazeres e tirou de lá um vibrador amarelo de dezoito centímetros. Dirigiu-se mais uma vez até a cama. Assim que viu o objeto, Márcia posicionou-se de quatro na beirada da cama. O ancião enfiou o cacete plástico na boca de Márcia, e depois até o talo em seu cú. O traveco gemeu alto. Painho sentou-se, colocou a mão no bolso, tirou um pequeno controle remoto e acionou, ativando assim o vibrador. Márcia enlouqueceu. Tesa, seu pau começou a crescer como se inflado por mágica. Seu membro era tão grande e grosso que fomentaria o complexo de inferioridade de qualquer macho na face da terra. No mesmo momento, pegou Aline pela nuca enfiando aquele cacete negro por sua goela abaixo. Márcia fazia movimentos frenéticos de estocadas em sua boca, deixando-a quase sem ar. Sadicamente Painho aumentou a frequência do vibrador. Márcia amaldiçoou, afundou mais ainda a boca de Aline em seu pau, que quase o engolia involuntariamente. O rosto de Aline começou a ficar vermelho, depois a passar para o roxo. Márcia só a soltou depois que Aline, como um lutador derrotado, lhe deu tapinhas desesperados na bunda.

Painho aperta novamente o botão. Márcia grita. Pega uma camisinha, rasga a embalagem desesperada com os dentes e a coloca no pau. Pega Aline, ainda ofegante, a posiciona de quatro e enterra, numa única estacada, o pau em sua boceta virgem. Aline grita, e diante das estocadas frenéticas de Márcia, começa a gemer enlouquecidamente. O som das batidas da pélvis de Márcia nas nádegas de Aline era rítmico e excitante. Enquanto Márcia não parava de proferir palavrões e aumentar a força e frequência das estocadas, Aline entrou em êxtase sexual, quase hipnótico. Seus gemidos eram quase um mantra. Não demorou a gozar, emitindo um gemido animalesco e despurado.

Sem deixar que Aline se recuperasse, Márcia botou-a de quatro, com a bunda virada para nós. Separou com suas mãos negras e enormes as nádegas de Aline, para que víssemos sua boceta toda lambuzada de sangue e lubrificação. Em seguida, ainda mantendo as nádegas de Aline separadas, pôs-se a lamber, lubrificar e tentar penetrar seu cú com a língua. Era possível ouvir o zunir do vibrador abafado pelos gemidos. Márcia virou novamente o quadril de Aline em direção a sua pélvis, pegou seu pau e começou a penetrar seu cú forçosa e lentamente. Fossem quais fossem as expectativas de Aline, ela nunca estaria preparada para aquele momento. Márcia avisou que já havia enfiado toda a cabeça de seu pau gigantesco e, puxando Aline pelo quadril abruptamente, terminou de enterrar o membro até o fim. Aline não emitiu nenhum som. Arregalou os olhos e, por um momento, sua alma parecia ter abandonado o corpo. Desfaleceu por um instante e curvou-se para frente, quase se desvencilhando do empalamento que sofrera. Com uma das mãos, Márcia puxou-a pelos cabelos, endireitando seu corpo para a penetração novamente. E começou a estocar seu cú. No início, a face de Aline era a expressão da dor, mas conforme as estocadas iam acontecendo, sua expressão suavizou-se e os gemidos, antes de dor, agora eram de prazer. Começou a friccionar o próprio clitóris e logo teve seu primeiro orgasmo anal.

Assim que Aline gozou, Painho levantou-se e retirou o vibrador do cú de Márcia. Tão logo isso aconteceu, o traveco gozou também e esparramou-se pela cama. Seu pau murchou, mais rápido do que havia tomado forma. Painho explicou que aquele instrumento, feito sob medida, provocava uma excitação e pressão prostática imensurável em Márcia, ao mesmo tempo em que a impedia de gozar. Com o aparelho em funcionamento, ela se tornava uma máquina insaciável de foder. Um monstro de Frankstein do sexo.

Fui até Aline e disse que estava orgulhoso dela. Examinei atentamente seu corpo. Havia algumas marcas de unhas pelas costas e principalmente na cintura. Manchas roxas apareceriam no peito e pescoço, em decorrência dos beliscões e chupões. A boceta estava avermelhada e inchada devido ao sexo intenso, e só sangrou durante o rompimento do hímen; não foi uma hemorragia intensa. Seu cú roseado também sangrara um pouco. Estava arregaçado, e a circunferência do orifício era maior do que a do meu dedo médio. As pregas demorariam alguns dias para recuperar-se. A queimadura de cigarro na nádega já formava uma fina casca. No rosto um suave sorriso pela atenção excessiva que agora recebia.

Preparei a hidromassagem com sais. Peguei-a no colo e levei até a banheira, e por quase uma hora massageei seu corpo com uma esponja. Regozijou-se. Tirei a roupa e entrei na banheira também. Nossos anfitriões dormiam na cama, com Márcia, no alto de seus 1,85 cm, fazendo conchinha em Painho. Uma cena peculiar.

Eu e Aline conversamos por quase 1 hora. Durante esse tempo, consumimos duas garrafas de champanhe, era alta madrugada. Perguntei para ela qual havia sido o momento mais excitante da noite. Sem pensar, respondeu que foi logo na entrada quando impedi que Painho lhe desse uma chibatada. Em sua imaginação só eu tinha esse direito. Sugeriu que eu pegasse a chibata emprestada e usasse em seu corpo. Expliquei que no momento não era necessário e que não era assim que as coisas funcionavam, não era ela quem decidia o momento e as punições. Confesso que por dentro minha vontade era de atender seu desejo. É tênue a linha que separa o manipulador do manipulado. Puxei-a até mim e transamos pela primeira vez. De maneira convencional mas intensa.

Na manhã seguinte tomamos café com nossos anfitriões de maneira civilizada, como se a noite anterior tivesse sido um sonho. Painho gentilmente nos deu carona até um lugar próximo de casa. Nunca é seguro deixar saberem onde mora. Trocamos telefones e nos despedimos.

Ao chegarmos em casa, notei que a pequena poça de urina havia secado e deixado uma mancha amarelada no chão. Peguei um pano com desinfetante e mandei que Aline limpasse. Tão logo terminou, sentou-se no sofá. Tirei o envelope de dinheiro do bolso e joguei no seu colo. Ela examinou o conteúdo, disse que era um valor considerável e insistiu para que eu ficasse com ele. Recusei dizendo que ela era oficialmente uma excelente meretriz e merecia cada centavo. Mandei que fosse embora, pois estava cansado. Ofendida, disse que se alguém precisava de dinheiro esse alguém era eu. Insistiu ainda que só estava satisfazendo minhas perversões. Lembrei que ela se considerava adulta e fez tudo de livre-arbítrio. Completei que no envelope não havia só dinheiro, a quantia representava o quanto ela valia no auge de sua inocência bruta. A partir de hoje, ela valia bem menos. Enfatizei o “bem menos”. Recomendei que refletisse seriamente sobre isso quando o gastasse.

Levantou-se, me deu um tapa na cara e saiu batendo a porta. Voltaria, sem dúvida. Era o segundo tapa que me dava, precisava lembrar-me de puni-la na próxima vez, encontrar uma forma de anular este comportamento. Como disse, é tênue a linha que separa o manipulador do manipulado.

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