Um amor por um fio... De aço Cap6/2

Um conto erótico de M. R. Guimaraes
Categoria: Homossexual
Contém 2006 palavras
Data: 24/03/2013 17:18:09

(Al) – sua historia feita pela Jessica vai ser uma tremenda safadeza kkkk Já vi o jeito dela xD So aguardo kkk

the_crow – se você continuar com essa palhaçada vou tirar seus comentários. Se o conto não te agrada, então NÃO LÊ!

por do sol – sua linda. Continua lendo, comentando e votando. Voce sempre me lisonjeia ^^

O restante dos leitores deste conto, muito obrigado por estarem aqui comentando e votando. Continuem e me acompanhem no facebook e MSN. Deixei no conto anterior. Mudei a foto ‘-‘

Esse conto ficou mais longo. Tirem bom proveito.

Bom conto à vocês *--*

* * *

- Olha... Eu sei que não é muito certo na medicina, mas se é para o bem do Guilherme, eu posso fazer a transfusão – ficou corado.

- Nossa! Doutor! Sério mesmo??! Nem sei como agradecer o que o senhor está fazendo por nós!

- Ai, por favor, pode me chamar de Marcelo – e riu – Bem, vou pedir a uma enfermeira tirar meu sangue daqui a alguns minutos. Mas antes quero lhe dizer o estado completo do Guilherme. Ele apresenta ainda estado grave, principalmente na região onde o peito foi perfurado. Talvez pegue tétano. Mas iremos fazer de tudo para que isso não aconteça. Fique tranquilo.

- Ai Deus! Tétano – falei assustado – Espero que isso acabe, e logo...

- Olha Luan, você pode ir para casa agora. Não dá para o Guilherme receber visitas hoje, talvez amanhã. – ele avisou.

- Certo dout... Marcelo. Muito obrigado por disponibilizar não só seu tempo, quanto seu sangue. Está sendo muito legal da sua parte – emocionei e despedi-me dele.

Peguei um taxi e fui para casa. Ao chegar caminhei até o restaurante de Nanci. Comi pouco. Nem estava com muita fome. O que tinha de muito era a preocupação com o Gui. Sua situação era preocupante. E nada conseguia me acalmar, apenas a ioga com a Ângela. Que para minha felicidade era hoje.

Almocei e fiquei dando bobeira em casa até a hora de sair. Olhei para o piano que parecia dizer: “vem me tocar *-*”, mas nem fui porque o Gui morre de ciúmes do bicho. Só que fui e apertei uma das varias teclas. O som de uma simples tecla me fez derramar uma lagrima. Saudades dos tempos que Gui tocava piano para mim nas noites lindas. Quando ele me sentou em seu colo e tocou uma musica junto comigo. (ouçam Princess Die).

Saí dali depressa antes que me desesperasse e fui ate a portaria esperar um taxi. O bendito chegou e me levou à academia. Angela me recebeu com seus cumprimentos simpáticos e eu me sentia bem acolhido. Ela falou do processo de relaxamento, me fez deitar num cilindro com duas mantas dobradas, apoiando a cabeça numa delas. Mandava-me respirar e pensar apenas nos momentos bons. E eu pensava no Gui. Sempre. Nos beijos, amassos, e no nosso amor feito de aço.

Ele sempre me protegera de tudo. De todos os males que poderiam me fazer mal. Se machucou por mim, machucou seus sentimentos por mim. E nem por isso me largou. Sempre me apoiou em tudo e ajudou a conseguir o que eu queria. Por isso o amava tanto, a ponto de me correr ao risco de morrer, apenas para salvá-lo e tê-lo perto de mim.

Ela passou diversos outros exercícios para fazer no decorrer da aula. Enquanto ela pegava outros objetos necessários, conversávamos sobre qualquer coisa, e ela teve a bondade de não falar sobre o Gui. Isso me agradava muito nela. Amava-a bastante, mesmo tendo sido por pouco tempo de tê-la como amiga.

A aula acabou para minha infelicidade. Dei tchau e um abraço nela. Que correspondeu e disse que se precisasse de qualquer coisa, poderia chamá-la. E ela disse sabendo que eu precisaria de forças para essa batalha de fé até a volta do Gui.

Dias se passaram. Eu ia ao hospital todos os dias e no meio da outra semana Gui apresentou melhoras. A visita já havia sido permitida. Eu entrei e ele estava dormindo. Sua cocha perfurada estava enfaixada e com cheiro de remédio. Estava com o tronco nu, então pude ver as quase cicatrizes da barriga ao peito e o furo feio.

Chorei bastante. Ele pega minha mão e aperta. Eu o olho assustado.

- Gui! – chorei e me juntei a ele na cama. Deitou-me em seu peito e chorou junto a mim. Parecíamos crianças sem doces rsrs. Levantou meu queixo e beijou-me. Senti muita dor. Mas por causa de tanta carência que eu estava sentindo durante aquela semana. Depois de uma semana, que pude ver meu amor. Finalmente havia passado o pior. Agora só faltava o melhor chegar.

Ficamos com as testas coladas uma na outra.

- Anjinho... – sussurrou de olhos fechados – Vamos superar isso. Foi apenas um susto. Irá passar. Um dia irá.

Beijou-me novamente e o medico entrou abaixando a cabeça.

- Ahn... Luan você precisa nos dar licença. Vamos fazer mais exames no Guilherme. Obrigado pela visita. Poderá voltar e passar a noite com ele. Mas agora precisamos que vá – ele apertou minha mão e fez cara de sofrimento.

- Ok. Eu volto hoje viu amor? Te amo muito – fui embora já com saudades. As horas se arrastavam. Mexi no PC, assisti series na Sky, conversei muito com a Morg e até ajudei a lavar as roupas na área de serviço. No final de contas, nem tinha notado o tempo passar. Arrumei-me e peguei umas roupas. Segui para o hospital, sempre no famoso taxi. Acho que ia falir de tanto que gastava com taxi.

Eu cheguei já dando um beijo no Gui. Como eu sentia falta de seu corpo.

Eu: Tem alguém dodói aqui. Precisa receber cuidados. Será que seu namorado é ciumento?

Gui: Ah não. Ele nem se preocupa. Fica de boa aí – e me puxou para um beijo demorado.

Tentou me bulinar mas não deixei.

Eu: Safadinho! Você tá machucado Gui. Tem ideia na cabeça não?

- Ai são só uns cortes... – me puxou de novo.

- Que estão abertos ainda. Quando você estiver 100% você me pega. Mas agora não. Ta dodói.

- Pare de me tratar como bebe. Jesus! – ele riu. Puxou-me para seu lado na cama.

Dormimos assim, de conchinha e sentia sua respiração calma na nuca, seu calor me protegendo. A velha sensação que tanto me acalmava novamente vinha. E eu a recebia com muito prazer. Foi uma noite perfeita.

- TOC TOC TOC! – Angela entrou no quarto, fazendo-nos acordar.

Gui: Angela! Você aqui?

- Sim! E eu dei uma forcinha pro Luan. Ele precisou muito.

Gui: Nossa agradeço muito. Fiquei muito preocupado com ele. Mas é bom saber que ele estave em boas mãos. – ele ficou pensativo – AI MEU DEUS! O que aconteceu com meu carro?!

Eu ri.

- Levei até seu apartamento. Está lá guardadinho. – Duds entrou de surpresa.

Gui: ah você também.

Eu: Gui...

Duds: Olha Guilherme, eu sei que não nos damos muito bem e que fui motivo da briga de vocês. Mas fiz algo bom na expectativa de que vocês pudessem me perdoar, e que houvesse harmonia entre nós. Aliás, você devia me agradecer por muitas coisas boas que fiz por você.

Gui: Ta certo. Desculpa por meus modos ruins, e que nós possamos viver em harmonia – deu um riso amarelo.

Eu: Trouxe um café da manhã pra você, Gui. Toma aqui.

Gui: Ai meu amor. Nossa como é bom ter você só pra mim. Obrigado – falou pegando o suco e um pão.

Sorri e quase chorei de emoção. Gente, achei que iria desidratar kkk.

Dei tudo na boca do Gui. Foi muito carinhoso e a cada mordida um beijinho. Eu o amava tanto. Podia sentir os olhares sorridentes dos outros ali do lado.

Recebi uma ligação. Peguei o celular novo que havia comprado pois o outro destruí por causa do sequestro. Era a Ana.

Ana: Oi Lu!! Mudou de numero uai. O que aconteceu?

Eu: Ah eu quis mudar sabe. Cansei do outro – era péssimo pra mentir, mais um motivo pra não gostar de fazê-lo.

Ana: Sei! Quero avisar que eu, o Gabriel e a mamãe estamos indo te visitar na semana que vem, ok?

Me desesperei. Não consegui falar. Como iria disfarçar os problemas do Gui?

Ana: Luan. Ta aí? Luan!!

Despertei do além.

Eu: ah to sim! Desculpa.

Ana: Você ta com algum problema? Ta estranho...

Eu: To de boa. Não se preocupa rsrs que bom que vocês estão vindo. Estou com saudades. Vou ter que desligar. O Gui ta dando as cria aqui.

Ana: hm... Vai lá. Pombinhos *-*

Eu: tchau linda – desliguei.

Gui: quem era?

Eu: A Ana falando que iria nos visitar. Nossa que saudades deles, né? Mas pra isso você tem que melhorar logo – dei um beijo em sua testa.

Gui: Concerteza.

Eu: Vou pra faculdade. Não posso perder muitas aulas. Já perdi 3 por causa das visitas no hospital. Tchau amor. A Angela vai ficar com você – beijei sua boca e saí antes que desse vontade de voltar lá e beijar mais. O Gui me deu carona até a faculdade.

#Gui

Eu estava muito triste e com muitas saudades do meu anjinho. Passei noites tendo pesadelos e querendo-o do meu lado abraçadinho comigo. Mas eu apenas tinha o travesseiro do hospital. Passara toda a semana deitado ali. Sem me levantar por minha própria vontade, sendo lavado por um ou outro médico. Odiava aquilo. Podia ser pelo menos o Luan a me lavar. Era muito constrangedor.

Ficava um tédio. Não podia me divertir com ninguém, apenas ouvir as fofocas das enfermeiras que ficavam me fitando. Bando de taradas. Mas até que eram bonitas.

Um dia elas cochichavam no canto do quarto, porem eu ouvia tudo, mas disfarçava:

Enfermeira 1: Nossa aquele cara é gostoso demais.

Enfermeira 2: Afe ele fica se desperdiçando praquele menino gay lá. Tinha que pegar mulher. Iria pegar umas vinte de uma vez.

Eu: Mas eu prefiro ser feliz até minha velhice com amor e carinho de alguém que me dá valor, ao invés de me desperdiçar com qualquer uma aí.

Elas saíram coradas kkkk Eu morri de rir naquele dia.

Mas enfim, os dias se passavam e a visita tinha sido permitida finalmente. O Luan chegou todo dengoso e chorou ali do meu lado. Despertei e apertei sua mão. Dormimos abraçadinhos. Tentei buliná-lo, mas ele não deixou por conta dos ferimentos.

Ele me deixou no outro dia de novo e senti meu coração sendo arrancado e levado embora. Mas ao menos a Angela tinha ficado comigo. Amenizou os sentimentos.

Angela: Somos nós dois agora.

Ficamos conversando. Me contou sobre sua história fora do Brasil. Sua família que se desfez, mas não chorou. Notei que ela era muito forte. Me admiram essas pessoas.

A semana se passou e eu estava cada vez melhor. Minhas feridas se cicatrizaram, mas a perna estava ruim ainda. Ainda mancava e reclamava de dor. Usei as muletas dadas pelo médico. Enfim podia andar e exercitar um pouco e tirar aquela agonia de ficar deitado o tempo inteiro. Mas eram só alguns minutos até um médico me fazer voltar para o quarto novamente.

#Luan

O dia na faculdade fora complicado. O professor de laboratório sempre enchendo o saco de todo mundo. Bravo e ríspido. Mas pelo menos todos aprendiam bem com suas aulas. Ele sabia dar aula e muito bem. Eu como sempre, era o melhor e fazia as sínteses sempre em primeiro. Orgulhava-me disso.

Felizmente, seria feriado da semana santa e teria meus dias de “férias de tudo” em casa com a família.

A minha família linda estava pra chegar. E quando deu 16hrs daquela sexta-feira, recebo uma ligação da mamãe:

- Filho, estamos no Aeroporto Galeão. Pegamos um taxi e estamos saindo.

- Certo mãe! Nossa que saudade! Felizmente teremos a semana pra divertir juntos haha

- Ai eu também filho to com muitas saudades. logo logo estaremos juntos chegando o rei nas baladas! Uhu!

- Mãe do céu! Deus te segure. Ficou doida?! – ri muito.

- Estamos indo filho. Tchau – e desligou.

* * *

Até o próximo conto. Mas me pergunto. Porque o professor de laboratório era tão ríspido e seco?

Morram de curiosidades kkkk Contiuem VOTANDO E COMENTANDO.

Obrigado por tudo gente.

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Comentários

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desculpas aceitas,hoje dormirei melhor sabendo q o gui ta melhor

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Adorei.

Que bom que o gui ta melhorando, e logo vai esta tudo bem de novo.

Ainda bem que o geovan esta preso.

E o Dr. Marcelo o que sera que ele quer?

Continua logo.

Ate o proximo.

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Muito bem ,Graças que o Gui esta melhor e vai voltar logo ,e assim vai ficar td bem,assim espero ...abrejusss

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Não dê asa a cobra kkkkk! Muito bom beijão.

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O Geovan foi preso. Esqueci de falar durante o conto. Me desculpem hehe

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