Ventura - O fim (parte 4) + Explicação

Um conto erótico de Tarso Carvalho
Categoria: Homossexual
Contém 1192 palavras
Data: 12/02/2013 21:44:27

Gostaria de pedir desculpas para todas as pessoas que esperaram ansiosamente o conto e que infelizmente demorou MUITO de sair... O caso é que eu tava sem computador e fica muito ruim de postar em Lan Houses, vocês podem imaginar né?

Gostaria também de dizer que vu focar na história do nosso herói, visto que estou sem criatividade pra manter um enredo tão complexo... Mas vale lembrar que estou com idéias ótimas pro conto. Acompanhe.

Música do capítulo: Titanium – David Guetta ft. Sia

Obs: O significado de Ventura faz relação com “destino”.

_________________________________________

-Não se esqueça de mim tá bem? - Tarso disse.

-Acho meio impossível... - Bruno falou tentando sorrir.

Despois de algum tempo, eles se levantaram e cada um foi para uma direção e ao chegar na esquina, Tarso olhou à procura de Bruno, que fazia o mesmo...

_________________________________________

Passou-se uns meses, o “rolo” de Bruno e Tarso havia se consolidado, estavam namorando. Tarso se sentia muito feliz pelo falo de estar se sentindo amado e Bruno que toda vida foi sozinho acha que aquele era o momento mais feliz do mundo, ele realmente amava Tarso.

Mas por “Ventura” o destino havia de aprontar uma. Tarso haveria de se mudar, sua mãe justificara que estava cansada de viver na Bahia, que tal lugar não daria futuro para ambos. Tarso estava despedaçado por dentro. Bruno estava sereno, como se alguém tivesse morrido, como se Tarso tivesse sido arrancado de seu mundo.

PARQUE DA CIDADE (Horas antes da despedida)

-Amor?

-Oi Bruno – Tarso já não prestava a atenção no que falava.

-Como vai ser tua vida daqui pra frente?

-Não faço ideia, não quero pensar nisso. Não quero prensar.

-Amor, eu só tenho você.

-Acho que você deveria parar de me torturar Bruno, conversamos sobre isso milhões de vezes.

-Às vezes parece que você não se importa.

Tarso chorava.

-Infelizmente só parece. Tenho que ir agora. Te amo.

-Amor? – Chamou Bruno quando Tarso havia se levantado.

-Tenho que ir, te amo – E dizendo isso, deu um beijo na testa dele e se foi.

Bruno deixou uma lágrima escapar.

MESES DEPOIS, SANTA CATARINA.

Tarso tinha mudado completamente de vida, sentia falta de tudo na sua cidade, inclusive do amor da sua vida. Sua escola nova deveria ter mais de 3000 alunos, enquanto na antiga todos se conheciam.

Tarso estava indo para a escola quando seu celular recebe uma mensagem.

“Não te esqueci amor, aqui as coisas estão mais terrívei do que nunca”.

Tarso não queria manter contato, achava isso muito doloroso. Apenas respondeu a mensagem:

“Não te esqueci e parece que nunca vou esquecer”.

Quando seu por si, havia chegado na escola. Tarso estuava numa escola federal, apenas pediu transferência.

Ao chegar na sua sala habitual, sentou no seu lugar habitual. Se sentava com os meninos, Tarso era um gay incomum.

No decorrer de alguns meses, ele havia conhecido muita gente... Numa série a menos que ele (no primeiro ano precisamente). Havia um menino em especial, Arthur. Tarso estava carente, não transava havia meses, um beijo na boca então nem se fala. Arthur era bonito e legal. Nada como Bruno, mas era um começo.

Tarso havia se esquecido, mas havia marcado de sair com Arthur no intervalo pra dar um “rolê” fora da escola, visto que os alunos podiam circular livremente na hora do intervalo.

Logo chegou uma mensagem no celular de Tarso.

“Esqueceu do seu compromisso hoje Tarsila?” Era Arthur.

“Já lhe disse pra não me mandar mensagens desse tipo, não gosto”.

Eles já haviam se revelado gays.

“Ok, vou te chamar de Tatá, tá Tatá?”

“UEHEUHEUHE, ok, onde vamos”.

“Quero te mostrar mais sobre mim, e gostaria que você não me julgasse como a maioria faz”.

“Como assim?”.

“Você verá... Até o intervalo Tatá”.

Tarso bloqueou o celular e voltou a prestar a atenção na aula. Tarso havia se tornado indiferente com a vida, bebia quase todos os dias, mesmo não passando de um adolescente. Era comum eles saírem pra beber na hora do intervalo.

Chegada a hora do intervalo Tarso havia descoberto que não haveria mais aulas pois haveria um seminário de participação facultativa (opcional). Ele não era do tipo “bom aluno” portanto ele imagino que ficaria até a hora do fim da aula bom Arthur e quem sabe eles ficariam.

Bruno mandou uma mensagem:

“Me espera na saída Tatá”.

SAÍDA

Arthur já esperava-o, caminharam numa direção que ambos pareciam conhecer. Era no fundo do colégio, onde eles costumavam matar aulas. Quando estava perto do local habitual Arthur segurou o braço de Tarso carinhosamente e disse:

-Hoje vai ser por aqui – E apontou pra uma direção contrária.

Tarso o seguiu, ao chegar, ele se depara com um lugar muito bonito gramado e com sombras frescas.

Arthur tira uma garrafa de vinho da mochila e dois copos descartáveis. Serve um e passa para Tarso.

-O que tanto você quer me mostrar? – Tarso falou apressado.

-Sente-se – Pediu Arthur, sentando e indicando um lugar ao seu lado – Mas vamos com calma, temos muito tempo hoje, realmente muito tempo.

Passou um tempo, Já haviam bebido um pouco, conversavam animadamente. Bruno havia puxado um cigarro e acendeu ele.

Tarso fumava diversas vezes nessas “fugas” pra atrás da escola. Mas esse cigarro era diferente e Tarso reconheceu um “cheiro característico” de maconha.

-Ei, eu não sabia que você fumava isso cara! – Tarso falou irritado.

-Exatamente essa reação que eu esperava de você, nunca te contei por que imaginava que seria assim – Arthur falava calmamente como se nada estivesse acontecendo e fumava enquanto falava – eu preso sua amizade mais que tudo ultimamente, mas quero ser eu mesmo perto de você. Tenho muito poucos amigos, pois como você pode ver, não gosto das mesmas coisas que a maioria.

Falando isso Tarso se acalmou, estava se apaixonando por ele, estava bebendo também. Não sentia que seu “amigo” estava cometendo um crime.

-Como você tem coragem de fazer isso cara? – Tarso perguntou, agora tentando fingir que não estava afetado.

-Não vamos falar sobre isso agora. Ei, chegue aqui. – Falou Arthur, fazendo um gesto com a mão.

-Eu não vou fumar isso!

-Ok, não te pedi isso – Falando isso Tarso foi se aproximando.

Arthur beijou Tarso de supetão. Tarso tomou um susto, um susto bom. Continuou a beijá-lo. Arthur apagou o cigarro.

-Tarso, estou apaixonado por você.

Era tudo que Tarso queria ouvir. Puxou Arthur para mais um beijo.

-Tarso, fuma comigo? É muito chato fumar sozinho.

-Não sei cara, não acho certo.

-Confia em mim, não sou uma pessoa ruim sou? Você não imaginaria isso, imaginaria?

Bruno reacendeu o cirgarro de maconha, Tarso não falava, estava bêbado e confuso.

Tarsou fumou como lhe foi ensinado.

________________________________

Espero que tenham gostado da reviravolta na vida do nosso Herói, próximo capítulo promete cenas de sexo.

A respeito da aparição de Drogas na série acho que é uma coisa que deve ser falada pois está muito na vida dos adolescentes. Quem não gostar eu não posso fazer nada, não vou deixar de escrever minha séria do jeito que eu quero, tenho ótimas ideias para a trama e preciso desse enredo.

Até a próxima, vou postar o próximo mais rápido do que vocês imaginam... Beijos Galera.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive tarsocarvalho a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários