Nothing Left to Lose

Um conto erótico de C. Jota
Categoria: Homossexual
Contém 1183 palavras
Data: 25/02/2013 14:25:57

Nothing left to lose

PRÓLOGO

Oi pessoal :D. Me chamo Carlos, tenho 18 anos, sou de Fortaleza-CE e esse é meu primeiro conto, espero que gostem.

...

Nada me fazia mais feliz, do que passar à tarde com meus amigos, principalmente com a Glaucia, minha melhor amiga ( que aqui vou chamar apenas de Glau). Sempre íamos para a praia, mesmo eu não gostando muito, sempre acompanhava, pois eram momentos realmente muito bons. Glau era a única que sabia sobre minha homossexualidade, eu tinha apenas 16 anos e ainda tinha certo receio de contar, mesmo que fosse para os outros amigos.

Bom, eu não havia ficado com nenhum menino na minha vida, e confesso que tinha uma paixonite pelo Rafa, meu segundo melhor amigo. Ele é branquinho, deve ter 1,70 de altura, cabelos castanho claro, olhos verdes e uma boca linda com lábios rosados *----*. Sempre me imaginava com ele, mas isso estava meio longe da realidade, já que ele tinha namorada. (mas nada me impedia de sonhar neah? Kk)

Mas algo estava pra acontecer na minha vida, eu sentia isso, mas não sabia o que era até esse dia...

18 de agosto 2011. –Nothing Left to lose.

Me acordei cedo, me arrumei e tomei o café da manha e partiu pro colégio. Eu cursava o 2º ano, e minha melhor amiga Glau cursava o 1º ( o que me deixava triste sem a presença dela na mesma sala que eu), mas Rafa estudava comigo, eu sempre chegava antes dele e ficava conversando com a Glau na frente da minha sala, ele chegava e cumprimentava a todos com um bom dia, mas a Glau e a mim ele saudava com um beijo na testa (*---* beijo na testa é tão: eu te protejo). O sinal tocava e íamos para dentro da sala, ele se sentava do meu lado, passávamos a aula toda conversando, ( o que me rendia alguns problemas as vezes), ele era simplesmente lindo em tudo o que fazia.

Mas minha admiração sempre era meio que cortada quando ele começava a falar da Mayra ( namorada dele), ela até que era uma garota legal, mas tinha um pouco de inveja dela hauhuaha.. nesse dia ele disse começou falando:

- A May acha que tá grávida...- Eu fiquei quase que sem reação quando ele disse aquilo, mas consegui falar.

- Como assim? Vocês fizeram sem proteção? O_O

- Não. Claro que não, bem... Mais ou menos, é que tipo... a camisinha meio que furou.

Dessa vez eu tive que me segurar para não rir do jeito que ele falou todo tímido.

- Velho, isso é sério? E ela já fez o exame?

- Ela ia fazer agora de manha, ela disse que os “aqueles dias” tava atrasando.

- E o que você pensa em fazer se ela estiver mesmo grávida?

- Sei lá cara, to mó confuso, mas se ela estiver eu sei que meu filhote vai ter um padrinho que vai cuidar dele direitinho pra mim kkkk

Ele falou aquilo me puxando para entre os braços dele e assanhando meu cabelo, ele estava feliz pela possibilidade dela estar grávida? Era o que parecia... Mas logo ele me soltou, por que a Glau chegou e deu uns tapas nele por ter assanhado meu cabelo (eu sei ela é estranha ‘-‘). Mas quem tinha ficado confuso agora era eu.

Mais tarde já em casa, não conseguia parar de pensar no que ele havia dito, e estava curioso pra saber se ele realmente seria pai, fiquei tão atordoado com aquilo na cabeça o tempo todo, que liguei pra Glau e chamei ela pra caminhar um pouco a Beira Mar, ela aceitou na hora. Alguns minutos depois ela já estava na minha casa, chegou rápido pois morava perto. Mas pra minha surpresa, Rafa estava com ela, o motivo da minha dor de cabeça iria me acompanhar pela praia...

Chegamos lá e fomos direto para um dos quiosques que vendem água de coco, nos sentamos e conversamos um pouco, eu olhava para o Rafa o tempo todo, para tentar decifrar o que aquele olhar um tanto vago queria dizer, mas nada, não consegui nada. Até que a Glau pergunta:

Glau- E então Rafito como tá a May?

Rafa- Não sei, não falo com ela desde hoje pela manha.- Ele falou isso e olhou rapidamente pra mim.

Glau- Aconteceu algo?

Rafa- Ainda não... mas então viemos aqui pra caminhar ou pra tomar água de coco? Ahuaah-

Eu- As duas coisas Rafito

Glau- Heeeey só quem pode chamar ele assim sou eu seu Mané.

Eu- Ui desculpa Sr. Estranha ahuahuahu

Fomos interrompidos pelo celular do Rafa tocando, ele disse que era a May e se afastou um pouco para atender, logo voltou e disse q tinha que ir, dessa vez a Glau deixou ele ir numa boa pois sabia que estava acontecendo algo, logo ficamos apenas nós dois pra caminhar, e o Rafa não saia da minha cabeça mesmo assim.

Logo anoiteceu, Minha amiga e eu estávamos na *ponte dos ingleses* admirando o mar, quando meu celular toca, era o Rafa, ele estava um tanto triste ao telefone, disse que o exame tinha dado negativo. Ele pelo jeito realmente queria ser pai, mas confesso que fiquei um tanto aliviado. Ele me perguntou se eu poderia ir para sua casa conversar com ele, respondi que sim. Acompanhei a Glau até em casa e de lá fui para a do Rafa, chegando lá:

Rafa- Bora lá pro quarto pra gente conversar.

Eu- Ok bora lá.

Entramos no quarto e ele do nada me abraça e começa a chorar desesperadamente em meu ombro, fiquei alguns segundos sem reação, mas depois o abracei o mais forte que pude, ele logo começou a me contar o que havia acontecido. May havia terminado com ele logo após dizer que o resultado do exame tinha sido negativo, bem ela não havia realmente terminado, havia pedido um tempo para se recuperar do susto, pois sua mãe era uma senhora muito rígida e mandaria ela embora para morar com seu pai em SP se soubesse o que havia ocorrido, para separar os dois. Ele agora estava mais calmo depois de ter desabafado, me soltou um pouco colocando seu rosto bem em frente o meu e grudou sua testa na minha me agradecendo por ter ouvido o desabafo, ele estava tão perto, podia sentir o cheiro dele, o calor do corpo, até os batimentos do coração eram audíveis, aquela aproximação toda acabou me deixando excitado, até que o agarrei pelo queixo e lhe dei um beijo na boca que aos primeiros segundos parecia ser recíproco, mas logo fui empurrado por ele que disse uma única palavra:

-Sai

Eu podia ver uma certa ira no modo como ele disse aquilo, sai do quarto as pressas e corri chorando até em casa, não sabia porque tinha eito aquilo, foi um impulso impossível de controlar. O meu único desejo era que o tempo voltasse e que eu não tivesse feito aquilo.

CONTINUA...

Ok, devem estar se perguntando: Cadê o sexo? ‘-‘ , e eu digo: a história não acaba aqui ;)

Bem galera se gostaram e querem continuação votem e comentem tá 

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Comentários

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Gostei muito desse começo e é claro que você deve continuar. Nossa, eu entendo: é horrível agir por impulso. Quando você percebe já tem feito. Então, eu tenho uma pergunta; esse conto é verídico?? Mas, pera... Você é de Fortaleza??? Não acredito!!! Emocionada!!!!!!! :) Continua logo. 3beijos

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Uuuu legal, gostei mt da historia...continua logo

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Legal o começo *Gosteiii* continua^^

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Prólogo interessante... Gostei. Situação complicada a do Rafael. E você agiu por impulso... Que às vezes causa coisas "ruins". Fascinado por vossa estória... Ah! Eu tenho uma amiga como a sua. Ela é estranha e louca kkkk.

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