Pedro e eu - Parte 2

Um conto erótico de Fael Leafar
Categoria: Homossexual
Contém 2157 palavras
Data: 03/02/2013 09:23:15
Assuntos: Gay, Homossexual

- Oi Fael, sou eu o Pedro.

- Oi.

- Cara, vamos colocar uma pedra no ocorrido. Você é meu melhor amigo, e não quero perder a sua amizade. Eunão sei o que deu em mim, na gente..sei lá. Melhor esquecer tudo, ok?

- Eu também não quero perder sua amizade Pedro. Vamospensar q isso nunca aconteceu e colocar uma pedra nisso, ok?

- Isso mesmo. Bom, amanhã é a festa da Ju, aquela gata que te falei. Vai ser naquela boate nova que abriu na Barra. Vamos?

- Vamos sim, mas a Bel não vai poder ir. Tem o niver de uma amiga. Como que a gente faz, você vem aqui ou eu vou ai?

- Passa aqui umas 9 e vamos no meu carro. Até amanhã então.

- Até.

Eu tava aliviado. Gostava muito do Pedro, não queria me afastar dele por causa de uma loucura. Tinha namorada, era feliz, não era viado...e aquilo não tinha nada a ver. Não ia acontecer de novo, e era melhor esquecer. Mas cade q eu esquecia?

Na sexta, cheguei na casa do Pedro às 9h10, e encontrei a mãe dele de saída. Ela disse que eu podia entrar e ficar a vontade q o Pedro devia ta no quarto. Subi as escadas, entrei no quarto do Pedro, e escutei o barulho do chuveiro. Falei q tinha chegado e ele pediu pra eu esperar q ele já tava terminando. Fiquei sentado na cama vendo a TV, qdo ele saiu enrolado na toalha, como corpo ainda todo molhado, o cabelo desalinhado...maravilhoso. Ele agiu normalmente, foi ate o armário, escolheu a roupa, pegou uma cueca na gaveta e tirou a toalha, como fez várias vezes, mas agora era diferente. Não resisti e olhei bem pra pica dele. Era grande, grossa, rosadinha, com uma penugem loira em volta, saco bem desenhado, toda proporcional, e mesmo mole, era muito excitante de se ver. Devia ter uns 20 cm. Meu pau ficou duro na hora, e eu coloquei rapidamente uma almofada em cima. Era só oque me faltava. Fiquei aflito com a situação e não podia nem levantar que seria pior. Vendo minha agitação, o Pedro perguntou: Tá tudo bem cara? Respondo: Tá sim, vamos logo senão vamos pegar muita fila pra entrar.

Ele terminou de se arrumar, e putz, tava muito gato numa camiseta preta em gola V, uma calça jeans surrada, meio rasgada, um tênis, um cordão de prata, o piercing transversal na orelha, com cabelo jogadinho de lado..caralho, o que tava acontecendo comigo? Eu também não tava nada mal, calça jeans, camiseta branca, com uma camisa de botão xadrez por cima, relógio, perfume, meu pequeno alargador na orelha direita, tudo em cima. Fomos, chegando lá, entramos encontramos a galera, e o Pedro já começou a sua caçada. Foi pra pista de dança, jogando seu charme pra todas as menininhas que choviam em cima dele. Confesso que achei um pouco de graça daquilo. Ele dançava de uma maneira sedutora, e me peguei o observando do bar. Pedi uma cerveja e fiquei de lá olhando ele, quando sinto uma mão no meu ombro. –Fael, é você? Na hora não reconheci, mas ele me deu uma abraço super caloroso, e falou – Sou eu Matheus, lembra? Aí, eu lembrei, cara ele era meu amigo na infância. Se mudou do nosso bairro quando a gente tinha uns 14 anos, e fazia um tempo que eu não o via.

- Caraca Matheus, quanto tempo cara???? Como que você tá brow?

- Pois é muito tempo mesmo, to bem cara. To fazendo jornalismo. E você?

- To fazendo engenharia na X. E seus pais, tão bem? Tá namorando?

- Meus pais estão ótimos, vão ficar felizes quando eu contar q te encontrei. No momento não to namorando não, só de rolo e vc?

- Eu to namorando uma garota há um ano, a Bel. Você tem que conhecer.

E fomos conversando, colocando o papo em dia. O Matheus era muito gente boa, e estava bem diferente do que eu me lembrava. Tinha encorpado, tinha tirado o aparelho, estava com os dentes perfeitos, alto, cabelos castanhos escuros, levemente cacheados, bem bonito até. Conversamos a noite toda. Horas ele me dava um soquinho no braço, outras me abraçava, era como se voltássemos a ser crianças de novo. De repente vi o Pedro se aproximando com cara de poucos amigos. Fiquei imaginando o q tinha acontecido, pq na real até me esqueci dele lá. Ele olhou pra mim e depois pra cara do Matheus, e falou de maneira grosseira: Quem é o seu amigo Fael? Eu não entendi nada, mas respondi: Esse é o Matheus, éramos amigos qdo pequenos. O Matheus logo estendeu a mão pro Pedro para cumprimenta-lo, mas foi ignorado. – Eu vou embora, vc vai comigo ou vai ficar? Disse com uma cara feia, olhando pro Matheus. Eu disse: Cara, se vc vai eu vou, afinal eu vim com vc, só espera eu me despedir do Matheus. Ele disse: Vou esperar no carro. E Saiu. Eu tava com a cara no chão. Caraca, nunca vi o Pedro ser tão escroto com ninguém, ainda mais com quem ele não conhecia. O Matheus tava com uma cara normal, como que se não tivesse se incomodado com aquilo, nos despedimos e fui pro estacionamento. Entrei no carro e falei:

- O que deu em vc Pedro? Aconteceu alguma coisa na pista que eu não vi?

- E se tivesse acontecido vc não ia ver mesmo! Não tinha olhos pra mais ninguém que não fosse aquele cara...- Ele falou com raiva.

- Tá maluco cara? Que historia é essa? Tava conversando com um amigo q há muito tempo não via. Que raiva toda é essa? Não to entendendo. –Disse bravo também

- Ah Fael, esquece tá. Não foi nada não. Desculpa se fui grosseiro, não foi minha intenção. Tava puto com uma menina...é isso. Vamos lá pra casa, e dirige vc, q eu to meio zonzo. – E nisso sentou no banco do carona e ligou o som, como se quisesse terminar com o papo.

Fiquei quieto, e fui dirigindo até a sua casa, q não era longe da minha, mas tava muito tarde pra ir a pé. Ele foi pro banho, enquanto eu arrumava o colchão no chão. A cama dele é de casal, mas não ia dormir lá com ele. Qdo ele saiu do banho, colocou uma cueca e deitou. Fui para o banho tbm, e quando sai ele estava dormindo de barriga pra cima, com uma mão atrás da cabeça. Fiquei olhando pra ele, e sem perceber, fui me aproximando. Ele parecia um anjo, com o cabelo loiro todo desarrumado, de cuequinha boxer branca. Passei a mãe de leve pelo peitoral dele. Era lisinho, sem pelos. Fui descendo a mãe pela barriga, até chegar no pau dele. Senti o volume, mesmo mole, e me veio uma vontade súbita de toca-lo dentro da cueca. Cheguei a puxa um pouco o elástico, mas ele se mexeu. E eu levei um susto, apaguei a luz e deitei. Pensei comigo: Q merda é essa? Eu não to me reconhecendo...não controlo mais minhas vontades...q merda...acabei dormindo.

No dia seguinte acordei com o quarto vazio. Na mesa do pc tinha umbilhete:“Fui surfar. Depois nos falamos. Pedro”. Fui pra casa, e mais tarde fui no cinema com a Bel. Tava no shopping quando meu cel tocou. Não reconheci o numero. Atendi e era o Matheus. Nem me lembrava q tinha dado o meu cel pra ele, mas fiquei feliz pois assim não perdíamos mais o contato. Ele me perguntou o que eu faria amanhã, e eu disse que domingo eu não costumava fazer nada. Então ele me chamou pra dar um rolé na praia, e eu topei.

No dia seguinte, a tarde, encontrei com o Matheus em um quiosque e sentamos ali pra tomar uma cerva. Ele foi me contando mais da sua vida, eu da minha, até que ele falou:

- Fael, eu preciso te dizer uma coisa, e espero que vc entenda.

- Fala Matheus, o q qta pegando?

- Eu sou gay. É isso. Eu espero q isso não interfira na nossa amizade, mas quero ser sincero com vc. Não podia te esconder isso.

Fiquei perplexo. Não podia imaginar nunca que o Matheus fosse gay. Ele não dava pinta nenhuma, não era nem um pouco afeminado...mas enfim, não me sentia preconceituoso em relação a isso.

- Cara, tranquilo. Não vai mudar nada. Te respeito como pessoa. – Eu disse, vendo ele abrir um lindo sorriso.

- Que bom ouvir isso Fael. Tava com medo de vc se afastar de mim por causa disso. Todo mundo acha que só pq a pessoa é gay, tem dar em cima de todos...e não tem nada a ver. Q bom q vc entende.

- Claro q sim Matheus, somos amigos há muito tempo. Eu sei q vc me acha um gato, mas vai me respeitar hahahahaha. – Disse rindo para quebrar o gelo.

- Vc é muito convencido. Não vou falar que sim, pra vc não ficar se achando mais ainda hahahaha.

A conversa tava fluindo numa boa, e eu sentia que o Matheus era uma pessoa de confiança, um amigo de verdade. Pensei em contar o que tava acontecendo em relação ao Pedro mas não tive coragem. Acho q não era hora. Uma bikeparou ao lado do quiosque e quando vejo era o Pedro. Acenei com a mão, ele viu e continuei ali conversando. Achei estranho ele não vir até a gente para cumprimentar, mas também não me levantei. Ele tava de óculos escuros, boné, bermuda sem camisa. Pegou um Gatorade e foi embora. Aquilo me perturbou, e o Matheus notou.

- É aquele seu amigo da boate?

- É sim, achei q ele vinha até aqui pra falar com a gente, mas não veio. Estranho. – Disse olhando o Pedro se afastar pedalando.

- Deve ser por minha causa, acho q ele não gostou de mim – Disse o Matheus.

- Nada a ver, o Pedro deve tá de ovo virado, é isso. – Eu disse.

- Tá deve ser...- Falou o Matheus com um sorrisinho no canto da boca, q eu ignorei.

Cheguei em casa já a noite. Tomei um banho e liguei o computador. Tava vendo o face, com msn aberto, baixando alguns jogos, quando o Pedro veio falar comigo no msn:

- Fala cara.

- Fala ai, td bem? –Respondi.

- Td e vc?

- Tudo. O q q deu em vc q nem foi falar com a gente la na praia? – Perguntei na lata.

- Na praia? Eu não vi vc lá – Ele falou.

- Viu sim. O q qta pegando Pedro?

- Eu não fui com a cara daquele moleque, só isso.

- O Matheus? Mas vc nem conhece o cara...- Eu disse

- Ah Fael, não fode! Não fui com a cara dele e pronto. O q vctava fazendo lá com ele, posso saber?

- Como é que é??? Você bebeu foi? Como assim o q eu tava fazendo? Tava conversando com um amigo. Que porra é essa agora?

- Foi você que me perguntou o pq de eu não ir cumprimentar vcs, eu não ia falar nada. Foi vc que começou. Agora eu tenho q ir valeu, depois a gente se fala. –Ele disse

-Perai, não vai sair assim não. Pedro, ta ai? – Mas ele ficou off-line.

Fiquei com raiva, não entendendo nada. Qual era a do Pedro? Que estranho, ele nunca fez isso...parecia que tava com ciúmesdo..Ciúmes? Será? Não, não..impossível.

Aquela situação toda definitivamente tava me tirando o sono. Naquela noite não dormi direito, acordava toda hora pensando em tudo que tava acontecendo e quando dormia sonhava com o Pedro. No dia seguinte fiz um monte de coisas durante o dia que me distraíram. Fui para academia mas não o vi lá. Resolvi ligar, mas só chamava e ngm atendia. A noite fui pra faculdade, e procurei ele por lá...mas nada. Tentei ligar de novo, mas o cel dele tava desligado. Comecei ficar preocupado. Mandei uma mensagem pra ele dizendo que tava precisando falar com ele. Acabou minhas aulas, voltei pra casa. Jantei, tomei banho, liguei o PC e nada dele. Deitei, e qdo já estava quase adormecendo, recebi uma mensagem dele: “ To precisando ficar sozinho. Depois nos falamos. Pedro” . Caralho, que tava acontecendo? A vontade que eu tive foi de levantar e ir a casa dele, mas já era muito tarde. Pensei: Amanhã eu tento de novo. E Dormi...mal de novo.

Já era Quinta-Feira e nada de conseguir falar com o Pedro. Ia na casa dele, mas não tinha ninguém em casa, e as minhas ligações ele não atendia. De tarde, a mãe dele foi na minha casa visitar a minha mãe, e perguntei a ela. Ela disse que o Pedro tinha ido pra casa da tia dele na região dos lagos, e só voltava no Domingo. Fiquei arrasado. Estava confuso, pq sentia q ele estava se afastando de mim, mas pq? Pensei em tudo, os olhares, o beijo, a excitação, o desejo, as reações estranhas dele, as minhas...Resolvi ligar pro Matheus

CONTINUA...

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Comentários

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po mano q dlpçia d historia a melher de todos e todas,parabens a vcs q tudo deem certo ,hj neim fui a aula lendo tds contos de vc,li ate o 23,massa pena q o penultimo=[ podia continuar,,passa seu imail??skype

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Lek seu conto tá maravilhoso, tá do caralho!

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