Assumindo bissexual X: Open house I

Um conto erótico de AlexBi
Categoria: Homossexual
Contém 1325 palavras
Data: 14/01/2013 21:52:44

Entramos em maio, recebi notícias do Rodrigo, o relacionamento dele durou um verão, Florianópolis - Rio seria complicado mesmo. Eu não firmei com ninguém, sabia que se o fizesse seria naturalmente com uma garota e eu estava numa fase de não querer compromisso.

Léo me abordou na rua num sábado, passava em frente a casa dele quando voltava da padaria. Eu já tinha tirado da cabeça qualquer desconfiança que ele poderia ter, já havíamos nos encontrado diversas vezes e não havia percebido nada de diferente no comportamento dele, eu só não esquecia da experiência, tinha sido a minha última. Perguntou se eu gostaria de dividir um apartamento com ele. Surpreso, parei para ouvir.

Apartamento do pai, um quarto e sala amplos. Fiquei meio assim por ser um quarto só, por outro lado era a oportunidade de sair de casa com custo baixo - sim, haveria custo, o pai dele iria abrir mão do aluguel que cobraria de outro inquilino mas o condomínio e outras contas seria conosco. Tratamos tudo, eu iria primeiro numa de ver qual é.

Já estava mobiliado. No quarto haviam duas camas de solteiro, uma em cada parede, o armário na frente delas, uma mesa de cabeceira no meio. E tinha o sofá da sala que daria para quebrar um galho quando preciso fosse. Nos instalamos no sábado seguinte, fizemos uma espécie de open house no mesmo dia. Ele me instigou a chamar a Janaína. Achei difícil que num sábado à noite ela fosse, mais ainda desacompanhada. Chamei numa sexta, dei o endereço, ela ficou de pensar. Lembrei do Rodrigo, o cara estava meio pra baixo, poderia ser uma boa para ele, convidei.

E ele foi. Não estava dos mais efusivos. Por um lado até era bom, não queria que o Léo desconfiasse de alguma coisa, fora que o meu convite não tinha outra intenção que não a de fazer um amigo se distrair um pouco e esquecer Florianópolis e tudo o mais que lá tenha acontecido. Quer dizer, esquecer não, não dá, lembrar sem dor. Já passava de uma da manhã, só restavam três pessoas: Marcelo, primo dele, uma garota que não guardei o nome e Rodrigo. Eu estava num canto junto à porta da cozinha, observava. Toca o interfone, até tomei um susto. Não é que ela veio, pensei surpreso. "Janaína...", falei ao passar pela sala, um sorriso amplo do Léo. Abri a porta, estava sozinha e alegre. Usava um short jeans e uma camisa estilo top que deixava o umbigo de fora e não restava dúvida de que por baixo dela não havia sutiã algum. Gatinha. Bom, para ser franco, a palavra que me ocorreu foi gostosinha (e naquela noite eu a chamaria, a pedidos, por outro nome). Os cabelos pretos compridos e lisos, a pele morena. Uma pequena bolsa de palha e madeira no ombro. Sandálias rasteiras nos pés. Fiz as apresentações, pelo olhar dela simpatizou com todos. Léo a devorou com os olhos. Achei graça quando ela deu uma olhada mais firme para o Rodrigo. Como são as coisas, de rosto era justamente o gay que chamava a atenção dela. Rodrigo tinha um rosto bonito mesmo. Ficamos papeando, a tal garota foi embora. Uma menina e quatro caras, a única certeza de que eu tinha era que apenas eu poderia me divertir com todos já que Rodrigo não iria com ela.

Fui para a cozinha pegar mais cerveja. Colocava as latas sobre a pia quando entra o Marcelo, puxou papo na linha jogar conversa fora. Estava no primeiro período da faculdade de direito. Depois que o assunto morreu, chegou próximo ao meu ouvido e disse, "que sorte a do Léo dividir o apartamento com você." Agradeci no automático enquanto pegava as cervejas no freezer, só que depois fiquei naquela de qual sentido ele teria dado à frase.

Entreguei duas latinhas a ele e já me dirigia à sala. "O Rodrigo é seu amigo há muito tempo?" Parei, respondi que desde o colégio. "É, bem que eu notei algo, um...", deixou no ar um suspense, aguardei, continuou, "vocês dois não... sabe como é..." A expressão dele dizia mais que as palavras, sorria, olhava de modo penetrante, mais, interessado.

Coloquei a cerveja na pia. Devolvi o olhar, ele estava com todo jeito de que queria ouvir que sim, eu e Rodrigo nos conhecíamos daquele jeito que ele estava pensando. "Já, sou bi, ele é gay, já nos curtimos." Ele sorriu, falou que também era bi. "Gatinho ele...", concordei, "você também...", emendou, sorri descartando o galanteio. Perguntou se eu estava a fim. Claro que estava, mas ali não ia dar, poderíamos sair... Ele fez que não era com ele, eu também não estava lá para muitos pudores e não dificultei. Abriu a calça baixando um pouco. Os pelos aparados, uma marca de sunga interessante e mais interessante ainda era o que ele revelava em parte. A cena era esta (http://alturl.com/3nx5z). Quem consegue parar depois de ver isso? Ainda mais depois de quase 2 meses de seca?

Meti a mão e puxei o restante para fora. Já dizia a que vinha, aquilo ia ficar interessante, calculei. Comecei a punhetar, ele diz que quer brincar também, desabotoei a calça e já me entreguei duro. Ele pegou dizendo que agora sim. Começamos a nos masturbar um de frente pro outro, ele foi crescendo na minha mão, não havia me enganado, Marcelo estava bem guarnecido, maior que o do primo, igualmente grosso. Ele quis ir primeiro, já ia se agachar quando o segurei e perguntei se se importava. Sorriu, "todo seu", disse abaixando a calça.

Me agachei diante dele. A cabeça intumescida, larga, um tom de rosa fechado, forte. Apetitosa, inferi. Segurei, aproximei o rosto, estava cheiroso. E conferi. Abocanhei, passei os lábios, saboreei escorregando-os sem pressa, passando a língua em toda ela, gostosa, lambia, embaixo da glande, segurava ele rente ao corpo e passava a língua do saco à cabeça e tornava a engolir, era vigoroso, um pouco envergado para cima, duro, "cara, precisava disso", falei, "tô vendo...", retrucou divertido. Tornei a engolir, chupava, lambia, sugava, o que a falta não faz, e punhetava, ele gemia e eu me deliciava.

Depois de algum tempo, "Alex, calma aí, assim vou gozar", disse levando a mão em minha cabeça. "Minha vez." Fiquei de pé e abaixei a minha. Segurou em mim, me envolvendo com sua mão, puxou a pele, me engoliu. Soltei um suspiro, repeti, "precisava disso". Mamava legal, me arrepiava, ou devia ser a falta, ou ambos.

"Diga Alex, curte mamar até o fim? A porra quentinha entrando na boca?"

"Se o clima estiver legal, o cara idem e de confiança, pode rolar. Iniciei adolescente com um colega que era virgem, aliás, com o Rodrigo aí da sala."

"Ora só, com o Rodrigo, escolheu bem..."

"Acho que foi ele quem me escolheu e eu me deixei levar."

"Gatinho assim, como não.... E esse cuzinho, curte pica?", tocava nele sem penetrar o dedo. Respondi que era o contrário, a pica é que curtia um cuzinho.

"Saquei... mas olha, com vontade e tesão pode ser muito bom."

Um bi que curtia dar?, era o primeiro que eu conhecia, ou que pelo menos declarava. De todo modo gostei de saber. Voltou a me chupar até que ouvimos um "concordo.." Olhamos para a porta da cozinha, Rodrigo estava apoiado no batente. Avançou. "Já chupei muito esse pau...". Toda cara de que estava sob efeito de álcool.

Léo gritou da sala, "vocês aí, cadê a cerveja? É festa do camelo isso aqui?!" Nos vestimos, não sem antes Rodrigo chegar junto de nós e nos tocar com um olhar lânguido, ficou entre nós, Marcelo passou o braço nas costas dele, "gostou? pois eu gostei de você", trocaram olhares, Rodrigo estava nitidamente excitado pelo pau do Marcelo. Léo gritou de novo. Retornamos para a sala. "Porra, finalmente, o que vocês estavam fazendo?"

Trocamos olhares cúmplices, tive a forte sensação de que o open house iria começar pra valer.

Continua,

Alex.

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Comentários

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muito bom seus contos, continua logo!! Vamos manter contato karadiscretobi@live.com

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muito bom mesmo... olha que não gosto muito dessas sagas, são em sua maioria melosas... mas as suas histórias são extremamente picantes.... adorei todas!

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Oi pessoal, acabei de postar a quarta parte d'O Reencontro. Se vocês curtem histórias com romance, intrigas reviravoltas e sexo bem detalhado cliquem no meu nome e deem uma olhada. Por favor votem e comentem para eu saber se vocês gostaram. Beijinhos!

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Epa surubão, vai ser mal parou na melhor parte :/ . Ótimo, continua logo

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