Em busca da felicidade (45)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 3118 palavras
Data: 13/01/2013 20:19:09

Boa noite pessoal.

Sei que a maioria não está aprovando o rumo da história e estão insatisfeitos. Gostaria de agradar a todos mas preciso ser coerente com o que escrevi até agora. Agradeço a leitura de todos que me acompanharam até aqui e que desistiram, aos que continuam, espero que continuem gostando.

Silver Sunlight, considere o Fernando apenas num sono profundo, nada é impossível mesmo.

luy95, ele irá sofrer sim, ja tinha dito isso la atras, na fase água com açucar. Agora esse tio é um pé no saco mesmo.

jeeh*-*, por enquanto os motivos só irão desaparecer, o João que vai ter que criar os motivos para sorrir.

Amores_juniores, obrigado pelo leitura até aqui, se um dia voltar a ler será bem vindo. Grande beijo.

Perola4069, O amor e a cumplicidade vai continuar, com ou sem o Fernando.

Mô, não é no próximo capítulo que JOão desmascara seu inimigo, mas será num post essa semana, mais precisamente no capítulo 48, que irei postar até sexta-feira.

Cw, até eu to com vontade de bater nesse velho, será que o Felipe vai deixar se envolver?

frannnh, pior que é minha querida.

Dalia_florzinha, agradeço a leitura até aqui, se um dia retornar, será bem vinda. Obrigado por ter apreciado.

sonhadora19, a galera levou a sério demais esse lance de desconfiar do João, mas ja nesse capítulo tudo será esclarecido, sim esse tio dele só apareceu para complicar a situação. Ah, quanto a Alex, ele retorna na quarta-feira, ele será essencial para um desfecho que começa ainda essa semana.

foguinho99, poxa adoro seus comentários, mas tudo bem vou esperar voce ter vontade de comentar novamente. Bjoss.

Geo Mateus, ele não é só homofobico, é pior que isso, é interesseiro.Tem muito homofobico por ai que agem conforme a situação são favoraveis a si.

stahn, que bom que deu tudo deu certo cm seu amor, fico feliz. Bom, o Joao não mata nem barata, o que dirá mandar matar seu amor, rs. Mande um abraço ao Romulo também e fique a vontade quando quiser retornar a ler ou a comentar. Grande abraços a vocês.

JuuGaucha, obrigado pelo carinho, mas preciso acabar com a história, nem eu imaginei que todas as idéias se transformariam em todos esses capítulos. Como provoquei sentimentos de tristeza e revolta, espero provocar sentimentos bons e positivos até o ultimo capítulo. Bjao.

iurymarlon, obrigado pelo carinho, mas me fale mais de você, quero ver se é igual ao Joao mesmo. Grande abraço.

Bruno Del Vecchio, esse tio Alberto veio só pra bagunçar ainda mais a vida do João, o Maurício tem um motivo pra ter escondido as alianças e o Alex retorna no capítulo 47, quarta feira, quando o lance das fotos começa a ser esclarecido de vez.

lena78@, espero fazer você chorar ainda mais, mas só que de felicidade. Mas esse tio ai é nojento mesmo pqp. Beijao lindona.

C. T. Akino, obrigado pelo carinho, essa semana postarei com frequencia.

Shot, espero que esse impressionado seja no lado positivo. Grande abraço.

Ryuho, calma rapaz, surpresa é o que não irá faltar.

japa_boy, a vida é assim, cheia de injustiças, mas é só mais um obstaculo que ele trera que enfrentar.

LucasGR, o lance da suspeita será explicado ainda nesse conto, mas muitos obstaculos ainda estão por vir.

afonsotico, obrigado pelo carinho, mas sem essa reviravolta a história ja teria acabado.

Alê12, que bom que esta gostando cara, estou curtindo sua história também. Grande beijo.

G.carlotto, o João preso? por favor, novela não, rsrs, nem tenho condições de escrever tanto assim, rsrs. Desculpe não te-lo citado no anterior, mas não tinha visto o que você escreveu. Bjao.

CrisBr, obrigado por esse orgulho, não vejo a hora de você estrear sua nova história, beijao fofuxo.

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João – Fale Léo, de quem eles desconfiam?

Cíntia – Não Léo.

João – Fale, desconfiam de quem? João já gritava.

Léo – De você João.

João – Eu???

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Capítulo 45

=

Léo – De você João.

João já falava com desespero nos olhos. Tinha recebido uma noticia horrível sobre Fernando e agora mais esse golpe.

João – Como assim Léo, eu suspeito? Eu nunca faria nada que pudesse causar algum mal a ele. João não parava de chorar, a vida estava sendo dura demais com ele.

Cíntia – É tudo um mal entendido João, não é bem assim.

Léo – A policia trabalha com tentativa de assalto, mas como não identificaram ainda os bandidos, não descartam a hipótese de vingança, acerto de contas e até mesmo crime passional.

Cíntia – Tudo isso é um absurdo.

João – Cíntia eu amo ele nunca que faria nada pra machucá-lo, isso não é justo.

Cíntia – Não precisa se justificar, todos nós sabemos disso. Tudo será resolvido.

Léo – Você não precisa se preocupar João. Vocês tem algo em comum? Bens, seguros?

João – Não Léo, não temos nada.

João – Mas a questão não é dar em nada, só de levantarem essa possibilidade de eu ter alguma culpa já doeu demais. Nossa minha cabeça esta doendo demais.

Cíntia – Fique tranqüilo João não poderão fazer nada com você.

João – Pouco importa o que pensam, não ligaria de passar o resto da vida na cadeia, desde que Fernando voltasse.

Léo – Só estou dizendo isso, porque é normal suspeitarem de você, a polícia trabalha com todas essas linhas de investigação, e quando você depuser não estranhe se fizerem perguntas que possam parecer que você é culpado de algo.

João – Cíntia, você viu o que o médico disse, ele esta vegetando. João soltava aquelas palavras, com muito choro e angustia.

João – Porque estamos passando por tudo isso? Sinto-me um derrotado, fraco, não posso fazer nada pra tirá-lo dessa situação.

Cíntia já não tinha mais argumentos, apenas abraçou o amigo, que chorava em seu ombro.

Enquanto estavam lá fora, Felipe visitou o irmão no quarto, agora sem aquela aparelhagem a sua volta, Fernando apenas estava deitado, dormindo.

Cíntia – João, temos que entrar, você não quer vê-lo?

João – Quero sim, quero vê-lo agora, sozinho, sem ninguém.

Cíntia – Claro, será do jeito que você quiser.

João chegava até o quarto que Fernando estava, Felipe estava saindo lá de dentro naquele instante.

Cíntia – Vai meu amigo, força.

João entrou no quarto, fechando a porta, ficando sozinho naquele silêncio. Foi aproximando de Fernando, que permanecia deitado na cama, com os olhos fechados, envolvido no cobertor do hospital, vestindo um pijama.

João chegou próximo à cama, suas lágrimas não paravam de cair. Tocou a mão do seu amor, se jogando em seguida no peito de Fernando, molhando seu pijama com suas lágrimas.

João – Meu amor, porque você fez isso comigo?

João – Por quê? Por quê?

João – Você me enganou, me traiu. Você disse que nunca iria me deixar, nunca iria me abandonar.

João – O que será de mim agora? Como vou continuar?

João – Por favor Fernando, acorda, não me deixe sozinho. Demorei tanto a te encontrar, não é justo. João olhava para Fernando que permanecia imóvel naquela cama.

Alisa seu rosto, desalinhando seu cabelo que estava arrumado. Segurava seu rosto, lhe dando beijos misturados a lágrimas.

João – Não me deixe meu amor, eu preciso de você, mesmo que tenhamos que ficar separados, não me deixe, só quero te ver bem, feliz e saudável.

João não parava de falar com Fernando, como se ele tivesse ouvindo todo seu pranto, às vezes chorava, brigava, declarava seu amor, apenas ficava em silêncio. Fernando estava morto em vida, mas João deitado em seu peito, escutava seu coração bater, então porque ele não respondia?.

Ficou deitado com a cabeça no peito de Fernando até se acalmar.

João – Meu amor, vamos superar tudo isso, vamos ser muito felizes ainda, vamos voltar pra nossa casa, nossa vidinha.

João – Te amo muito meu amor, não vou te deixar nunca.

João ficou por horas deitado ali, com a cabeça ao lado de Fernando, no seu intimo esperava que ele acordasse a qualquer momento, que abrisse os olhos, o tocasse mas as horas foram passando e Fernando permanecia na mesma posição, imóvel, de olhos fechados.

Foi chamado por uma enfermeira, teria que deixar o quarto, já era tarde. Não havia mais nada a ser feito ali.

Pegou suas coisas e saiu caminhando pela rua, queria ficar sozinho, só com seus pensamentos. Pensava o quando a vida tinha sido boa consigo e o quando cruel, não entendia o porquê daquela provação. Não ter mais a presença de Fernando e agora levantarem a possibilidade dele ser o culpado, o mandante do assalto, mesmo que por mais remota possa ser essa possibilidade.

João só via as luzes dos carros e dos postes, passava pelas pessoas como um zumbi, derrubando algumas lágrimas.

O tempo virou e logo começou uma tempestade. João ia caminhando a passos curtos, suas lagrimas misturavam-se com a água da chuva e em sua cabeça só pensava nos momentos felizes que tinha tido com Fernando, o homem que havia lhe mostrado a felicidade.

http://www.youtube.com/watch?v=ZiraXxlwG8A

Imaginava os beijos que não dariam mais, as declarações que não ouviria mais, as surpresas, os bons dias e boas noites que não escutaria mais.

Sentir a água daquela chuva era como se tivesse limpando toda sua tristeza, toda sua dor, mas ele sabia que aquela ferida jamais seria cicatrizada, teria que aprender a conviver com ela.

João – Faz tempo que chegou?

Felipe – Meu tio me trouxe.

João – Felipe, o que vamos fazer agora?

João se aproximava de Felipe, ia tocá-lo mas o rapaz se esquivou.

Felipe – Vou dormir.

João deitou na cama, mas o sono não vinha, aquela dor era dilacerante. Era pior que tudo que já sentira na vida.

Os dias seguintes foram passando, arrastados, a licença que João havia conseguido havia terminado.

Maurício colaborou para fazer o retrato falado dos bandidos, Felipe e João depuseram na delegacia, mas segundo Leonardo não haveria nada que pudesse comprometer João, apenas teve sua vida exposta, o delegado quis saber sobre brigas discussões, envolvimento financeiro.

Desde que o médico disse que Fernando estava em coma, em estado vegetativo, João não deixou de ir um dia sequer ao hospital

João – Felipe, você precisa retomar a faculdade, não pode parar assim.

Felipe apenas tomava seu café sossegado, não respondeu ao comentário de João. Na verdade desde a terrível notícia de que Fernando ficaria numa cama de hospital por tempo indeterminado, João e Felipe poucas vezes se esbarraram dentro de casa. A presença de Alberto na vida de Felipe ficou mais constante.

João – Vou sair do trabalho e vou passar no Hospital, quer ir comigo?

Felipe – Vou à tarde.

João – Então, já esta na hora de você voltar para a faculdade, eu também queria ficar mais uns dias em casa mas não posso, tenho que voltar a trabalhar. Seu irmão ficaria feliz ver que você não desistiu dos seus sonhos.

Felipe se levantou dando um grito com João.

Felipe – Não se meta na minha vida, você não é nada meu, cuida você da sua vida.

João olhava assustado para Felipe, não entendendo a reação do rapaz.

João – O que é isso Felipe? Porque esta falando dessa maneira?

Felipe – Pare de me tratar como um coitadinho.

João – Felipe agora e só nos dois.

Felipe – Não existe nós dois, nunca existiu.

Felipe – Eu tinha uma família e agora o que eu tenho?

João – Eu sei Felipe, mas vamos superar isso juntos.

Felipe – Que parte você não entendeu? não existe nós dois, você não é minha família.

Felipe – Desde que você apareceu tudo deu errado, perdi meus pais, você tirou meu irmão da minha casa, tudo deu errado.

João ouvia o desabafo de Felipe muito triste, estava ofendido com aquelas palavras mas a ultima coisa que queria era brigar com alguém, ainda mais esse alguém sendo o Felipe.

João – Porque você esta falando essas coisas cara?

Felipe – Desde que você apareceu em nossas vidas, tudo deu errado.

João – Felipe, eu não tenho culpa nenhuma das coisas que aconteceram, você esta sendo muito injusto comigo. João falava já derrubando uma lágrimas dos olhos.

João – Não vou ficar aqui ouvindo seus desaforos.

João saiu do apartamento deixando Felipe sozinho.

João caminhou um pouco pela rua, sua cabeça fervilhava, não entendia a reação de Felipe, aquele momento era pra ser de união e não de brigas.

Voltou a trabalhar naquele dia, ainda estava abatido, com ar desanimado mas não tinha alternativa, precisava trabalhar para se manter e tocar sua vida. Foi recebido calorosamente por Pedro e outros amigos, foi simpático mas dentro do seu peito a vontade era ficar apenas no seu canto, quieto.

Saiu do trabalho e visitou Fernando, ficou um pouco com seu amor e depois retornou para a casa.

João – Felipe, cheguei.

João – Ia entrando, acomodando suas coisas mas o apartamento continuava silencioso.

João – Felipe, você esta ai?

João foi até o quarto do rapaz e teve uma surpresa. O quarto estava vazio, o guarda roupa estava sem uma peça de roupa, só restara à cama e os moveis.

João sentiu um aperto no coração, Felipe tinha ido embora daquela casa sem ao menos dar tchau, dizer um Adeus, nem pensou na possibilidade de continuar ficando ali, mesmo sem a presença do irmão, simplesmente sumiu.

João – Felipe, pra onde você foi?

João ficou preocupado, sentia-se responsável por ele, sabia que Fernando esperava que protegesse seu irmão enquanto ele tivesse dormindo naquele hospital.

João no mesmo instante pegou o telefone e tentou localizar Felipe no celular mas ninguém atendia, mas logo viu a situação clara em sua mente. Felipe provavelmente foi morar na casa de Alberto.

João não sabia explicar, embora Felipe tivesse meio arredio e afastado nos últimos dias, ainda sim sentia certo conforto ao chegar em casa e saber que Felipe estava lá, sentia-se menos só.

João estava cansado demais, era tarde e achou melhor ir atrás de Felipe dia seguinte. Preparava-se para dormir, arrumava algumas coisas, até que sem querer achou um pano branco debaixo de umas mudas de roupa, dentro da gaveta, era uma regata branca, a camisa que João guardou quando viu Fernando pela primeira vez. Naquele instante muitas lembranças boas vieram a sua mente, por semanas havia guardado aquela camisa como lembrança de um cara que o encantou mas achava que nunca seria seu. Quando se acertaram de vez, João esqueceu de vez aquela camisa, afinal tinha o dono dela em carne e osso ao seu lado.

Não pensou duas vezes, abriu aquele pano branco, levando direto ao rosto, sentindo o cheiro do seu amado. Já não tinha forças para chorar, apenas deitou e ficou assim até que o sono e o cansaço o levassem.

No dia seguinte acordou mais cedo e logo de manhã estava batendo no apartamento de Alberto, sendo recebido por sua esposa.

Catarina – Bom Dia.

João – Bom dia, desculpe estar aqui tão cedo, mas ontem cheguei o Felipe não estava em casa, tentei localiza-lo e não consegui, cheguei então à conclusão que ele só poderia ter vindo pra cá.

Alberto – Catarina, quem esta ai?

João – Bom dia Seu Alberto.

Alberto – Você acorda muito cedo hein rapaz?

João apenas ignorou a ironia daquele velho.

João – O Felipe esta aqui? Ele foi embora sem dizer nada.

Alberto – Esta aqui sim, o convidei para morar conosco e ele aceitou.

Alberto – Agora que o Fernando se foi nada mais correto do que ele ser amparado pela família.

João – Não fale como se o Fernando estivesse morto. João falava com ódio nos olhos.

João – Meu rapaz, temos que aceitar os fatos, é cruel mas essa é a realidade.

João – A realidade do Senhor é muito diferente da minha, pra mim o Fernando está tão vivo como nos, apenas esta dormindo.

Alberto – Ele esta vegetando, esta tão morto como uma pedra.

João – Pare de falar merda, como pode sair tanta porcaria da sua boca.

Alberto – Quem é você pra dizer o que eu posso ou não dentro da minha casa, saia daqui imediatamente.

João – Não saio enquanto não falar com o Felipe.

Alberto – Ele esta dormindo, e mesmo que não estivesse não o chamaria, já não basta tudo que ele passou?

João estava cm muita raiva mas viu que não era inteligente prosseguir com aquela discussão, haveria outras maneiras de encontrar Felipe.

Seguindo sua rotina foi trabalhar e depois hospital.

Enfermeira – Boa noite.

João – Boa noite, como ele esta?

Enfermeira – Dormindo.

João perguntava sobre Fernando, mesmo sabendo que a resposta era sempre a mesma.

João – Boa noite meu amor.

João – Já te disse que voltei a trabalhar?

João conversava com Fernando, estava sentando em uma cadeira com a cabeça apoiada nos ombros do seu amado, com as mão sobre seu peito.

João – Amanhã é sábado, vou procurar Felipe, prometo que não vou deixá-lo desamparado, vou cuidar dele até você sair daqui. Nossa, amanhã dia do meu...

João – Ah, esquece, com tudo isso que aconteceu até esqueci disso.

João ficou mais um tempo ali, só em silêncio, sentindo o calor o corpo do seu amor, seu cheiro, como se tivesse se abastecendo de combustível para encarar a vida fora daquele quarto.

Aos poucos as pessoas que trabalhavam naquele hospital já tinham sacado qual era sua relação com Fernando, percebiam que todo aquele afeto e carinho era algo mais que amizade, era amor entre dois homens.

João ia indo embora, e esbarrou com Dr. Rui.

Dr. Rui – Boa noite João, como esta?

João – Seguindo né Doutor. Disse, tomando seu rumo.

Enfermeira – Tenho pena desse rapaz, diariamente ele vem aqui, fica conversando com o paciente. Ele ainda tem esperanças que algo passageiro.

Dr. Rui – Talvez esse comportamento seja o meio que ele encontrou de encarar essa situação.

No dia seguinte era um sábado mas João acordou logo cedo com a campainha tocando, era o porteiro do prédio. Levantou ainda sonolento e foi até a porta.

João – Calma, já vai.

Antonio – Bom dia João, desculpe acorda-lo assim tão cedo, mas chegou isso aqui.

João olhava nas mão do porteiro, uma bela cesta de café da manhã com um lindo buquê de flores.

João – Que bonito, obrigado Seu Antonio.

João acomodou tudo na mesa da sala, olhando aquele lindo presente. Aquele dia era seu aniversário, tinha esquecido completamente, até porque não sentia motivo algum para comemorar.

João – Cíntia, só pode ser coisa sua. Falava rindo.

Foi até o banheiro, fez sua higiene matinal e minutos depois voltou à sala, vendo novamente aquela cesta com as flores. Sentou no sofá colocando tudo em seu colo, procurando o cartão.

Abriu aquele pequeno envolepe e começou a ler:

“ João,

Hoje é um dia muito especial.

Esse dia deveria ser feriado nacional, ou melhor, feriado universal. Afinal é o dia que Deus colocou nesse mundo a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa que me mostrou o que é ser feliz.

Desejo a ti um Feliz Aniversario, meu ursinho querido.

Do seu grande amor,

Fernando.”

João – Que brincadeira é essa. Disse gritando.

Continua...

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Comentários

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E quem leu na época ou quem está lendo por agora, e muita tortura tudo isso que está acontecendo, lembrei de alguns casos de pessoas que estão na mesma situação, como Michael Schumacher que todos vão lembrar, o acidente de esqui aconteceu no final de 2013 sendo que o conto foi escrito até aqui no início do ano.

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Este conto é sensacional, a reação do Felipe era de se esperar, quanto ao tio "Alberto" Oh velho sem noção, Sabe eu me indentifico com os personagens, joão e fernando, a vida pra uns pode ser cruel, mas tudo tem uma razão, é triste ver uma pessoa em estado vegetativo, cada dia mais me emociono e me apaixono pelo conto, você é um ótimo escritor, espero que tudo se esclareça e que no final o João e o Fernando possam ficar juntos, olhe eu não esperava ver o seu comentário no meu novo conto, fiquei feliz da vida. Continua logo, tô cada vez ancioso. Beijo Caliente meu querido.

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Nossa lindo como sempre . Não gostei da atitude do Felipe agora era momento para eles ficarem unidos ainda estou com esperança que Fernando acorde sem sequela Dr Romântico você é o caravocê consegui passa as emoções dos personagem forma que sentimos juntos as alegrias as angustia ficar minha torcida para casal tem um final feliz .

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Vc quer me matar amigo? Poxa, esse Felipe é um imbecil e criancinha demais. Já o João, eu sei que tudo será resolvido na vida dele, e a felicidade voltará a reinar na sua vida. Amore, 10 pra vc sempre. Amo cada dia mais.

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...........................................GREVE..............................................................

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Por que... vc tritura meu pobre coração, João não merecia, mais Felipe está tão sem rumo quanto João!!

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Mt bom o conto, tem mt coisa ainda pra acontecer ne! tantas duvidas no ar, estou amando seu conto, nota 1000

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100000 magnífico , bom como eu disse eu sou parecido com joão porque tento viver independente das pessoas , minha mãe e pai são separados mas nenhum me dar carinho , eu choro escondido tento ser frio independente mas sou carinhoso e romântico me sinto como o joão , choro quando leio seu conto rsrs te acompanhando desde o início , fiz meu cadastro àq só pra poder comentar seu conto que merece todos os 10 rs abraços

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Caro Dr.Romântico numca deixarei de acompanhar sua historia mais esses ultimos capitulos o joão vem infrentado uma grande barra com tudo isso mais vejamos por outro lado isso tudo pode ser bastante bom para o joão eo felipe porque eles podem se tornar pessoas fortes para poder infretar qualquer barra e verem quem realmente se importa com eles e que nao dependam de nimguem que conte so com eles mesmo.e esse tio do felipe e um velho nojento e ambiciozo que ai roubar tudo que ele tem e ainda vai dar um pe na bunda dele e o felipe vai voltar rapidinho pra debaixo das asas do joão e eu achei que oque o felipe fez foi ingratidao da parte dele poxa o joão sempre ajudou ele quando ele mais precizou e e assim que ele paga o joão com desprezo e morri de dó do joão revezando entre o trabalho eo o hospital e muito dificil se dividir em mil ao mesmo tempo eu sei oque eu passei e graças a deus hoje ja esta tudo muito bem e espero que fique ainda melhor e por favor eu quero que o fernando volte logo coiatado do joão ele não merece mais sofrer.a escute essa musica da Lana Del Rey ride http://www.youtube.com/watch?v=yHS6DyqaBJE não sei encaixa perfeitamente com mais eu lia e escutava ao mesmo tempo e gostei.bjss bjss e ate o proximo

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Gato eu fiquei mto triste e revoltada msmo,mas não deixei de AMAR o conto,tanto que é o unico que ainda acompanho. Sei que o fim vai compensar vendo o João,e o Fernando se assim for o coerente,felizes para sempre. E é isso que me motiva a continuar,saber onde tu nos levará. Beijao seu lindo.

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Arrebatador e tocante como sempre Dr. , sei que a historia tem que seguir este rumo ja me conformei, a unica esperança que fica e de dias melhores, mas tenho duvidas, em alguns capitolos do contos aconteceram situaçoes constrangedoras com Joao e Felipe como um pegar o outro no banho e etc, que em alguns contos sao como posso dizer presagios de envolvimentos futuros, sera que ainda ha a possibilidade de um novo casal? Joao e Felipe? Beijoss e ate !

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Que bruxaria é esssssssaaaaaaaaaa ????????????????? Como assim ?????? Alguém mata esse velho pfffffff !!!!!! o/

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Continua logo, por favor! Espero que não seja trollamento com o João!Curiosidade: Eu sou peludo e meu namorado tbm me chama de ursinho! Nós dois somos muito percedos com João e Fernando, só que nos chemamos Toni e Cello.

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Isso significa que Fernando antes de sofrer o acidente ja tinha encomendado a cesta...ai como vc ta sendo malvado comigo estou aos pranto assim meu coração não aguenta.to com saudades meu lindo xerão.10

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Dr. Romântico! Seu conto deveria ser o melhor de todos aqui da Casa. Rapaz, você deveria estar escrevendo a próxima novela das 6 na Rede Globo. A trama tem um enredo perfeito. Sei que muitos aqui criticam a infelicidade que paira na vida das personagens. Vejo com um olhar crítico e admiro muito sua maneira de escrever. Não que eu esteja gostando de ver o sofrimento, longe de mim. Mas entendo que não serei eu quem vou decidir o que o autor deve escrever, portanto, só digo que está maravilhoso!!! Nota mil !!!! FelipeRN - fpb-sga@hotmail.com

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Ai ai Dr. Tadinho do Ursinho.

E esse Alberto é muito nojento #crendiospai esse ainda vai passar a perna no Felipe.

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