Querido Bruno [9]

Um conto erótico de Tommy
Categoria: Homossexual
Contém 1118 palavras
Data: 08/01/2013 23:25:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Nossa vida juntos era quase perfeita, ambos trabalhávamos no mesmo horário, chegávamos em casa, tínhamos longas conversas, carinho, refeições, ele era tudo que eu precisava. Ele era muito seguro de si e isso fazia eu me sentir seguro.

Luiz vivia me mandando SMS ameaças, xingamentos, arrependimentos, nessa ordem praticamente, mas eu não mostrava nada pro Bruno porque tinha medo da reação dele. Bruno e eu planejávamos viajar, nos curtir um pouco, ambos tínhamos licenças premio acumuladas, eu tinha 90 dias pra ficar em casa, se quisesse, e ele 45.

Eu não sabia do que o Luiz era capaz, tinha medo dele fazer merda, algo que machucasse eu, Bruno ou ele mesmo. Eu não sabia que ele faria o que ele fez, mas vou chegar lá, só digo que foi algo que mudou nossas vidas drasticamente.

Era um sábado de manhã, eu e Bruno combinamos de passar o dia juntos, ele queria me levar no parque pra andarmos de bicicleta, tomarmos um ar, eu já estava muito branco de ficar em casa, cada vez mais pálido do que já era.

Ele estava querendo me persuadir a ir de moto com ele, eu não gostava, sempre tive medo de moto, via muitas mortes, ainda mais mortes causadas por qualquer coisa besta.

Bruno: - Por favor, por mim ? Vamo vai neguinho?

Ele me chamava de neguinho, apenas de eu não ser nada neguinho, mas eu gostava do carinho.

Eu: - Ah não, vamos de carro vai?

Bruno: - Você tem que se aventurar mais, curtir a adrenalina.

Eu: - Vamos fazer um teste então? Dar umas voltas no quarteirão ai eu decido.

Bruno: - Demoro, vamo lá nego.

Demos uma passeada no bairro até a padaria, era tudo ok, ele não corria quando estava comigo,eu aproveitava pra tirar uma casquinha passando a mão nele. Voltamos pra casa, tomamos café e fomos sair.

Bruno: - Então, te convenci? Vamos comigo de moto?

Eu: - Ok, você venceu, eu vou, mas com muito medo.

Bruno: - Não tem o que temer, to aqui com você, não vai acontecer nada.

Colocamos toda a proteção e fomos. Atravessamos a cidade pra ir até o parque, o bom é que não pegávamos transito, eu duvido que ele era tão cauteloso naturalmente quanto estava sendo ali.

Passamos o resto da manhã e até o começo da tarde pedalando, eu já não aguentava mais, ele era muito cuidadoso comigo, buscava água de coco a cada parada que eu dava.

Eu: - Assim você vai estourar minha bexiga.

Bruno: - É pra você se hidratar, é pro seu bem meu amor.

Eu: - Ok, mas preciso ir no banheiro.

Bruno: - Eu vou junto, só pra garantir.

Ele cismava que tinha muitos caras no banheiro daquele parque querendo sacanagem, então toda hora que eu ia no banheiro ele entrava junto e esperava do lado de fora. Todo homem que ele cismava que olhava pra mim ele ficava encarando, era até desconfortável, porem engraçado.

Saímos do parque e ele estava faminto, devolvemos a bicicleta e fomos almoçar, mas estávamos muito suados, enchi o saco dele pra passarmos em casa e tomarmos banho primeiro e venci.

Bruno: - Só você pra me fazer passar em casa agora, to aqui morrendo de fome, espero ser recompensado.

Eu: - E será, vai se alimentar todo cheiroso.

Bruno: - Posso tomar banho com você pelo menos?

Eu: - Ih, não sei não, acho melhor não... – Disse brincando com ele.

Tirei minha roupa e fui tomar banho, de porta aberta, propositalmente.

Ele só me observava.

Bruno: - Maldade sua fazer isso comigo. – E fez biquinho.

Joguei o sabonete no chão pra provocá-lo.

Eu: - Ops, que droga, vou ter que abaixar.

Virei de costas pra ele e abaixei pra pegar. Quando levantei, ele já tava atrás de mim pelado entrando no Box e beijando minhas costas.

Bruno: - Não aguentei, você fica brincando com fogo.

Começamos a nos beijar, os beijos foram virando amassos, com eles vieram toques e o iminente, fizemos amor no chuveiro, ele me pegou no colo e conseguiu a penetração, perdemos a noção do tempo ali, a água já estava desligada.

Quando acabamos estávamos mais exaustos ainda e famintos.

Bruno: - Aff, preciso comer urgentemente.

Eu: - Vamos.

Bruno: - De moto certo?

Eu: - Certo.

Quando estávamos saindo com a moto da garagem, vi um carro conhecido estacionado quase em frente a casa dele.

Eu: - Só um minuto, vou ali.

Bruno: - Quem é naquele carro?

Eu: - O Luiz.

Bruno: - Seu ex?

Eu: - Meu ex.

Bruno: - Eu vou com você, não vou te deixar sozinho com esse lixo.

Eu: - Me da um minuto, ok? Ai você pode ir lá.

Bruno: - Vou contar até sessenta hein?

Eu: -Tudo bem.

Fui até o carro e bati no vidro, pedindo que o motorista descesse.

Eu: - O que você quer?

Luiz: - Você ta numa vida boa né? Numa casona, tudo certo, com o bonitão do lado, parabéns.

Eu: - Luiz, sai daqui, não temos nada pra conversar, você já disse tudo, vai embora antes de dar merda.

Luiz: - Eu quero você de volta, a gente pode esquecer toda a merda e deixar no passado. Vamos ficar juntos vai? Curto muito você, você sabe.

Por incrível que pareça, fiquei com dó.

Eu: - Luiz, não dá mais, acabou, to muito feliz com ele, agora vai embora.

Bruno apareceu.

Bruno: - É seu merda, vai embora.

Luiz: - Eu vou, mas não vai ficar assim.

Bruno: - É uma ameaça? Rala daqui viado.

Luiz se virou e ia entrar no carro.

Bruno: - Antes que eu esqueça. – e foi pra cima do Luiz, dando um soco nele, muito forte.

Nem me dei ao trabalho de ajudá-lo a se levantar.

Luiz: - Isso não vai ficar assim, mas não vai mesmo.

Bruno: - Você quer morrer filho da puta?

Eu: - Vamos embora vai amor.

Bruno me abraçou e fomos rumo a moto. Luiz entrou no carro quase no mesmo instante, eu tinha o pressentimento que ia dar merda.

Luiz nos seguia, Bruno reparou, mas não dava pra parar onde estávamos, quando estávamos no cruzamento de uma avenida muito importante, quase chegando no restaurante veio a colisão. Um carro, que eu reconhecia, passou por cima da moto e derrubou os dois, Bruno caiu de um jeito que ele, mesmo machucado, levantou logo em seguida, mas eu não dei a mesma sorte, minha perna tava presa, meu pé estava em baixo do pedal da moto, que estava sob o carro.

Só lembro dos gritos desesperados de pessoas ao redor, da dor no meu pé, que depois sumiu em determinada área e depois de alguns minutos, o barulho da sirene e eu apaguei.

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Amigos, desculpa a ausência, é que tava meio sem tempo. Sei que o acidente é clichê, mas minha história é totalmente verídica, ele aconteceu e teve seus resquicios.

Até a próxima parte, comentem e votem !

Até mais

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Comentários

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que canalha, eu estava com dó dele mais depois disso . nao demora a postar por favor?

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Muito bom, espero que de tudo certo, e uma pergunta porque eu não to me aguentando, você ta com o Bruno ainda? kkkkk

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Nossa que acidente! Espero que ninguém tenha se machucado. Luiz está obsessivo. Amo esse conto.

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To preucupado com aquilo lá do começo...''Eu não sabia que ele faria o que ele fez, mas vou chegar lá, só digo que foi algo que mudou nossas vidas drasticamente.'' Espero que não tenha acontecido nada de ruim com vocês..continue logo,bjs.

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Que odio desse luiz tomara que ele se ferre, adoreii seu conto.

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Não é que o corno depois do que fez te ama '-', claro né ele percebeu que iria ficar sozinho hahahahaha. Aposto que se você estivesse morando com seus avós ou em.situação pior, ele não iria te pedir para voltar e te humilharia. Mas que filho de uma cachaceira, tem a coragem de atropela-los, isso é atitude de mulher traia de novelas das 9! Quer que Eu atropele ele? Continua rápido!!!

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não acredito atropelou, Luiz safado, safadeza pura. vou dar um tiro nele kkkkkkkk nota 10 vc merece

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=( espero que as sequelas te.nham sido poucas. agradeço a leitura e aguardo ansioso pelo próximo.

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Esse Luiz é um Filho da Puta hein? Gatinho posta logo a continuação quero saber o que houve com você e com o Bruno... Não demora hein? Bjss

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nossa que maluquice o Luiz fez, anciosa e preocupada com o próximo capítulo

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