Dia do Orgulho Negro - Parte 1

Um conto erótico de Feschiavo
Categoria: Heterossexual
Contém 1345 palavras
Data: 08/01/2013 13:40:00

Ola, pra quem não me conhece ainda, su a Fernanda, patricinha, teen, carioca e vadia de negros.

Vou escrever sobre um rolinho que aconteceu comigo no final do ano passado.

Dia 20 de Novembro, responda rapido: Você sabe q data é essa?

20 de Novembro, dia do Zumbi dos Palmares, dia da Consciência Negra! Garanto que muitos não sabiam ou não se lembravam tão facilmente o que representava essa data...

Pois é, pra mim como para muitos era apenas mais um feriado pra se vagabundear e ir pra praia, era... Pq depois desse último dia 20, nunca mais vou esquecer a importância dessa data..

Dia 20, feriado, havia combinado com um peguete de ir pra uma festinha na casa dele, um churrasco na lage, sim, vocês leram bem, XU-RRA-SC-O NA L-AGE (com ortografia e separação de silabas como merece um evento desses), ok óbvio q de cara eu não topei e sequer consegui pensar numa desculpa diante de tão estapafurdio convite... Uma semana de papinho e lábia pra me convencer e ainda assim eu não sabia se ia ate 5 minutos antes de sair de casa. Porra era dia dos negros, o cara dando uma festa com os amigos e cheio de vontade de mostrar pra galera q tava traçando uma loirinha dondoca, acho q ele merecia uma colher de chá só pela representatividade da data, e além do mais conhecendo bem o meu lado exibicionista, sei q eu iria adorar desfilar de madame no meio dos vira-latas.

Ok, idéia aceita e digerida, faltava a questão de sigilo e segurança. O primeiro itém era o mais facil, ninguem me conhecia ali, desde q não recebesse um "mim add no orkut ai gata" (sim, orkut! pq face é moderno demais pra um lugar daqueles), eu sairia de la e sumiria igual fumaça sem ninguem saber aonde eu morava, e ninguem q sabe aonde eu moro saberia q eu coloquei minhas lindas sandalias chanel naquele chão de 3º mundo! Faltava a segurança, combinei com o meu peguete, que vou chama-lo aqui aleatoriamente de Zé Roberto, de mandar um mototaxi me pegar no pé do morro e me deixar na porta de sua humilde residência (beijo teló). Problemas resolvidos era respirar fundo (um ar limpo pela última vez) tomar coragem e meter o pé na jaca!

E lá fui eu... Vestidinho no meio das coxas, saltão pra empinar a bunda, cabelos glamurosos e bem cuidados, oculos escuros pra marcar a presença e na bolsa apenas meu cel (pra emergencias), $$ pro taxi na volta, spray de pimenta e os 2 itens mais importantes, camisinha e KY. Nem identidade eu quis levar, eu realmente tava grilada com isso.

Mas chega de papo e vamos pra putaria... Chegando la, com um motoboy me esperando, ja fui levada até o local da festa com chegada em grande estilo. Meu negão na porta da casa me esperando com uma cerveja na mão, ja abriu um mega sorriso e veio me abraçando cheio de mãos bobas na minha bunda "chegou a minha princesa", sem querer parecer metida, depois q eu cheguei ja podiam pensar, agora sim a festa ja pode começar...

Entramos na casa e fomos subindo uma escadinha bebada de concreto, depois mais outra e uma terceira até chegar na lage da casa, onde a carne queimava na brasa e o pagode rolava a todo vapor, uma coisa era inegavel, todos estavam felizes e curtindo de verdade aquele dia de descanso. Pra quem trabalha pesado todos os dias, um feriado é sempre mais gratificante...

Já cheguei de mãos dadas com o Zé e fui sendo apresentada a varios amigos e amigas q curtiam o churrasquinho ali num clima mt amistoso e descontraido. Cheio de mimos e cerimônias, o Zé ja foi me acomodando numa mesinha com carne e cerveja a vontade e claro, sentando na cadeirinha e me botando sentada no colinho dele... Com uma das mãos emvolta da minha cintura, me abraçava e sorria todo feliz só reparando de rabo de olho em todos os q estavam olhando pra gente, só faltando uma plaquinha em cima da mesa "TÔ COMENDO!" Mas caceta, foi pra isso q eu fui... deixar ele me mostrar igual um trofeu e curtir com ele esse joguinho de exibicionismo naquele ambiente tão exótico, e garanto AMBOS estavamos adorando aquilo...

Num determinado momento enquanto beliscavamos algo q saira da brasa, um alegre e faminto cachorrinho pulava sobre os nossos colos latindo como se pedisse um pedacinho de carne pra qualquer um q lhe desse atenção. Zé enfatico deu um grito só: "Love, senta!", o bichinho num gesto super fofo sentou e ficou nos olhando com carinha de pidão com a lingua pra fora esperando um agrado, "Isso, bom menino..." E logo foi atendido ganhando 2 pedaços de carne para a alegria do animalzinho q saboreava seu banquete abanando o rabo sem parar.... Não, não havia a menor chance de terem escolhido um nome em inglês pro cãozinho num lugar daqueles, o pequeno Love, era branco com algumas manchas negras e ganhara esse nome por causa do jogador de futebol, e claro, era um representante legitimo da raça dos vira-latas, viram eu não estava toda errada quando disse q desfilaria no meio deles...

Churrascão rolando, o povo dançando um pagode chato até q resolveram mudar um pouco o repertório e começou a rolar um batidão de funk sob aplausos e gritos de "aeeeee agora simmmm..." Pagode nunca foi o meu forte, mas funk é um desafio permanente para ficar parada... Simplesmente nao dá! Já levanei empolgadona no ritimo da batida q rolava, e me misturando como uma local já dançava e rebolava ao som do funk ao lado das minhas colegas cachorras... Tava me acabando no funk quando senti o safado do Zé dançando atras de mim me dando umas encoxadas e uns beijos no pescoço, SAFADO!

Ficamos dançando um tempo até o cansaço e a sede baterem, e falei pro meu nego q ia pegar uma bebida, como resposta levei um belo tapa na bunda seguido de um "tras uma cerva pra mim tambem..." Com uma latinha em cada mão vi q ele ja voltara pra mesa e fui em sua direção, sendo recebida por mais outro tapa na bunda e uma puxada pra sentar em seu colo. Assim, de supetão me puxou quase derramando toda cerveja pelo chão, me botando sentadinha no seu colo, com direito a reboladinha pra ajeitar a minha bunda em algo duro e pontudo q ja me espetava por baixo... Um tempinho depois hora do refil, e fui la buscar mais cerveja pra nos dois com direito a mais tapas na bunda ao voltar com os mimos gelados, PLAFT, "Isso, boa menina..."

E assim seguiu o churras, comigo me alternando entre ser um trofeu sentadinha no colo do meu tarado e ser a garçonete buscando cerveja pra ele e pros amigos q estavam sentados na mesa com a gente, sempre, claro, recebendo estaladas palmadas na bunda como gorjeta por ser tao boazinha e obediente com todos ali... Papo vai, papo vem, tapa vai, tapa vem... Numa dessas indas e vindas pra buscar mais bebida pra galera, o meu negão me deu um tapa na bunda, seguido de um apertão e por ali chegaram, por ali ficaram, sua mão e dedos apertando os meus gluteos, com ele sentado na cadeira, e comigo em pé, não me permitindo assim voltar a sentar no seu colo, e de quebra levando um belo apertão na lomba na frente de todos os amigos, com o meu peguete tarado ja altinho pela cerveja me fazendo um convite em alto e bom som pra todos ali da mesa escutarem:

"Eai minha loira, vamos prum lugar mais a vontade q a festa vai so começar ha..ha..ha..."

Mas a festa fica para um próximo conto. Ainda essa semana posto o complemento.

Pra quem quiser fazer contato, fica o meu email

feschiavo@globomail.com

e o meu blog

http://os50tonsdenegro.blogspot.com.br/

la escrevo meus contos com mais liberdade e frequencia, pra quems e interessar

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Beijossss

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Comentários

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Qdo ela designa os negros de vira-lata. meu pau treme esperando a revanche da negrada no cuzinho róseo com risquinhas lilás. hahaha

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Essa vadia tem até blog agora.Merece muito mais,pois sabe ser gostosa,e sabe escrever as aventuras.

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