Meu Marido me Estragou!

Um conto erótico de O Carteiro
Categoria: Heterossexual
Contém 1843 palavras
Data: 05/01/2013 23:03:24

marido sempre foi ciumento e por isso estranhei quando ele me pediu para escolher uma minissaia como saída de praia. Iríamos a um hotel-fazenda comemorar nosso terceiro ano casados. Experimentei umas três minissaias e ele achou a todas muito comportadas e eu desisti. Shopping nos domingos, com lançamento de filmes infantis, é uma merda – uma criançada barulhenta demais.

Naquela noite a televisão exibiu um filme de 1992 – Instinto Selvagem – e meu marido não parou de elogiar a sensualidade de Sharon Stone, entre outras. Aquilo me provocou e resolvi atiçar seu antigo ciúme.

Era uma excursão de fim de semana que nos levaria ao hotel-fazenda num comboio de dois ônibus. Sairíamos às quatro da madrugada para o ponto de encontro e a excursão se iniciaria pontualmente às cinco horas.

Malas prontas, casaco, moletom, tudo para vencer a friagem da madrugada. Percebi a decepção no olhar de meu marido, mas ele nada comentou. Ar quente do carro ligado, pedi para ficar mais alguns instantes enquanto ele guardava a mala no ônibus e lá se foi ele.

Me livrei do moletom, e com o casaco bem cumprido fui encontra-lo junto a um grupo de amigos dele – exclusivamente dele, eu não conhecia ninguém!

Minhas pernas estavam arrepiadas pelo frio, mas exposta como ele queria. Só que o casaco quase encostava no joelho. Ainda assim quando me afastei em direção ao ônibus um dos “amiguinhos” dele o conteve e comentou que eu estava “deliciosamente arrepiada”. A-do-rei!

Foi instantâneo, ele veio reclamar por eu ter tirado o moletom naquela friagem e eu respondi que estava apenas vestida para excursão como ele me pedira, sensualmente. Ele riu debochado...

- Desde quando um casacão é sensual?

- Todos os seus amigos admiraram minhas pernas, não tiraram os olhos e até notaram o quanto eu estava arrepiada. Não notaram?

A pergunta sarcástica o deixou sem repostas.

A viagem seguiu e chegamos no hotel 7 horas depois, em plena hora do almoço. Fomos para nosso quarto e Almir parecia faminto ou ansioso para descer. Arrumado, celular em punho, ele foi liberado por mim e parecia saltitar com aquela provisória liberdade. No corredor perguntou a um amigo qualquer pela Vanessa. Não me espantei, ele sempre quis ser um galinha, mas era incompetente demais, pelo menos para isso.

Tirei meu casaco, arrumei os cabelos desarranjados na viagem, me olhei no espelho e não gostei do que vi. A minha minissaia, que eu achara muito curta, agora parecia cobrir demais minhas pernas. Era a vingança gritando dentro de mim sem que eu percebesse.

Enrolei um pouco a minissaia na cintura e mal terminava minha bundinha arrebitada terminava o pano da rodada minissaia escolar encimada por uma camisa marinheira azul e branca, linda, decotada e apertadinha. Meus seios, livres do sutiã, estavam ainda mais colados um no outro e pareciam que iam fugir da camisinha justa a qualquer momento. Ele pedira e estaria recebendo em breve minha visita como uma galinha das mais sensuais do hotel.

Quando surgi no alto da escada provoquei um leve silêncio masculino. Os que me viram se calaram olhando fixamente para mim. Me senti ousada demais, enrubesci, mas era tarde demais para voltar atrás e me obriguei a demonstrar uma superior tranquilidade.

Almir falava com uma morena magra demais, empolgado, sorridente mas percebeu algo no ar. Ao me ver descendo a escada abandonou a morena raquítica (exagero de mulher vingativa) e veio ao meu encontro no pé da escada.

- Você está louca? Parece uma puta!

- Estou trajando como você me implorou e quase obrigou, estilo Stone Sensual! – eu ri francamente para ele olhando os homens ao redor. A maioria babava, uns fugiram do meu olhar, mas sempre tem um pequeno grupo de canalhas que se insinuam nesta hora sustentando um olhar que é puro tesão.

Eu só não contava que um canalha atrevido fosse “amiguinho” do meu marido. Ele se aproximou desafiando-me com seu olhar cobiçador e eu sustentei o olhar ao ponto de meu marido acompanhá-lo para encontrar seu “amiguinho” na outra ponta.

Eu estremeci quando ouvi sua voz, era a mesma voz máscula que registrara meu arrepiamento ao Almir.

- Almir! Que esposa maravilhosamente bela!

Ele falava com Almir sem nem olhar para ele. Seus olhos corriam meu corpo tentando indisfarçavelmente me despir. Não me deixei intimidar e até o imitei. A canalha aquele dia era eu!

- Desculpe-me Almir. – Ele sussurrou para apenas eu e meu marido ouvirmos. – Ela é de fechar trânsito. Não consigo conter minha ereção, meu tesão! Que escândalo de mulher, parabéns!

Voltando a voz normal:

- Mas não posso deixar de tentar: Me empresta ela só por um dia!

Para aliviar ele deixou fluir uma estrondosa gargalhada e muitos riram, me dando a certeza que éramos o alvo das atenções.

Ele me pegou pela mão, me conduziu a uma poltrona baixa, eu percebi o que ele queria, mas sentei de lado no canto formado pelo braço e encosto e assim, de lado, só minhas coxas ficavam totalmente expostas. Ele sentou-se de frente para mim deixando seus olhos gravarem cada detalhe do meu insinuante corpo naqueles trajes solicitados pelo meu marido.

Almir, preocupado mas cordial, se juntou a ele e logo um grupo de “amiguinhos” do Almir estavam a nosso redor. Depois da audácia de Felipe todos se sentiram à vontade para me comer com os olhos e elogiar meus dedos, minhas orelhas, o brilho dos meus olhos – pareciam seguir um manual e ninguém, a não ser o Felipe, é claro, falava de minhas coxas e ainda reprimiam o Felipe dizendo que ele era vulgar.

Mas a petulância combinada com a voz naquele homem, aliadas a minha ainda imperceptível ânsia de vingança, estavam fazendo efeito no meu corpo, na minha libido, na minha cabeça, em mim. O tesão se manifestava a cada toque, a cada elogio sincero, a cada olhar sensualmente provocante ou que mergulhava em meu olhar.

Eu estava tranquila. Adoro meu marido, sempre fui fiel, estava comemorando nosso aniversário de casamento e o Almir não tinha nada a temer.

Sou nova e conheço pouco da natureza humana. Almoçamos, me recolhi e deixei Almir soltinho para sua Vanessa que já não representava qualquer risco. Eu estava mesmo cansada da viagem.

Almir voltou ao nosso quarto, remexeu nossa mala, pegou o cartão bancário que havíamos escondido nela e eu não resisti e fingi acordar.

- O que houve querido?

- Amor estamos com muita sorte. Já tinha ganho R$ 3.000,00 quando me distrai e perdi tudo, mas estou indo recuperar tudo que perdi.

- Você não sabe jogar, querido!

- Não sou profissional mas sempre joguei pôquer – era mentira – e estou ganhando, só perdi até agora duas rodadas. Vamos sair daqui com uma bolada.

- Quanto você vai jogar agora?

- Só uns R$ 100,00, ele me tranquilizou.

Tomei de volta o cartão, dei a ele R$ 300,00 em espécie que eu trouxera para possíveis emergências e disse a ele que não gastasse um centavo além daquilo.

Desci pouco depois e Almir já devia ao Felipe mais de R$ 2.000,00. Assim que cheguei à mesa, com a mesma minissaia uma dobra mais cumprida e uma camiseta sem mangas (e sem sutiã para provocar ainda mais o Almir com sua leve transparência que permite vislumbrar as auréolas) Felipe se levantou e informou ao Almir que iria descansar uma rodada e iria oferecer-me um refrigerante no bar.

Almir nem ligou, tudo que ele queria é que eu não descobrisse sua dívida.

- Aninha – ele já se sentia amigo íntimo – tira o Almir dali. Já emprestei R$ 2.000,00 e ele, nervoso, já bebeu todas. Esta sem condições emocionais e sem a sobriedade necessária para se recuperar.

Meia hora depois, com a ajuda de Felipe, levei Almir para nosso quarto e evitando a cama, preocupada com possíveis assédios de Felipe, deixei Almir na poltrona. Ele estava pior, anunciava vômito e Felipe me ajudou a conduzi-lo ao banheiro onde ele vomitou, onde tiramos toda sua roupa com restos de vômito e o jogamos no box para um banho.

Fui buscar um roupão. Fechei a bica do chuveiro e, pela primeira vez, percebi em minha bunda a ereção de Felipe que me ajudava a vestir o Almir. O jeito foi leva-lo para cama onde caímos os três agarrados pelo Almir que chorava sem saber como pagar o “amiguinho”.

Foi Almir quem propôs o absurdo.

- Te empresto minha esposa essa noite se você perdoar minha dívida!

Ele estava definitivamente muito bêbado e desesperado para falar tal besteira.

Felipe contornou:

- Você está muito louco. Não conseguiria permitir nem que eu beijasse sua esposa.

- Beija sim, pode beijar. Querida beija ele bem gostoso, tá!

A vingança falou mais alto. Felipe não fez qualquer menção de aceitar a oferta mas puxei pelo seu braço e ele se deixou conduzir ficando de pé bem de frente para Almir.

- Pois veja bem se aprova esse beijo.

Comecei a dar selinhos no Felipe para provocar o bêbado Almir.

- Que beijos de merda! você não sabe beijar mais mulher?

Era Almir com voz arrastada me censurando. Colei minha boca e meu corpo em Felipe e pela segunda vez senti sua ereção. Estava mais sólida, mais completa, meu corpo avaliou. Ele finalmente se entregou correspondendo ao meu beijo. Suas mãos passeavam em minhas costas e o Almir sentou na cama e conduziu a mão de Felipe para minhas nádegas.

- Sente a maciez e a delícia de bunda que minha esposa tem. Uma noite com ela deve valer minha dívida.

Felipe não deixou que eu interrompesse o beijo segurando meus cabelos e deixando a outra mão ser guiada pela mão de Almir que ditava o itinerário fazendo-o apertar minhas nádegas, levantar minha saia e depois a se introduzir por baixo da camiseta até atingir meu seios nu e deliciosamente intumescido.

Não precisamos mais de guia. Juntou meu tesão, meu desejo de vingança e o delicioso corpo e voz daquele macho e a estúpida vontade embriagada de meu marido endividado para me jogar na cama e me sentir ser desnudada, acariciada, sugada e levada a um intenso orgasmo com aquela boca quente passeando pelo meu sexo.

Rendida e endiabrada tirei a roupa daquele homem maravilhoso tentando compensar o prazer recebido com minha boca arrancando gemidos dele através das carícias em sua pica.

Ele me jogou na cama. Meu marido abriu e ergueu minhas pernas e ele me penetrou deliciosa e profundamente.

- Faz essa puta gozar como uma cachorra, quero vê-la feliz nesse nosso aniversário de casamento.

- Só não esquece de depois pagar a aposta, ela caiu como um patinha na dívida e na bebedeira e está ai gozando feito louca.

Quanto mais eu ouvia Almir falar mais eu gozava num misto de ódio, nojo, raiva, submissão, desejo, tesão, ansiedade e intenso e múltiplos orgasmos.

Nosso casamento acabou naquele dia. Nunca mais vi o Felipe – tenho saudades e espero que ele esteja lendo, já o perdoei – mas depois disso só tenho prazer sexual bizarro sendo humilhada, submetida, escravizada e se possível por dois ou mais homens a um só tempo.

O Carteiro

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Comentários

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Boa estória perdida, lamentável.👎🏼

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Locatário tú vai a um passeio na fazenda para jogar pôquer? Inverossímil

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show, querendo me add para trocarmos ideias, negrolee.ramilo@hotmail.com

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Finalmente um conto coerente com o marido sumindo, deixando a mulher para os amantes, que eu acho que é o que acontece na maioria dos casos de infidelidade, traição, corno, etc. e que raramente são narrados.

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faltou detalhes da cena de sexo ........mais foi bom

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