Querido Bruno [7]

Um conto erótico de Tommy
Categoria: Homossexual
Contém 1331 palavras
Data: 03/01/2013 21:49:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Passaram mais alguns dias depois daquele, eu continuava com o Luiz, não tinha coragem pra terminar com ele, porque sinceramente, não sabia bem se era certo.

O engraçado era que o Bruno estava sempre por perto. Era uma sexta-feira, eu sai do trabalho, fui pro estacionamento, sozinho, já tava sem medo de andar ali a noite sozinho, era por volta das 23:00. Peguei a chave do meu carro e fui até lá, quando ia entrando alguém me pegou pelo braço, meu coração disparou, eu estava assustado.

Bruno: - Te assustei?

Eu: - Você nem sabe o quanto.

Bruno: - Desculpa, mas nossa, você tá branco.

Me beijou, um beijo delicioso, do jeito que só ele sabia fazer.

Bruno: - A gente pode sair hoje? Daqui a pouco? Queria passar um tempo com você.

Eu: - Eu queria, mas vou com o Bruno em uma boate que ele gosta, prometi pra ele, desculpa.

Bruno: - Ok, qual é?

Eu dei o nome pra ele, contei a história pra ele, da agressão no estacionamento, antes de eu ir pra casa, ele ficou muito bravo, prometeu que ninguém iria me tocar e tudo mais.

Chegando em casa, tomei um banho e fomos até a boate, Luiz e eu. Era um lugar até que agradável, mas eu não sou fã de musica alta, então estava meio desconfortável, ele não, ele adorava aquilo. Pedi um refrigerante, ele pediu Vodka, já que eu dirigiria pra casa na volta.

Ele estava exagerando um pouco na bebida, em meia hora ficou bêbado e foi dançar, eu deixei livre, era GLS lá, mas o pessoal respeitava bastante, então estava tranquilo, parei de olhar pro Luiz e olhei pro outro lado do lugar e lá estava um homem lindo, gostoso, tudo de bom, olhando pra mim, era o Bruno, meu Bruno, que sorriu pra mim e veio em minha direção.

Bruno: - Posso sentar aqui ?

Eu: - Bruno, não é uma boa ideia, ele tá aqui.

Bruno: - Ele não vai perceber, ele tá chapado já. Você tá lindo sabia?

Eu: - Bobo.

Bruno: - É verdade. Eu te convidaria pra ir no banheiro pra eu te pegar lá dentro, mas você não merece isso, um banheiro, mas to com saudades de você, de nós.

Eu também estava, muito. Depois de mais duas horas de conversa, o Luiz caiu na pista de dança.

Eu: - Bruno, eu não devia te pedir isso, mas você é grande, forte, pode por o Luiz no carro pra mim ?

Bruno: - Pode deixar.

Colocou o Luiz no carro e foi comigo pra me “ajudar” a cuidar dele em casa, era arriscado, mas ficaríamos juntos. Luiz já não falava nada com nada, ele nem sabia que Bruno estava no carro também.

Chegamos no meu prédio, Bruno o carregou pra cima e pôs na minha cama.

Bruno: - Vou esperar ali na sala, se precisar de ajuda me chama.

Eu: - Ok.

Tirei a roupa do Luiz e fui dar um banho nele, no nosso banheiro. Era muito difícil eu mantê-lo em pé, ele era mais pesado que eu. Dei um banho frio nele, que aparentava estar inconsciente, sequei, pus uma cueca e o pus pra dormir.

Fui pra sala, dei uma cerveja pro Bruno e me ofereci pra levá-lo em casa, já que ele buscaria a moto no dia seguinte. No elevador, Bruno me agarrou e não tinha nada que tirava seus lábios dos meus, eu temia por alguém entrar e ver, mas pra minha sorte ninguém entrou, mas estava muito quente o clima ali, nós no elevador, ele me prensando no canto enquanto me beijava do jeito que só ele sabia.

No meu carro, enquanto eu dirigia, ele beijava meu pescoço, mordia minha orelha, eu tentava prestar atenção na direção, mas era meio difícil.

Eu: - Eu vou bater, nós vamos morrer.

Bruno: - Vai ser uma morte linda.

Eu: - Não tem graça. – E fiz cara feia.

Ele pôs a mão no meu colo, e ficou daquele jeito até chegarmos a sua casa.

Ele morava na mesma casa grande de 7 anos atrás, mas agora era só dele, os pais tinham dado a ele. Me convidou pra entrar, vi um carro na garagem.

Eu: - De quem é esse carro?

Bruno: - É meu, mas eu prefiro a moto por causa do transito.

Eu: - Ah tá.

Bruno veio até mim, me beijou intensamente e me pegou no colo.

Fomos até seu quarto, que antigamente era dos seus pais. Nunca me imaginei entrando naquela casa sem medo dos pais dele chegarem e acontecer um escândalo, era uma sensação de alivio.

Lá, ele me pôs na cama e veio por cima de mim. Ele era quente, seus músculos eram pesados, mas era uma sensação maravilhosa passar a mão na barriga e no peitoral dele.

Ele era estratégico nos beijos, na pegada, em tudo, já estava visivelmente excitado. Ele parou de me pegar do nada e sentou em uma poltrona ao lado da cama.

Tirou o pau duro de dentro da cueca.

Bruno: - Vem aqui me chupar vem? Como nos velhos tempos.

Eu fui e atendi o pedido, com o tempo, me aperfeiçoei naquilo. Ele gemia com uma voz grave, sexy, que só ele tinha, se contorcia todo e passava a mão carinhosamente na minha cabeça.

Bruno: - Que delicia, só você sabe fazer eu pirar desse jeito.

Ele parecia um rei sentado em seu trono ali, em toda sua postura de macho sendo chupado por mim, até que ele geme bem alto e forte e goza dentro da minha boca, fiz o possível pra engolir tudo.

Bruno me atirou na cama, me virou de costas e me pôs de quatro. Abriu minhas nádegas e veio lambendo meu ânus de um jeito maravilhoso, tava uma delicia, eu rebolava e gemia.

Bruno: - Eu não to aguentando te ver assim, quero te comer todo.

Ele estava muito selvagem, me penetrou de uma vez, o tesão era tanto que nem doeu. Ele me pegou de quatro mesmo, puxando meu cabelo, minhas costas estalaram na hora, eu só sentia o suor escorrendo nas minhas costas, o barulho da virilha dele batendo na minha bunda e os gemidos que ele dava. Tava magnífico aquilo, uma delicia.

Então ele senta na cama e me pede pra sentar nele, conforme eu cavalgava ele mordia e beijava meu pescoço, fomos acelerando os movimentos, tínhamos uma sintonia incrível, até ele gozar dentro de mim de novo.

Achei que ele tivesse cansado, mas que nada. Me deitou na cama e veio na posição “tradicional”, ele fazia movimentos muito rápidos e fortes, eficientes demais eu diria. Ele sabia fazer aquilo, sexo selvagem e gostoso era com ele mesmo, mesmo com a força e velocidade ele não machucava, ele não tirava os lábios de mim por um segundo. Quando ele gozou naquela posição caiu cansado na cama. Eu estava exausto também, mas precisava ir pra casa.

Bruno: - Fica comigo essa noite, deixa eu dormir abraçado com você. Por favor?

Eu: - Eu adoraria, mas eu não posso, tenho que ir pra casa, cuidar do Luiz.

Bruno fez cara feia.

Bruno: - Eu to começando a ficar com ciúmes sabia? Quero você pra mim. Ele vai sofrer mas vai sobreviver. Eu não queria te forçar a nada, mas eu amo você, de um jeito que ele não vai conseguir, eu quero você todo pra mim, não aguento dividir mais. Me escolhe por favor. – Ele começou a chorar, sutilmente.

Não era a atitude que eu esperava dele, ele todo grandão, chorando ali, me implorando pra tomar uma decisão, pra escolhe-lo, mas valia a pena pra mim largar os anos que passei com o Luiz?

Mesmo que eu escolhesse o Bruno mesmo. Como dizer ao Luiz? Eu devia ser sincero e dizer que o Bruno já estava a um tempo na cidade ou dizer que ele apareceu ? Eram muitas perguntas pra nenhuma resposta pronta.

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Amigos, desculpem minha leve ausência, não estive muito bem de saúde, mas já estou melhor e pronto pra continuar escrevendo.

Respondendo a algumas perguntas: o conto é verídico sim.

Até mais

Ps: Valeu o carinho, votem e comentem hein ?!

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Comentários

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Muitooo lindo mas deixar tudo sem respostas pode ser desastroso hein!

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Quanto mais rápido você terminar com o Luiz melhor.

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Seu conto é maravilhoso,to gostando muito dele.

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Estou impressionado com este site, eu entrei apenas pra "tocar uma", mas encontro vários contos com propostas diferentes, fazendo com que eu permaneça nele ou entre pra simplesmente ler, diferente do material "fapável" convencional.

Seu conto é muito interessante, a clareza com que você escreve é formidável. No princípio quando você descreveu como você era, eu achei que era quase um reflexo meu em personalidade e modus operandis '-'. A diferença é que eu tive sorte, várias pessoas que me cercaram no colégio conseguiram algum grau de amizade e eu sou grato por elas terem reduzido a barreira entre elas, como você se refere "muro", a uma mera cerca. Embora eu dificilmente tenha algo ativo nisso, acho que foi mais passivo =/

O que mais me incomoda é que isso persiste e sinto que vai acabar me prejudicando muito em algum momento. Isso só piora por eu não ter interesse em mulheres como os outros. No caso nunca apareceu ninguém do sexo masculino pra "me salvar" e duvido que com meu comportamento vá aparecer, apesar deu nutrir um forte desejo disso.

Enfim, voltando ao conto que é o que realmente interessa, como é algo baseado na realidade (maldita.. só não supera segundas-feiras...), posso esperar de tudo no desenrolar. Torço pra que você tenha escolhido o Bruno, de alguma forma o amor entre vocês resistiu a inúmeras coisas deteriorantes: tempo, distância, ressentimento. Parece pelo conto, que você atinge o seu "Avalon" quando está com ele XD

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Muito bom, já me faltam palavras para descrever seu conto. Parabéns. Estou no Aguardo pela continuação!

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Oi pessoal, estou escrevendo uma série de contos hétero. Quem curte contos não só com sacanagem, mas também com uma história beeem detalhada recheada com muito romance, conflitos, intrigas, reviravoltas e sexo é claro, não pode perder... As partes um e dois já estão aí, a três possivelmente estará postada ainda hoje ou no máximo amanhã(estou com um probleminha no word que está me atrazando...).Por favor votem pra eu saber se estou indo bem ou não... Beijos!

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Espero que tenha tomado a decisão certa e que tenha estado feliz com o rumo de sua história. Parabéns!

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Muito bom! Fiquei com pensa do Bruno, e o Luiz foi mais um consolo p vc! espero mesmo que vc não quebre o coração do Luiz, ele te ajudou na hora difícil, mas vc não pode viver infeliz p sempre, até eu estou confuso, espero que vc tome a decisão certa, acompanhando ansioso pelo próximo capitulo!

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Sua história é muito linda. Parabéns e muito obrigado pela resposta. Grande abraço

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É está cada vez pior, bom fica com o Bruno, ficou anos com o Luiz só para tentar esquecer Bruno. O Bruno fica na cidade e você irá dar suas saidinhas com ele, e se ele resolver ir embora, você vai atrás pra ele.voltar. Ahhhh tô ansioso pra saber como vai dar essa bagaça '-' . Posta logo

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eu sou apaixonado pelo seu conto ele é muito quero logo a continuação.

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