Um Amor 11

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1459 palavras
Data: 25/01/2013 13:18:59

Eu me encontrava sem reação alguma quando ouvi a voz da minha avo que se encontrava em frete a porta. Suas mãos se encontravam na sua cintura e em seu rosto uma cara de total rejeição. Me afastei rapidamente de João e quando abri a boca para explicar o que estava ocorrendo ela me dava um enorme tapa no meu rosto e logo senti uma dor enorme e o minha bochecha esquerda estava ardendo.

- Entra agora nessa casa! - ela falava puxando o meu braço e me jogando para dentro- E Você, nunca mais se aproxima do meu neto ouviu- ela apontava um dedo na cara do João que rapidamente foi embora sem dizer uma so palavra.

Ela fechou a porta da sala e se virou em minha direção e me deu outro tapa mas agora mais forte que o primeiro que me fez cair no chão. Eu estava em total espanto e não tinha nenhuma reação pois não acreditava que aquela pessoa na minha frente poderia ser aquela senhora doce que cuidava de mim.

- Suba para o seu quarto agora e amanha iremos resolver tudo isso com os seus pais! - ela falava com um ódio total em sua voz.

Fui subindo a escada com uma mão na parte do meu rosto esquerdo que se encontrava completamente dolorido e avermelhado. Tranquei a porta do meu quarto e me pus a chorar. Eu não tinha mais chão havia perdido a pessoa que eu mais amava na minha vida, nunca poderia imaginar essa reação da minha avo.

Dormir muito mal naquela noite mas eu nem sabia que a amanha seguinte seria muito pior.

Acordei com os murros de alguém na minha porta, com muito receio a abri. Não tive tempo de nem reagir e meu pai já havia me dado um tapão no meu rosto muito pior que o da minha avo que me fez cair no chão feito um brinquedo.

- Você não mora mais nesta casa! - ele falava olhando para mim completamente jogado no chão.

- Mas para onde eu vou? - falei chorando.

- Não me interessa. Você vai embora agora! Arrume suas coisas.- ele falava abrindo todo o meu guarda roupa e jogou tudo que havia dentro no chão ate meus perfumes.

Assim que ele saiu do meu quarto completamente descontrolado fiquei juntando as minhas coisas do chão em meio as lagrimas. Ele havia quebrado todos os meus perfumes, eu tentava juntar tudo rapidamente antes que ele fizesse coisa pior. Todas as minhas coisa como tênis, nootbook, roupas ficaram divididos em 7 malas grandes. Mas meu pai apareceu na minha porta.

- Quem disse que você vai levar as minhas malas. Aqui esta aonde você ira guardar as sua coisas. - ele falava jogando vários sacos de lixo preto na minha cara. - Anda logo pois você esta infectando a minha casa!

Tive que retirar tudo das malas e colocar nos sacos de lixo. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo achava que era apenas um sonho ou algo do tipo, mas quem me dera que fosse.

- Filho - falava minha mãe entrando no meu quarto chorando e vindo me abrasar.

- Mãe para onde eu vou? - falei em seus braços.

- Eu sei para onde você vai- ela falava em meu ouvido bem baixinho. - Toma essas chaves que são de um apartamento que seu avo havia comprado antes de morrer para lhe dar quando fizesse 18, e esse cartão é de uma conta que eu fiz em segredo do seu pai que vou depositar todo mês uma continha em dinheiro. - ela falava colocando no bolso da minha calça em quanto me abraçava.

- Obrigado - Falei sussurrando em seu ouvido e a abrasei mais forte ainda.

Ela foi saindo do meu quarto e me avisou que havia pedido um taxi para me levar. Quando o taxi chegou minha mãe me ajudou a levar todas aquelas sacolas de lixo para o taxi e deu o endereço para o taxista. Quando o taxista deu a partida e começou a se distanciar da minha casa parecia que todas as minhas lembranças da infância vieram a tona. Eu podia me ver correndo pelo gramado brincando de pega-pega, policial e muitas outras coisas.

Minha cabeça estava completamente dolorida pois havia chorado muito naquele dia. Havia se passado 10 minutos que ja me encontrava dentro do taxi ate que ele para em frente de um prédio alto.

- É aqui - ele falava abrindo a porta e retirando as minhas coisas do carro e logo se foi.

Fiquei parado em frente daquele grande edifício e fui falar com o porteiro e ele me deixou entrar e ate me ajudou a levar os meus sacos de lixo ao elevador e apertou o meu andar. O elevador foi subindo ate o andar de numero 17 , as portas abriram e eu com muito esforço fui retirando todos os 10 sacos de lixo e colocando todos no hall do andar. Havia 2 grandes portas e eu não sabia qual era a minha ate que olho para o chaveiro da chave e vejo gravado "1701". Quando abria a porta varias lagrimas saíram dos meus olhos molhando a minha camiseta. O apartamento estava totalmente decorado, e logo fui colocando as minhas coisas para dentro e comecei a explorar.

Tinha 3 quartos sendo 2 suite, uma grande sala de 2 ambientes, uma cozinha razoável e uns 3 banheiros.

Assim que terminei de arrumar as minhas coisas no quarto principal fui fazer compras em um mercadinho que tinha na frente e fui tentar fazer meu almoço. Tudo ficou queimado não sabia fazer nada então tive que comer um misto quente. O resto do dia fiquei arrumando aquele apartamento inteiro sem muita animação e a noite eu liguei para o João.

- Como você esta? - ele falava com uma voz de desespero- Não te vi o dia inteiro e tentei ir na sua casa mais sua avo me mandou embora.

- Eu não estou mais morando lá.- Falei entristecido e estava preste a chorar.

- Me passa o endereço da aonde você esta que vou o mai rápido possível.

Passei o endereço a ele e 15 minutos depois o porteiro me avisa que ele estava subindo. Assim que abrir a porta ele veio me abraçar com toda sua força tentando me passar a maior tranquilidade possível e eu me encontrava chorando em seus braços. Ele fechou a porta e foi indo em direção ao sofá e me fez deitar em seu peito e começou a passar a mão em meus cabelos, ficamos em silencio total por um longo tempo.

- Esta se sentindo melhor - ele falava cortando aquele silencio.

- Sim - falei limpando algumas lagrimas que estavam paradas em minhas bochechas.

- Você já jantou ?

-Não.

- Vou fazer algo para você comer- ele falava se levantando do sofá e indo em direção a cozinha e ficou por um longo tempo ate que volta com um file de frango, arroz , feijão e muita salada. - Pode comer.

Rapidamente devorei tudo e ele ficava rindo da minha cara pela rapidez que eu comi. Lavei as vasilhas e fui escovar meu dente e voltei para sala.

- Agora você pode me contar o que aconteceu hoje.- eu contava para ele em meio as lagrimas e a cada palavra que eu falava ele fica mais chocado. - Isso tudo foi minha culpa - ele falava se levantando zangado.

- Calma, você não poderia prever isso. - falei colocando a mão em seu ombro ate que ele se vira para mim e vejo que estava chorando.

- Se eu não tivesse te beijado você não iria passar por tudo isso. - ele falava se encostando na parede com a mão na cabeça.

- Calma João, vem aqui - falei o puxando para o sofá e fiquei limpando suas lagrimas. - Não foi sua culpa, de qualquer forma eles iriam descobrir que sou gay- fala segurando a sua mão.

- Mas se eu não tivesse o beijado iria ser.....

O beijei rapidamente para ele parar de se culpar. Separei meu lábios do seu e ele me olhava com mais calmo e logo ele veio me beijar. Sua lingua feros ia explorando toda a minha boca, sua mão me puxava para mais próximo de seu corpo assim eu conseguiria sentir o seu calor, seu cheiro penetrando em meu nariz e bagunçava meus sentidos. E ficamos nisso por um longo tempo.

Eu me encontrava na cama deitado em seu peito nu e ele fazia carinho nos meus cabelos ate que se aproximou do meu ouvido e falou bem baixinho.

- Eu te amo - ele falava quase sussurrando.

- Eu também te amo - falei olhando para ele e logo nos beijamos.

Esse capitulo foi um dos mais difíceis para mim, chorei bastante para escreve- lo, só de lembrar aquela manhã meu coração ja aperta. Espero que gostem pois fiz o máximo que consegui para relatar do melhor jeito possível aquele momento.

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Comentários

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Sua historia é 10, muito boa, mas cade o resto, please

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muito bom, li do comesso ate aqui. parabéns! foi muito injusto o que seu pai fez com você, por mas que ele não queresse você e filho dele e o unico, mas ele vai se arrepender e vai te pedir descupas, se ele não for muito orgulhoso, se fosse eu não perdoava porque alem de ele ter le espulsado de casa ele te umilhou mandando você colocar suas ropas no saco de lixo. mas so cabe a você, se você perdoa ou não. mas não garde rancor dele ele e seu pai, por mais que ele tenha cido injusto com você, e ver se não se entrega de novo pro joão. parabéns pelo conto.^.^

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muito bom li todos os seus contos hoje achei maravilhoso, espero q dessa vez o matheus consiga ser feliz com o joão dessa vez , nota 10, continua logo !!!

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