Fiore 1° temporada, capitulo 7: o valor de um amigo.

Um conto erótico de Tom
Categoria: Homossexual
Contém 1510 palavras
Data: 02/12/2012 16:53:30

Os cacos de vidro arranhavam meu corpo, enquanto o ódio diminuía a sensação de que eu estava prestes a morrer aumentava, afinal, eu havia me jogado da janela da torre mais alta do palácio, o chão se aproximava rapidamente, quando pensei nas asas, poxa eram asas né, devem servir pelo menos para evitar que eu morra agora, desisti desse pensamento quando o chão chegou tão perto que o medo me forçou a fechar os olhos, pronto tudo acabaria ali, sofrimento e dor, tudo ao mesmo tempo, quando de repente paro de cair e sou lançado pra cima, abri os olhos e vi a grama verdinha dos jardins e logo depois a rua, isso mesmo, minhas asas estavam realmente batendo, voei (todo desajeitado) por mais uns c 5 segundos, antes de minhas asas simplesmente desaparecerem e eu ser lançado novamente ao chão, só que em vez de atingir o chão, cai em cima de uma pessoa, o tombo foi feio, saímos rolando na calçada, onde eu bati minha cabeça novamente, mas antes de desmaiar pude ver que havia caído sobre um homem e que já estava anoitecendo, apaguei. Acordei em um quarto que eu já conhecia, eu estava apenas de cueca box, raios de sol passavam pela cortina na janela, eu estava no quarto do Bruno deitado em sua cama, acho q o homem no qual eu cai em cima era ele, fiquei deitado mais um tempo, ouvi batidas suaves na porta, Bruno entrou no quarto andando lentamente, ele estava usando uma regata preta e um calção azul escuro (q estava rasgado na coxa esquerda), seus braços estavam cheios de arranhões, e em sua bochecha direita havia um curativo, ele trazia consigo uma bandeja, aparentemente com café da manha, o aroma do café dele é ótimo. Ele colocou a bandeja no criado mudo e sentou na beirada da cama.

Bruno – nós já fizemos muita coisa juntos, mas essa é nova, você não me contou que iria ao palácio, pensando bem você não fala comigo a alguns dias...

Agora que ele falou, realmente em nenhum momento eu se quer lembrei dele, que bosta de amigo eu sou.

Bruno – você tá melhor? – e ele deixou a cabeça cair um pouco para o lado e sorriu, como ele sempre fazia quando estava preocupado comigo, eu sabia que ele sempre estaria comigo para o que der vier e eu realmente precisava de um ombro amigo naquele momento.

A dor que James me causou foi imensa.

Bruno viu do que eu precisava, ele passou seus braços (não tão grandes quando os de James, mas também eram definidos kk) e me puxou contra seu corpo, afundei meu rosto em seu pescoço e chorei copiosamente.

Bruno – isso amigo, chora, chora que faz bem – ele passava a mao em meus cabelos – mas tenta se acalmar tá.

Eu – Bruno... Eu... – o choro não me deixou falar.

Bruno – não precisa falar nada, não agora, apenas fique calmo.

Passamos uns 10 minutos assim até eu parar de chorar.

Eu – eu tenho que te falar umas coisas.

Ele me soltou do abraço, pegou a bandeja e colocou no meu colo.

Bruno – come primeiro, eu acho que o café já deve estar frio...

Eu – não tem problema – tomei um gole do café, muito bom por sinal – está ótimo.

Bruno – pode falar agora se quiser.

Contei pra ele tudo (menos a parte q eu sou o semideus) o que aconteceu desde a final do torneio até o jantar no palácio.

Bruno – porque você não me falou nada sobre isso antes? Eu nem sabia que você estava namorando esse cara, você esqueceu que eu sou seu melhor amigo?

Eu – não Bruno, eu não esqueci, me desculpe não ter te falado – as lembranças voltaram e o choro veio junto.

Bruno – ei Tom se acalma, eu não to chateado com você – disse ele me abraçando de novo – você quer voltar a dormir?

Eu – não – limpei as lagrimas do meu rosto – eu quero saber o que você acha disso tudo.

Bruno – bem, o que esse tal de James e o rei, fizeram com você foi horrível, como o senhor não tinha dado noticias eu fui na sua casa ver você, ai sua mãe me disse que você tinha ido jantar no palácio na noite passada e ainda não tinha voltado, ela me pediu para ir até o palácio ver se estava tudo bem, eu fui e aqui estamos.

Foi ai que eu me lembrei dos arranhões nos braços dele e do curativo na bochecha.

Eu – isso tudo foi da queda? Desculpe-me – disse passando a mao de leve no braço dele.

Bruno – não, a queda não foi tão feia assim, você é levinho Tom, esses arranhões foram feitos por você.

Eu – como assim?

Bruno – ontem quando você desmaiou, eu te trouxe pra cá, liguei pra sua mãe pra ele não ficar mais preocupada, te coloquei na cama, só que você ficou falando umas coisas sem sentido e começou a se debater na cama, eu fui tentar te segurar, suas asas saíram e tentei me proteger com meu braços, mas uma delas foi tão rápida que eu não pude me proteger e isso aconteceu – ele apontou para a bochecha.

Eu – me desculpa bruno, não foi intencional eu juro, tá doendo?

Bruno – claro que tá, mas bem que você poderia fazer alguma coisa sobre isso né? – ele disse num tom de brincadeira.

Eu – o que?

Bruno – dá um beijinho na minha bochecha? – disse ele com um sorrisinho safado.

Eu – sai pra lá doido – seu olhar alegre ficou meio decepcionado – to brincando Bruno vem cá.

Puxei ele pelo queixo e beijei sua bochecha, foi meio estranho, senti que ele se arrepiou, eu também me senti meio estranho, nós fazíamos coisas do tipo desde crianças e essa sensação nunca tinha aparecido, me afastei e ambos ficamos calados.

Eu – você não quer saber porque eu tenho asas? – disse tentando quebrar o gelo e comendo um sanduíche.

Bruno – eu já sei porque.

Eu – como assim se eu não falei pra você sobre eu ser...

Bruno – o novo semideus? Seu habito de não me falar as coisas não me surpreende mais.

Eu – para seu chato, fala logo como você sabe disso.

Bruno – nós crescemos juntos Tom, acho que nos conhecemos na maternidade, , você nunca percebeu, mas quando éramos crianças e você ficava com raiva, o chão rachava, as arvores secavam e o céu ficava escuro, quando eu li sobre o semideus eu percebi logo que você era ele, mas resolvi não dizer nada, porque eu sabia da existência da guerra, por mais que nossos pais tentassem esconder isso da gente, meus pais....

OBS: os pais de bruno faziam parte do exercito da nação do metal, e foram mortos em batalha a 2 anos atrás, desde então ele vive sozinho na casa onde um dia, ele tinha uma família, já que ele era filho único.

Eu – não vamos falar neles tá, agora que você já superou isso, não quero ver você chorar por 3 dias direto...

Bruno – tá, o assunto aqui é você.

Eu – tudo bem...

Bruno – você já pensou no que acontece com suas asas quando elas “somem”?

Eu – não, pensando bem eu não faço a mínima ideia do que acontece.

Bruno – eu te mostro.

Ele me levantou e me colocou de frente ao espelho. E me virou, de modo q eu fiquei de costas para o espelho e de frente para bruno.

Bruno - olha suas costas – disse ele me segurando pela cintura, e seus dedos mindinhos ficaram encostando-se ao inicio da minha bunda sobre a cueca, nada demais, eu acho.

Olhei para minhas costas, e lá continha uma grande tatuagem, os seis pares de asas, o desenho parecia tão bem feito q parecia q elas sairiam a qualquer momento.

Bruno – elas são tão bonitas, suas asas, mas doeu tanto quando elas me acertaram no rosto.

Eu – desculpe mais uma vez...

Bruno – não precisa pedir desculpas seu bobo – abracei ele com força – que foi?

Eu – obrigado.

Bruno – pelo q?

Eu – por existir.

Bruno – de nada, eu sei q eu sou demais.

Eu – só você mesmo bruno.

Bruno – eu tenho uma proposta pra te fazer.

Eu – qual?

Bruno – quando anoitecer, nós dois vamos ao palácio colocar um fim nessa historia.

Eu – eu não acho uma boa ideia, mas se você quer nós vamos sim...

Bruno – combinado então.

Depois disso fui para casa, levei uma leve bronca da minha mãe, mas depois q eu contei tudo ela me consolou. Quando o deu 8h da noite me encontrei com bruno em sua casa e fomos rumo ao palácio, q ficava bem perto de lá, quando entramos no jardim, vejo Bruno cair na grama desacordado, em seu pescoço havia um daqueles dardos tranquilizantes, logo um me acertou também, tudo foi ficando escuro e cair apagado ao lado de Bruno.

... Continua...

Eu sei que ficou pequeno e meio chato, mas o próximo fica melhor e maior prometo é pq eu andei meio sem tempo esses dias, até a próxima galera, espero q gostem...

Agradeço a todos q gostam e acompanham a historia, e só digo uma coisa: tem muito mais por ai.

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Comentários

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O Bruno tem que ficar com o Tom, e espero que o Rei ou o James não tente matar vocês.

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é papoco. continua logo please. o que diabo foi que vcs foram para o palácio , para morrer !

COOOOOONNNTIIIINUUUUAAAAAAA LOGOOOO

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Chato! Onde já se viu garoto,tá muito bom, está quase perfeito, ou melhor, está perfeito sim, continue logo, está muito bom. E LORD já chamando ele bb? Kkkkk

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Very good!!!!! Demais bb, adorando cada vez mais, por favor migo, continuaaaa!!!!!

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