Paixão Escandalosa - Parte 23 (RETA FINAL)

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1085 palavras
Data: 28/12/2012 16:13:40

Oi galerinha, já to triste em ter que me despedi de vocês, pelo menos por uns dias. Quero que vocês comentem muito a reta final do conto e obrigado por me acompanharem desde o início. Dedico o mesmo a todos que acompanharam do comecinho e aos leitores anônimos também. Beijo grande e Boa leitura...

- Você nem se atreva a chegar perto, ou dou um soco na tua cara.

- Eu iria adorar. – ele se aproximou cada vez mais, até me puxar para perto dele e me dar um beijaço! Porque eu nunca conseguia pará-lo?

- Que demora é es... Que PORRA é essa aqui na minha casa?

- PAI?

Num ato súbito, nos desgrudamos, e eu pude encarar o meu pai, que transformou completamente o semblante.

- Que desgraça é essa aqui? Fala seu vagabundo! – os seus gritos pareciam estremecer as paredes.

- Pai... Eu... Fica calmo.

- Esse outro viado tava o tempo todo com você? – ele veio em minha direção e me deu um tapa tão forte, o suficiente para eu cair na cama.

- Não faz isso com ele. O senhor tente se acalmar.

- Sai daqui agora seu viado de merda, antes que eu mate você também.

- O Senhor não é mais homem do que eu, e não vou deixar o Lucca aqui sozinho.

Eu observava tudo, chorando muito. Era disso que eu temia. Era esse o meu medo. Meu pai é um ser humano muito agressivo e arrogante. Como eu vou sair dessa?

- Você ta me desafiando é filho da puta.

- Sim. Eu não vou deixar que machuque o seu filho. Ele não tem culpa de nada, a culpa é minha, foi eu quem o beijei.

- Vinicius, sai daqui, me deixa sozinho com ele, ou pode ser pior. – eu disse chorando.

- Não, eu não posso deixá-lo sozinho.

- Eu te dei de tudo desgraçado. Você usa do meu dinheiro, da minha comida, e é isso que eu recebo em troca? Um filho viado, beijando outro homem? Fala maldito.

- Paraa, o senhor vai machucá-lo.

- Me larga desgraçado. – ele se virou e deu um soco no rosto do Vinicius. O meu pai era muito forte, e quando estava com raiva, sua força aumentava ainda mais.

- Você vai sair daqui agora. – ele pegou o Vinicius pela camisa e o arrastou para fora do quarto, trancando a porta em seguida.

- Agora somos só nós dois. – seu ódio espumava pela boca.

- Pai, vamos conversar com calma, por favor!

- Não me chama de pai vagabundo, desgraçado, maldito! – Olha a diferença de você para o seu irmão... O Breno sempre me deu orgulho. Trabalhador, responsável, dedicado, pega garotas... E você? O que eu posso dizer de você? Um rapaz que não serve pra nada, um bosta que sempre me deu trabalho e agora fica dando o cu por aí.

- Pai, não fala assim comigo, o senhor me ofende. Eu sou seu filho, e eu amo o senhor.

- Me ama? Agindo desse jeito? – Eu dispenso esse amor. Você devia ser ao menos um pouco parecido com o Breno. Meu Deus! E ainda fica perto Caio, você é um mau exemplo pra ele.

Por tudo que eu ouvia, uma facada no meu peito seria menos doloroso do que as palavras dele. A minha dor naquele momento não tinha mais tamanho. Mágoa se misturava com raiva e dor ao mesmo tempo.

- Eu vou te mostrar a ser homem de verdade. – ele começou a tirar o cinto de couro da calça e envolvê-lo nas mãos.

- O que o senhor pretende fazer com isso. – o desespero tomou conta de mim.

- Isso aqui é pra você aprender a respeitar a sua casa, seu delinqüente, pervertido. – Toma, toma, nessa cara, toma desgraço.

- Para pai, não faz isso, para!

Eu sentia na pele a dor de cada cintada daquele cinto de couro. A minha pele sangrava, e o meu pai me batia com força total. Descarregou toda sua ira, sua raiva, seu ódio, me deixando sem forças, caído no chão.

- Não faz isso, eu não agüento mais de dor. – eu estava em prantos. A minha alma estava ferida, o meu íntimo machucado, muito mais que o meu corpo.

- Sou vou parar quando eu tirar sangue dessa tua cara suja, vou limpar a honra da minha família.

- Antônio abra essa porta agora! Eu estou mandando.

- Não se meta. Estou educando o pervertido do seu filho.

- Você vai matá-lo!

- Mãe me ajuda. – eu implorei quase sem voz.

- Levante-se! Eu quero exibir a sujeira que você fez pra todos.

- Você vai estragar a festa do Caio. Não faz isso, ele é só uma criança.

- Dane-se! – ele me arrastou pela camisa, abriu a porta, onde todos estavam parados me olhando, inclusive o Hugo, que me olhou com os olhos de pena, mas sem poder fazer nada. O meu pai estava possuído, e podia sobrar pra todo mundo a sua ira. Me arrastou pelas escadas, machucando ainda mais o meu corpo. Eu me sentia um lixo, usado, maltratado. Ele me jogou de vez, no chão da sala, fazendo todas as criancinhas ali presentes, correrem assustados para os braços de seus pais. O Caio me olhou chorando muito, foi aí que eu despenquei em lágrimas.

- Vejam todos. Esse daqui é o imprestável do meu filho. Um pervertido, que eu acabei de vê-lo, beijando aquele cara ali. – ele apontou para o Vinicius, e o Hugo imediatamente me olhou. Tristeza e pena se misturaram em seus olhos. – Vejam vocês... Viado, é isso mesmo, um filho viado. Eu mereço isso? Logo eu que sempre ajudei todos os meus filhos, que sempre dei comida, casa e conforto. Me diz se eu mereço isso?

- FALA DESGRAÇADO! O seu pai merece isso? – ele me deu mais umas três cintadas, sendo que a última pegou nos meus olhos, espirrando sangue na hora.

- Pare esse monstro, ele vai matar o meu filho!

Todos ali presente, ficaram perplexos, imóveis a situação. Foi quando o Hugo e o Breno o seguraram, e o Vinicius se aproximou, me ajudando a levantar.

- Tira ele da minha frente. Sai vocês dois da minha casa. Saiam.

- Vem meu amor, eu te ajudo você. – O Hugo saiu para o jardim, atrás de mim.

- Aonde você pensa que vai levá-lo?

- Você acha mesmo que vou deixá-lo com esse louco.

- Parem, por favor. Me leva pro hospital, eu não sinto o meu corpo.

- Solta ele, deixe que eu cuido disso, afinal ele é meu namorado, e depois acertaremos as contas. – Ele fitou o Vinicius, que ao me vê em prantos, atendeu ao pedido e foi embora. Sua cara era de angústia, assim como a do Hugo.

CONTINUA...

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Comentários

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Acompanho o conto desde do começo e só agora decidi falar, esse conto me prende a um tempo que eu sentia algo muito especial por alguém, sei lá! sua maneira de se expressar é muito foda, me vejo e sofro junto com o coitado do Lucca! Você está de parabéns! :)

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Alê12, Alê12 que conto é esse cara, estou adorando seu conto. Mas espero que essa sua cabecinha já esteja a mil, pra nos deliciar ou com uma continuação do atual conto ou com outro conto maravilhoso como este. Você não está pretendendo nos deixar órfãos não, né? Abraços e até mais. Seu conto está 10.

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Coitado do Lucca né? E que pai é esse? Bom... Não percam as emoções finais. Obrigado gente. Mil beijos.

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Ai seu pai não e um monstro ele e um bicho da selva eo o hugo em um banana coitado do boni tomou atitude mais não ajudou pra nada eo o caiu coitadinho dele ai perfeito e essa parte ficou muito forte e chocante

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Muito forte essa parte... Continua logo. 10

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nossa que cara doido ele pode ser preso por isso

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nossa o seu pai e doido ,e o seu namorado um bosta que nem pra te defender ,(volta pro vinicius) nota 10

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Coitado lucca , ele não merecia isso.. Se eu tivesse um pai desse nunca mais olharia na cara dele!

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Eita porra!

que ódio desse pai filhos da puta!!

vontade de mata um chifrudo desses!!

e quem será q vai ficar com o Luca? #VaiVini

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