HSN - Capítulo 3.

Um conto erótico de Raquel Souza
Categoria: Heterossexual
Contém 1610 palavras
Data: 02/11/2012 17:20:00

Bárbara avista Cris e faz sinal para ele, que já havia percebido algo de errado com Miranda.

- O que aconteceu com ela?

Perguntou Cris desesperado.

- Eu não sei, ela tava vomitando, e o nariz dela ta sangrando! A gente tem que levar ela para o hospital urgente!

- Eu vou chamar Nicolas, pra levar a gente, enquanto isso vai levando ela pra fora.

Cris corre ao máximo que pode atrás de Nicolas, que estava dentro da piscina com Aline.

- Sai daí cara, rápido, Miranda ta passando mal, vamos levar ela para o hospital!

Nicolas e Aline saem rapidamente da piscina, se vestem e correm para o carro.

Chegando lá Miranda vomitava muito enquanto Bárbara desesperada tentava segurá-la. Os olhos de Miranda mudavam de cor, ora ficavam roxos, ora verdes, o que deixou todos com medo, até que Miranda desmaia o que deixam todos mais nervosos ainda.

Como Nicolas estava bêbado e drogado não conseguia dirigir direito, e até chegar ao hospital ,que não era muito longe, quase sofreram muitos acidentes. No caminho Bárbara e Aline tentavam reanimá-la. Ao chegar Cris desce rapidamente do carro e carrega Miranda enquanto Nicolas, Aline e Bárbara correm para dentro para procurar logo o atendimento, que não demorou, rapidamente levaram Miranda para ser atendida.

Na sala de espera, Bárbara e Aline choravam em um canto, Nicolas estava olhando pela janela um pouco distante, e Cris estava sentado em umas das cadeiras que estavam todas vazias, chorando e repetindo em sunssuros:

- É tudo culpa minha, é tudo culpa minha ...

Depois e umas meia hora, a enfermeira foi até eles, que foram rapidamente ao seu encontro:

- Ela ta bem?

Todos perguntaram preocupados.

- Estamos tentando descobrir o que está acontecendo com ela. Seu comportamento está muito estanho. Ela não para de gemer e falar coisas desconexas. Fica gritando ``Minha vingança, minha vingança´´. Estão aparecendo vários sangramentos em seu corpo. Seus olhos a todo momento mudam de cor. Nunca vimos isso por aqui. Esperamos que seja somente efeito das bebidas. Precisamos urgentemente que seus responsáveis compareçam no hospital para podermos continuar com o tratamento.

- Mas eles estão viajando!

Exclamou Cris.

- Então entrem em contato com algum parente próximo dela. Agora preciso ir. Qualquer coisa chamem pela enfermeira Marta na recepção. Boa noite.

E saiu.

- Alguém de vocês tem o número daqueles tios dela que moram perto da cidade?

Perguntou Bárbara.

(Todos balançaram a cabeça negativamente.)

- Ah, ela tem eles no Facebook. Como eu tenho a senha eu vou entrar e mandar uma mensagem pra eles!

- Então faz logo isso Bah, mas não demora!

Exclamou Aline.

Bárbara rapidamente pega seu celular e entra no Facebook de Miranda. Por sorte sua tia estava online.

Bárbara rapidamente escreve:

- Oi dona Cecília, aqui é a Bárbara amiga da Miranda. Eu preciso que a senhora venha aqui no hospital Paco Esteban urgente que a Miranda ta internada e precisa de autorização de um parente!

- Mas o quê foi que aconteceu com ela? Cadê a Magda e o Ricardo? Ela está bem?

- Ela passou mal, então a gente trouxe ela aqui. Eles tão viajando, ela ta melhor, mas p hospital quer a presença de algum parente dela, venha aqui urgentee !!

- Tudo bem. Mas não posso ir agora, Henrique deu uma saída, mas prometo que logo quando ele chegar, vou direto ai, meu número é Tudo bem, não demore.

Logo após a conversa todos se sentaram. Por um lado, estavam mais calmos por Miranda estar bem de saúde por outro estavam preocupados, pensando em que explicação eles dariam para os familiares dela.

- Gente, acho melhor eu e Aline voltar pra casa da Miranda e mandar o povo ir embora. Não duvido nada que quando os pais dela souberem que ela ta no hospital vou vir pra cá na hora!

- É você ta certo. Aproveita e liga para alguma empresa de limpeza e manda eles enviarem urgentemente alguém pra limpar a casa que deve ta uma zona.

Falou Bárbara enquanto se despedia de Aline com um abraço.

Nicolas caminha na direção de Cris, que estava sentado de cabeça baixa.

- Ei mano, fica assim não, você não teve culpa de nada!

- Para com isso. Você sabe muito bem que eu induzi ela a se drogar. Se não fosse por isso ela nem bebido teria. E agora ela estaria comigo e não em um leito de hospital.

Resmungou Cris.

- Xii nem vou mais falar nada seu cabeça dura. Tchau ta, eu vou com Aline resolver lá os negoço da festa e vou pra casa. Amanhã cedo venho aqui dar uma força. Tu quer que eu venha mais tarde pra te levar pra casa ou trazer alguma coisa.

- Não cara, to de boa. Agora vê aí com a Bárbara se ela quer. Eu só saio daqui com a Miranda.

As meninas se aproximam deles.

- Vamos logo amor, já ta ficando tarde, já já minha mão ta ligando pra me azucrinar.

- Iai Bah vai com a gente?

Perguntou Nicolas tirando as chaves do bolso.

- Não, vou ficar aqui fazendo companhia pro Cris, e também só saio daqui com minha amiga.

- E teus pais?

Perguntou Aline pegando sua bolsa.

- Eles pensam que eu to na casa da Miranda e que eu vou dormir por lá. Então pelo menos hoje eu posso ficar por aqui.

Eles se despediram e Nicolas e Aline foram embora.

Apesar de não terem demonstrado muito no hospital, Nicolas e Aline já haviam bebido e se drogado muito.

Nicolas e Aline entram no carro rapidamente. Nicolas já sai arrancando como se estivesse sendo perseguido pela polícia, o que deixa Aline muito zangada.

- Vai devagar seu louco, quer matar a gente é? Pois ser for para pra eu sair e vai morrer sozinho!

Gritou Aline enquanto apoiava suas mão no banco.

Nicolas vendo que Aline estava não só muito zangada, mais também com muito medo, decide baixar a velocidade.

- Ai credo, não força. Só to querendo me divertir um pouco, essa noite só foi de desgraça aff

Exclamou Nicolas pegando uma garrafa de cerveja que estava ao lado de seu banco.

As ruas estavam todas desertas. Em certo momento eles tiveram que passar por uma rua que estava completamente sem iluminação. Nicolas diminuiu a velocidade com medo de bater em algo.

Já estavam no meio da rua quanto ouvem uma batida no carro. Parecia que alguém havia batido com algum pedaço de ferro.

Eles se assustarem e Nicolas acelera alucinadamente enquanto Aline gritava com medo e olhava para trás tentado enxergar quem havia feito aquilo.

Até que ela enxerga algo que a aterroriza mais ainda: Uma jovem de aproximadamente uns 20 e poucos anos sobrevoando o carro. A sua pele tinha um aspecto de podre, usava um vestido preto todo rasgado e um colete roxo todo sujo, e estava descalça; seus olhos eram muitos marcantes, eles tinham algo que hipnotizava Aline que rapidamente perdia o controle sobre seu corpo e sua mente.

Ela começou a gritar ferozmente, e colocou as mãos no pescoço de Nicolas tentando o enforcar com as mãos o fazendo perder o controle do carro. O carro desvia-se da estrada e cai em um lago.

Tanto Nicolas quanto Aline ficam presos no carro, eles ficaram imovéis, mais suas faces demonstravam desespero. Alguma força superior os controlava. Poucos segundos depois, ou dois estavam mortos.

No hospital, Bárbara tentava ligar para Aline.

- Cris, liga pro celular de Nicolas, que o dá Aline ta desligado!

Falou Bárbara com o celular ainda no ouvido.

- O dele também ta desligado. Mas não esquenta com isso não. Amanhã eles tão aqui.

Disse Cris, colocando o celular no bolso e se sentando perto de Bárbara.

- É. Mais lembre-se que os dois estavam bêbados!

Retrucou Bárbara sentando-se ao lado de Cris.

- Até parece que é a primeira vez na vida que Nicolas dirige bêbado! Não esquenta, talvez eles nem estejam com celular.

- Eu vi eles estavam sim. Eu não sei não.

- Para com isso! A gente tem que se preocupar é com a Miranda isso sim! E não com aqueles dois bêbados drogados!

- Ai, não fala assim, eles são nossos amigos.

- Que seja, eu só quero saber da Miranda agora!

Cris se levanta e vai até a varanda.

Bárbara percebendo o mau humor do amigo decide não puxar assunto e acomoda-se em sua cadeira. Faz algumas tentativas de contatos com Nicolas e Aline e depois de alguns minutos adormece.

Cris a todo instante ia na recepção à procura de informações sobre Miranda. Ele passou toda a noite acordado.

A noite passa e o dia chega com um enorme sol.

Bárbara que ainda estava adormecida acorda lentamente com o reflexo dos raios de sol em seu rosto. Olha para os lados e não vê Cris. Ela caminha até a recepção e olha Cris na lanchonete sentado no balcão e vai até lá.

- Bom dia, conseguiu dormir?

Perguntou ela se sentando.

- Bom dia, não consegui dormi. Foi a maior confusão no hospital, parece que um carro caiu no lago Lorren.

- Sabe quem foi?

- Não. Só sei que morreram afogados dentro do carro. O engraçado é que estavam sem cintos. Vai saber!

- Estranho... Já falou com Nicolas?

- Tanto o celular dele quanto o celular da Aline estão desligados.

Nesse momento chega a garçonete com o café de Cris.

- Vai querer algo?

Disse ela direcionando-se à Bárbara.

- Sim. Me traga um suco de laranja com algumas torradas por favor.

- Só um estante.

Cris nem bem deu sua primeira mordida em seu pão e seu celular toca.

- Deve bem ser Nicolas!

Ele tira o celular do bolso e vê que realmente era ele.

- Não falei.

- Alô vey... Quem que ta falando? O que? Como assim?!! Não pode ser, para de palhaçada !

CONTINUAEspero que tenham gostado.

Abraço à todos =)

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Comentários

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vc escreve muito bem, vou ter que ler desde inicio, valeu 10

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Ahhhh vamos logo com o proximo to curiosaaaa bjssss

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