Paixão e Fraqueza (parte 8)

Um conto erótico de Leo Fallem
Categoria: Homossexual
Contém 1271 palavras
Data: 11/11/2012 04:34:28

Ele olhou fixo para o Daniel e deu um passo em sua direção, eu tava gelado de medo mais fui para perto do Dani.

- Pai a gente veio falar com tigo porque queremos ser sinceros e dizer a verdade

antes que outros inventem coisas a nosso respeito.

Minha mãe estava completamente pasma e em silencio.

- Senhor Pedro de forma alguma quaro te desrespeitar, eu realmente amo seu filho...

Ele estava falando quando meu pai o interrompeu lhe dando um soco na cara.

- sai da minha casa agora seu merda ! como você ousa me dizer isso! – minha mãe se levantou correndo para segurar meu pai e tentando acalma-lo, fui para frente dele deixando o Dani atrás de mim que estava com a mão no rosto ( foi um soco e tanto).

- Pai você tem que entender, sou teu filho e sempre te respeitei, eu so estou te pedindo para me deixar ser feliz.

- Feliz! Isso é uma poça vergonha, nunca que eu vou ter um filho viado.

- Mais eu amo ele e isso não vai mudar...

- Senhor Pedro por favor tente entender... – disse meu Dani.

Minha mãe estava segurando meu pai quando ele com brutalidade a jogou no sofá e ir pra cima de mim.

- Sai Dani eu tenho que resolver isso sozinho.

Meu pai veio pra cima de mim com muita raiva e com vários socos e pontapés, mais acabei me esquivando porem um dos socos pegou direto no meu nariz e fui pro chão.

- Filho meu não vai virar viado! Isso nunca e se continuar te boto pra fora de casa e você não vai ser mais meu filho!- Minha mãe gritava para ele parar pois continuava me chutando mesmo no chão e ligava para a policia.

O Dani chegou por traz do meu pai e deu um mata leão que o imobilizou.

- Corre Leo!!!

Eu sai mancando para o portão da casa e minha mãe também ajudava a segura-lo e gritava:

- Pelo amor de Deus Pedro ele é teu filho, para com isso você ta loco!!!

Quando olhei pra traz vi o Dani correndo na minha direção, abri o portão e saímos para fora.

- Isso foi completa loucura! – Eu disse, e quando dei por mim minha camisa tava coberta de sangue e meu nariz doía muuuito!

- Leo teu nariz pode ta quebrado a gente precisa ir para o hospital!

Depois que disse isso meu pai apareceu correndo na nossa direção com a arma dele (uma espingarda razoavelmente antiga), olhou pra gente e gritou enquanto engatilhava a arma:

- Se você quer ser viado! Então não é mais meu filho e não vai mais entrar nesta casa!!!!

Saímos correndo com o Dani me ajudando a apoiar-me. Foi quando ouvimos o estampido e eu cai com uma baita dor na perna, na Hora o Dani voltou a me segurar e continuamos correndo. Depoi de uns quarteirões paramos numa pracinha debaixo de uma arvore em local escondido.

- Que merda! Ele te acertou tua perna ta sangrando...

Olhei pra baixo e vi um baita rasgo na perna que ardia pra caramba, isso alem da dificuldade de respirar por conta do meu nariz.

- Não tenho muita certeza mais pelo menos acho que to vivo..

- Cara isso não é hora de brincar, vou te chamar uma ambulância. – Enquanto isso ele estancava o sangue da minha perna com a camiseta dele.

Fui para o hospital, a bala avia atravessado uma parte da minha perna e realmente meu nariz tava quebrado. Saímos de lá de madrugada e o Dani me levou para sua casa. A mãe dele ficou pasma com a história e ao me ver todo quebrado.

- Eu poderia imaginar muitas coisas menos que ele realmente fosse pegar a arma. Eu disse.

O Dani me levou para tomar um banho depois sentamos na sala para conversar com a dona Rosangela.

- Me desculpa Dani te fazer passar por isso ele poderia ter atirado em você.

- O importante é que a gente ta bem, que você ta bem Leo!

- Mais meninos vocês tão vendo tudo o que tão causando, e agora?

- Mãe agora acho que o leo vai ter que ficar com a gente até tudo se resolver.

- Bem, é, acho que ele pode ficar por um tempo, só que em quartos diferentes e não adianta resmungar!

- Mãe!

- È isso e ponto!

Aquela noite foi horrível, mais no meio da noite ouso o barulho da porta se abrindo e o Dani entrando.

- Oi meu anjo, você ta bem? – disse o Dani vindo para junto de mim.

- O que eu poso dizer, eu realmente amava meu pai e nunca poderia imaginar uma atitude dessa, achei que o tempo em que passamos juntos contaria, mais eu estava enganado. Ele preferiu tentar me matar do que me ver feliz. – Falei isso com lágrimas nos olhos e o Dani veio com cuidado me abraçar. Dormimos abraçados com ele me consolando.

No dia seguinte liguei para minha mãe e ela disse que meu pai ficou loco de vez e extremamente arrasado, a policia apareceu e o levou para dar esclarecimentos e o liberou ( a arma era legalizada), mais ele foi direto pra roça e não queria falar com ninguém, pedi mil desculpas mais a fiz entender que era o que eu queria.

O Dani havia deixado de ir trabalhar e havia ficado comigo, então fomos até a minha casa para que eu pegase algumas coisas. Minha mãe me abraçou forte e chorando disse para que eu mantivesse contato e depois voltamos para a casa do Dani. Pelo menos minha mãe estava do meu lado.

Eu estava completamente desamparado pois trabalhava com meu pai e era ele que tinha uma conta com o dinheiro para meus estudos.

Dois dias depois minha mãe me liga dizendo que meu avo queria falar comigo.

Meu avo se chamava Donizete era o pai do meu pai, porem mais amigável e amoroso e compreensível. Ele era dono de uma grande fazenda cheia de cabeças de gado e por isso era bem abastado. Minha mãe havia contado a ele todo o ocorrido.

Chegando lá ele nos recebeu educadamente mais com um ar estranho.

- Entra meu filho me deixa te ver... aquele miserável quase te matou!

- Oi vo, ta tudo bem comigo agora, mais por favor não me julgue por amar um homem, esse é o Daniel. – Eles se cumprimentaram, fomos até a sala e ele nos pediu para sentar comer bolacha com café e contar toda a história. Após um bom tempo conversando meu vo se levanta e dá o veredicto:

- Daniel e Leonardo vou ser sincero com vocês dois, isso não me agrada nem um pouco, mais você é meu único neto e te amo de mais para te impedir de ser feliz e fazer o que for, eu falei com seu pai ontem e ele está determinado em nunca mais vê-lo, bem somente o tempo pode acalma-lo, mais agora você precisa ter onde ficar e arranjar um emprego, eu posso te arranjar uma casa e vou custear teus estudos mais o emprego sódepende de voce. E você Daniel é melhor não errar com meu neto ou quem vai atras de você sou eu porem não vou para te assustar e sim para matar entendeu! Agora venham aqui...- A gente chorou em um forte abraço.

- Vo, eu te amo...

- Eu mau o conheço seu Donizete mais também já te amo.

CONTINUA...

Bem galera já vi que to agradando porem se quiserem uma segunda temporada tenho que infelizmente dizer que isso pode demorar já que no momento não tenho muito o que contar, porem até o fim da facul vou ter boas histórias com meu Dani.

Valeu Czank e Docinho21.

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Comentários

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Muito bom... Muito importante esse apoio familiar. 10

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To lendo os teus contos e amando todos parabens

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Cara sei como isso foi difícil, meu pai tentou me matar algumas vezes quando revelei minha sexualidade, ele não era igual ao seu que estava apenas com raiva no momento, o meu era um psicopata, ele estava determinado a me matar, é realmente triste saber que uma das pessoas que a gente mais ama tenta nos matar... em compensação seu avô ,foi incrível, ele foi compreensível, legal sorte a sua.

Conto maravilhoso , continua logo. 10.

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Sinto muito por você e seu pai, e ainda bem que sua maexe seu vô te aceitaram,acho sua historia muito bonita.

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