Em busca da felicidade (01)

Um conto erótico de Dr. Romântico
Categoria: Homossexual
Contém 1648 palavras
Data: 09/11/2012 21:10:25

Boa noite pessoal,

Acompanho o site a algum tempo mas só agora deu coragem de postar meu primeiro conto, na verdade é mais que um conto, é uma série.

Não tenho o habito de escrever, portanto perdoem meus erros, e as críticas serão sempre bem vindas.

Já tenho esse conto todo escrito e finalizado, gosto de expor bem os detalhes, portando acredito que pra alguns a leitura seja até um pouco chata, embora seja um conto erótico, no começo não terá sexo.

Se a história é real ou fictícia, vou deixar a critérios de vocês, caros leitores.

Pra finalizar, fiquem tranqüilos, postarei continuamente até a ultima parte.

Vamos la....

Essa historia começa a alguns anos atrás até chegar a época atual.

Naquela tarde João estava muito feliz, feliz como a muito tempo não se sentia. Ele morava em uma cidade de porte médio no interior de SP, junto com sua mãe e duas irmãs, era o filho primogênito e ao longo dos seus 27 anos, ainda não tinha vivido a vida em sua plenitude. Aos 27 anos ele estava se curando de uma depressão e embora já graduado, finalmente ele iria começar a carreira que sempre sonhou e só via perspectivas positivas para seu futuro.

Antes de mais nada, vamos conhecer um pouco do João.

João era um rapaz comum, não era bonito, mas sim charmoso, com 1,70 e 70k, com o corpo em forma, embora não fosse do tipo musculoso ou que possuísse o famoso tanquinho, era um jovem atraente. Seu corpo era peludo, o que lhe dava um ar mais másculo, as sobrancelhas grossas e levemente grudadas uma a outra, seus olhos cor de mel, as vezes confundiam as pessoas, tentando parecer-se verdes e pra finalizar sua boca larga com os lábios carnudos, que ao sorrir, destacava seus dentes perfeitamente alinhados com um sorriso que tomava todo seu rosto.

Indo para sua nova faculdade, João só pensava em coisas boas, nem parecia o mesmo cara que a alguns anos era dominado pela tristeza e angustia. Caminhando naquele fim de tarde ele só pensava:

- Será que estou tomando a decisão certa? Voltar a estudar e em algo que tenho certeza que vou adorar fazer, pensava ele.

- Boa noite Senhora, vim fazer minha matrícula para o curso de Arquitetura – dirigia-se a simpática atendente da secretária da Universidade. O primeiro baque foi saber o valor mensal da sua nova empreitada, depois os anos que ficaria preso naquele compromisso, mas nada disso tirava a felicidade que insistia em estar estampada em seu rosto.

João sempre foi um cara solitário, sempre resolveu e agüentou seus problemas sozinho, mas naquele dia ele queria contar a novidade para alguém mas como era de se esperar, sua família não deu muita importância. Pensava ele em seu quarto, sozinho:

- Sem problemas, se já passei por coisas piores sozinho, curtir essa felicidade também sozinho, não será nenhum sacrifício. Mas no fundo ele sentia a falta de um amigo, um namorado, ou qualquer outro alguém para dividir suas felicidades, medos, angustias, alegrias, alguém que ele pudesse ver, tocar, sentir.

João desde criança já sabia que era diferente dos demais meninos, embora não fosse afeminado ou delicado, sua mãe sempre soube de sua sexualidade, desde criança, por mais discreto que ele fosse, no fundo as mães sempre sabem a verdade, apenas deixam escondido em seu subconsciente, pois muitas vezes, é mais conveniente que a verdade fique debaixo do tapete, escondida.

Essa percepção da vida, que ele teve desde a infância, fez com que amadurecesse rápido mas também trouxe grandes traumas. Por não entender e aceitar sua orientação sexual, desde criança ele se afastou das pessoas, era tímido, e tinha uma dificuldade muito grande de confiar nas pessoas, de se entregar.

Hoje já um homem, leva uma vida pacata, tranqüila, é trabalhador, inteligente (embora nem ele tenha tanta consciência disso) mas ainda não descobriu aonde quer chegar, qual seu propósito de vida. Mas com suas ultimas escolhas, mal sabia ele que estava tomando o rumo que iria leva-lo até a felicidade.

Os anos foram passando e a cada dia ele só tinha a confirmação que ter voltado a estudar foi a melhor coisa que ele tinha feito, seus projetos estavam se encaminhando conforme ele planejava, mas ainda faltava sua total independência financeira. Com todas as comodidades de se morar numa cidade pequena, aquela situação pra ele já não era satisfatória, ele queria ganhar o mundo, fazer algo por si mesmo. Já perto de se formar, ele recebeu um convite para trabalhar em São Paulo em uma construtora e resolveu que era a hora de mudar o rumo de sua vida.

- Mãe, consegui um emprego em São Paulo, já estou acertando minha demissão aqui e vou embora em duas semanas, resolvi tentar algo la. Dizia ele, esperando o apoio da mãe. Marta, sua mãe, sempre foi uma mulher controladora, apesar de amar seus filhos, sua proteção e domínio sobre eles era sufocante. João, por não aceitar a visão que a mãe tinha sobre o mundo, estava sempre entrando em conflito com ela, era visto pela mãe e pelas irmãs como a ovelha negra da família, apesar de seguir uma vida de filho exemplar.

- Se por muito menos sou criticado, imaginem se um dia eu deixar de ser covarde e gritar pelos quatro cantos que sou homossexual – pensava João. Ele riu sozinho, pois sabia que isso jamais iria acontecer.

Duas semanas depois e com duas malas de cada lado dos braços, ele chega em sua nova cidade, que de acolhedora não tinha nada.

- Puta que pariu, eu tinha minha vidinha toda arrumadinha la, e desmanchei tudo para criar algo novo aqui, mas essa cidade parece que vai me engolir, Deus me de forças. Deixa de ser bundão, dizia rindo pra si mesmo.

Já devidamente instalado em seu cafofo, ele temrinou de ajeitar suas roupas, fez a limpeza necessária no seu ap, que tinha uma pequena sala, cozinha, um quarto e banheiro, mas que pra ele era suficiente, pois pela primeira vez sentia se dono do seu nariz, dono da sua vida, num lugar estranho, onde ele acreditava que conseguiria esquecer todo seu passado.

No domingo deitou-se cedo pois no dia seguinte seria seu primeiro dia no novo trabalho. Embora quisesse dormir bem e descansar para acordar o mais disposto possível, sua ansiedade não deixava, pensava a todo o momento como seria seu primeiro dia.

Sete da manhã alguém gritava dentro do quarto de João, era a tv que estava programada para desperta-lo, justamente quando parece que era a melhor parte do seu descanso, mas ele não titubeou, pulou da cama no mesmo instante, e foi fazer sua higiene matinal, tomou um belo banho, escolheu uma roupa bem bonita e antes de sair, conferiu o resultado no espelho.

- Putz, até que to pagável, se admirava um pouco no espelho. Realmente, apesar de são ser bonito, vestir-se daquela maneira formal, dava-lhe um grande charme, apesar de ser homossexual, suas feições e comportamento diante da sociedade era de um legitimo hétero pai de família.

Chegando ao escritório, foi recebido por Mônica, secretária direta de seu superior, Sr. Rubens. Mônica era uma mulher simpática, na faixa dos seus 35 anos com um olhar penetrante, que transmitia segurança e um profissionalismo irretocável. Era mais que uma secretaria, era a pessoa de confiança dos diretores da empresa.

- Mônica: Pessoal, esse aqui é o João, ele vai trabalhar no departamento de projetos e finanças, é recém formado e possui vasto conhecimento em finanças. João sentia se orgulhoso de si mesmo e feliz pela receptividade dos futuros colegas.

- Boa tarde, apresentou-se Pedro, apertando com firmeza sua mão, seja bem vindo cara, se precisar de algo, tamo ai, dizia aquele belo jovem de pele bronzeada e com um lindo sorriso no rosto.

- Obrigado cara. Dizia João dando um sorriso, e analisando seu colega discretamente.

A tarde João foi chamado até a sala do Sr. Rubens que de maneira formal lhe deu as boas vindas e explicou o que a empresa esperava dele. Embora já tivesse passado por uma entrevista antes de ser contratado, João sentiu-se bem recebido desde os colegas até mesmo pelo seu gerente.

Embora fosse um cara sério, João também não era santo, com o decorrer do tempo foi analisando no seu intimo as qualidades físicas de seus companheiros de trabalho, mas ele tinha uma lema que sempre levava a sério, amigo de trabalho é só amigo de trabalho.

O tempo foi passando e João estava muito feliz com sua atual vida, que seguia as mil maravilhas, embora no fundo, sentia a falta de um grande amor, mas suas prioridades eram seu trabalho e sua carreira. Matriculou-se em um curso de especialização a noite o que completava para ocupar inteiramente seu dia.

Em um belo dia, depois finalizar um trabalho externo, ele saiu um pouco mais cedo do trabalho e foi direto para o parque, aproveitar aquele momento raro de folga.

O contato com a natureza, pessoas passeando, outras correndo, malhando, lhe dava uma sensação de tranqüilidade, tranqüilidade essa que permitiu ir caminhando lendo uma revista, com suas bolsas e pasta, esquecendo do mundo em sua volta, até que de repente sente uma pancada muito forte.

Era como se tivesse sido atropelado por uma jamanta, e em segundos ele foi arremessado ao chão sem que desse tempo de processar o que estava acontecendo. Apenas viu seu material de trabalho voar, enquanto sentia a aspereza do chão arranhar sua pele e um peso enorme em cima do seu corpo, até que aos poucos seus olhos retornam a consciência e ao levantar a cabeça percebe que esta ao chão entrelaçado com um homem com o olhar que llhe atravessava os olhos a ponto de fitar até sua alma, mas que na verdade o olhava com uma fúria avassaladoraContínua

Pessoal, espero que tenham gostado,desculpe se me estendi demais, mas precisava apresentar bem um dos protagonistas dessa historia.

Homossexual

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Comentários

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mtoo bom, começando a leer sua serie agora! :D

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Você começou perfeitamente bem! Parabéns...

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Ficou um pouco grande mesmo,mas para o primeiro capitulo ta otimo!!!

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Otimo! O modo q vc escreve é excelente.... Continua

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