~Pietro~
Acordo com meu celular vibrando debaixo do meu travesseiro, ainda sonolento pego o celular e vejo as horas eram 5:15 da manha me espreguiço e levanto, você deve estar pensando no que ele trabalha para acordar tão cedo e porque essa coisa de celular vibrando afinal era mais logico por ele pra tocar alguma musica irritante, eu respondo acordo a essa hora porque tenho uma cafeteria Pietro’s Coffe que por coincidência é o meu nome, ta tudo bem foi uma piada sem graça, voltando ao assunto, muitos dos meus clientes viam logo cedo tomar o seu café preferido antes de começar mais um dia de trabalho por isso abro cedo e o motivo para meu celular vibra e não tocar e porque sou surdo, sim isso mesmo sem essa de portador de deficiência auditiva não vai fazer a mínima diferença continuo sendo surdo como uma porta. Caminhei ate o banheiro do meu apartamento tinha que me arrumar eu realmente não podia atrasar afinal “ele” podia aparecer hoje e eu tinha que terminar de fazer a torta, quem sabe dessa vez eu não teria sorte e seria eu a atende-lo. Depois de tomar um banho escovar os dentes me visto com uma roupa confortável mais bonita, uma calça jeans escura e uma camisa polo verde clara e uma sapatênis branco, eu gostava de me apresentar bem afinal sou o dono do café e tenho que ter uma aparência no mínimo apresentável mais também era um pouco vaidoso. Sai de casa e atravessando a rua me dirigi ate a cafeteria que era em frente ao meu apartamento tive muita sorte quando consegui primeiro a loja porque era num ponto muito bom e por um preço relativamente baixo e assim que tive um pouco de lucro aluguei o ap. em frente que ficava num era um prédio novo então não precisava de consertos ou reformas e o principal motivo, me ajudava a economizar tempo e facilitava já que eu podia ir em casa e voltar se fosse preciso a qualquer hora do dia, quando cheguei a frente do Café parei por um minuto e olhei para fachada a placa verde com letras num tom que lembrava o dourado desenhadas escolhidas por mim a frente era de tijolos vernizados e com janelas grandes que dava para ver o interior decorado com cores claras dando ao lugar um ar de limpeza e também ajudando a dar destaque aos doces, pães, bolos, tortas entres outras guloseimas que eu e meu confeiteiro fazia, meu peito se encheu de orgulho, eu tinha conseguido tudo aquilo com muito esforço e determinação, meus pais eram digamos antiquados e por eu ter nascido completamente sem audição me achavam incapaz de me virar sozinho então tudo que eu aprendi basicamente foi por conta própria, fui aprender a falar com quase 15 anos isso porque a mãe da Livia minha melhor amiga se fez passar por minha mãe e me levava numa fonoaudióloga, e ate me matricular na escola teve que ser escondido dos meus pais, era um verdadeiro sacrifício sair de casa era a dona Carla que tinha que me buscar na porta de casa e me levar de volta todos os dias porque de outra forma minha mãe não me permitia sair e assim foi ate eu completar 18 me revoltar completamente e sair de casa pra morar num ap. minúsculo com uns amigos do cursinho que eu frequentava.
O sonho de abrir uma cafeteira veio realmente de um sonho que tive, num dia que eu estava triste e sem saber o que faria da minha vida já que nenhum dos cargos que eu pesquisava me chamava a atenção e eu queria trabalhar em algo que eu amasse, nesse dia fui durmi deprimido e tive um sonho onde eu entrava numa loja que tinha a frente toda de vidro mais não tinha identificado do que se tratava ate entrar e ver as mesas perfeitamente posicionadas o balcão de vidro lotado de todos os tipos de doces e pães, vi as maquinhas de café de todos os tipos e tamanhos pensei “é uma cafeteira linda” seguindo um força fui parar atrás do balcão e me dei conta num estalo que aquela loja era minha e com um sorriso imenso atendi meu primeiro cliente. Com a mesma sensação de felicidade do sonho eu acordei e comecei a batalhar pelo meu sonho era uma cafeteria que eu queria e era isso que eu ia ter. Com um sorriso imenso abri o “meu Café”, afinal era a hora de trabalhar.
~Luidhy~
Já eram 8:34 da manha e eu estava saindo do hospital meu plantão deveria ter acabado a 4 horas atrás mais um acidente de carro me impediu de sair, mas o que me fazia sair tão aliviado do hospital era que toda a família envolvida estava agora fora de risco de morte. Eu andava pela rua e dizia a mim mesmo que devia achar um jeito de não ficar tão envolvido com meus pacientes sempre que eu perdia um era como se um parente meu morresse, com um suspiro entrei na cafeteira que era a minha preferida em toda a cidade desde que tinha sido aberta e eu tinha entrado para experimentar tinha ficado completamente viciado no cappuccino e na torta de limão apesar dos outros doces e tortas serem magníficos a de limão era a minha perdição o que eu achava engraçado eraa que eles tinham um gosto especial, diferente não sei explicar direito acho que minha mãe diria que eram feitos com um ingrediente especial e simples chamado “amor” ri balançando a cabeça só mesmo o alto de eu estar a quase 30 horas acordado para eu ter esse tipo de pensamento bobo, entrei e pela primeira vez senti vontade de me sentar numa das mesas e tomar meu café ali mesmo, normalmente eu peço para viagem, me sentei numa das mesas que ficavam perto da janela assim eu podia ficar vendo as pessoas enquanto eu comia, eu gostava de ver as pessoas sorrirem, indo ate o trabalho passeando com o cachorro, acho que por isso decidi ser medico eu gostava das pessoas apesar de muitas serem capazes de coisas horríveis, mas eu sempre achava que ate o pior dos piores tinha um lado bom que devia ser salvo e é isso que eu faço salvo vidas. A garçonete veio anotar meu pedido e como sempre pedi cappuccino e torta de limão esperei pouco tempo, uma das coisas que eu gostava era o antedimento rápido, no balcão havia duas pessoas uma garota muito bonita e simpática que era extremamente engraçada ate nos gestos que ficava sempre no caixa e um rapaz jovem e o oposto da garota, ele era serio mas muito atencioso com os clientes, mais duas garçonetes que ficavam sempre de olho nos clientes para que ao menor sinal eles fossem prontamente atendidos, sempre me perguntava quem era o dono da cafeteria, já sabia que não era nem a garota e nem o rapaz que ficava atrás do balcão, eu sou curioso e perguntei só isso, tudo ali era de tanto bom gosto e funcionava tão bem, talvez um dia eu pudesse parabenizar ele.
~Pietro~
Eu tinha ido ate em casa ajeitar umas coisas e quando passei em frente a janela que dava para ver a frente da loja e o que eu vi fez meu coração disparar. Ele estava lá sentado tomando seu café da amanha. Como um maluco sai atropelando tudo na frente e sai correndo para sair do ap. ele nunca se sentava, sempre pedia para viajem e justo hoje, justo no dia e na hora que eu tinha ido arrumar a casa ele resolve ficar e tomar o café ali mesmo. Desci correndo as escadas não tinha tempo de esperar o elevador e também era só um andar, corri mais que um corredor na reta final da corrida, quando finalmente sai do prédio toda animação que percorria meu corpo foi embora, com total desolação vejo ele sair do Café e seguir a rua, a única coisa que pode fazer foi olhar ele ate o perder de vista.
Olá pessoas lindas! Eu tive um surto e tive que escrever o cap.1 desse conto em vez de escrever mais um da minha outra serie mais amanha eu posto ta. Espero que gostem do começo da historia, fiz com muito carinho. ah reparando o esquecimento a personagem Lívia tem 25anos (obrigada por me lembrar foguinho99) Obrigada a todos que comentaram grimm (o que achou? Viciante? Rsrsr) foguinho99 ( os casais podem mudar no desenrolar da historia afinal tudo pode acontecer neh rsrsr) frannh ( o que achou dos meninos que me ajudou a criar? Rsrsr) Alanis (Nem precisou aguardar muit neh )e kkkareka ( não ligo de divulgar seu conto aqui, mas agradeceria se me falasse antes ) bjos na ponta do nariz de tdos vcs amo vcs bjos ate o próximo cap. ;)
