O estuprador 7*1

Um conto erótico de LUCAS
Categoria: Homossexual
Contém 4267 palavras
Data: 23/11/2012 21:32:56
Última revisão: 23/11/2012 21:49:01

GENTE DESCULPA PELA DEMORA EM POSTAR, EU TIVE ALGUNS PROBLEMINHAS COM ESSA PARTE E ALGUNS DE VCS JA SABEM POR QUE.... ESTOU TRABALHANDO NA CONTINUAÇAO PARA POSTAR O MAIS RAPIDO POSSIVEL. BJS E BOA LEITURA

Entramos em silencio, eu tinha falado para o Ruan que Valquíria estava se divertindo. Ele foi para o quarto e eu fui tomar banho para me esquentar e tirar a sujeira que estava no meu corpo. A água desceu pelo meu corpo esquentando, o ralo fazia aquele redemoinho. Ruan entrou pela porta.

(Ruan) — Vim trazer uma roupa e a toalha. – Ele ficou olhando para o box embaçado, instintivamente tentei me tampar com as mãos.

(Eu) — Pode deixar ai, - ele pendurou, lançou mais um olhar para mim antes de sair e fechar a porta. Não demorei no banho, afinal eu ia voltar para a escola assim que amanhecesse.

Entrei no quarto nas pontas dos pés, olhei para a vidraça, a chuva caia forte. Fui caminhando devagar para a cama, estava escuro e não dava para perceber nada. Senti seus braços ao meu redor, caímos na cama.

(Eu) — O que você está pensando? – Disse me virando, seu rosto estava próximo ao meu.

(Ruan) — Shhh.... – ele encostou sua boca na minha, ele me segurava pela cintura e pela nuca. Ruan começou a descer pelo meu queixo, em direção ao meu pescoço, ele estava com uma barba rala. Mordeu minha orelha, suspirei – eu quero você!

Eu sabia que esse dia ia chegar, até acho que ele foi bem paciente. Eu não sabia se estava preparado. Ele ficou de joelhos, tirou a camisa. Seu corpo era sarado e dourado, coberto por pequenos pelos. Meu coração batia a mil.

(Ruan) Que foi Lucas? Gostou do que viu? – Seu sorriso era tentador, eu não sabia o que falar e nem podia confiar em minha voz para tal, mordi o lábio. Ele me puxou, fazendo com que eu fica-se sentado, seu cheiro estava me alucinando. Sua boca tocou na minha, puxando meu lábio com os dentes, pensei, “à hora é agora!”

Saiu de cima de mim ficando em pé, tirou a calça e a empurrou com os pés. O clarão de um raio iluminou o quarto por um instante, o suficiente para eu vê-lo. Minha respiração já estava a mil, parecia que eu estava em uma maratona e ainda não tinha acontecido nada. Suas pernas eram grossas e cobertas por pelos escuros, e bem, a cueca era branca e estava muito marcada. Ele veio para cima de mim com uma cara de safado que me deixou sem ar, seu corpo era um tesão, mas seu rosto para mim era o que acendia o meu fogo. Senti meu membro se enrijecendo.

Deitamos e pude sentir seu corpo pressionando o meu, seu membro contra o meu. Ele se apoiou no cotovelo me encarando. Seus dedos passaram pela minha face, senti como se uma corrente elétrica saísse de seus dedos.

(Ruan) — Eu te amo – seus olhos nos meus, ele voltou a me beijar. Meu corpo estava em combustão. Sentei, tirando minha camisa, baixei os olhos envergonhado por não ter o corpo que ele merecia. Sua mão levantou meu rosto, sua boca sobre a minha, aquele homem era meu!

Não sei como consegui me livrar da calça, sua mão percorria todo meu corpo. Sua boca explorava tudo, sua mão tocou em minha bunda e senti como se o Gian estivesse ali. O empurrei, Ruan caiu da cama e eu me afastei, me encolhendo na cama e chorando.

(Ruan) — Ei, que aconteceu Lucas? – Ele não se machucou, veio para perto de mim, quando viu que eu estava chorando me abraçou.

(Eu) — Me desculpa Ruan, eu não estou preparado. – Me aninhei em seu peito.

Sua mão segurou meu queixo e me fez olhar para ele – você confia em mim? – Olhando em seus olhos.

(Eu) — De olhos fechados – ele abriu um sorriso e voltou a me beijar. MALDITO GIAN, até quando sua lembrança ia me atormentar e me impedir de ser feliz? Era o Ruan que estava e sempre ficaria comigo. Fomos aos poucos nos arrumando na cama, sem parar de nos beijar, sua boca explorava meu pescoço, sua barba me causava arrepios e eu dava pequenas risadinhas, e o safado percebendo se esfregava em mim.

Ele estava por cima de mim, ele foi se posicionando entre as minhas pernas, não tirou minha cueca, ele a rasgou do lado como se fosse uma fralda e a jogou longe. Ruan voltou a me beijar com mais desejo, se é que isso era possível…

Sua boca deslizou para o meu pescoço, só que dessa vez não ficou por ali. Ele continuou descendo, começou a mamar em meu peito, sugando com força e me arrancando suspiros. Depois foi para o meu outro mamilo, enquanto apertava o outro com a mão. Continuou descendo, beijando minha barriga, me lambendo, eu estava extasiado, pensei que ele fosse parar por ali, ah Deus, que bom que eu estava enganado.

Ruan se afastou um pouco, encarando meu pênis. Eu estava tão excitado que meu pênis pulsava na direção dele. Ele abriu a boca e envolveu a glande, sugando. Joguei a cabeça pra trás gemendo. Sua boca desceu pelo meu pênis e subiu, desceu de novo, agora um pouco mais profundo, senti que estava todo dentro da sua boca, e era tão quente…

Ele subia e descia, parecia que estava me masturbando com a boca. Suas mãos estavam em meus peitos, o tesão era tanto que eu não ia agüentar por muito tempo. Ruan tirou a boca, e me olhou, com uma das mãos me masturbou um pouco e depois caiu de boca de novo.

(Eu) — Humm, Ruan, hamm, eu vou, humm, eu vou goza. – Ele fez mais duas vezes e se afastou.

(Ruan) — Ainda não – ele saiu da cama e pegou sua calça, mexeu nos bolsos, se jogou na cama, me beijando na boca, agora um pouco salgada. Ele se afastou, sua mão me mostrou o que ele tinha pego, uma camisinha. Engoli, eu tinha que fazer aquilo, por ele, mas principalmente por mim. Puxei ele para perto e comecei a beija-lo, minhas mãos não me pertenciam mais, percorriam por aquele corpo. Abri os olhos ele estava de olhos abertos também, parecia surpreso com a minha reação.

E minhas mãos tocaram seu pênis sobre a cueca, que estava molhada seu pênis devia estar babando muito, o senti pulsar, Ruan tirou minha mão de lá. Ele fez que não com o dedo, sua boca foi até meu olvido e sussurrou uma coisa que eu não esperava e que me arrepiou.

(Ruan) — Hoje eu sou seu! – Eu só o encarava, não sabia o que dizer. Ele rasgou a camisinha e colocou na boca, parecia uma chupeta de neném. Ruan desceu até meu pênis, e em um fôlego só me encapou com a camisinha, e continuou me chupando, dessa vez por menos tempo. Ele ficou de pé na cama e tirou a cueca, sentou na minha barriga, mais um clarão, seu pênis era reto junto ao corpo, apontando para cima, a glande brilhava molhada.

Me puxou, fiquei sentado, ele começou a me beijar. Com a mão ele pegou em meu pênis e colocou na entrada de seu anus, o senti forçando. Senti a outra mão que estava em minha nuca apertar, ele continuou forçando devagar, fui deslizando, sua boca me beijava com mais brutalidade, logo eu estava totalmente dentro dele. Ruan ficou parado por uns minutos, sua boca me beijando com mais suavidade. Ele começou a “cavalgar”, senti que seu pau roçava em mim. A sensação era de que ele estava fudendo minha barriga enquanto ele se fudia comigo. Ele ia rápido, nossas respirações estavam aceleradas. Seu anus se posicionava na glande e descia de uma vez, seu pau estava me melando todo. Eu beijava seu pescoço, seu peito, Ruan fazia o mesmo. Sua barba estava me deixando doido. Ele gemia forte no meu ouvido, mordendo minha orelha. Senti seu anus se contrair, me apertando, não agüentei eu já estava no limite, sua boca na minha, chupando minha língua. Me surpreendi quando ele começou a gozar, o primeiro jato acertou nossos rostos, e mais três. Não agüentei e derramei minha semente dentro daquele anus quente e úmido.

Deitamos, e adormecemos com ele deitado sobre mim, e eu dentro dele, e nos dois melados com a sua porra. E pela primeira vez há muito tempo não sonhei com nada. Acordei com o Ruan me chamando, ele estava debruçado sobre o braço, eu estava com muito sono, sentia que não tinha dormido nada.

(Ruan) — Bom dia bela adormecida. – Sorri.

(Eu) — Obrigado pela parte que me toca. – Sentei, eu estava com um cheiro não muito agradável o lençol estava colado em mim. Ele lançou seus braços envolta do meu pescoço e me puxou. Nos beijamos, abri os olhos. Ele passava as costas dos dedos em meu rosto. – Por quê?

(Ruan) — Por que o que?

(Eu) — Por que você se entregou? Não que eu esteja reclamando nem nada, foi a melhor noite da minha vida, mas sempre pensei que quando acontecesse seria ao contrario. – Ele sorriu e me beijou antes de responder.

(Ruan) — Eu precisava de você. Difícil de explicar, agora acho que você é minha droga – ele sorriu – eu estava com medo de te machucar, sei que você ainda não esta preparado para se entregar. Lucas, agora eu sou realmente seu e de mais ninguém, entende?

(Eu) — Sim, - suspirei – eu entendo.

(Ruan) — Agora vai para o banho porquinho – fechei a cara enquanto ele me dava um beijo no alto da cabeça.

(Eu) — Como é que é? – Disse fingindo estar bravo. Ele sorriu.

(Ruan) — Meu porquinho – ele começou a fazer cócegas em mim, minha cara de bravo foi por água abaixo, eu ria sem fôlego.

(Eu) — Para... hahahaha.... Ru hahaha an... para hahahaha – ele parou e ficou me encarando com um sorriso nos lábios. Me levantei, já que o lençou estava colado em mim eu ia tirar vantagem disso, me enrolei nele e sai em direção ao banheiro, a casa estava silenciosa. Tomei banho e escovei os dentes, queria tomar banho de água gelada, mas não me atrevi, depois de tomar chuva na noite anterior era melhor não arriscar. Logo estava pronto para ir para a escola. Ainda tive que esperar Ruan tomar banho, se arrumar. Eu poderia ir de ônibus, mas ele não quis nem conversar, iria me levar e ponto final, não discuti.

Sentei no sofá, e olhava o relógio de hora em hora, se ele demora-se mais um pouco eu ia chegar atrasado. Valquíria desceu a escada, já estava pronta para ir trabalhar.

(Eu) — Bom dia.

(Valquíria) — A noite foi melhor, o dia vai ser um saco – resmungou ela.

(Eu) — Nossa que pessimismo.

Ela me encarou – não é pessimismo, é realismo!

(Eu) — E o Juca?

(Valquíria) — Mandei embora assim que acordei. Tchau to indo nessa.

(Eu) — Tchau – ela não escutou, já tinha saído pela porta. – Ruan você vai a algum casamento?

(Ruan) — Já estou indo Lucas, só mais um minutinho. – Que será que ele estava fazendo lá em cima?

(Eu) — Eu já vou indo a pé se não não vou chegar na escola hoje.

(Ruan) — Pronto, já estou pronto. – Ele disse descendo as escadas, calça jeans, camisa bege clara. – vamos nessa apressadinho. - Ruan parou com a porta aberta, fez com a mão pra que eu passasse, revirei os olhos e sai.

Ruan abriu a porta do carro – é serio isso? – Perguntei.

Ele levantou uma sobrancelha – o que?

(Eu) — Vai mesmo bancar o cavalheiro?

Sua cabeça se movimentou a cabeça lentamente para cima e para baixo, sim ele ia. Suspirei, o beijei. – Eu não mereço você sabia? – Falei.

(Ruan) — Eu estou me esforçando ao máximo para merecer teu amor. – Entrei no carro balançando a cabeça. Ele deu a volta e entrou, ligou o carro e saímos, pegou na minha mão e a segurou, - Por tudo que eu já fiz, eu nem merecia que você me olhasse na cara.

Apertei a sua mão, - não me interessa o passado, eu quero saber é do presente e sonhar com um futuro ao seu lado. – Falei. Ele puxou minha mão e beijou. Continuamos o resto do caminho em silencio.

Parou o carro em frente à escola, eu ainda tinha alguns minutos. Ruan desceu e deu a volta e abriu a porta para mim. Desci, ele fechou a porta do carro e encostou, pegou na minha mão e me puxou, coloquei a cabeça em seu peito. As pessoas passavam por nós nos encarando, algumas meninas acenavam com um sorriso, eu respondia. Meu olho focou na porta de entrada do prédio, Monique e Preto vinham em nossa direção, Monique estava agarrada ao braço dele, e ele, estranho, estava com os punhos fechados, assim como sua cara… eles chegaram perto de nós e pararam.

(Eu) — Oi gente.

(Monique) — Oi Lucas – Preto fez hum, com som de rum. O que tinha com ele? – Cadê a educação Preto? Responde direito.

(Preto) — Quem é esse ai? – Senti os músculos do Ruan se enrijecerem, o abracei tentando acalma-lo. O que estava acontecendo com Preto? Eu tinha ficado afastado da escola apenas três semanas, o que tinha de errado com ele?

(Eu) — Esse aqui é meu namorado – me deu um friozinho na barriga ao dizer “meu namorado”, agora estava oficializado para todo o mundo, ele era meu e eu dele. Os olhos de Preto se estreitaram.

(Preto) — Namorado? – Sua voz tinha... raiva? Ressentimento? Tive de encará-lo de frente. Ele olhava fixamente para Ruan.

(Ruan) — É, namorado!

(Eu) — Desculpa não ter te falado que eu sou gay – ok, outro frio na barriga. Ele colocou os olhos em mim e sorriu. Ele me puxou dos braços do Ruan e na frente de todos que estavam ali me beijou. Seus lábios mal tocaram na minha boca e eu fui puxado para trás com força, cai no chão. Ruan deu um soco, acertando em cheio o rosto de Preto. Preto se jogou contra o Ruan e os dois caíram no chão, Preto era um pouco mais baixo que Ruan, mas tinha o corpo aparentemente mais forte. Me levantei, Monique encarava os dois perplexa. Eu não ia entrar no meio da briga, eu podia apanhar. Dei um chute bem forte na canela dos dois com toda minha força. Eles param tempo suficiente para que eu entrasse na briga e não apanhasse, puxei Ruan o levantando. – Chega de briga.

(Ruan) — Ele te beijou – ele estava ofegante – na minha frente e você não quer que eu faça nada?

(Eu) — Eu não falei isso. – Estendi a mão para ajudar Preto a levantar, eu ainda não tinha processado o que tinha acontecido. Ruan me envolveu com seus braços e me afastou dele.

(Ruan) — Você é meu Lucas, nem um outro homem vai colocar a mão em você. Me entendeu? Nem um. – Ele estava segurando meu queixo com força.

(Eu) — Me larga Ruan, ta machucando – eu o empurrei – eu não tive nada haver com isso. Você acha que eu sabia que ele – apontei para o Preto que nos observava – ia me beijar? Ele é só meu amigo. Você é o único homem que eu quero.

Preto começou a andar, andando pela calçada em direção contraria a da escola. Monique correu até ele, ele a empurrou, ela segurou em seu braço fortemente, lançou um olhar sobre o ombro para mim, dei graças por ela não ser o Super-man. Envolvi o pescoço do Ruan com os braços e o beijei.

(Eu) — Calmo?

Ruan sorriu e começou a me beijar com vontade, colou sua testa na minha e disse ofegante – sabe.

(Eu) — O que?

(Ruan) — Você chuta que nem menininha. – Sorri, e dei outro chute na canela dele. Ele agachou passando as mãos na canela.

(Eu) — Satisfeito?

(Ruan) — Doeu. – Ele fez uma voz manhosa.

(Eu) — Que bom era essa a intenção. – Ele levantou, pressionando meu corpo com o seu, sua boca esmagando a minha. E o maldito sinal da escola tocou, nunca fiquei com tanto ódio daquele sinal, nem quando a gente fica aflito na sala, esperando ele tocar para anunciar as tão esperadas férias, e o desgraçado não toca. – Tenho… que… ir… pra… sala… agora. – consegui falar com a boca dele na minha.

(Ruan) — Logo… agora? – Me afastei dele.

(Eu) — É eu tenho. – Ele deu um suspiro. Dei um selinho dele e corri em direção a porta. Quando eu estava atravessando a porta senti alguém puxando meu braço, me virei e fui surpreendido com outro beijo. Empurrei Jorge, o que estava acontecendo nessa escola? Primeiro Preto, agora ele…

E como era esperado, Ruan veio como um tigre para cima dele… seu soco acertou em cheio o rosto do Jorge, me joguei sobre o Ruan, tentando segura-lo com meus braços. Eu tinha certeza que ele não ia agüentar aquilo de novo, e tão rápido. Me refiro ao fato de eu ser beijado por outro homem na sua frente. Ruan o chutava. Estava furioso, tentava se soltar, era como tentar segurar um touro.

(Eu) — Calma Ruan, fica calmo amor.

Ruan parou de tentar se soltar, eu sentia sua respiração pesada. Tentei afasta-lo de Jorge, que estava sentando com o nariz sangrando. Ruan me prensou com seu corpo contra a parede, tinha ódio em seu olhar que me fez estremecer.

(Ruan) — Vai me dizer agora que ele é seu amigo também? – Suas mãos estavam em meus ombros, (essa mania de todo mundo me pegar pelos ombros ta me dando um ódio que eu nem conto pra vocês) – Você cumprimenta seus amigos (ele fez uma voz de deboche na palavra amigos) com beijos? É?

Usei todas as forças que eu tinha, o empurrei e dei um tapa na sua cara. A raiva pareceu sumir dele e passar para mim. Coloquei o dedo na sua cara.

(Eu) — QUEM VOCÊ ACHA QUE EU SOU? UMA DAQUELAS VADIAS QUE VOCÊ SAIA? ME RESPEITA SEU MOLEQUE, SE EU ESTOU COM VOCÊ, TO COM VOCÊ E PONTO FINAL. – Minha respiração saia pesada e minha mão tremia com o dedo em sua cara, baixei a mão, balancei a cabeça. – Pensei que você me amasse, eu não o beijei, ele não é meu amigo.

(Ruan) — Então por que não me deixa acabar com ele?

(Eu) — Para que? Para você mata-lo? – Minha voz saiu cheia de acusação. Vi magoa em seu rosto, ele olhou ao redor, varias pessoas estavam olhando. – VAO CUIDAR DAS SUAS VIDAS, O SHOW ACABOU! – minha voz saiu forte com a raiva que eu ainda sentia, a multidão rapidamente se desfez.

Ruan tentou me abraçar, mas eu estava com raiva dele agora. Me desvencilhei dele, agachei perto do Jorge, respirei fundo.

(Eu) — Tudo bem?

Jorge sorriu – estou vivo. – Dei um tapa na cara dele também. – Ai.

(Eu) — Isso é por ter me beijado seu idiota! Agora me da à mão, vamos pra enfermaria.

Jorge estava sentindo dores no abdômen, mas conseguiu se colocar em pé com a minha ajuda. – Pensei que ele fosse me matar. – Ele falou sorrindo, olhei sobre o ombro Ruan tinha desaparecido, era assim então? Na nossa primeira briga ele foge. E o pior era que a culpa não era nem minha nem dele.

(Eu) — Você não faz ideia, - falei baixo com um suspiro para mim mesmo. Jorge me encarou, seu sorriso morreu quando ele viu que eu não sorria.

Levei Jorge em silencio, ele ia meio que mancando. Gritou quando a enfermeira colocou o nariz dele no lugar, ela deu uns analgésicos para ele e saiu da sala. Ate agora eu estava observando, sentado em uma cadeira no canto da sala. Ele estava sentado em uma espécie de maca, me levantei e fui ate ele.

(Eu) — Agora quer me explicar que palhaçada foi essa.

(Jorge) — Como se você não tivesse visto seu namorado me batendo. – Ele estava desviando do assunto.

(Eu) — Não é disso que estou falando.

(Jorge) — A não?

(Eu) — To falando do motivo dele ter batido.

(Jorge) — Ahm, isso. – Ele falou desviando os olhos.

(Eu) — Sim é isso, e ai? Vai falar ou não? – Ele ficou mudo por alguns instantes – olha não tenho tempo pra ficar aqui perdendo, tchau. – Falei virando para ir embora, Jorge pegou no meu braço.

(Jorge) — Espera, fica aqui comigo, por favor. – Sua voz saiu rouca e baixa. O que estava acontecendo?

(Eu) — Você vai me explicar? – Ele fez que sim. – Então começa.

Ele levantou os olhos me encarando de uma forma que eu nunca tinha visto antes, tinha... ai meu Deus! Não é possível. Desviei os olhos para a janela, fingi ver alguma coisa interessante lá.

(Jorge) — Eu não sabia que você esta namorando se não não tinha te beijado. Eu não sei... estou muito confuso.

Eu o encarei descrente – mas você me odeia, você ama a Monique. Então por que me beijou?

(Jorge) — Eu te odiava sim, nessas semanas que você não veio, sei lá cara, senti tanto sua falta – ele pegou na minha mão, puxei ela rapidamente para perto do meu peito. – Não, eu não sei se te amo. Preciso de você.

Deus o que esta acontecendo nessa escola? – Cadê as câmeras do reality-show? – Falei enquanto procurava atrás dos armários. Jorge pegou no meu braço, ele tinha saído da maca e estava parado na minha frente. Seu aperto era macio, ele era muito bonito, seu rosto se aproximou do meu, meu coração batia acelerado no peito.

(Jorge) — Eu vou te provar que mudei. – E então ele me beijou de novo. Eu não podia trair o Ruan, tirei forças Deus sabe de onde e o empurrei, não funcionou então apelei, meti uma joelhada em sua virilha. Ele caiu no chão com dor.

(Eu) — Quantas vezes vou ter que falar que eu tenho namorado, Jorge você ta achando que eu sou idiota? Se você acha que eu vou cair nesse lero-lero de vagabundo, se enganou meu bem. – Sai de lá batendo a porta, no corredor encontrei com a enfermeira.

(Enfermeira) — Esta tudo bem com o Jorge?

(Eu) — Ele esta com muita dor, acho melhor a senhora ir vê-lo logo.

A enfermeira levantou uma sobrancelha – como assim dor? A quantidade de analgésico que eu dei para ele, ele não deveria sentir nada.

Eu encarei bem nos olhos – se ele não fosse tão imbecil, talvez não sentisse dor.

Ela me olhou como se não estivesse entendendo nada, depois suspirou e me entregou o cartão da enfermaria, para que eu pudesse entrar na sala. No caminho para a sala não encontrei viva alma, entrei na sala e entreguei o cartão para o professor de biologia. Fui me sentar, ele estava revisando sobre as partes que compõe as células, os tipos de células. Eu sabia aquilo de cor de modo que não prestei muita atenção. Meu pensamento girava entorno do que tinha acontecido de manha. Cheguei à conclusão de que a escola precisava ser exorcizada. Era a única explicação plausível que eu tinha conseguido achar.

A coisa que mais me doía era o Ruan achar que eu tinha alguma coisa com aquilo. Ainda mais depois da noite que tínhamos tido. Lagrimas silenciosas desciam pela minha face. Outra coisa que eu não entendia era o Preto, o que tinha dado nele? Por que tinha me beijado, se claramente ele estava com a Monique. Certo? Eu não sabia, mas achava que sim. Eu tinha muita matéria atrasada, mas se vocês estão achando que eu ia copiar. Não to louco ainda, eu amava o inventor da maquina de xérox, fosse quem fosse.

As aulas passaram, e logo estava tocando o sinal para ir embora. Não vi o Jorge mais, devia ter ido para casa descansar. Sai pela porta da frente, fechei os olhos e inspirei profundamente. O sol esquentava minha pele, o dia não estava propriamente quente, era delicioso. Abri os olhos e vi do outro lado da rua Ruan encostado na porta do carro. Fechei a cara, eu ainda estava bravo com ele. Comecei a caminhar em direção ao ponto de ônibus, Ruan entrou no carro e deu partida. Deu um cavalo de pau, logo ele me acompanhava ate o ponto de ônibus com o carro.

(Ruan) — Lucas, entra temos que conversar. – Sua voz saiu mansa, como se ele tivesse chorado. Parei e olhei para ele, seus olhos estavam um pouco vermelhos. Aquilo me apertou o coração, mas eu não ia ceder.

(Eu) — Pra que? Você deixou bem claro que não confia em mim. – Continuei caminhando.

(Ruan) — Não fala assim Lucas, me perdoa, por favor. Entra vamos conversar.

(Eu) — Você não quis me escutar de manha, por que iria escutar agora? E mais, eu não tenho que me desculpar de nada. Não fiz nada de errado.

(Ruan) — Eu sei me perdoa. Eu não vivo sem você. – Ele disse essa ultima coisa com uma voz de choro, virei para olhá-lo, ele estava chorando. Aquilo amoleceu meu coração, gente eu não sou a Cruela, não tenho o coração de pedra.

Dei a volta no carro e entrei – vamos logo – falei meio emburrado. Fiquei olhando pela janela enquanto ele acelerava, Ruan pegou na minha mão, eu apertei de volta.

Depois de alguns minutos estávamos na avenida – Lucas eu quero te levar a um lugar especial para mim. – Dei de ombros, para mim tanto fazia o lugar.

Saímos da avenida principal e entramos em uma rua paralela. Não prestei muita atenção no caminho. Fechei os olhos e fingi dormi, tentando fugir de qualquer conversa eu tinha que organiza algumas coisas na minha cabeça. Certo tempo depois Ruan estacionou o carro, abri os olhos. Eu não pude acreditar, estávamos em frente ao cemitério. Olhei para ele descrente.

(Eu) — Seu lugar especial é o CEMITERIO?

BEIJO DE MEL E GENGIBRE, DOCE E REFRESCANTE HEHEHE ;9 AMO VCS DE PAIXAO, Velton AQUILO QUE EU TE DISSE VAI ACONTECER NA PROXIMA PARTE ENTAO Shhhh segredo, hehehe

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Comentários

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Esse Ruan é tudo, só essa troca de lugar que ele fez e dizer que agora ele realmente pertencia a Lucas foi demais e que sexo foi esse, me deixou louca. Essa frase foi ótima "A sensação era de que ele estava fudendo minha barriga enquanto ele se fudia comigo." e realmente foi isso mesmo. São essas pequenas frases que fazem a diferença nos seus contos "Não me interessa o passado, eu quero saber é do presente e sonhar com um futuro ao seu lado. Isso foi muito bonito. Tô adorando. Bjos Kátty.

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Vê se não demora a postar, fiquei quase sem unha de tanto roer esperando um novo cap. Estou amando seu conto, Beijos!

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nossa fiquei sua fa desdo teu conto anterior .... muito legal !!! adorei queria ter como falar com vc ate breve bjs bjs de tua nova fa

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nada disso desse tamanho ta otimo rsrs ta boquinha de siri viu migooooooo te adoooooooooooro e ancioso pela proxima paerte

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Nao e um simples cemitério, e onde a mulherxou ex,nao sei como falar isso, eata enterrada.

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Espetacular! Nossa,por esses acontecimentos acho que ninguém esperava! Muito bom! Vê se não demora pra postar hein? 10 com certeza.

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Lindo, já tinha imaginado que sexo para Lucas seria complicado depois do que ele sofreu, mas o bonitinho dessa estória foi a atitude de Ruan, ele foi muito fofo, a cena de sexo foi bem detalhada, ficou ótima. E Lucas arrasando corações agora!!! Esses dois vão só trazer mais problemas,ninguém merece!!! Ruan e Lucas são surpreendentes, meus parabéns, você está se revelando um talento! Ah! Antes que esqueça, que sabor de beijo é esse menino, quase dá pra gente usar como xarope, só faltou limão e alho!!!! rsrsrs... Beijo pra você também, com sabor de quebra queixo, rapadura, paçoquinha, cajuzinho, etc, etc, etc... Kkkkkk...

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nao pequeno nao pode deixar desse tamanho ta lindo *-*

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Caraca que loucura, tomara que esses dois enfrentem todas as dificuldades juntos,,ah seu conto esta maravilhoso e o tamanho esta perfeito.

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Esse Ruan é sinistroooo... e o Lucas tá podendo kkk... O amor tem que ter confiança, precisamos acreditar no outro, e tava na cara que o Lucas não correspondeu o beijo, às vezes o ciúmes nos deixa cego. Parabéns pelo conto MAROAK está perfeito! 10.

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nao faça isso d diminuir o conto o tamanho ta otimo sz, continua logo to ansiosa pela continuação

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MIGO CARA, TENS QUE CONTINUAR COM ESSE TAMANHO - OU QUE MAIS TE AGRADE (TAMANHO DO CONTO) - ADOREI MUITO TEU CONTO, DEMAIS MESMO! FICO ALEGRE EM SABER QUE TAMBÉM LÊ MEUS CONTOS, PRA MIM É UMA DIGNISSIMA HONRA! 10 COM LUOVOR E PAIXÃO ACOMPANHADO DE UM CLAMOR DE CONTINUAÇÃO (ABAFA O CASO, RIMOU!UHUUU!!!!!)!

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AMORES ME PERDOAM, ESSA PARTE FICOU IMENSA... SE VCS QUISEREM O PROXIMO VAI SER PEQUENININHO.... BJS ;9

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