Os Vários Caminhos do Amor

Um conto erótico de Rih
Categoria: Homossexual
Contém 2470 palavras
Data: 11/10/2012 03:15:10
Última revisão: 11/10/2012 03:32:57

Os Vários Caminhos do Amor part. I:

O dia começa, mas não normal como os outros, estava chovendo muito, parece que o destino acerta em suas escolhas, mas eles nos tira os bens mais preciosos que temos e dessa vez ele levou meu pai pra longe, pra um lugar muito longe, não poderia o ver mais, eu não sei o que fiz pra merecer tanto sofrimento, ele foi, é e sempre será um dos homens mais importantes da minha vida. O primeiro dia em que ele não me acorda com seus beijos na minha bochecha, e quando eu não queria levantar da cama ele vinha me fazer cócegas. Eu me lembro de dois dias atrás e vem um flashback de tudo.

DOIS DIAS ANTES...

Como sempre meu pai veio me acorda com seus beijos na bochecha.

Pai – Acorda filho, você tem que ir a escola.

Eu – Pai me deixa ficar só mais um minutinho na cama.

Pai – Ta bom, já que você quer assim! – Depois de um tempo cochilando eu me dei conta do que viria depois, mas foi tarde de mais, ele já estava me fazendo cócegas. – Então você não vai sair da cama né?

Eu – E-e-eu... – Não conseguia falar, com certeza eu estava vermelho de tanto rir. – Para, PARAAAA.

Pai – Você vai sair da cama?

Eu – Tá bom, eu saio, eu saio. – eu disse ainda meio ofegante.

Eu saio da cama com muito cuidado, quando estava com os dois pés no chão, eu comoço a correr, ele veio correndo atrás de mim pela casa, ele era assim mesmo, uma criança, um homem de respeito, lindo e um pai maravilhoso. Meu pai, Esteves, em plenos 37 anos, tem um porte físico invejável, 1,86m, cabelos ruivos, e olhos verdes, falam que eu sou muito parecido com ele, só que o meu cabelo é mais escuro, e meus olhos são castanhos.

Mãe – Parem de correr pela casa, vocês vão acabar derrubando alguma coisa.

Pai – Só paro quando eu pegar esse moleque.

Eu – Socorro, alguém me ajude, por favor!

Pai – Não adianta você agora vai aguentar as consequências.

Ele conseguiu me alcançar, e me derrubou, ele começou a fazer cosegas em mim.

Pai – Você vai agora morrer de tanto rir.

Willian – Que ajuda pai?

Eu – Não, não. – eu gritei, não conseguia mais falar.

Pai – Claro toda a ajuda é bem-vinda.

Eu – Não, p-p-p-por favor, p-p-p-para. – eu tava quase fazendo xixi nas calças.

Willian – Agora você ta ferrado. – ele também começou a fazer cócegas em mim.

Eu – M-m-m-mãe m-m-m-me ajuda.

Mãe – Parem que ele tem que ir tomar banho.

Pai – Você vai se livrar dessa por hoje!

Willian – Você vai ficar devendo essa.

Pai – E eu vou cobrar.

Eu – Vocês vão parar de me tortura quando? – falei ainda me recuperando.

Pai – Nunca. – deram uma risada muito alta.

Willian é o meu irmão mais velho, olhos verdes e cabelos castanhos, ele é a segunda pessoa que eu tenho como figura paterna. Fui pro banheiro, eu tinha vários motivos pra sorrir, eu tinha uma família feliz, uma vida que é considerada normal, e que pra mim estava ótimo. Terminei meu banho, foi pro meu quarto e me vesti, fui pra mesa tomar café e lá como todo dia escutei as piadas repetitivas do meu pai que já perderam a graça, mas eu fazia questão de rir, só pra ver o sorriso de satisfação do meu pai, ele sempre foi o meu ponto de apoio em tudo, foram raras as vezes que o via triste ou com raiva, ele era sempre alto astral e não gostava de ver ninguém triste.

Terminei meu café, feliz com minha família reunida, algo me dizia que era pra eu aproveitar ao máximo aquilo, mas eu tinha faculdade e não podia ficar com meu pai, me arrependo muito de não ter faltado e ficado com meu pai, talvez isso não tivesse acontecido.

Eu – Vamos Willian, não gosto de me atrasar.

Willian – Vamos.

Eu – Tchau mãe. – dei um beijo na testa dela.

Eu – Tchau pai. – dei o abraço mais apertado que pude.

Pai – Calma filho, quando voltarmos vamos lá praquela praçinha.

Eu – Ta, agora eu tenho que ir.

Pai – Tenha um bom dia.

Eu – Pra você também.

Eu e o Willian estudamos na mesma faculdade, ele ta no ultimo período e eu estou apenas começando, eu faço faculdade psicologia igual a minha melhor amiga, a Eliz, nos identificamos muito, tínhamos os mesmos gostos, tanto que ate escolhemos a mesma facul, ela tem os cabelos cacheados e castanho claro, e olhos castanho.

Fomos pra garagem, pois meu irmão tinha um carro e ele me levava todo dia e meu pai ia pro seu trabalho.

Pai – Filho se lembre de que eu vou voltar pra cobrar sua divida.

Eu – Claro pai.

Entrei no carro e partimos, mas eu estava com uma angustia no peito, eu já tive varias intuições, mas nunca como essa, prefiro pensar que eu estou errado e que isso é penas coisas da minha cabeça.

Meu irmão passou na casa da namorada dele, a Amanda é a mulher que conseguiu fisgar o coração do galinha do meu irmão, ela é loira, olhos azuis, cabelos cacheado.

Eu – Ainda com a mesma namorada? Pelas minhas contas a Amanda é a que você passou mais tempo.

Willian – Cala boca porra.

Eu – É assim que você trata seu irmão?

Willian – É assim que eu trato idiota que só fala merda.

Eu – Ta vendo Amanda como ele me trata?

Amanda – Se preocupa não amor, eu já sabia que você era galinha! – começamos a rir, e ele ficou vermelho de raiva.

Eu – Olhe pelo lado bom, ela disse “era” e não “é”!

Willian – Vocês dois me pagam!

Eu – Que em dólares, reais ou euros?

Willian – Você é muito engraçadinho né?

Eu – Também te amo irmão.

Eles começaram a se beijar no carro e de novo eu ficaria de vela.

Eu – Ei, eu sei que vocês estão gostando desses chupões de língua, mas temos que ir.

Willian – Garoto você é irritante mesmo, por que não tem uma namorada vem estragar a felicidade dos outros!

Eu – Fique no meu lugar então, garanto que você não gostaria de ficar de estatua da liberdade.

Willian – Ta.

A Amanda só ficava rindo de nos dois, nossa relação sempre foi entre tapas e beijos. Eu sempre amei meu irmão com meu segundo pai, ele nunca deixava ninguém mexer comigo, por que ele sempre foi o mais forte da escola, por isso ele tinha todas as meninas aos seus pés, eu não vou dizer que eu era o popular da escola, eu me considero na escola normal, tenho um numero de amigos razoáveis, mas pra mim só bastava a Eliz e pronto.

Chegamos à frente da faculdade e a Eliz já estava a minha espera como sempre, quando ela me viu descendo do carro veio em minha direção, gritando como uma histérica, todos olharam pra nos, eu já estava acostumado com o seu jeito extrovertido de ser.

Eliz – Henri meu amor, tava com saudades, eu tenho várias coisas pra lhe falar.

Eu – Ta Eliz, na sala você me diz, por que você já esta me fazendo pegar um mico.

Eliz – Ta certo amor, vamos.

Entramos na facul, de mãos dadas, sempre andamos assim como dois namorados, mas nunca se envolvemos um com o outro por que não queríamos estragar nossa amizade por besteira. Estávamos quase entrando na sala quando me lembro de que esqueci um livro dentro do carro do Willian, me soltei da Eliz e fui ate a sala do Willian, no caminho eu tropeço em um homem, não vi o seu rosto, eu derrubei alguns materiais meus, peguei tudo muito rápido e nem percebi que o homem estava pedindo desculpas, me levantei e continuei a correr ate chegar na sala dele que, ainda bem estava sem professor.

Eu – Posso falar com você? – ele estava falando com seus amigos.

Willian – Me da licença. – disse ele saindo de seus amigos. – pode falar.

Eu – Me da à chave do seu carro?

Willian – Pra que?

Eu – Eu esqueci um livro dentro dele!

Willian – Pirralho espero que você esteja falando a verdade.

Eu – Você acha que eu pegar o seu carro e sair por ai na cidade, sabendo que ainda não tenho carteira de motorista?

Willian – Acho.

Eu – Mim da logo a merda dessa chave.

Willian – Ta toma. – ele me entregou as chaves.

Sai correndo de novo pela escola, consegui chegar o carro abri o livro não estava em cima dos bancos, procurei bastante, ate que me lembrei de que ainda não tinha procurado em baixo dos bancos, e por sorte estava lá, meu alivio foi instantâneo, peguei o livro e voltei correndo de novo, cheguei à frente da minha sala cansado de tanto correr.

Quando parei, todos da sala me olharam, ate o professor, afinal não era todo dia que eu me atrasava.

Professor – Posso saber o motivo do seu atraso Senhor Henri Andrade?

Eu - Esqueci um livro no carro do meu irmão. – ainda estava meio ofegante.

Professor – E de quem é esse problema?

Eu – Professor, por favor, isso nunca aconteceu, eu prometo que isso nunca mais de repetirá.

Professor – Só por hoje, agora se sente no seu lugar e fique quieto, por que se eu escutar um ruído que seja vindo da sua pessoa eu lhe coloco pra fora.

Entrei na sala caldo e me sentei como de costume ao lado da Eliz, ela me olhou de lado, eu vi que ela segurou o riso. Foquei-me na aula, por que se eu olhasse pra Eliz, eu ia começar a rir. Duas aulas se passaram, continuava concentrado, quando meu celular toca (Estava no vibratório) eu olho no visor e era meu pai, achei estranho, ele sabia que eu estava em aula, mas mesmo assim eu pedi licença pro professor, e ele me autorizou a sair da sala, eu finalmente atendo o celular.

Eu – Alô pai?

Pai – Meu filho. – sua voz estava fraca e ela estava fazendo muito e esforço pra falar. – saiba que eu te amo não importa o que aconteça, você sempre será meu bebê.

Eu – Pai onde você tá? Por que esta falando assim? – eu estava começando a me assustar.

Pai – Diga a sua mãe que eu nunca amei uma mulher na minha vida como a amei, ela é uma das mulheres mais importantes que existem pra mim.

Eu – Pai, por favor, responde: Onde você esta?

Pai – Não se preocupe comigo, eu vou ficar bem. Siga sua vida meu filho. – ele tossiu. – Diga ao se irmão que ele é agora o homem da casa.

Eu – Pai não fala assim o senhor ta me assustando. – meu olho já estava lacrimejando.

Pai – Filho se lembre dos momentos bons em que tivemos juntos, eu vou voltar pra cobrar aquela divida e a ida na pracinha. Agora fique com Deus, um dia ainda nos encontraremos e dessa vez vai ser pra sempre.

Eu – Pai, pai, não pai. – ele desligou, eu já estava em prantos, eu não conseguia conter minhas lagrimas, elas parecias larvas saindo dos meus olhos, meu coração foi atingindo em cheio por varias flechas que estavam em brasas. Não conseguir conter essa dor em mim. – PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIII. – gritei muito alto, minhas pernas perderam a força, cai no chão e não consegui enxergar muita coisa, só senti minhas lagrimas caírem e alguém me pegar no colo e desmaiei.

Acordei aos poucos e vi duas pessoas ali comigo, uma consegui ver quem era, meu irmão, a outra não reconhecera, um baque veio em minha mente e tudo se repetiu.

Eu – PAIIII. – eu me levantei em um salto.

Willian – Calmo ai maninho, você precisa primeiro se acalmar.

Eu – Como me acalmar? Eu não se onde estar o meu pai, pai, eu quero meu pai. – eu me encolhi na cama.

Willian – Fique tranquilo, você tem que ser forte.

Eu – Ser forte como? Ele me deixou, ele me disse que nunca me abandonaria. Cadê ele, eu quero meu pai. – o Willian veio me abraçar.

Willian – Ele estar bem agora, ela ta em um lugar melhor.

Eu – Eu quero meu pai, eu quero meu pai. – disse batendo no Willian.

Eu não tinha reparado na outra pessoa que estava lá ate aquele momento, em que ele se aproxima de nós.

Willian – Esse é o Leandro, ele lhe ajudou a trazer você pra cá.

Eu olhei praquela mão estendida pra mim, e segui subindo ate chegar naqueles olhos verdes em que eu me afoguei em um subtia felicidade, ele me trouxe paz em um momento de angustia, tristeza, minhas lagrimas pararam de cair, eu me esqueci de tudo a minha volta, só exista eu e ele naquele momento, o momento inesperado, o amor nasce e começa a florescer…

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Meu novo conto galera voltei com essa surpresa, espero que gostem, não se preocupem com o meu outro conto, continuarei ele assim que puder. Meus agradecimentos a todos que leem, criticas serão bem-vindas, votem e comentem e ate qualquer hora.

Musica do conto: Safe & Sound – Taylor Swift.

Safe & Sound

I remember tears streaming down your face

When I said, I'll never let you go

When all those shadows almost killed your light

I remember you said, don't leave me here alone

But all that's dead and gone and passed tonight

Just close your eyes

The sun is going down

You'll be alright

No one can hurt you now

Come morning light

You and I'll be safe and sound

Don't you dare look out your window

Darling, everything's on fire

The war outside our door keeps raging on

Hold onto this lullaby

Even when the music's gone

Gone

Just close your eyes

The sun is going down

You'll be alright

No one can hurt you now

Come morning light

You and I'll be safe and sound

Just close your eyes

You'll be alright

Come morning light,

You and I'll be safe and sound...

Sãos e Salvos

Eu me lembro das lágrimas escorrendo pelo seu rosto

Quando eu disse "nunca te deixarei ir embora"

Quando todas as sombras quase acabaram com a sua luz

Eu me lembro que você disse "não me deixe aqui sozinho"

Mas nesta noite tudo está morto, acabado e já passou

Somente feche seus olhos

O sol está se pondo

Você ficará bem

Ninguém pode te machucar agora

Ao chegar a luz da manhã

Nós ficaremos sãos e salvos

Não se atreva a olhar pela janela

Querido, tudo está em chamas

A guerra do lado de fora da nossa porta continua devastando

Agarre-se a essa canção de ninar

Mesmo quando a música tiver acabado

Acabado

Somente feche seus olhos

O sol está se pondo

Você ficará bem

Ninguém pode te machucar agora

Ao chegar a luz da manhã

Nós ficaremos sãos e salvos

Somente feche seus olhos

Você ficará bem

Ao chegar a luz da manhã

Nós ficaremos sãos e salvos...

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Comentários

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Nossa vc fez uma coisa que poucos conseguem, me fazer chorar, eu ñ me contive. Eu vou me imaginar nesse conto, eu me chamo leandro tbm,hehe. Adorei seu conto está perfeito, maravilhoso adorei. Parabéns! Continua logo.

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Mto lindo o seu conto! Vc me fez chorar, muito emocionante bem escrito! amei, só não demora pra postar a continuação! merece um 10000000000000

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perfeitoo, mais um conto q promete em Henri, continuaa logo (:

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Meu Deus, muito. Atá chorei, se bem que choro a toa, sou manteiga derretida. Parabéns.

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