CE2/14 – O Arco-Íris da Paixão

Um conto erótico de ASmedeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 2022 palavras
Data: 19/09/2012 23:27:00

14 – VESTIDO BRANCO, CALCINHA MANCHADA– sábado.

NO CAPÍTULO ANTERIOR (13):

● Mário recorda do dia em que Marina revelou estar grávida, durante o jantar Mário acaricia a vagina da irmã por debaixo da mesa e a mãe desconfiada pergunta sobre o vestibular. Mário passou e a mãe lhe abraça forte sentindo o pau duro do filho pressionar suas pernas. De noite Marina vai para o quarto do irmão e pergunta se Silvia era mais gostosa que ela, Mário desconversa e a irmã termina chupando seu pau e pede para que ele coma sua xoxotaOs pais de Abelardo ainda tentaram fazer que ele desistisse, Marina era muito nova para ele, mas bateu o pé e casaram no dia 22 de janeiro de 1983, um sábado ensolarado.

― Cadê o Lipe mãe! – Marina estava agoniada.

― E eu lá sei filha... – parou na porta do quarto – Esquece isso filha, lembre que você se casa hoje...

Desde a noite anterior Mário não dava notícias, tinha saído para encontrar com amigos e varou a noite na farra querendo esquecer que sua oncinha se casaria em poucas horas. Não queria ir a esse maldito casamento, não depois das noites em que Marina dividia sua cama.

― Pronto! Deve ser ele... – ouviu o barulho da moto.

Marina sabia muito bem o porquê daquele desaparecimento repentino, na ultima noite que dormiram juntos ela tinha chorado e ela sem ter tanta certeza de que era o certo a ser feito.

― Olhe lá menina! – a mãe olhou para a filha – Sempre achei isso errado...

― Pô! Mãe dá um tempo... – sentia o coração bater na boca – Vou casar, não é isso o que a senhora quer?

Adalgisa respirou e saiu, cruzou com o filho e não se falaram. Sabia que nada o que falasse mudaria aquele sentimento devasso dos filhos. Na cozinha sentou de chorou, não era o choro de uma mãe que ia entregar a filha para o noivo, não! Era um choro de querer entender aquele seu viver e seu sentir que lhe enchia de pavor. Limpou as lágrimas e saiu de casa, precisava sair, andar e pensar talvez somente assim conseguiria entender o que não entendia.

― Onde tu dormiu Lipe... – tentou segurar o braço do irmão

― Não enche Marina – deu um sacalão e entrou no banheiro.

Marina olhou para ele sentindo vontade de chorar, mas tinha prometido para ela mesma que não choraria mais, que lhe bastava a noite em claro sentindo o vida despedaçada.

― Lipe... – ele saiu do banheiro e entrou no quarto sem sequer olhar para ela – Deixa de ser bobo Lipe, vamos conversar...

Parou na porta do quarto com ganas de entrar, mas desistiu e voltou para o seu. Se tivesse de ser assim não casaria, não iria perder o amor do homem que sempre lhe apoiara e que a compreendia como ninguém nesse mundo.

― Merda! Merda! – esmurrou o colchão, tinha de extravazar e expulsar aquela raiva que lhe consumia – Tu é um otário Lipe! Eu te amo! Não vou casar, não vivo sem teu amor! – falou alto, quase gritando.

Vestia um vestido de algodão, não usava sutiã e num rompante de loucura rasgou sua própria roupa se maldi-zendo pela enrascada irresponsável que se metera por ingenuidade, se tivesse recusado transar sem camisinha nada disso estaria acontecendo.

― Ina! – olhou preocupado, a irmã continuava rasgando a roupa – Ina, para...

Olhou rápido para a porta, Mário estava parado. Naquele dia foi a melhor visão que tivera, seu homem estava parado olhando para ela.

― Tu ouviu... Não vou mais casar com aquele babaca, se for pra te perder não caso!

Mário andou até ela, parou e passou a mão em sua cabeça.

― Você sabe o que estou sentindo...

― Sei Lipe, sei... – segurou sua mão – Se for pra ti perder eu não caso...

― Não oncinha... – sentou e se abraçaram – Você vai subir naquele altar, eu vou te entregar pra ele...

― Mas... E a gente?...

― Ninguém vai tirar você de mim... – tirou os trapos do vestido rasgado e tocou no bico do peito, ela suspirou – Você é minha irmãzinha querida, viu? Ninguém...

Marina olhou para o peito e para a mão que lhe acariciava sem entender aquela mudança repentina, mas estava aliviada, ele não ia fugir.

― Tu dormiu onde?... – aquela preocupação quase materna.

― Quem te disse que eu dormi... – suspirou relembrando a agoniação da noite insone – Tomei banho na casa do Anísio... Esquece isso agora, está tudo bem... Estou com sono...

― Deita, dorme aqui... – arrumou a colcha desalinhada, fechou a janela e ligou o ar condicionado – Tu almoçaste?

Mário sorriu, a irmã sempre preocupada. Tirou a calça jeans e deitou.

― E a mãe? – perguntou quando ela sentou de seu lado.

― Não sei, deve ter saído para a casa da Esmeralda – beijou o peito sentindo aroma de sabonete – O vestido ficou um pouco apertado na cintura...

Mário passou a mão na barriga já denunciando a vida vivendo, talvez tivesse sido aquilo, a vida vivendo no ventre da irmã, que fez ele repensar e, pelo menos aparentemente, ver e aceitar que esse casamento era a única solução.

― Se for homem vai ter o teu nome – segurou a mão em sua barriga.

― Ele nunca vai deixar... – aproximou a cabeça e beijou a barriga – Na certa vai ser Abelardo Junior – sorriu...

― Não deixo, não gosto nem do nome e nem dele... – acariciou a cabeça do irmão – E se for menina?

― Amanda...

― Amanda? Tu gosta?

― Amanda de amor, de quem ama... – desceu a mão e tocou na vagina por cima da calcinha – E vai ser mi-nha... Filha dele, mas minha...

― Vou ficar com ciúmes... – abriu as pernas e ele tocou no pilotinho do prazer – Não vou te dividir com nin-guém, nem com minha filha... – escutou barulho na sala – A mãe chegou... – mas continuou com as pernas a-bertas querendo que ele continuasse lhe tocando.

― Ina! – a mãe chamou – Teu irmão já almoçou?

Adalgisa sabia que ele estava no quarto com dela, suspirou e entrou na cozinha. Mário tirou a mão da xoxota.

― Faz mais um carinho Lipe... – estava sedenta, queria ser possuída, sentir o pau que tanto lhe dava prazer – Vem Lipe, estou doidinha...

Ouviram barulho de vidro quebrando.

― A mãe está estranha... – Mário ia levantar, mas a irmã não deixou.

― Deixa que eu vou... Dorme...

Vestiu uma camisa de meia e beijou a testa do irmão antes de sair. Na cozinha viu o vestido branco em cima da mesa e a mãe recolhendo cacos de vidro.

― Que foi mãe? – se abaixou e ajudou – O Lipe está dormindo no meu quarto...

― Ele falou alguma coisa, disse por onde passou a noite? – olhou para a perna da filha, ela usava a mesma calcinha e não havia traços molhados – Vocês...

― Não mãe, não... – levantou e voltou com vassoura e pá de lixo – E a senhora, está tudo bem?

A mãe sentou na cadeira, tirou o vestido de noiva e olhou. Marina estava parada olhando a mãe e sentiu que ela não estava bem.

― Não fica assim mãe... – se aproximou e abraçou por detrás – O Lipe nunca vai deixar a senhora só...

― Um dia ele vai casar e... – lágrimas escapuliram dos olhos castanhos – Vou sentir tua falta...

Já era quase quatro horas quando a mãe lembrou do filho.

― Drogas! – estavam no quarto conversando alegres com os planos gaiatos que a filha falava – Teu casa-mento sua doida!

Marina olhou para o relógio e sentiu um frio na espinha, o casamento estava marcado para seis horas na Igreja da Consolação.

― Vai, corre pro banho Ina... Meu deus, somos desmioladas mesmo – sorriu empurrando a filha – O Felipe!

― Acorda ele mãe... – entrou alvoroçada no banheiro já com a calcinha no meio das pernas – E o palito dele?

― Vai louquinha, já está tudo certo... – correu para o quarto da filha – Felipe... Acorda filho... Já estamos a-trasados... – sacudiu o corpo, ele dormia sonhando com Marina – Felipe, vamos rapaz, levanta...

Abriu os olhos sorrindo e quase teve um treco ao ver a mãe vestindo apenas uma calcinha sensual, os seios ainda rijos a poucos centímetros do rosto.

― Mãe! A senhora tá nua! – se espantou.

A mãe não se dera em conta que estava daquele jeito e sentiu alguma coisa entre vergonha e deleite em ver o filho lhe admirar.

― Levanta filho, já é quatro horas... – fez de conta que não tinha ouvido – Para com isso, me respeita moleque... – sentiu a carne fremir quando ele lhe tocou o seio, mas sorriu – Vamos, levanta e... Não sou tua irmã, seu saliente...

― Mas é tão boa quanto ela...

― Me respeita! Levanta... – saiu do quarto quase correndo sem entender aquilo que tinha sentido quando ele lhe tocou.

Mário também estava espantado, nunca tinha visto a mãe daquele jeito e não sabia de onde tirara coragem para tocar em seu peito. Sentou na cama, o pau estava duro.

― A mãe foi banhar... Vai também Lipe... – Marina entrou no quarto – A gente se esqueceu da hora...

Adalgisa sentia a carne tremer, aquele toque quiçá brincalhão, tinha sido além de tudo o que já havia pen-sado e quando foi lavar a vagina viu que estava melada.

Uma correria só, a mãe muito nervosa com o casamento da filha e com seus estranhos sentimentos não conseguia vestir a roupa. Marina lutava com o vestido de noiva que teimava em não entrar.

― Lipe! Me ajuda aqui? – tentava vestir a meia-calça quando ele entrou – Me ajuda...

O irmão parou sorrindo, a irmã já vestida no vestido branco tentava vestir a meia-calça sem ter vestido a calcinha.

― Não tinha de vestir primeiro a calcinha? – falou brincando.

― Merda! – arrancou a meia e vestiu a calcinha – Me ajuda com essa merda!...

― Tá! Espera... – abaixou e conseguiu meter a maia-calça – Levanta... Espera... – levantou com cuidado o vestido branco – Segura, fica de costas...

Marina segurou o vestido enquanto sentia a mão firme e macia amaciando a meia-calça, tirando as dobras e, sem se dar em conta, apoiou as mãos na penteadeira, a calcinha entrava na regada e ela empinou a bun-da. Mário meteu o dedo para arrumar a calcinha antes de terminar com a meia calça.

― Deixa de sacanagem Lipe, termina logo... – mas ele não tirou o dedo e ela fechou os olhos quando sentiu a calcinha ser arrancada – Não menino saliente... Me veste... Não Lipe, agora não – arrebitou a bunda e sentiu a cabeça do pau entre suas pernas – Não doido! Para com isso, não... Hum... Não Lipe...

Ele segurou seu corpo e empurrou, o pau entrou, estava melada, alagada e cheia de desejos.

― Doido! – suspirou sorrindo – Vai, não demora... Hum! Hum! Porra Lipe... A gente... Hum! Ai! Porra... Me-te... Isso, assim... Hum... Ai Lipe... Ai Lipe... – jogava o corpo para trás, o pau entrava e saia e ela gozou e go-zou e gozou – Mete mano... Ai! Hum! Vai...

Sentiu o pau inchar, ele ia gozar e gozou como se fosse a primeira vez. Se tivessem olhado para a porta veriam a mãe olhando aquela entrega indecente.

Quando por fim chegaram na Igreja, quase meia hora atrasados, Abelardo estava agoniado.

― Pronto, chegaram! – Silvia Helena suspirou aliviada – Vai Bel, vai pro altar...

Ainda esperaram que a mãe chegasse ao altar antes de entrarem, Mário se sentia ridículo com aqueles passos de boiola que eram obrigados a dar pela equipe do cerimonial. De braços dados a noiva também não se sentia a vontade, os convidados sussurravam quando passava linda e feliz, só não sabiam que a felicidade não era pelo casamento, mas pela certeza de que nada iria mudar entre os dois.

― Te amo... – Marina sussurrou em seu ouvido – Tá tudo melado...

Sorriram e ele entregou a noiva para o noivo.

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NO PRÓXIMO CAPITULO (15):

● Já passava das três da madrugada quando voltam do casamento, Adalgisa vê que o filho estava sofrendo e cria coragem e fala que ele não deveria ter deixado que Marina casasse. Na manhã seguinte Mário acorda tarde, a mãe está bebendo vinho e sugere que passem o dia de molho na piscina, quando o filho ia sair para vestir calção ela diz que não era preciso, estavam só os dois e tira a camisa correndo de calcinha para a piscina. Mário lhe abraça por trás e ela sente o pau duro entre as pernas e tenta se separar, mas o filho lhe segura e terminam transando até que...

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