Foi há muito tempo

Um conto erótico de Renato
Categoria: Homossexual
Contém 2906 palavras
Data: 18/09/2012 21:27:10
Assuntos: Gay, Homossexual

Foi ha muito tempo, mais de 15 anos. Num dia em que parece que tudo conspira. Era verão, aquelas chuvas bem fortes. A cidade de São Paulo quase toda em blackout, inclusive o escritório que trabalho. Justamente neste dia em que eu ia ficar mais tarde, colocar o trabalho em dia, porque minha esposa tinha ido viajar para o interior na casa da mãe. Mas com o escritório às escuras, o que tive que fazer é descer do prédio e tentar chegar em casa.

Dei sorte e depois de um certo tempo encontrei um taxi. Entrei meio molhado, meio encolhido, primeiro agradecendo a ele por ter parado. Ele me respondeu que tudo bem, perguntou para onde eu ia, respondi e ele fez um comentário, dizendo que era longe, bem longe, ainda mais com um tempo desses.

Chovia muito, o transito, então, quase que parado. E o motorista falando, falando, acho que numa tentativa de me distrair. Depois da conversa do tempo, tentou puxar papo de futebol, coisas assim, depois sobre a vida, quando eu contei pra ele que minha esposa tinha ido viajar.

A conversa continuou rolando, quer dizer, ele que falava e eu me limitava a responder monossilabicamente, um sim, um não, um comentário curto. Depois de um certo tempo ele começou a falar da sua vida de taxista, e logo depois das pessoas que tomam taxi. E começou a falar de suas conquistas. Falou das mulheres que encontrava. A maioria casadas. E que, depois de uma certa conversa, iam para a cama com ele. Falava que todo mundo queria uma aventura. Que ele não achava isso não, mas que, depois que se separou, começou a reparar na quantidade de pessoas que precisam de uma aventurazinha para reacenderem a chama. Rindo, ele me falou que achava que fazia um favor a estas mulheres, que achava que a vida conjugal delas melhorara muito depois disso. Algumas até repetem algumas vezes, ele continuou falando, e depois me esquecem. Aí eu acho que elas novamente começaram a transar com seus maridos, reativaram a chama da paixão. E gargalhando, concluiu, dizendo que fazia um favor a estas mulheres, porque estava consolidando o casamento delas.

Eu ouvia tudo atentamente e ele falava, falava, falava com uma tal convicção que me dava a sensação que ele não era um faroleiro, que estava me dizendo a verdade.

Ele continuou falando e em certo momento da conversa vai-se abrindo mais. Fala que não são somente as mulheres que precisam apimentar suas vidas. Os homens também, ele diz. E aí ele fala que já teve alguns relacionamentos com homens. Todos casados, doutor. Todos casados, que já nem pensam mais em transar, não pensam em nada a não ser no seu trabalho. Eu os recuperei pra vida, dei um animo novo a eles, me fala o taxista. Eu fico escutando quieto, sem querer fazer qualquer comentário. Independente disso ele prossegue, agora falando das suas aventuras com homens. Diz que não gosta de gays que vem cantando ele. Que todos os que passaram na sua mão eram casados. Os casados em geral nem sabem que tem vontade, ele fala. E depois continua, mas eu percebo pelo cheiro, não sei porque, mas eu conheço os que, mesmo não sabendo que querem, na verdade querem. Eu fiquei quieto, pensando, achando que este taxista estava dando uma indireta pra mim e não fiz nenhum comentário. E ele, ouvindo, se é que podemos chamar assim, meu silêncio, continuou falando dos homens casados, dizendo que conhecia pela aparência.

O transito continuava lento, muito lento mesmo e a chuva não dava sinais que ia parar. Eu quieto no taxi e somente o motorista falando, até que, em certo momento sinto sua mão apertando o meu joelho. Por instinto movimento meu joelho para ficar longe do acesso daquela mão mas não consigo, porque ele apertou forte e cada vez que tento me mover, mais ele aperta. Olho para o rosto dele e ele nada de se virar, parecendo que tudo está na mais perfeita ordem. E ele falando, falando dos homens que teve contato, de como os caras gostaram, de como foi melhor pra vida deles, falando, falando, com a mão no meu joelho até que parou de apertar mas continuou com a mão por cima da minha calça, no joelho e depois, vendo que eu não resistia, na lateral da minha coxa. Neste momento ele olha pra mim e fala: eu sou do bem, não tenha medo. E depois repete, eu sou do bem, pode ficar tranquilo. E depois, sem ao menos ouvir eu pronunciar nenhuma palavra ele continua dizendo para eu não ficar com medo, para eu ficar tranquilo, que tudo vai ser legal, vai ser gostoso. Eu quieto, sem saber como raciocinar, sem saber o que dizer, tudo acontecendo por determinação e vontade dele.

Visivelmente perturbado eu olho para o para brisas do carro dele e percebo que ele tomou um caminho diferente. Ele percebe que eu percebi e novamente fala para eu ficar tranquilo, tranquilo. tranquilo é a última coisa que eu ficaria neste momento, mas a voz dele, mesmo sendo mansa, soa maias como uma ordem do que um pedido, não me permitindo esboçar nenhum tipo de reação, até que chegamos num prédio de apartamento e entramos na garagem subterrânea. Na vaga ele para, sai do carro e vem para o meu lado abrindo a porta e perguntando se eu quero levar minha valise ou prefere deixar no carro. Eu me agarro na valise, como num ato de defesa e ele estende a mão me dizendo: vem. Não sei porque, e em todos estes anos nunca me veio a explicação do porque eu o obedeci.

Subimos no elevador sem trocar palavras, ele me olhando, como se tivesse me examinando e eu, de cabeça baixa, sem coragem para encara-lo. Num determinado andar o elevador para, ele sai e novamente me fala: vem. E na porta do seu apartamento, depois de abri-la ele repete a palavra, a ordem, numa fala igualmente mansa, apaziguadora, me fazendo adentrar.

Eu fico no meio da sua sala, ele vem por trás e tocando no meu paletó diz que é melhor eu tira-lo, porque ainda está um pouco úmido da chuva. Pega o paletó, coloca no encosto da cadeira, arrumando com jeito e mais uma vez por trás de mim me diz pra eu ficar tranquilo. Com a voz ainda mais baixa, bem carinhosa, reconheço, ele fala pra eu ficar tranquilo, tranquilo, que eu vou sair melhor, bem melhor do que entrei. e por tas começa a me abraçar dizendo sempre, fique tranquilo, tranquilo, sou do bem, nem te conheço, nem sei como você chama, nem sei seu nome, tudo vai ficar entre nós. Eu parado, sem saber ou querer reagir, somente notando quando ele vai, primeiro tirando minha gravata, colocando-a sobre o paletó, voltando, novamente me abraçando por trás e abrindo um a um os botões da minha camisa, abrindo o meu cinto, tirando a minha camisa e novamente me abraçando, até as mãos chegarem ao meu tórax e ele desferindo um comentário: adoro casado gordinho. Tem peitinhos, ele continua falando, e apertando meus peitinhos, parece de uma menina moça. Eu quieto, querendo reagir, voar pela janela, mas os meus pés absolutamente grudados no piso do apartamento dele. Minha calça sendo aberta, descendo, eu ficando somente de cueca e sentindo suas mãos sobre meu traseiro, ele passando a língua na minha nuca e com uma mão apertando meu traseiro dizendo que adora bunda gorda.

Depois de um certo tempo me encoxando ele pára. Pega minha mão e novamente me desfere a ordem: vem e me leva para o seu quarto me colocando deitado. Sempre me olhando, ele vai tirando sua roupa, a camisa, a calça, a meia, ficando também só de cueca e se deita do meu lado. Ai ele sorri para mim e pede que eu levante os meus pés dizendo: você não vai ficar aqui comigo de meias, não é. Eu obedeço e o taxista tira as minhas meias. Depois pede que eu levante um pouquinho o meu quadril, o que faço, e ele tira minha cueca, me deixando nu. Ele me olha e fala: você é muito bonito, sabia, logo que te vi fiquei com muito desejo em você. Por isso parei o taxi para te levar. E olhando meu membro ainda um pouco flácido ele fala: não está todo excitado porque ainda está com medo. Não precisa não, eu sou do bem e vem pra cima de mim e me dá um beijo enorme, que me deixa mais paralisado, menos na boca que se abre quando a língua dele invade.

Ele então me abraça, abraça forte, suas mãos começam a passar por todo o meu corpo, sua língua começa a percorrer minhas costas, até que chegam no meu bumbum. Gordinho, ele me fala, adoro gordinho, adoro gordinho casado, ele continua, e fica me beijando, me lambendo e principalmente chupando meus peitinhos. Depois ele para e se levanta um pouco e tira sua cueca, deixando o seu membro escapar e vendo que eu reparei, me diz: olha, é quase do seu tamanho, não precisa se preocupar, não precisa se preocupar não. Quero apenas que você relaxe, não pense em mais nada, nem na chuva lá fora. E senta na cama, perto do meu rosto, passando as mãos nos meus cabelos e depois erguendo meu rosto, colocando meu rosto no colo dele, fazendo com que meu rosto prensasse o membro dele. Continua fazendo carinhos no meu cabelo e fala: me diz somente o seu primeiro nome para eu poder chama-lo, o que eu respondo de imediato, Renato e ele fala, eu sou o Carlos. E depois levanta minha cabeça, para libertar um pouco o membro dele, fazendo com que a cabeça toque perto dos meus olhos, do meu nariz. Ele passa a mão nos meus lábios, enfia um dedo na minha boca, depois dois dedos e depois me pegando pelo queixo repete a palavra: vem. O membro toca a ponta dos lábios, ele fala para que eu seja bonzinho com ele, fala tudo no diminutivo, abre a boquinha, abre, a boca se abrindo e ele falando, vira o rostinho, vira e se aproveitando disso para enfiar o pinto dele na minha boca dizendo, isso, assim, mama com esta boquinha, mama.

Gosto estranho tem um pinto. Diferente de tudo, um sabor inexplicável. Ainda mais pulsando dentro da minha boca, com o Carlos apertando minha nuca para ele entrar mais, mexendo um pouquinho o seu quadril como se tivesse comendo minha boca, eu sentindo ele ficando cada vez mais duro. Chupei, não sei por quanto tempo chupei aquele pinto e não pensei em mais nada, nem na chuva lá fora, só pensava em aproveitar aquele pinto que estava na minha boca.

Depois de um tempo ele tira da minha boca, novamente deita ao meu lado, nós dois nus e ele me abraçando, beijando, dizendo, gostei de você, você é lindo, lindinho e eu gostando dos elogios dele. Até que ele se levanta e fala, fique aí, não vá fugir de mim, como se eu quisesse ou pudesse fazê-lo.

Menos de um minuto depois ele retorna, novamente se deita, mais uma vez me beija, outras vez suas mãos passeiam por todo o meu corpo e ele me coloca de bruços, primeiro me fazendo uma massagem nos meus ombros, pra ficar bem relaxado, ele fala e depois vem pra perto de mim, com sua língua rondando em toda as minhas costas, retornado, beijando e meio que mordendo minha nuca e voltando nas minhas costas, a ponta da língua, e daí passando nas minhas pernas, nas batatas das pernas, subindo, subindo, beijando minha bunda, descendo nas pernas, nas coxas, abrindo minhas coxas, passando a língua no vão das minhas pernas, subindo, subindo, retornando na minha bunda, passando a língua no vão das nádegas, e com as mãos me abrindo, abrindo, até chegar com a língua lá. neste momento minhas mãos apertam o lençol da cama e, claro, dou uma piscadinha, por puro instinto, o que faz Carlos rir e dizer, relaxa Marcos, relaxa,e continua brincando com a língua no meu cuzinho até então intocável.

Ele me lambe por uma eternidade, e mesmo sendo eternidade é pouco perto do prazer que eu estava sentindo. Depois disso percebo os dedos dele, untados com o creme que ele foi buscar quando se levantou. Ele me avisa, não vai doer, não se preocupe, não quero que doa nada, quero somente prazer aqui hoje. E vagarosamente começo a perceber um dedo dele entrando, me untando, tanto na beiradinha quanto por dentro do canal. Depois dois dedos, com muito creme, me laceando. Eu apertando os dedos dele de vez em quando e ele movimento os seus dedos neste momento. Até que ele sente que já estou suficientemente preparado e tira os seus dedos. Vem por cima de mim e me beija a nuca. Vira meu rosto e me beija a boca e pergunta se estou gostando. Nada falo por vergonha e ele ri pra mim, me beija outra vez falando, bobinho, bobinho, seu que está e coloca os seus dois dedos de novo dentro, percebendo que não existe mais nenhuma resistência.

Vem por cima de mim agora por inteiro, sinto seu pinto tocando o vão das minhas nádegas e ele dizendo, relaxa, relaxa, Marcos. A cabeça toca o anelzinho e ele se apressa a dizer, não vai doer, não quero que doa, quero somente prazer pra você. Empurra um pouquinho a cabeça e eu me prendo e ele pede mais uma vez que eu relaxe. Eu até tento me relaxar mas continuo fechado e ele dá um tranquinho para a pontinha entrar. Tento mais uma vez me fechar mas o creme não deixa, ele começa a deslizar a cabeça um pouco. Ele faz carinho nos meus cabelos e pergunta se está doendo e eu respondo que não. Minha resposta permite que ele dê novo tranco, para mais uma parte da cabeça entrar, ele sempre perguntando se está doendo. Eu nada respondendo e meu silencio servindo de incentivo para que ele continuo entrando milimetricamente. Até que ele dá um tranquinho mais forte, eu solto um gritinho e ele acaricia os meus cabelos dizendo: calma, calma, a cabeça acabou de entrar viu, acabou de entrar, o pior agora já passou, já passou, meu menino, agora é só alegria. Ele fica parado um bom tempo assim, depois começa a fazer um carinho gostoso no meu bumbum, com a ponta dos dedos, com a ponta da unha, até que, sem que eu esperasse, começa a entrar em mim. Está doendo agora, Marcos, ele me pergunta e eu respondo não. E ele vai entrando, entrando, sempre devagar, nunca afoito, num ritmo planejado até que sinto os pelos dele na minha bunda. Pronto, ele fala, entrou tu Dinho, tu Dinho mesmo, viu como você aguentou, Marcos, entrou tudo. Fique quietinho, bem quietinho para você se acostumar com meu pau. Era a primeira palavra meio chula que ele falava e falava neste momento porque era o momento apropriado. Depois senti todo o peso dele sobre mim, ele sempre me acariciando dizendo, você é uma delicia, delicia.

Depois desse tempo ele pede que eu abra um pouco mais as pernas, tudo que você puder, ele me fala e logo após isso ele vai tirando o pinto de dentro de mim até ficar somente com a cabeça dentro. Coloca as mãos nos meus ombros e agora vai empurrando com maior velocidade, até colocar tudo novamente e depois tirar e novamente por, e mais uma vez tirar para por de novo. Ficou socando, socando, cada vez mais rápido, me perguntando: tá doendo e eu respondi que não. Ejaculo, molhando o lençol da cama dele e ele percebendo isso fala, que delicia, tendo orgasmo pelo cuzinho Marcos e acelerando os movimentos, acelerando até que sinto os esguichos dele dentro. Vários jatos, todos quentes me preenchendo. Ele então parando, até dar a ultima golfada, depois esperando, até o pinto dele ficar mole dentro e escapar do meu buraquinho. Ele tira, percebo que o gozo dele escapa de dentro de mim, ele se deita ao meu lado e carinhoso me abraça e fala, delicia você, delicia.

Eu nada respondo, um pouco envergonhado com o fato de ter gostado e ele me beija o rosto dizendo, relaxa, relaxa, foi tão gostoso, tão gostoso. E continua a me fazer carinhos, com a mão pesada de um homem, acariciando meus cabelos e depois dizendo, gostaria que você ficasse um pouco mais aqui, adorei você. Eu nada falo, uma parte de mim, novamente querendo fugir dali, outra parte gostando dos seus carinhos. Ele me abraça e, como se pedisse, me diz, fica mais um pouquinho, fica? Gostei tanto de você! Eu nada respondo, procurando me recompor, mas sou envolvido nos seus braços. Aos pouquinhos vou descansando, relaxando, e ele começa a conversar comigo, sempre com carinhos, sempre me elogiando, sempre pedindo pra eu ficar mais um pouco. O tempo vai passando e o desejo voltando. Ele senta no colchão, me coloca sentado também, me abraça, como se estivesse me namorando. Beija minha boca de novo, afunda sua língua nos meus lábios e depois me olha nos olhos dizendo: minha menina.

Eu olho estranhamente para ele, por conta da expressão que ele pronunciou e ele comenta: bobo, boba... bobinha, sempre me dando selinhos. Desvirginei você, desvirginei você, transformei você em minha menina. E me levou ao banheiro, para uma ducha.

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Comentários

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amei--como é gostoso ser subjugado,se deixar levar pelo macho-----me senti no seu lugar---ser amado

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Fantástico! Só uma observação: começou como Renato e depois virou Marcos...

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Ameii, adoro contos que o passivo e submisso, muito lindo, tem continuacao?

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