O Diário
Capítulo nove - Nova rotina
A borboleta enfim havia rompido o seu casulo, eu, médico, com 24 anos, residente de um ótimo hospital, trabalhando em uma ótima equipe e com um futuro promissor, muito coisa havia mudado nos últimos anos, eu passara a cuidar de mim, tinha 1,75m, cabelo loiro escuro, 65 kg, um corpo definido devido à academia, olhos castanhos claros, sorriso perfeito, enfim, tudo estava indo muito bem, eu me sentia humano, estava me sentindo realizado. Volta e meia pensava na Lívia, e sempre saia com meus amigos ex-colegas da faculdade, todos trabalhando.
Minha mãe reclamava por eu trabalhar tanto, mas acho que por ser escorpiano, sou meio impulsivo, além de adorar o que faço o médico-chefe da minha ala, elogia meu trabalho e me garantira um emprego fixo no hospital, então era só felicidade, mas a água recua antes de um tsunami, e essa lição eu já havia aprendido então eu meio que me preparava contra algum problema que poderia vir a ocorrer, um ano havia se passado desde a formatura, fazia uns cinco meses que eu não via o Tony, nunca soube o que tivemos, nós ficávamos e nos gostávamos muito, mais ambos tínhamos liberdade para sair com outra pessoa, éramos amigos com benefícios.
Nesse período fiquei meio que viciado na coisa, então era um cara diferente todo festa que ia (não eram muitas) foi uma época muito reveladora e que me deram experiência, claro que eu sempre me preveni contra algum tipo de doença, usando preservativo sempre.
Tudo estava perfeito excerto uma coisa: minha vida amorosa, como vos disse: sexo nunca me faltou, mas eu sentia falta de algo mais, alguém com quem assistir a um filme, dormir de conchinha, viajar, ver o sol nascer na praia, porém, me dedicava demais ao trabalho e meio que continuava a abrir mão de tamanha distração, até aquele momento só havia me apaixonado por um cara, e ele me traiu da maneira mais nojenta possível.
Meus pais se reaproximaram, e tamanha foi minha surpresa, quando me anunciaram ter resolvido seus problemas e que estavam juntos outra vez.
Minha rotina era essa, acordava ia para o hospital, saindo de lá academia, e voltava para casa (ou para o hospital quando fazia plantão). Às vezes nossa equipe fazia projetos beneficentes e eu, como gosto dessas coisas acabava ajudando, então meu chefe me pediu para participar da organização de um evento voltado para crianças carentes com Câncer, e eu aceitei sem pestanejar, seria um dia voltado para a causa, pensamos em um baile de gala, mais preferimos fazer algo aberto para a comunidade, e decidimos fazer uma festa na praia, um luau, mas ainda faltavam dois meses, e muita coisa ainda tinha de ser vista, então, o negócio era me concentrar em meus pacientes.
Minha situação financeira era estável, havia comprado um carro, pequeno mais confortável, e estava planejando me mudar outra vez, mais para um apartamento maior e mais próximo do trabalho, em um bairro maravilhoso de minha cidade.
O único momento triste, até então foi a primeira morte de um paciente meu, uma senhora de sessenta e sete anos, fiquei a noite toda sem dormir, e uma coisa posso dizer, eu me recordo de cada um que perdi. E assim a vida continuou, numa rotina cansativa, porém de uma pessoa realizada, nesse meio tempo nunca fui até minha cidade, só falava com meus pais via, telefone ou internet, volta e meia minha mãe vinha me visitar, mas tudo muito corrido devido a ela cuidar dos negócios junto com meu pai. E assim foi até que se faltava um mês para o luau, e foi justamente naqueles dias que eu recebi uma surpresa, e essa tinha nome e endereço:
1- Leonardo.
2- Meu apartamento.
CONTINUA...
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Gente, muito obrigado pelos comentários no conto anterior, me perdoem pelo tamanho do texto, e pela falta de erotismo nesse, mas a semana está meio corrida e eu quero honrar meu compromisso com vocês, e poxa, também gostaria de parabenizar a todos os contistas da casa, tem muito conto bom, e que nunca deixei de acompanhar, mas deixei de votar e comentar (por enquanto ;D), me desculpem algum erro ortográfico, mas não tive tempo de revisar, por favor votem e comentem, para saber como estou escrevendo e o que eu preciso melhorar , Beijos do Dr. D
