Boy and the Ghost :: The End ;D ( Em primeira pessoa, Rennan)

Um conto erótico de Morningstar
Categoria: Homossexual
Contém 1835 palavras
Data: 16/09/2012 17:55:56

Trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=NF-ST3nfKHA

Sabe aquela hora em que temos a certeza de estar do lado da pessoa certa, sob todas hipóteses e circunstâncias possíveis, mas precisamos dizer algo à ela no receio da resposta/reação recebida? Sabe... de repente descobrir um lado ainda não acordado daquela pessoa...

Eu sempre sentia isso com o Mário, suas formas misteriosas e enigmáticas de lidar com tudo me deixam com certa confusão... Mas não considero isso banal, ou sequer muda ou altera ou reduz o que sinto por ele... Apenas... me deixa confuso! É isso!

O olhar dele pra mim é tão penetrante, que sinto-me vistoriado por todas as partes da minha mente e do meu corpo. Como se através do olhar, ele encontrasse uma conexão direta para dentro de mim. Entende? Sinto como se só através dos meus olhos, ele conseguisse me entender completamente.

Como diria uma música que outrora assisti, nossa, até em pensamentos peguei a forma do meu anjo, o Mário, de falar, acho que porque sempre presto atenção em tudo que ele fala, é como se tudo que ele fala tivesse outro significado, confesso que mesmo depois de todo esse tempo com ele, ainda tenho certa complicação para entendê-lo, mas acredito que o amor me ajuda a perceber esse garotinho de feições delicadas e de certa forma, de um verdadeiro bebê... Vocês não imaginam o carinho que sinto por ele!

Bom, eu estava falando em uma música, certo? “Te amo tanto, que dói em minha alma...” é a frase, sem dúvida, mais marcante de toda a música. E a que mais lembrei-me ao ficar com ele, naquela enfermaria do colégio, sei lá, acho incrível como eu, que sempre me considerei tão hétero e sólido, consegui me abalar tanto por ele. Tenho certeza, ele é tudo que eu quero pra mim...

A respiração dele sempre acelera toda vez que ele acorda, como se tivesse se assustado, ou sofrido algum choque emocional, não é nada que chame atenção, mas por sempre dormir abraçado a ele, acabei constatando isso... E esta noite tinha sido bastante marcada por cenas como essas... Por cuidado, sempre acordo toda vez que isso acontece, apenas para checar se tudo está bem com ele... Confesso que já temia algo de ruim vindo por parte dele na manhã que viria.

Por um certo momento, até pensei em acordá-lo e perguntar de uma vez por todas o que ele tinha para me dizer, e tirar logo esse peso de minha mente. Pelo visto nenhum dos dois havia tido uma boa noite, eu sem conseguir dormir de preocupação com ele, e ele preocupado sobre o que iria me dizer...

Todavia, comecei a fazer carinhos em sua nuca, tentando relaxá-lo mais um pouco, e quem sabe promovê-lo uma melhor final de noite, dormindo bem.

A manhã começava, eram mais ou menos sete horas, quando levantei-me com cuidado, ajustei melhor o cobertor para ele, e fui à cozinha, prepará-lo um café da manhã na cama! Podem me chamar de insensível por nunca ter feito isso, mas tenho como me desculpar, de tanto ir para o colégio, acabamos criando a “mania” de cada um por si na cozinha!

Puis iogurte, uma deliciosa torrada de queijo que me deixou com vontade de comer e fazer outro pra ele, algumas frutas, menos maçã, afinal ele odeia essa fruta, por falar nisso, vou até perguntar o porquê, de fato não sei... Completei com algumas sobremesas do gosto dele, ele passou a semana toda me pedindo pra comprá-las, até que ontem eu as comprei enquanto o esperava voltar... É outro vício dele, comer sobremesas na hora do café da manhã... Louco? Não sei, só sei que adoro até mesmo essas “frescuras” dele haha!

Bom, chequei tudo, vendo se não faltava nada no que preparei, vendo que não faltava nada, segui pro quarto, para acordá-lo e consolidar a surpresa...

Chegando lá, presencio uma verdadeira cena dos deuses, lá estava ele, já todo fora do lençol, aparentava estar inquieto. Com uma perna esticada, e outra dobrada pro lado, ele estava deitado de bundinha pra cima, aquilo quase me fez jogar a bandeja no chão e pular encima dele, mas me contive e procurei seguir com a surpresa.

Puis a bandeja sobre o um pequeno móvel que sempre deixamos do lado da cama, e deitei por cima dele, daquela mesma forma que ele estava, e falei no seu ouvido:

- Bom dia, meu anjo.

Beijei com cuidado sua bochecha, e ele foi se acordando. Mostrei o que havia feito, ele parecia nem acreditar no que via, fiquei até meio “deprê” ao pensar “Porquê não fiz isso antes?”

- Poxa amor, não precisava elaborar tudo isso...- Falou ele, olhando com um carinho tão grande para a bandeja, que tive até ciúmes dela – Caramba ! Onde e quando comprou as sobremesas que eu nem sabia que tinhas comprado?

- Ah, você estava conversando com aqueles europeus lá, decidir ir no mercado comprar algumas coisas pra você, uai!

Ele foi comendo, e pela expressão facial dele, estava apreensivo, pensando talvez em como falaria alguma coisa pra mim.... Estranho, nunca o havia visto tão pensativo, seria tão sério assim o que ele tinha pra me dizer?

- Poxa, está tudo perfeito, nunca ninguém havia feito isso pra mim... – Falou ele, ainda pensativo-

- Hahahaha! Ainda bem que pude ser o primeiro.

- Ah é? Convencido !

Rimos bastante com a situação, e o deixei comer tudo antes de perguntar de fato o que ele tanto queria me dizer. Óbvio que não conseguir deixá-lo comer em paz, sempre vinha uma tentação louca, e me obrigava a brincar com ele, haha!

Ele terminou tudo, pois a bandeja de volta ao pequeno móvel, e deu-me um beijo doce ( literalmente). Terminou me abraçando, e agradecendo por minha existência e coisas desse gênero.

- Mas e aí? Como foi a conversa com os caras lá?

- Bom, primeiro queria que você jurasse me compreender, pode ser que você não goste muito...

- Ta ok, você sabe que pode confiar em mim, não sabe?

- Sei, sim, claro! – uma pausa de uns 5~7 segundos – Bom, eles são de uma Universidade européia bastante famosa, e conheceram-me através de uma indicação de vários professores que conheceram minhas teorias e paranóias que criei. E... eles querem me levar para lá, com tudo devidamente bancado por eles...

- Mas... você vai?

- Sim, quero bastante ir, acho que preciso disso....

- Vai mesmo me deixar aqui? Sozinho?

- Não, amor, consegui fazer com que eles me permitissem levar uma pessoa comigo – Ele fala alisando minha perna, subindo por baixo do shorts super folgado que eu estava usando-

- Hum... e quem você vai levar hein? – Falei já excitado com o que ele estava fazendo sobre minha perna, e feliz por saber que continuaria perto dele.

- Você, né seu bobo? – Falou ele, cruzando os braços por trás do meu pescoço e me beijando - Sabe, pensei que você ficaria com raiva, por ter que deixar seus pais, amigos e tudo mais...

- Só ficaria triste ou com raiva, se te perdesse, anjo, o resto não importa, só preciso de você!

- Sabia que você é a única pessoa que sabe me deixar sem palavras?

- Pra que palavras, se você pode continuar me beijando?

Depois que falei isso, ele ficou completamente louco, e como eu meio que sempre acabo ficando na mesma loucura, comecei logo por passar a mão por baixo da cueca dele, segurando firme um de seus glúteos, que mal cabiam em minha mão, é demais pra mim!

Ele vai tirando minha camisa, e quando meu peitoral fica de fora, ele beija cada um de meus mamilos, e dá-me uma lambida generosa desde a divisória do meu peito, até meu queixo, onde voltou a me beijar, aquilo me arrepiou de uma forma fora do sério.

De forma rápida, ele voltou a lamber meu peito, e a descer pela barriga, brincou com cada divisória do meu abdômen definido, e chegou na minha cueca. Surpreendi-me ao ver ele tirando-a com os dentes, de forma bastante furiosa, até mesmo selvagem!

Meu pau como não é besta, já estava duro como pedra, esperando por aquela boquinha linda finalmente tocá-la. Mário sempre tem uma mania de nunca chupar usando a mão, a única coisa que ele usa é a boca. Então, com a cabecinha do meu “amiguinho” quase chegando ao meu umbigo, ele lambe três vezes a chapelota, e com um único golpe certeiro, a abocanha, me fazendo urrar de tesão, ele sabia me fazer louco, era de uma forma que se ele continuasse por uns 5 minutos, eu gozaria fácil.

Deixei-o se divertir um pouco com meu cacete na boca, enquanto via ele sempre me olhando com um olhar provocante, tendo sempre meu pau na boca. Pelos Deuses do Olímpo, onde ele encontrou o manual “Como Excitar o Rennan”?

Peguei na base do meu pau, e bati várias vezes com ela no rostinho dele, que até ficou meio vermelho, devido as pancadas kkk’.

Fui pondo-o na posição de frango assado, e deslizando com meu cacete pelo reguinho dele, que já demonstrava muito interesse por tê-la dentro. Voltei a beijá-lo, e direcionei a cabeça do meu pau à portinha dele, que já contraía e expandia compulsivamente. Ele arranhava minhas costas de forma que até doía muito às vezes, mas aquilo me excitava demais, acho que ele revelou esse meu lado de gostar de sentir dor haha!

Comecei atolando meu amiguinho nele, vendo nele aquela mesma expressão de dor da primeira vez, acho que ele não se acostumará tão fácil com ele, mas mesmo em meio à face de dor, ele se mantinha mordendo os lábios, e quando tudo entrava de vez nele, um gemido gostoso tomava conta do quarto todo.

Quando olhava pro lado, já via os espelhos da casa embaçados, o calor daquele momento era de derreter qualquer coisa, eu o fodia ele completamente, numa velocidade louca, posso dizer até frenética, até que gozo dentro dele, e vou parando aos poucos, vendo que um líquido branco também percorria a barriga dele. Aquilo era um prêmio pra mim, saber que ele havia gozado pelo prazer que o dei, que era unicamente dele, ninguém nunca mais teria.

Fomos tomar banho juntos, nos vestimos e fomos para fora da casa, onde ficamos olhando para as estrelas e falando coisas lindas um para o outro, eu estava apoiado no capô do carro, ele ficava meio que deitado encima de mim, enquanto eu o abraçava por trás, de mãos dadas a ele.

- Sabe Rennan? Uma vez me disseram que o amor havia morrido, que ninguém mais o teria.

- Quem te disse isso, estava completamente enganado!

(2 Meses depois, eles já estavam completamente estáveis na Europa. Após os estudos, eles voltaram para o país de origem, onde viveram felizes e de certa forma, até ricos, Mário já era engenheiro de uma grande montadora de automóveis, e conseguiu transferência para o seu país ao ser aberta uma filial nele.)

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Obrigado aos amigos que me acompanharam, vocês fizeram esse conto ;D

Tenho planos de possívelmente abrir outro conto, mas será uma outra história, aguardem!

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Comentários

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vai deixar saudades viu! adorei ler seu conto foi perfeito acompanha-lo

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Ah nao acredito que acabou, amo esse casalsinho, parabens seus contos sao maravilhosos.

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