Diário de um Enrustido

Um conto erótico de Syao
Categoria: Homossexual
Contém 1062 palavras
Data: 09/09/2012 15:29:01

Esta é uma história de ficção, qualquer semelhança com fatos da realidade não vão ser mera coincidência, pois é baseada em várias histórias que já ouvi ao longo de alguns anos.

Bem, vamos ao que interessa, meu nome é Syao, tenho 22 anos e vou começar a contar algumas coisas que aconteceram comigo ao longo dos últimos anos. Bem, nunca me assumi como gay, sou o que se poderia chamar enrustido ou narniano, mas a questão é, como me descobri gay? A resposta é simples, tudo culpa de um garoto: Yuji.

Eu nunca me achei gay, eu tinha dificuldades em relacionamentos, mas já tinha ficado com algumas garotas e nutria um amor platônico pela minha melhor amiga de sala (típico, não). Minha postura era tal que eu acabei levando um beijo cinematográfico de uma outra amiga minha Sheila. Ahuahuahuahuah Não tem aqueles beijos de cinema que o homem pega a moça e vira ela em seus braços e beija. No meio do intervalo, isso deveria ser em 2002, eu passo por isso, mas Sheila faz o papel de homem e eu o de donzela de filme... mas droga, contas as coisas com o Yuji está sendo mais difícil do que pensei... então vou voltar ao começo.

Eu morei mais da metade da minha vida na mesma casa, na mesma rua, conhecia todo mundo há muito tempo. Então, se não me falha a memória, foi em 1998 que conheci o Yuji. (Não, não foi amor à primeira vista!) Ele era filho de uma amiga da minha tia e estávamos no aniversário do meu primo (8 meses mais novo que eu.) Daí Yuji foi convidado ao aniversário e conheceu toda a Galera... ele há pouco estava se mudara para a nossa rua. E ficamos amigos (repito, eu nunca pensei nele de outro jeito, só fui pensar nele de outro jeito vários anos depois).

Nós éramos amigos de rua, brincávamos juntos, brigávamos... fazíamos trabalhos (quando eu mudei de escola passamos a estudar na mesma série, e não, nós não éramos próximos, nossa amizade era de rua, na escola era cada um na sua, em grande parte por minha causa. Eu era muito tímido e não conseguia fazer amizade com os outros garotos, em casa era diferente, eu me soltava.)

Passaram-se os anos e as crianças se tornaram adolescentes, e como tal tinham um novo interesse, o cinema pornô. Era a época em que um dos amigos conseguia algum filme e todos os outros iriam para a casa deste, quando ninguém mais estava e todo mundo assistia. Eu sempre fiz uma de santinho, me fingia de indignado, mas só eram chamar e eu saia correndo (de santinho não tinha, e até hoje não tenho nada, só o jeito). Foram vários filmes, acho que uns 3 ou 4 que eu assisti com os meninos. Mas ainda não havia nada de sensual na minha relação com ele. A questão aqui é, nós começamos a assistir filmes pornô juntos, e ao longo destes anos a nossa turma da rua foi se desfalcando... tinha gente que se mudou, outros simplesmente perdemos o contato... a turma se desfez...

Agora sim, a história começa.

Era perto do natal e meu irmão não estava em casa (sou o caçula e todos os meus irmãos moram em outras casas), ele tinha uma cadela e eu ficava encarregado, de enquanto ele estar fora dar alguma coisa para que o pobre animal não morresse de fome, mas a pouco havia descoberto uma fita pornô naquela casa... fato este que motivou várias punhetas solitárias... eu iria dar de comer ao animal e depois assistia ao filme, ou vice-versa... então lembro do passado e decido convidar o Yuji, nós iríamos visitar uma ex-professora nossa, mas antes levaríamos o comer da cachorra.

Eu fico um tanto nervoso ao chamá-lo, eu iria descer do altar, deixar de parecer o santinho que todos conheciam, mas era uma boa oportunidade... mas oportunidade pra que?

Começamos a assistir o filme, cada um na sua. É ninguém se masturbou assistindo. Ainda tínhamos certos, e muitos pudores. E, até aquela data eu nunca tinha admitido pra ninguém que batia punheta... eu seria santo demais pra fazer um negócio desses... em pensar aonde isso acabou me levando...

Estávamos na cozinha, ele começa a me perguntar se eu já havia batido punheta, ao que respondo indignado: não (MENTIRA, eu já havia batido outras vezes... começou não sei como, simplesmente um dia comecei a brincar comigo mesmo... naquela época enquanto estava sozinho em casa, até em travesseiro eu roçava o meu pau).

Eu: Pois bata você, que depois eu bato.

Ele: Não dá, ontem eu tive um jogo e machuquei minha mão direita.

Eu: Têm a outra!

Ele: De esquerda é ruim. Vai, bate ai pra conferir se tá tudo ok?

Fiquei meio sem entender, mas respondi baseado na biologia do ensino fundamental.

Eu: Tá tudo Ok sim, se as características sexuais secundárias estão aparecendo, as primárias também devem estar se desenvolvendo.

Ele: Mas é bom conferir.

Me fingi de coagido (uma coisa sobre mim, sempre quero que os outros pensem que me obrigam a fazer o que quero) e aceitei. Mas não seria assim tão fácil. Lembro que fui diversas vezes ao banheiro (como assim?). Eu “nunca” tinha batido punheta antes, teria que demonstrar algum tipo de resistência.

Ele: Para de brincadeira (depois da quarta vez que eu tinha entrado no banheiro, passado uns dois minutos e saído dizendo que tinha gozado, mas nem tinha me tocado.)

Eu: Tá bom, tá bom, já vou – e voltei pro banheiro.

Agora sim, eu estava realmente batendo punheta. Estava ficando em pé, sentando no chão, deitando no chão, e nada de gozar... (eu demoro, e muito)..., tentava com uma mão, com a outra... passava a língua na mão, e nada. Até que percebi a porta do banheiro entreaberta e um olho... mas como?! O Yuji estava me brexando em um momento tão íntimo! Continuei seu showzinho prive até que gozei (eu posso ser magro, mas tenho pau grande, maior do que o do Yuji, mas eu ainda não sabia disso). Me lavei pra tirar a porra da barriga, e limpei o chão, ao sair do banheiro continuamos conversando trivialidades, mas eu disse uma coisa.

Eu: Agora você está me devendo uma, da próxima vez quem vai bater punheta é você.

Mal sabia eu aonde essas punhetas inocentes iriam nos levar.

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Comentários

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Dando a nota pq eu não tinha dado antes heehe

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Na moral porque vc parou? Tá ótimo, CONTINUA

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