Não somos profissionais

Um conto erótico de Ana Beatriz
Categoria: Heterossexual
Contém 1099 palavras
Data: 01/09/2012 14:56:15

Que fique claro: não somos profissionais. Gatas, garotas, periguetitas, sei o que lá. Sabe como é, as faculdades são tããão carinhas. Temos o suficiente para as coisas supérfluas como faculdade e alimentação, mas e as coisas essenciais da vida como as bolsas de couro le-gí-ti-mo, os jeans de marca colada no bumbum e as bijuterias de trezentos que são moda?

Para resolver isso a gente pega algum coleguinha universitário. O ideal: um cara timidinho, riquinho, longe dos pais. Com jeitinho, a gente convence o cara a comprar uma meia dúzia de presentes para a gente no Eldorado. Depois a gente aham dá dois presentinhos para ele, que tal? Anos mais tarde, quando estiver comendo a esposinha-chata, vai lembrar de mim, Teresa, e de minha amiga lourinha Clélia, a Lilinha, as estudantes do terceiro ano da facu.

Vi que esse esquema dera certo quando aquilo, ao se libertar da sunga branca, deixou de meio-apontar o chão e se ergueu firme, tubo de canalização ao pular sobre o rio. O dono de cara vermelha, a morrer de vergonha-zinha-zinha.

Gustavo, o Gustavinho, perfazia o ideal: cara timidinho, rico, longe dos pais, a vítima perfeita para nós lhe estouramos o limite do cartão de crédito. Mas sabe é como: adoro misturar negócios com fantasia. E dizem que mulheres são sempre rivais. Eu a morena-alta saí da minha cidade-boboca do interior com fama: me chamavam pratinho-de-microondas (de tão rodada) eheheh... sem graça. E Lilinha, o pai dela ainda pensava que a menina era zero (quáquáquá!).

Não é que o pai fosse bobo total. Lilinha ainda era um pedaço pura: seu bumbum redondinho e firme nunca tinha sido usufruído por nenhum rapaz. E eu tinha uma invejinha desse pedaço de virgindade da minha amiga, e me propus a tirá-lo. Já tinha tentado um par de vezes e a danada sempre escapava.

Com Gustavinho percebi a chance. Já na toalete do shopping tinha chamado a atenção dela para o jeans apertadésimo. Disse que aquela segunda pele podia tentar o menino a ideias outras. “Nunca” – disse ela arrebitando e se dando duas palmadinhas. “Isso é meu!” De qualquer forma o assunto estava posto. Etapa um.

A etapa dois começou quando aquilo, ao se libertar da sunga branca, deixou de meio-apontar o chão e se ergueu firme, tubo de canalização a pular sobre o rio. O dono de cara vermelha, a morrer de vergonha-zinha-zinha.

Lilinha gosta sempre de ser a primeira a dar seu amor-em-troca-de-presentes para o garoto. Deitou-se de costas no camão redondo, a tanga azul-forte voou, trouxe a camiseta para dentro mostrando os bicos rosados durinhos, e deslizou as coxas pela cama. O triângulo lourinho ofereceu um lindo risco de rubis.

O cordão de ouro com pingente se inclinou quando o menino baixou seu metro-e-oitenta-e sete sobre os um e cinquenta e cinco da minha amiguinha. Brilhantes pela tensão e pela borracha, os quase-vinte centímetros desapareceram um após o outro engolidos pela florestinha loura, a minha amiga a miar retesando-se como gata. O garoto não sentia dor mas gemia. Apoteose do amor físico – dois que não se amam mas se comem.

Belo mas convencional. Dizem que todo mundo tem um diabinho e anjinho, e resolvi ser a diabinha do rapaz, e sussurrei no ouvido dele se ele não queria aproveitar a ocasião e – e os olhos dele brilhando me deram a resposta. Fui também o diabinho dela. Disse que iria adorar. Que eu já experimentara várias vezes, e era um sonho. Que essa experiência é que transforma uma menina numa mulher. Vi o anjinho e diabinho lutando nas pupilas azulíssimas dela, e o pobre anjinho lambeu a lona quando dei o golpe: “É mais gostoso que pela boceta”.

“Jura!?” – disse ela. E comecei o trabalho de virar os seios e coxas e tudo o mais da garota, com a alegre ajuda do rapaz, até que aquilo tudo amassou o lençol e nós só víamos o seu corpo cheio de curvas, completamente mulher, pelas costas.

Era agora. Passei o creme para os dedos nervosos de Gustavinho colocarem no lugar certo, dedos nervosos e que não tiveram pena de desperdiçar. Quanto aos meus dedos, eles se esgueiraram e encontraram o delicado grelo da minha amiga, já quente de tanto devorar falo, e fez círculos graduais. Experiência: sempre bom dedilhar a fêmea para ela sentir prazer suficiente para não desistir.

Gustavinho não é uma cobra cascavel, é um excelente moço, mas tem algo em comum com uma: é brilhante e tem a cabeça bem mais larga que o corpo. Era isso tudo que tentava invadir o corpo de uma jovem apelidada Lilinha. Esta se entregara, a cabecinha de lado meio afundada no travesseiro, e curti bem o momento em que a cobra em meio a um ou outro pelo lourinho intentou uma, intentou duas, três. O bumbum da moça resistia bravamente à doce invasão. Eu passei a mão nos bicos-mais-que-durinhos da moça, mandei o gato segurar na cintura da gatinha, ordenei o ataque.

E vi aquilo tudo afundar, cabeça e resto, devagar mas com constância. Ainda lembro com delícia dos três gritinhos de quase furar ouvido que Lilinha deu bem nos meus tímpanos. Ouvi mais aos longe os gritos roucos do Gustavinho , que celebravam aos vinte dois anitos um dos feitos máximos de um homem, curtir o bumbum de uma mulher, de seus vinte e um. Um par de ondas de tremor percorreu o corpo da minha amiga. Perguntei se ela queria a retirada do invasor.

“Pooorra não, vamos até o fim agora Taquipariu dói e é bom pra caralho”. Diante dessa licença dei o sinal e Gustavinho fez seu serviço de macho, retirou e meteu. A situação bem encaminhada, retirei-me para ver como cinema. E foi um filme saboroso. Após uns minutos o bumbum de minha amiga cansado de lutar relaxou, e o falo do rapaz deslizava como na linda fenda de uma dama experiente já com o terceiro amigo numa festa de troca de casais. Os gritos dos dois se ritmavam, abalavam as paredes em um coro romàntico.

E em um desses gritos Gustavinho revirou os olhos, ainda deu tempo de eu lhe arrancar o plástico e os jatos de seu delicado iogurte, por incrível, atingiram mais os cabelos que as costas da jovem, masculinidade pura.

Lilinha disse que adorou, a farrinha e os presentes. Só ficou zangadinha quando eu disse que nunca tinha feito, eu era virgem por trás – mas agora ela é não mais o era. Quis me dar uns tapas mas eu corri para longe. Não sou boba.

Beijos, Beatriz

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