CE2/25 – Arco-Íris de Paixão

Um conto erótico de ASmedeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 3710 palavras
Data: 20/09/2012 19:51:32

25 – O VERDE DO JARDIM BOTÂNICO

14 de julho de 1999 – quarta-feira.

NO CAPÍTULO ANTERIOR (24):

● Mário está no Rio de Janeiro com Amanda e Maria Clara e descobre que Fabíola tinha ido com os avós para a região dos lagos. No bondinho do Pão de Açúcar conhecem uma família de argentinos e a filha – Amanda – conversa com as garotas e logo parecem se conhecer de longas datas. No cume do Pão de Açúcar um macaquinho morde a mão da pequena argentina e Mário os leva para a clínica de um amigo onde a garota é medicada e vacinada. Ana Clara convida a nova amiga para irem ao Corcovado e quando voltavam fez xixi na frente do tio. De volta ao hotel Amanda tira a roupa e mostra a vagina depilada, o tio tenta sair, mas acabam fodendo. Ana Clara vê eAmandita não mais se afastou das meninas, no principio Armando se mostrou meio desconfiado e arredio com a amizade da filha, mas Maria – sua mulher – ponderou que deveriam deixar que a filha fizesse novas amizades e depois de muito conversar com Mário também sentiu que aqueles brasileiros eram boas gentes.

Na noite da terça feira jantaram juntos e ficaram até tarde conversando animados na beira da piscina, as garotas brincavam como se fossem amigas de longas datas.

― Armando queria lhe falar – olhou para marido.

― Não queremos incomodá-los, mas Amandita queria ficar com vocês amanhã... – parecia todo dedos sem sa-ber o que falar – Temos um tio que mora em Niterói... Amanhã tínhamos combinado passar o dia com ele e... Ela soube que vocês vão ao Jardim Botânico...

― Será um prazer, gosto muito de sua filha... – Mário cortou – Podem ir tranquilos, ela fica conosco...

― Ela vive falando no senhor... – Maria olhou desconfiada para o marido – Sei que o senhor também gosta dela e... – respirou e segurou o braço do marido – Porque não fala logo Armando?

― Está bem, está bem... – olhou para Mário – Havia pensado telefonar... Meu tio não mora em Niterói, mora em uma cidadezinha ao sul do estado, quase na fronteira com a Bahia e... – suspirou – Não vamos voltar amanhã, ficaremos lá até sábado...

― Pois é seu Mário – Maria ainda segurava o braço do marido – A viajem não é agradável e o tio está velhi-nho... Amandita não sabe ainda que vamos passar esses dias por lá e... E como suas meninas e ela ficaram amigas nos... Eu e Armando...

Aquela novidade não estava em seus planos apesar de ter gostado da garota. Levá-la para um passeio era uma coisa, ficar com ela quatro dias era um complicador, mas entendia a preocupação dos novos amigos e, lá no fundo, sentia-se honrado com a confiança.

― Não há problema algum – tomou um gole generoso de uísque – Ainda cabe uma cama no apartamento...

― Não! Não estamos querendo que ela fique no seu quarto... – Armando cortou – Não vamos sair do hotel, ela fica no apartamento, só queremos que o senhor...

― Mas se ela quiser, não vejo nada de errado – Maria olhou para Mário – Você não acha meu bem?

― Também não tenho nada contra Armandita ficar em seu quarto, mas ela não lhe incomodará?

― As meninas vão adorar... – esticou as pernas e, sem querer, tocou nas pernas de Maria – É melhor mesmo que fique conosco, assim vigio melhor a argentinazinha sapeca!

― Sapeca? – olhou para o marido – O que é sapeca?

Mário explicou e os dois sorriram, as três garotas também conversavam e davam gargalhadas. Armando levantou e foi conversar com a filha sobre o que haviam acertado.

― Amanda está muito impressionada com o senhor – Maria esperou que o marido afastasse – E... E... Disse que se fosse mais velha ou... Ou se o senhor fosse mais novo...

― Isso é coisa de criança – Mário entendeu e sorriu - Sua filha é gentil, me sinto lisonjeado... Mas sou velho até pra pensar nessas coisas...

― Não! O senhor não é nada velho – sorriu e Mário sentiu o pé macio lhe acariciar a perna – Além do que é muito bonito... Até eu já notei e... – olhou pensativa para o marido conversando com as meninas – Ela contou sobre suas sobrinhas e... E que... Que não tem vergonha do senhor...

― Vamos esquecer esse negócio de senhor... – suspirou – Espero que você não esteja pensando que eu...

― Claro que não! – pegou seu copo e bebeu de uma só golada – Quando comecei namorar com Armando ele não era assim tão metido a sério e... Frequentamos uma colônia de gente nua...

― E Armando também sabe?

― Deus me livre! – sorriu – Eu sempre converso muito com meus filhos... Temos outros dois... Ou melhor, ape-nas Amanda é minha filha, Pablo e Concita são filhas da outra... Armando é viúvo... Quando conheci Armando eu ainda estudava na universidade e... Nos apaixonamos e casamos... Você é divorciado, não é?

Havia conversado com a garota e lhe contara sobre Olga e Fabíola.

― Sou e tenho uma filha... – calou ao ver Armando chegar – E aí, que elas acharam?

― Ora, ora meu amigo! – sentou e chamou o garçom ao ver os copos vazios – Olhe só para elas! Sim! Amanda vai dormir desde hoje em seu apartamento, vamos sair bem cedinho... Há algum problema?

― Claro que não... – recebeu o copo e bebeu – Amanhã providencio outra cama...

― E como farão hoje? – Maria olhou para o marido – Não é melhor ela ir somente amanhã?

Conversaram ainda por muito tempo até Armando lembrar que deveriam descansar para a viagem.

― Essa daqui já está na minha conta – viu que Mário ia tirar a carteira – Você está nos fazendo um grande fa-vor...

Levantou ao ver que o gerente da noite acenava, Maria levantou e segurou a mão de Mário e o marido entrou para conversar com o gerente.

― Ainda sobre aquele assunto... – sorriu – Eu também iria querer ficar com você...

Mário sentiu frio na barriga quando ela lhe puxou e beijou seus lábios.

― Cuide bem de minha menina – sussurrou em seu ouvido – Ela não é tão santinha como parece...

Mario não entendeu e olhou para Maria andando faceira em direção ao marido. Voltou sentar e pediu outra dose sem saber o que pensar daquela conversa estranha e daquele pequeno beijo nos lábios.

Quando por fim resolveu subir para o quarto viu que já era quase duas da madrugada, na portaria parou para pedir uma cama extra.

― Seu Armando já havia pedido... – o gerente falou – E também que sua filha ficará com o senhor e suas sobrinhas até sábado...

No quarto não viu a garota e pensou que havia desistido de dormir apertada em uma das camas dos garotas, as duas já dormiam.

― Não via quando tu entrou...

Abriu os olhos, ainda estava com sono, Amanda lhe abraçava.

― Amanda voltou para seu apartamento? – espreguiçou e viu que ainda não era seis horas.

― Não... Ela tá dormindo na rede... – acariciou o peito cabeludo – Porque tu demorou tanto?

― Estava com os pais da garota... E você, como está?

― Doida de vontade... – deitou a cabeça no peito e escutou o tuc-tuc do coração – Saiu sangue de novo...

― Você colocou absorvente para não manchar a calcinha... – não poderia ser outra coisa aquela almofada entre as pernas – Tomou o remédio?

― E se não tiver tomado, tu vais brigar? – meteu a mão na cueca e segurou o pau meio duro.

― Não brinque com isso, você me prometeu! – ia tirar a mão da garota.

― Tô brincando Lipe, claro que tomei... – sorriu e mordiscou o lóbulo da orelha – Mas um dia vou deixar de to-mar, viu?

― Não brinque com isso, você sabe muito bem o que pode acontecer... – respirou – Você vai ter que tomar sempre, nem pense em parar.

― Tu não quer um filho meu, não é?

― Maluca... Você sabe que não é tão simples... – beijou a ponta do nariz – Um dia vou querer... Um sobrinho neto...

― Só se for teu... Nunca vou casar e nem trepar com outro...

― Que coisa feia Amanda?

― O que? Que não vou casar?

― Não... Trepar e feio...

― Tá bom meu titio moralista... Nunca vou me entregar para outro homem... – apertou o pau que já estava duro – Só deixo esse pau entrar em minha xoxo... Em minha vagina – riu.

― Não sei o que deu em mim para aceitar isso... – falou como se estivesse pensando.

― Tu me querias e eu sempre fui doida por ti... Eu te amo e tu me amas, o que mais poderia ser? – tirou o pau e começou punhetar.

― Pare com isso menina... – tornou colocar para dentro da cueca – Tua irmã pode acordar...

― Ela sabe... – sentiu o peito dele tremer – Mas não contei não, ela viu a mancha na colcha... A gente não tirou a colcha, lembra?

Mário sentiu medo, pela primeira vez sentiu medo do que poderia acontecer depois desses dias. Se a loirinha já sabia logo Marina também saberia e a argentina também era outra preocupação, não havia mais o que fazer, já tinha acontecido e sabia que mais tempo ou menos tempo outras pessoas também descobririam.

― Não fica preocupado, ela prometeu que não conta nem pra mamãe – falou depois de ficar olhando para o rosto dele e desconfiar dos pensamentos – Olha! Eu confio na mana, ela não vai falar...

― Não sei... – acariciava as costas macias da sobrinha – Clara é um pouco inconsequente... Mais que você, mas é inconsequente e...

― Lipe, o que pode acontecer é ela dar em cima de ti... – sorriu pensando no que já tinha pensado – Aí fica tudo em família, tu comendo a mãe e as filhas... Pronto! Taí a solução...

― Maluca... Tão maluca quanto minha oncinha...

― Não Lipe, não sou maluca... Quer dizer, sou... – se debruçou sobre ele e olhou dentro de seus olhos – Sou não, sempre fui maluca por ti viu?

Não havia como evitar e nem ele ou ela queriam evitar o beijo.

― Vou tomar banho... – Mário sentou fugindo do que sabia também não querer evitar.

Amanda ficou deitada olhando para ele, era mulher de verdade e sentia ser. A irmã dormia abraçada ao travesseiro, a calcinha entrava na bunda e ela lembrou do tempo que era criança e dos pensamentos que tinha quando abraçava e beijava o travesseiro como se beijasse o tio e, sem se dar conta, voltou a dormir.

Mário saiu do banheiro enxugando o corpo e parou olhando as duas sobrinhas sabendo que nada mais seria igual. Vestiu uma bermuda branca e camisa de meia e saiu puxando a porta devagar.

O corredor escuro, apenas uma lâmpada indicando o local do elevador, mas quando se movimentou os sensores fizeram acender a lâmpada fria. No restaurante apenas os empregados correndo preparavam as mesas e o bufê de salgados e frios.

― Bom dia doutor! – quase se espanta, era Marly – As meninas já vão descer?

― Bom dia Marly – sorriu – Você deve estar brincando, aquelas só levantam com sol alto...

A garçonete sorriu e afastou uma cadeira para que ele sentasse, mas falou que aceitaria apenas um café forte antes de iniciar a caminhada matinal.

― Nem um suco? – sugeriu e ele não aceitou.

No calçadão as mesmas caras dos outros dias, alguns hospedes do hotel e pessoas apressadas como se não houvesse mais tempo. Parou na banca e pegou O Globo que colocou debaixo do braço e caminhou até a pracinha cumprimentando um e outro conhecido de passagem, desde que saiu de casa tinha nomeado aquele hotel a sua morada fugaz.

― Bom dia Dr. Felipe! – uma senhora que também se hospedava no hotel repetidas vezes – Não vi mais Fabíola...

― Está com o avô nos lagos... – sentou no mesmo banco de sempre – E o maridão, não veio dessa vez?

― Deve estar arrancando os cabelos – sorriu, Mário sabia que Adroaldo era careca – Queria vir, mas aquele caso das mineradoras não deixou... Vi suas sobrinhas, Amanda está uma moça.

― Só fez crescer, não tem nada na cabeça...

― É o tempo, hoje essa meninada vive com a cabeça no vento... Meus netos, por exemplo...

― E Silvia, como está? – lembrou da filha caçula de Adroaldo.

― Silvinha está de casamento marcado, vai casar em setembro... Ela sempre recorda do senhor, Nicinha tam-bém sempre pergunta se não o encontramos outras vezes, está uma moça cada vez mais bonita e esperta... Bem, já está na hora – levantou e estendeu a mão – A melhor mesa sempre é a primeira, o senhor não vem?

Falou que não, que daria mais um tempo para que as sobrinhas acordassem. Ficou olhando a amiga andar ligeira, tinham se conhecido em 97 quando Silvia foi sua companheira de noitadas e de cama, a neta – Marinice – então com doze anos era companhia de todo tempo e de algumas pegadas furtivas que, depois, descobriu ser incentivada pela tia. Os pais, mesmo sabendo que a filha era noiva, nunca fizeram nada para impedir o namoro e, fosse pelo desejo de Angelina, bem aceitaria de bom grado que a filha ficasse de vez com ele.

Folheou sem interesse as páginas do jornal antes de voltar, o restaurante estava cheio e barulhento, Marly acenou e perguntou se tomaria café – desde a primeira vez que se hospedara ganhara simpatia não só da morena, mas quase todos pareciam tê-lo como hospede especial.

― Tu tava pra onde tio? – Maria Clara abriu a porta – Tu não para nunca siô!

Riram e se abraçaram como se não estivessem sempre juntos, Amanda estava na varanda lendo uma revista e nem lembrava da outra Amanda quando tirou a roupa e entrou no banheiro.

― Desculpe! – Amanda argentina estava se enxugando.

― Por favor no va, puede venir y bañarse que ya estoy dejando... – sorriu.

Mário olhava para seu corpo de menina, a vagina começando a emplumar, a cintura ainda com poucas curvas não lhe denunciava a idade e os pequenos seios com mamilos escuros era talvez a maior marca de que não era mais uma garotinha.

― Estoy muy contento de estar aquí, mi papá ya viajado? – perguntou como se não estivesse nua na frente de-le.

Mário respirou fundo e perguntou se ela não tinha vergonha de estar nua em sua frente.

― No, no tengo ninguna vergüenza y usted? – sorriu e sentou no vaso sanitário – Le importa que yo miro como estoy?

― Y por supuesto no puede mantenerse la forma que desee.

― Por favor, no conteste en español – cortou - Quiero que me enseñe a hablar a portugues. Sólo vamos a ha-blar en su idioma, esta bien?

Mario sorriu imaginando de como seria comunicar-se aos tropeços e perguntou se não seria melhor que, pelo menos ele, continuasse falando em seu idioma.

―Sé hablar muy poco, pero quieren aprender a hablar bien – dobrou a perna para enxugar os pés – Amanda y María Clara prometieron a enseñarme, pero si te ayuda será mucho mejor.

― Está bom... – tirou a cueca e entrou no banheiro – Sua mamãe me falou que você contou sobre as meninas – falou devagar para que ela entendesse.

― Lo siento, que debo han hablado a mamá sobre él.

Abriu o chuveiro sentindo a água quase gelada.

― Se você quer realmente aprender não deve responder em espanhol – ensaboou o corpo –

― Sy, excuse-me... Er... Desculpa-me, não vou mais hablar... Falar em espanhol – riu divertida com a dificulda-de em pensar em português – Vou tentar e, se não conseguir, você ajuda-me está bien?

― Você me ajuda – concertou – E o certo é está bem, ou bom... Seu pai e sua mãe falam muito bem portu-guês...

― Mi padre ha vivido en Brasil... Mi papai já vivido en Brasil, está certo?

― Quase certo, repita: Meu pai já morou no Brasil – a garota repetiu – Assim está melhor... Só um pouco estra-nho... – parou pensando – Quero que você me faça um favor...

― Sim, diga...

― Não fique nua, vista uma calcinha e...

― Você não gosta de eu fica assim? – olhava para o vulto no Box do banheiro – Eu não ser bonita igual sus sobrinas... Sobrinhas?

― Não é isso, você é muito bonita, mas não deve ficar sem roupas, entendeu – desligou o chuveiro e saiu en-volto na toalha – As meninas sabem disso e não ficam nuas...

― Mas a pequeña ficou no dia, lembra-se? – tinha vestido a calcinha – É porque ela é menorzinha ela poede?

― Não, naquele dia elas queriam chocar você, mas não é comum acontecer...

Chegaram ao Jardim Botânico perto das dez horas, as Amandas conversavam animadas e Maria Clara estava um pouco calada e mais quieta que o costume.

― Que se passa nessa cabecinha oca? – sentou debaixo de uma árvore – Você está diferente, minha loirinha está sentindo alguma coisa?

Maria Clara não respondeu, deitou no gramado com a cabeça do colo do tio, as Amanda’s seguiram um grupo de estudantes guiados por um dos botânicos do parque.

― Não é nada não tio... – virou de lado, o vestido subiu mostrando a calcinha – Só estou um pouco cansada...

― Quer voltar para o hotel? – acariciou a cabeça e os cachos loiros sempre desalinhados – Sua irmã pediu para almoçarmos no centro...

― Não, quero só ficar um pouquinho aqui com o senhor.

Haviam poucas pessoas no parque alem deles e do grupo de estudantes apenas uma ou duas famílias interessadas nas espécimes de plantas ou sentadas no gramado, fosse em dia de calor centenas de pessoas estariam se deliciando com o frescor do lugar.

― Tu viu a gringa pelada tio? – perguntou talvez para passar o tempo – Ela é muito safada...

― Minha loirinha está com ciúmes! – abaixou a cabeça e beijou a testa – Pensei que você também gostava dela...

― Eu gosto, mas ela é muito safada tio... – olhou para os lados – Ela não é nada santinha, tu sabe não sabe?

Lembrou de Maria sussurrando em seu ouvido.

― Porque você diz isso, é porque ela estava como vocês só de calcinha?

― Né não, mas ela não é tua sobrinha pra ficar daquele jeito... – o vento soprou novamente o vestido – Ouvi ela conversar com a Mandinha e... Ela falou de um tal de culo... Que é isso, é cu não é?

― Não sei, precisava ouvir a frase toda para entender, mas muitos termos espanhóis tem outro significado no Brasil... – pensou no que deveria ser – Culo pode ser bunda ou outra coisa qualquer...

― Sabe tio, acho que ela não é mais moça – respirou e prendeu a barra do vestido entre as pernas – Será que lá na Argentina as garotas são mais atiradas que aqui?

― Atiradas como?

― Ora! Pro lado de homem... – fez uma careta e apertou a barriga – A gente ainda vai demorar muito aqui tio?

― Porque?

― Tô com dor de barriga... – tentou sorrir – Acho que foi aquele mexido de ovo... Tio, tu fez com Amandinha, não fez?

Mário olhou para ela e não conseguiu encontrar palavras, sabia que a loirinha perguntaria em algum momento, mas não havia se preparado para essa conversa. Maria Clara tinha arrependido de perguntado, nem mesmo havia pensado naquilo desde que a irmã conversou com ela, foi quase que um motivo para esquecer a dor de barriga.

― Amanda conversou com você...

― Pode deixar tio, não vou falar pra ninguém – parecia que havia um turbilhão dentro da barriga – Acho que não vou aguentar...

Ele olhou para ela sem saber do que falava, pensou ser sobre seu envolvimento com Amanda.

― E de onde você tirou essa ideia, não vamos fazer nada, viu loirinha saliente! – cofiou os cachos dourados – Tire essa ideia maluca dessa cabecinha...

― Né isso não seu doido! – tentou sorrir – Não vou aguentar é segurar o cocô, seu doido!

Mário sorriu e olhou para os lados, os banheiros estavam distantes na ala oeste.

― Quer fazer?

― Quero, mas aonde tio?

Levantou e resolveu pela moita de samambaias perto da touceira de briófitas, não havia ninguém por perto.

― Vai pra trás das samambaias e faça...

― Tu tá doido tio? – olhou e sentiu um frio dolorido – Tá bom, mas como vou me limpar? – correu e se agachou.

Mário ouviu o som do cocô ralo e sorriu, a loirinha sentiu alívio e viu que o fundo da calcinha estava borrado, se afastou do lugar onde o primeiro jato tinha saído e tornou acocorar e viu o tio colhendo uma fruta e quando, quase dez minutos esperando, sentiu que não via mais nada tirou a calcinha e limpou a bunda.

― Poxa tio? Sujei a calcinha... – riu limpando as mãos na barra do vestido – Que é isso?

― Tome, mastigue mas não engula o bagaço – entregou e ela colocou na boca – É romã, boa para diarreia...

― Arg! Tem gosto ruim... – fez careta e sentou no colo do tio virada para ele – Tio... Tu meteu mesmo todinho na bichinha dela?

― Esqueça isso moleca...

― E... E ela aguentou tudo?

Mário olhou para o rosto da sobrinha, um sorriso de garota sapeca parecia iluminar os olhos claros, suspirou e acariciou sua cabeça.

― Você não vai contar... Nem pra doida da tua mãe...

― A mamãe já disse que um dia tu ia terminar comendo ela... – suspirou – Já vi tu com a mamãe... Ela fala de-mais, né?

― Fala demais como?

― Ora tio? Quando tu tá fazendo com ela... – no rosto um pouco de espanto que logo virou sorriso moleque – Teu piru tá ficando duro... Tu tá com vontade de me comer também, não tá?

― Minhas sobrinhas são duas maluquinhas... – meteu a mão debaixo do vestido e beliscou a vagina – Essa coisinha ainda não está no tempo...

― Ai! Assim dói... – abriu mais as pernas – Mas quando tu fez com a mamãe ela era mais nova que eu...

― Como você sabe disso, a doida da tua mãe...

― Tu tá é doido... – cortou – Vi tu conversando com ela... Tu metia na bunda dela quando vocês eram crianças, não metia?

― Pergunte pra ela? – puxou sai cabeça e beijou sua testa.

― Tu á doido tio, ela me bate...

― Bate nada moleca! – sorriu – Marina nunca bateu em vocês, se bem que andam merecendo umas boas pal-madas...

― Só se for na bunda... – levantou e levantou o vestido.

― Tá fedendo cocô! – deu uma palmadinha – Vamos parar com isso filha...

Maria Clara olhou para ele com cara safada, olhou para os lados e não havia ninguém.

― Se tu quiser eu deixo tu meter no meu bumbum...

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NO PRÓXIMO CAPITULO (26):

● As garotas convencem o tio a passarem o final de semana em uma posada na serra e lá conhecem Fernanda, uma garota maranhense, e seu irmão gêmeo. De noite o grupo conversa animado, Fernanda pergunta para Amanda se era namorada de Mário e lhes convida para conhecerem um lugar bonito. Maria Clara e a amiguinha argentina vão dormir e Mário segue Fernanda com Amanda até uma pequena praia escondida no meio da mata serrada. Estão alegres, a bebida ajudava a soltar as vontades e as meninas resolvem banhar nuas, aos poucos cria-se um clima de devassidão até que Fernanda gritou agoniada com o pau de Mário espetado no cu...

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