NESSE CONTO EU VOU CONCLUIR SOMENTE COMO FOI CONTAR PRA MINHA MÃE SOBRE MIM E O BRUNO, ENTAO É UM CONTO CURTO E APÓS ISSO EU COMEÇO UMA NOVA FASE PARA MEUS CONTOS... VOU CONTAR COMO É VIVER COM ESSE PITBOY DELICIOSO HEHEHE
ENTAO PRA QUEM QUERIA SABER COMO FOI CONTAR PRA MINHA MÃE... LA VAI...
É indescritível a sensação de contar uma coisa que você mal entende para alguém que lhe é tão importante...
Sentia todos os músculos do meu corpo tremerem... Meu coração parecia que ia saltar boca á fora...
A expressão no rosto da pessoa em questão (minha mãe) era um misto de choque com descrença... Como se eu tivesse acabado de dar uma martelada no dedo dela...
Meus ouvidos estavam pulsando... Clamando por uma palavra que fosse...
Silencio...
- Mãe eu... Eu sei que... Eu... – Eu não sabia o que dizer...
E pelo visto ela também não...
De repente ela balança a cabeça... Pisca os olhos e respira fundo... Como se tivesse acabado de virar um copo de tequila garganta a baixo...
- Mãe?... Fala alguma coisa... – Digo tentando saber o que ela estava pensando...
Meu Deus é nessas horas que eu queria muito ser Edward Cullen... Poder ler mentes seria algo decisivo nesses momentos em que você não tem a mínima ideia do que se passa na cabeça dos outros...
- Rafael eu simplesmente não sei o que falar, e nem sei se quero falar alguma coisa... Na verdade eu acho que vou... Bom eu... Tenho um monte de coisas pra fazer hoje...
Minha mãe simplesmente da meia volta e entra novamente para o interior da minha casa...
Fico ali pasmo...
Sinto meus olhos começarem a queimar...
Não chora... Não chora...
Chorão...
Dou meia volta também e as coisas ficam turvas a minha volta...
Desço a rua da minha casa sem nem pensar aonde eu devo ir...
Tento pensar, mas a única coisa que consigo ver é o rosto surpreso e descrente da minha mãe... Tento respirar, mas o sapo entalado na minha garganta não deixa...
Começo a andar mais rápido e quando vejo já estou correndo... Sem direção, sem rumo...
Alço uma buzina forte e uma brusca freada, mas não paro para ver... Continua correndo ate chegar num parque florestal que tem perto de casa... Adentro o parque como uma bala... Paro quando esbarro com força em uma arvore, perto do lago...
Então desabo sem forças alguma pra levantar...
Só consigo chorar... Não por que quero e nem por ser dramático, mas um choro de desespero...
Afinal era obvio que o rosto da minha mãe não seria o primeiro que eu veria me olha com desaprovação...
Sinto meu iphone vibrar varias vezes no meu bolso...
Tento pegar, mas minha mão treme tanto que o derrubo umas duas vezes ate conseguir segurar...
Tento ler o nome de quem esta me ligando, mas não consigo...
Ahhhhhh que ótimo...
Além de ser um destruidor de mãe eu estou cego também...
Então atendo...
- Rafa aonde você tá? Porra como você sai assim e nem diz aonde vai?... Rafa? – Bruno diz com a voz grossa e brava...
- Eu... Eu... Vem me buscar... Por favor... Vem me buscar... – Começo dizer entre choro e desespero...
Tudo o que eu quero agora é ele...
- Ei onde você está... Rafa o que tá acontecendo...? – ele pergunta
- Não sei... Por favor... Vem me buscar... – Merda eu estava engasgado...Tentava lutar contra aquele choro mas não dava era mais forte que eu...
Desliguei o telefone e abracei meus joelhos e fiquei ali...
A noção de tempo quando se esta tendo uma crise de pânico e choro é incrível... Eu não sei quanto tempo se passou desde o momento em que desliguei o telefone ate o momento em que eu senti alguém me puxando contra o peito...
Ainda de olhos fechado e chorando eu sentia aquele peitoral forte me puxando contra si...
Aquele perfume já familiar...
As mãos grandes e fortes alisando minhas costas...
Agarrei-me a ele com muita força... E foi ali... Naquele momento...
Percebi verdadeira mente qual era o meu lugar...
Com ele... Meu porto seguro... Minha força...
Sem se importar de quem estava ali próximo e quem pudesse estar vendo e beijei a boca do cara mais gato e importante na minha vida...
Meu beijo foi forte e ardente... Suguei sua língua... Acho que ate morde seu lábio inferior de tanta vontade e necessidade de beijar aquela boca...
Ele se afasta um pouquinho de mim...
- Ei... Assim você vai me deixar doido – ele diz isso e começa a dar uma risadinha baixa – e vamos ser presos por atentado ao pudor...
- Não tem problema... A única coisa que eu quero é que você me beije... – Digo e volto a beija aquela boca gostosa...
Ele me beija por mais um tempo e volta a se afastar os lábios dos meus...
- Rafa?... O que rolou pra você estar aqui e desse jeito? – ele pergunta
Afasto-me um pouco e observo que seu rosto está realmente preocupado...
Conto para ele o que eu havia feito... E como minha mãe havia reagido... Percebo que uma sobra de raiva passa por seus olhos e seu rosto...
- Rafa... Fica tranquilo que ela logo vai entender... E além do mais eu já tenho experiência em saber que é impossível ficar com raiva de você rsrsrs – ele diz isso e da um meio sorriso para mim
Sei que no fundo ele sente raiva pelo fato de minha mãe não ter se manifestado a favor sobre nós dois
- acho bom a gente dar um tempo pra sogra refletir... rs – ele diz isso e tenta me animar me dando um selinho...
Depois de um tempo sentado de frente ao lago à gente decide ir almoçar num restaurante fora da cidade...
E acho que pelo fato do que aconteceu cedo... Minha fome já era... Mas como sei que nada abala a fome do meu alemão eu decido comer também...
Enquanto eu escolho comer uma salada, Bruno decide comer um punhado de coisas que nem presto muito a atenção...
Minha cabeça ainda estava rodando o filme que se sucedera cedo... Saber que minha mãe poderia não aceitar o que eu havia escolhido para mim... Saber que ela não aceitava o cara maravilhoso que estava sentado à minha frente detonando um prato enorme de comida... AIAIAI não era fácil...
- Rafa você vai ficar colando essa salada ai no prato? Você não comeu nada... – Ele diz isso e me olha com seus olhos azuis -... Come alguma coisa... Cara da um tempo pra sua mãe ela logo vai entender...
- Não sei não... Você precisava ver o jeito que ela me olhou... Como se... Se eu estivesse me vendo bater em um sem teto...
- Rafa... Tipo... Não quero que você me entenda mal e tal, mas, cara você é um pouquinho, mas bem pouquinho mesmo, tipo “dramático”... – ele diz isso e percebo que diz com muita cautela... – Mas eu curto bastante esse seu jeito, saca...
Fico ali parado com a boca meio aberta...
Como assim “Dramático”?????? :x
É obvio que eu não sou dramático... Sou?
Com certeza não!!! Acho!!!
- Como foi quando você contou pra sua mãe sobre mim? – Pergunto afinal ate o momento ele ainda não tinha me contado como foi que ele contou
- Ahhhh... Foi normal... – Ele responde e volta a comer...
Normal???
- Foi normal? Tá mais... Como você disse?... – Faço cara de quem quer saber mais...
Ele toma um gole de coca.
- Ué... Eu só cheguei e falei que você é meu namorado e assim que mostre sua foto no Ipad ela te achou uma “graça”... – ele diz isso e da um sorriso safado...
Simples assim...
Bom pensando bem conhecendo ele como eu conheço ele deve ter sido bem direto e grosso... Sem deixar muita escapatória pra mãe dele...
- Mas... Tipo... – tento dizer alguma coisa, mas ele me interrompe...
- Rafa na boa... Para de pensar um pouco... Ficar se martirizando não vai fazer diferença alguma... Espera...
DROGAAAAAAAAAAAA
Odeio quando ele da uma de maduro e eu fico ali com cara de muleke de 9 anos de idade...
Assim que terminamos de almoçar a gente vai direto pra casa dele...
Claro que a mãe dele estava lá...
- Olha só quem veio pra casa... O filho mais fujão de todos e o namorado gatinho... – Sua mãe como sempre engraçada e gente boa...
- Sem essa mãe, nada de mimar e estragar ele não, ele já se acha... rs – ele diz isso e antes mesmo que consiga cumprimentar sua mãe direito ele já me arrasta escada acima...
- Oi tudo bemmmm... – tento cumprimenta-la, mas já era ele me puxa...
Eu que me acho???
Assim que chegamos ao quarto dele ele tranca a porta...
Apesar de estar junto com ele minha cabeça esta em outro lugar...
Sem mesmo pedir eu deito em sua cama e fecho os olhos... Só conseguia pensar na minha mãe... Sei que muita gente acha que a gente tem que se assumir e viver a vida como quiser, mas, e a família? E as pessoas que nos amam? Aqueles que se importam conosco?...
Afinal isso não afeta só a mim... Afeta?
Bom, acredito que não... Afinal minha mãe vai ter um filho gay...
Esses pensamentos começaram e me rondar e me deixar cada vez mais nervoso e angustiado...
Só paro de pensar assim que sinto uma boca forte sobre a minha...
HUMMMMMMMMMMMM
- Relaxa... Para de pensar um pouco... Deixa a velha pensar direito... – Ele diz e me beija mais uma vez
- Não consigo... – digo e continuo com meus olhos fechados...
- vou ajudar você a pensar em outra coisa pode ser?... – ele diz isso e me da mais um beijo
- Hummmm... Será? – digo
Ele então deita do meu lado e continua me beijando...
Sua boca gostosa me beijando com vontade e força...
Passo meus braços em volta do seu pescoço, enquanto ele aprofunda ainda mais o beijo e cola seu corpo no meu...
Sei que minha cabeça estava meio cheia de neuras, mas... Quem resiste a um beijo gostoso e a um cara gato te agarrando?
NINGUEM...
Nada bobinho eu já aliso seu peitoral e desço as mãos pela sua barriga por cima da camisa...
Como sempre... Ele já está preparado e duro pra mim...
Grande e grosso sob a calça... Seguro seu volume com vontade...
Ele continua me beijando só que dessa vez meu pescoço e orelha...
AHHHHHHHHHHHHHHHHH
Adoro quando ele faz isso
Sua boca e hálito quente no meu pescoço...
TOC... TOC... TOC...
Alguém bate na porta e então ele para de me beijar
- Porra... – Bruno da um suspiro nervoso e sai de cima de mim – Oi...
Bruno diz um oi com a voz mais grossa e ignorante possível...
- Rafa sua mãe esta aqui... Ela esta lá embaixo e quer falar com você... – A mãe dele diz do outro lado da porta... E Bruno eu ouvi esse tom... Depois a gente conversa
Bruno abre a porta
- Ele já esta indo... – ele diz e me espera do lado da porta...
- querido ela esta ali na sala e esta com uma carinha de preocupada...
- tá eu já estou indo...
Desço as escadas e logo atrás de mim esta o bruno...
Vejo minha mãe parada e do lado do sofá...
- Rafael... Eu... Preciso falar com você...
- Mãe eu... – Tendo dizer, mas no mesmo momento começo a chorar...
Ela vem e me abraça...
- Filho desculpa... Perdoa-me... – Ela me abraça ainda mais forte e chora junto comigo...
Enquanto isso o Bruno e sua mãe nos deixam sozinhos e vão em direção da área de lazer...
- Filho me desculpa... Você me pegou de surpresa... Eu só não sabia o que dizer...
A única coisa que eu conseguia fazer era chorar e balançar a cabeça...
Minha mãe então se afasta um pouco e segura meu rosto entre as mãos
- Filho eu só quero que você saiba que independente do que você escolha pra sua vida eu sempre vou te apoiar, eu e seu pai... – ela diz isso e sorri pra mim...
- Ahhhh... Mãe... – então volta a abraçar ela...
Depois de conversarmos segura a mão da minha mãe e a levo em direção à área de lazer da casa do bruno
- Meu Deus que casa é essa hein? Rsrsrs - Ela diz isso no meio do caminho...
Assim que saímos Bruno está parado em pé próximo à piscina...
Sua mãe junto com ele...
- Agora sei por que você gosta dele... – minha mãe diz e todos nós damos risada...
- Não fazem um casal lindo? – Diz a mãe do bruno toda empolgada...
Passamos o restante da tarde juntos...
Bom foi meio constrangedor...
Minha mãe e a mãe dele logo viraram amigas...
Saímos um pouco antes do pai do bruno chegar do trabalho...
Fui pra casa com minha mãe e conversamos mais...
Acho que eu meio que estava mesmo fazendo uma tempestade, pois meus pais aceitaram numa boa... Bom... Sei que não deve ter sido muito fácil, mas pelo menos eles me apoiariam.
Apoiaram-me nessa escolha e na escolha de morar com o Bruno...
BOM COMO EU HAVIA DITO NO COMEÇO DO CONTO ESSE CONTO ERA SÓ O DESFECHO DE COMO FOI CONTAR SOBRE MIM PRA MINHA FAMILIA...
E AGORA COMEÇO ENTAO UMA NOVA FASE...
COMO É VIVER COM ESSE MULEKÃO...
