Betão e eu, uma história diferente (Parte 5)

Um conto erótico de Onceupon
Categoria: Homossexual
Contém 2705 palavras
Data: 14/08/2012 05:04:08
Assuntos: Gay, Homossexual, padrasto

Continuação - Capítulo 5:

Eu e meu pai nunca nos demos muito bem, talvez porque ele tenha percebido desde cedo que eu era meio diferente, não tinhamos assuntos em comum então acabamos nos afastando mesmo, embora estivessemos morando juntos agora, raramente nos falávamos. Pelo menos eu tinha um quarto só pra mim e toda a liberdade do mundo já que ele passava praticamente todo o dia fora. Uma empregada vinha limpar 3 vezes na semana, e eu disse que me virava na cozinha só pra ele não pedir pra moça vir todo dia. Eu gostava de ficar sozinho. A casa dele era agradável.

No primeiro dia que cheguei ali no meu novo lar, me joguei na minha nova cama e fiquei o dia todo trancado ouvindo música e pensando na vida. Começou a tocar "Broken hearted girl" da Beyonce, aí chorei convulsivamente. Revendo a cena do Betão ali deitado nú na cama sob aquela luz, o jeito que ele me pegou no chão da sala, o dia do sofá no escurinho, as mãos dele correndo pelo meu corpo, a respiração dele no meu ouvido principalmente aquele último abraço enquanto eu lavava a louça. Meu coração doía tanto que eu tinha vontade de tirar ele do peito. Peguei o telefone e fiquei olhando pra ele... coloquei na agenda e no nome do Betão, fiquei na dúvida, queria ouvir a voz daquele filho da puta, mas se fizesse isso onde estaria minha dignidade? Decidi que eu deixaria tudo isso pra trás, foi por isso que eu saí de casa. Pra não sofrer mais e eu não ia. No dia seguinte fui pra escola, agora beeem longe de casa, tinha q pegar o metrô e um ônibus pra chegar lá, ou seja, tinha que levantar bem mais cedo, como só faltava pouco tempo de aula, as provas finais já eram essa semana meu pai nem se deu ao trabalho de me mudar de escola.

Claro que eu levei bomba na primeira prova, não sabia absolutamente nada. Na segunda que era de geometria então, só assinei meu nome e entreguei. Estávamos tendo duas provas e sendo liberados mais cedo. Nesse momento saí pro pátio e comecei a procurar melo meu lutador de cabelinho raspado. Ele ainda estava fazendo a prova na sala dele. Quando saiu e me viu ele riu pra mim e veio direto e me abraçou ali no pátio. Um abraço rápido, mas caloroso. "E aí Jonas, resolveu o seu problema?" - começamos a caminhar novamente em direção à biblioteca "Sim - respondi - agora eu só quero pensar no futuro, em ser feliz." chegamos a biblioteca, ninguém estava lá, obvio, o povo queria ir pra casa pois já estávamos liberados. O Renam me pegou pela mão e foi me levando pros fundos da biblioteca onde ficava um banheirinho de funcionários. Entramos os dois, ele fechou a porta e me beijou, que beijo quente e molhado, o Renam era a minha chance de ser feliz e eu queria muito isso, eu gostava muito do Renam então eu ia transforma isso em amor. Ficamos ali nos pegando e nos beijando, ele enfiou as mãos pra dentro da minha calça e apalpou bem as minhas nádegas enquanto roçava o volume dentro das suas calças jeans surradas em mim. Ele estava ficando muito excitado, acho que queria me comer ali mesmo, me virou e ficou me encoxando querendo abaixar as minhas calças, achei que alguém podia chegar e chamei ele pra ir lá pra casa.

Chegando em casa meu pai já não estava. Levei o Renam pra conhecer meu novo quarto, bem mais neutro que o outro eu disse "Só não trouxe meu video game" - ele disse - "Ah, então você vai te que inventar um jogo pra gente brincar". Nos deitamos na cama e ficamos nos pegando, nos amassando ainda de uniforme, virei de costas ele ficou roçando o pau duro na minha bundinha e eu rebolando, ele lambia o meu pescoço e eu gemia baixinho. Eu levantei pra fechar a porta ele veio atrás, olhei bem aquela calça jeans dele quase estourando o botão. Ri e disse que estava com saudade do gosto dele. Ele veio me beijar eu disse "Não bobinho, eu adorei o gosto da sua piroca, é uma delícia, eu quero sentir de novo" Mordi os lábios ele riu de forma safada, eu encostei ele na mesinha do computador que estava vazia porque ninguém dormia naquele quarto e sentei na cadeira, cheguei pra perto e abri a calça dele, olhei nos olhos dele que sorria como criança que via um doce. mas quem ia saborear um pirulito delicioso agora era eu, realmente a pica dele era uma delicia, a do Beto era maior e mais grossa, mas era sem aquela pelinha, a do Renam tinha uma pelinha que eu esqueci o nome, que cobre a cabeça e a gente puxa pra baixo e a cabeça pula pra fora, adoro brincar com isso, me deixa doidinho. abaixei a cueca dele até os joelhos e comecei a chupar o seu pau que já estava todo meladinho, brinquei bastante com ele na minha boca, batendo uma punhetinha. O Renam disse que desse jeito ele ia gozar na minha boca. Eu disse "Não não, minha bundinha ta com saudade de vc tbm" E ele me beijou e me virou me encoxando, abaixando minha cueca e esfregando aquela vara na minha bundinha, que piscava feito louca, eu me abaixei um pouco colocando os cotovelos na mesinha do computador e empinando a bundinha pro Renam, disse pra ele ver na frente da mala que eu tinha trazido o lubrificante do betão (óbvio nao disse que era do Beto né) ele pegou, passou bem no pau e no meu buraquinho e foi enfiando aquela piroca deliciosa em mim, hmmm que delicia, eu dizia enquanto aquela ara escorregava lentamente pelo meu buraquinho a dentro. Quando ele colocou tudo me segurou firme pelos quadris e começou a fazer lentos e fortes movimentos de vai e vem, nossa, estava muito bom mesmo, daí ele foi aumentando o ritmo e de repente gemeu forte e gozou dentro do meu cusinho. Eu queria brincar mais, mas entendo que ele estava um tempinho sem transar, devia estar doido coitado.

Nesse dia pedi pro meu pai pro Renam dormir lá em casa dizendo que o pi dele tinha viajado e não tinha onde deixar o filho e como era semana de provas era bom ele ali porque a gente estudava juntos. Meu pai deixou na boa. Pela primeira vez eu senti o que era ter um namorado de verdade, passamos a noite juntos, brincamos muito, eu chupei ele, ele lambeu o meu bumbum, depois eu cavalguei na pica dele até ele quase gozar quando eu saí e voltei a chupar até ele gozar na minha boca, obvio lambi tudinho. Depois ficamos abraçados ali, conversando e rindo, dormimos e acordamos as 4 horas, ainda deu tempo de dar mais umazinha antes de ir pra escola, agora eu acordei ele mamando aquela vara que já estava dura enquanto ele dormia, ele riu, me virou num frango assado e me enrabou gostosinho, eu estava adorando ficar com ele, ele me virou de bruços e me agarrou, bombando no meu cuzinho com mais velocidade eu fui nas nuvens e gozei no meu lençol, ele continuou metendo mais um pouquinho e gozou dentro de mim de novo. Tomamos banho juntos e fomos pra escola juntos.

Eu estava realmente feliz, passamos a semana toda assim no maior love. Ele me chamava de amor, eu chamava ele de minha delícia. A gente realmente se encaixava super bem. No sábado o Renam teve que voltar pra casa, fui pra minha e meu celular tocou, era o Betão, eu desliguei, tocou de novo e eu desliguei de novo. De madrugad acordei com o bipe do sms "Mal posso esperar pra te ver amanha". Ah mas vc ia quebrar a sua careta amanhã meu querido, porque eu não ia voltar mesmo. Domingo outro sms "não paro de pensar no leite condensado". ha ha. Arranquei o chip do celular, fui na rua e comprei outro. Vai que o Renam lesse essas coisas. Fiquei em casa atoa o resto do dia tentando não pensar no que me fazia mal. Na segunda fui pra escola pegar meu resultado, claro que eu tinha repetido de ano. Piroca não ensina matemática nem historia. Uma pena, senão eu tinha passado com louvor. Mas tudo bem, por tudo que eu estava passando coloquei a culpa na doença da minha mae, o stress com o padrasto, a separação dos meus pais, todos compreenderam e ninguém brigou comigo.

Na segunda a noite minha mae ligou e eu disse pra ela que ficaria no meu pai. Que estava gostando dali e com o trabalho e os tratamentos dela eles nao se encontravam muito mesmo, que no próximo domingo ia visitar ela. Ela meio triste concordou. Mesmo não tendo passado de ano eu fui na viagem de comemoração das turmas. Eu ia recusar um fim de semana num sítio cheio de diversões com o Renam, óbvio que não. Na quarta feira o telefone da casa do meu pai tocou a empregada atendeu "Seu jonas é pra você, um homem da sua escola" achei estranho e atendi, maldita hora era o Betão. Disse sussurrando "Oi minha delicia, por que voce me abandonou, larga esse pai chato ai e vem brincar com o seu papai que você adora" Eu fiquei calado, ele disse que tava sentindo minha falta, que tinha brigado com minha mae e estava pensando em sair de casa, eu só respondia huhum, é, ok. Ele perguntou o que houve, porque eu não tinha voltado. Eu abri o jogo "Não voltei porque não vou mais voltar Beto, nós dois é uma página virada na minha vida, acabou" Ele ficou mudo por um tempo. "Por que o que aconteceu? O que eu fiz?" eu disse "Não sei Sr. Alberto, talvez se você puxar pela sua memória talvez você descubra o que você andou fazendo que pode ter me machucado a esse ponto". E desliguei.

Ele não ligou mais. Passei o fim de semana incrível com o Renam, andamos a cavalo, nadamos no rio, brincamos nos escorregas e todas as noites nós pulavamos a janela do alojamento pra ficar se pegando escondidos pelo sítio. No último dia a natália ribeiro que é uma amiga minha da minha sala veio e perguntou se eu estava namorando com o Renam. Eu perguntei pq da pergunta. Ela disse que a escola inteira nao falava outra coisa. Eu fiquei chocado, se isso fosse no ouvido do Renam o que ele faria? Nossa. Na volta dentro do ônibus, sentei lá no fundo d lado da naty pra nao comentarem nada de nós. O Renam veio, me olhou estranho como quem estranhou pq eu estar ali, veio e pediu licensa pra naty, perguntou se ela podia sentar em outro acento, ela foi, ele sentou encostou o bando dele pra trás e o meu e passou o braço pela minha cintura, minha cara queimou, ele me encostou no peito dele, o motor do onibus ligou e eu fiquei ali deitado no peito dele, como uma garota e seu namorado, meu coração batendo forte, suando frio e as turmas inteiras ali olhando, alguns rindo outros comentando, ele só beijou o meu cabelo, colocou o fone de ouvido e fechou os olhos na maior naturaidade do mundo.

Chegamos de volta ao rio como namorados assumidos, descemos de maos dadas, o povo até que parou de rir e voltaram as suas vidas e fofocas normais, eu disse pra ele "Você é o máximo. Eu te adoro" Ele disse "Eu te amo". Eu não sabia o que responder de volta ele percebeu o meu embaraço e mudou de assunto, fomos pra casa dele onde passamos a tarde, depois ele foi me levar em casa. Chegando lá nos despedimos com um abraço forte eu olhei pra ele com um sorriso enorme que murchou imediatamente assim como minha respiração simplesmente parou no momento em que eu vi do outro lado da rua o carro prata do Betão e ele vindo na minha direção.

- Então foi por isso que você saiu de casa? Pra ficar se pegando com esse viado porra?

O Betão parecia muito alterado e o Renam sem entender, tentou explicar algo.

- Eu não to falando com você muleque, Jonas, vem comigo, entra no carro, vamo embora pra casa agora mesmo.

Eu não sabia como escaparia, o Betão era um moreno gigante pra mim, ele me partiria em dois fácil. Puxei forças de onde nem tinha e disse.

- Eu falei com a minha mãe. Ela me deixou ficar... eu... eu quero ficar.

- Para de palhaçada. Você não pode ter escolhido ficar aqui com esse viadinho.

- Se ele é viadinho meu filho então você também é (na hora da raiva a gente fala coisas que nunca deveriam ser ditas, essa por exemplo). O Betão nem estava escutando estava arfando e processando o que eu tinha dito, andou na minha direção e meteu um tabefe bem no centro do meio da minha cara, e olha que mão ele tinha pra isso, minha cara queimou, eu caí no chão, como um reflexo, talvez, o Renam foi pra cima dele, os dois era lutadores então imaginem essa briga, teve que vir 5 homem pra apartar, minha boca tava sangrando. Eu mesmo fui pro meio separar, mandei o Betão embora, ele disse que não ia sem mim. Que me queria, pronto... Não é preciso ser mt esperto pra ligar os pontos dessa historia. O Renam olhou pra minha cara como se não me conhecesse e estivesse me vendo pela primeira vez, lógico ele ligou tudo, o comportamento do meu padrasto, meu "outro", minha situação inteira. e disse "Acho q eu vou pra casa, ele estava com a sombranceçha machucada e a camisa rasgada. Eu disse "espera" O Beto me pegou pelo pulso. O Renam pegou a mochila e entrou num taxi e foi embora.

"Já não basta oq ue você fez? Olha só? E agora?" Eu chorava. "O que eu fiz?" "Você só me machuca" Ele olhou pros meus braços vermelhos e minha boca machucada como quem tivesse retornado a si e me soltou "Desculpa não queria te machucar, tá doendo muito?" Eu olhei na cara dele e disse em bom tom "Não, doeu muito mais te ouvir dizer que me queria, achar que tinha vc pra mim, te amar com todo o meu coração e te ver me trainda com uma vadia qualquer, te dividir com a minha própria mae e sabe lá quantas mais? Isso me machucou muito mais, tá sangrando aqui dentro Beto, porra, eu te amo seu idiota, por que você continua só me fazendo sofrer? Eu to tentando te esquecer e nao consigo, mas eu vou consiguir, fica longe de mim" Ele ficou calado me olhando lá, nao sei nem queria saber o que ele tava pensando, fui pra casa, meu pulso ainda doía muito tive que ir ao médico e imobilizar. Tinha deslocado. Disse pro meu pai que tinha caído andando na minha bicicleta, ele acreditou e nem notou o fato de que eu não tinha uma bicicleta.

Nenhum dos dois me ligou o dia todo. Eu tentava ligar pro Renam, mas chamava chamava e ninguém atendia. Peguei minha máquina e fiquei olhando as fotos que tiramos na viagem, o jeito que ele me olhava, lembrei o jeito que brincava comigo, eu queria ele ali. Ele era a minha felicidade eu tinha que recuperar ele. No dia seguinte acordei e fiquei maquinando um jeito de falar com ele, fui até lá mas me diziam que ele não estava em casa. Fui dar uma volta na praia. No dia seguinte de manha me arrumei, meu pai saiu e eu fiquei sozinho, de repente a campainha tocou... Senti meu coração bater forte, é eleGente muito obrigado pelos comentários positivos e pela votação, estou realmente lisonjeado.

Agora só falta o último capítulo, não percam, não escrevi ainda, mas acho que vai ser muito bom.

Escolhi contar a historia de forma mais resumida, porque senão vocês se entediariam e iam abandonar antes de saber o desfecho da historia. Escrevi, li e reli e acho que ficou bem fiel.

Um grande beijo. =)

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Comentários

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Eu keria q vc fikasse cm o RENAN , mas o nome do conto tem o betão....;-(

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Demais. Sério. Excelente conto. Emoção, ereção, excitação, ereção de novo e mais emoção.. Nossa, que eh isso novinho.. Valeu ae.

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Pow já vai acabar tava amando o conto,penseii que ia durar mas. O conto tah lindo eu espero roendo as unhas atéw tu postat nota 10000000

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Era o Renan?

Que Betão mais cafajeste.

Conta mais.

Parabéns pelo conto.

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