Acontecimentos inesperados- Cap. 3

Um conto erótico de Jubal
Categoria: Homossexual
Contém 1233 palavras
Data: 07/08/2012 08:48:06

Eu fiquei contente, claro, mais em nenhum momento me passou pela cabeça tentar alguma coisa, tinha muito receito de dar merda, de eu está enganado e ele não curtir, e contar para o seu pai. A dor de cabeça que daria, seria grande, então me continha ao máximo.

Curtimos muito aquela tarde no banho, nadando e brincando, jogando conversa fora.

Meu pai voltou cedo pra casa porque queria fazer companhia para o meu avô. Eu fiquei com eles até às 17h. Depois retornei, pois tinha que visitar meus outros padrinhos, já que tenho dois casais de padrinhos, um casal de batismo e outro casal de consagração. Não sei o porquê mais naquele tempo tinha isso.

Cheguei em casa tomei meu banho, pus minha roupa e fui com meu pai vê meus padrinhos. Visitamos também nossos antigos vizinhos quando morávamos lá. Depois fomos jantar fora e retornamos pra casa.

Ao chegar meu avô disse que o Allan tinha ido lá atrás de mim mais cedo. Eu fiquei ansioso na hora, eu esperava que ele só aparecesse, mas tarde, mas não ele havia ido cedo. Fiquei esperando que ele retornasse mais tarde.

Fiquei na varando da casa esperando ele vir me buscar.

A espera pelo Allan parecia uma eternidade, até uma tia minha que mora na casa do meu avô veio me fazer companhia na varanda enquanto eu esperava o meu guia turístico daquela noite, rsrs, minha tia e eu conversamos bastante, falamos do Allan também e o pai dele parece-me se não me engano já havia chegado do banho e estava deitado no quarto, muito cansado do dia.

A hora que a gente marcou dele vir me pegar era às 19h e já passava, eu pensava que ele não viria mais. E eu não tirava o olho da rua em direção de onde ele morava ansioso pra vê-lo chegando.

Finalmente minha espera teve fim, ao longe meus olhos finalmente o encontram vindo, estava bem apresentável. Uma camisa social de mangas compridas dobradas até o cotovelo aberta, e por dentro uma camisa t-shot gola V, causa jeans afinando para as pernas. Ele estava lindo, muito atraente, tanto que eu me obriguei a ir trocar de roupa para não ficar por baixo.

A gente havia combinado que o pai dele emprestaria a moto pra nós darmos uma volta pela cidade, já que ele sabia pilotar, só que na hora ele não obteve sucesso em ligar a moto, pois a mesma estava com problemas na partida para funcionar e tinha que ter um jeitinho pra fazê-la funcionar jeitinho este que só o meu primo conseguia. Então meu primo disse:

_ É melhor vocês darem a volta a pé mesmo, se não vocês ainda vão acabar caindo dessa moto e quebrar a cara!

O Allan frustrado acabou acatando a decisão de seu pai, e o irmão dele de 14 anos, o Paulo desistiu de ir com a gente, ele só resolveu ir conosco porque era de moto, a pé ele não quis ir.

Como não teve jeito fomos a pé mesmo, confesso que eu também fiquei frustrado de ir a pé,

Mas ele me disse:

_ Vamos andando porque se eu encontrar algum amigo de moto vou pedir emprestado pra gente dá uma volta.

Eu respondi:

_ Há beleza então, vamos nessa!

Nós andamos, e acabou que não encontramos nenhum amigo dele para nos emprestar uma moto. Mais não esquentei com isso não, foi até bom porque deu pra gente conversar bastante. Fomos até a prefeitura, a praça da cidade, a igreja do padroeiro da cidade, acabamos parando numa praça onde fica a antiga caixa d’agua da cidade e lá a gente começou a conversar sobre diversos assuntos entre eles sobre filmes, gostos pessoais, até que nessa conversa eu tive uma grata revelação dele.

Em meio a nossa conversa eu lhe perguntei se ele estava namorando, ele me respondi que não.

Suas palavras:

_Não, eu sou muito besta pra mulher!

Eu lhe pergunto:

_Como assim você é muito besta pra mulher?

Ele me explica:

_ Elas acabam brincando muito comigo, com meus sentimentos. Por isso eu prefiro não me envolver. Eu não tive sorte com meus namoros.

_ A última, me traiu, depois se arrependeu e quis voltar, eu perdoei, mas não é a mesma coisa. Eu estou diferente e querendo terminar de vez.

_ O problema é que ela faz trama e eu acabo ficando com pena e não termino.

_ Mais eu á estou evitando ao máximo, quase não ligo, dificilmente não apareço para namorarmos. Esse foi o meio que encontrei pra vê se ela se cansa de mim e resolve terminar comigo.

Agora começa a “REVELAÇÃO”.

Eu resolvo perguntar mais, sei lá, mas eu não supunha que essas perguntas me levariam a tal revelação.

_ Mais você ainda é virgem?

Ele me respondi:

_Com mulher, sou?

Curioso eu insisto:

_ Como assim com mulher sim?

E com a maior naturalidade do mundo como se fosse a coisa mais natural possível ele desabafa:

_É o seguinte, no inicio do ano eu fiquei com um menino.

Eu espantado:

_ Como, explica isso direito?

Então o Allan me explica que conhecerá um garoto na cidade, e que eles acabaram ficando íntimos e se envolvendo, que antes disso ele nunca tivera nada com homens. Eles acabaram tendo relações sexuais e tiveram um relacionamento relâmpago. E que a minha tia aquela que me fizera companhia à espera dele sabia do namoro dos dois, ela descobrira por acaso, o menino era amigo dela e confessou pra ela que estava se envolvendo com outro rapaz, ela deu a maior força e depois e tal menino foi apresentar o Allan pra ela qual a surpresa dele foi ela disser que já conhecia o Allan e que ele era filho do sobrinho dela.

Ela guardou segredo, se tornou confidente deles. Eu cheguei a vê-lo, pois no dia que eu cheguei lá ele apareceu atrás de minha tia, mas foi tão rápido que nem deu pra gravar seu rosto.

Eu ouvia tudo incrédulo, então começaram um monte de perguntas na minha cabeça.

Falei pra ele meio rindo:

_ Imagina se teu pai descobri isso?!

E ele me surpreende:

_ Ele já sabe!

Eu de olhos arregalados:

_ Como, você esta brincando? Fala serio!

Ele desenrola:

_ Foi assim, a minha tia acabou descobrindo umas mensagens minhas no Orkut comprometedoras e eu não tive como negar. Mais ela me compreendeu mesmo assim ela acabou contando pra minha mãe, que também acabou compreendendo. Mais claro que elas não querias isso pra mim.

_ Porem minha mãe disse que eu teria que contar para o meu pai, eu então liguei para o meu pai pra lhe contei.

Desse jeito:

_ Pai, eu tenho uma coisa pra lhe contar.

Pai do Allan:

_ Fala o que foi?!

Allan:

_ Eu ainda dei umas voltas e ele já tinha ouvido umas conversas que a mulher dele já sabia e tinha enchido a cabeça dele contra mim, falando horrores a meu respeito.

_ Foi quando meu pai me contou e falou assim.

Pai do Allan:

_ Eu já sei, tu é gay nê! Eu já estou sabendo.

Allan:

_ Eu meio mudo e sem graça confirmei a ele.

_Ele ficou brabo, disse umas coisas, porque já estava com a cabeça cheia das coisas ditas pela sua esposa. E pra finalizar disse que vinha aqui pra ter uma conversa seria comigo.

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