Acontecimentos inesperados- Cap 6

Um conto erótico de Jubal
Categoria: Homossexual
Contém 1117 palavras
Data: 27/08/2012 08:52:56

Minha vontade naquele momento era de despedir-me dele com um abraço e um beijo, mas os receios de sermos vistos por alguém me impediu, então eu dei a mão pra ele e apertei a dele, e disse tchau! E ele também me disse tchau! Virou-se e foi embora, eu ainda fiquei olhando ele ir andando até sumir na rua, meu pai abriu a porta e eu entrei e fui me deitar pra dormir.

Ainda atordoado pensando em tudo que tinha acontecido antes:

_Nossa que loucura que nós fizemos.

_ Nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo justamente aqui.

Deitei-me na rede achando que por ser muito tarde e cheio de adrenalina não conseguiria dormir, engano meu porque eu acabei dormindo.

Pela manhã, ainda umas 6h me acordo com meu pai se levantando, eu resolvo ficar mais um pouco e só levanto às 7h. Meu primo o pai do Allan já havia voltado de viajem para Manaus naquela manhã. Ele saiu bem cedo para chegar à Capital ainda no mesmo dia.

Depois que levanto vou tomar meu café da manhã e depois me arrumo para ir à igreja com meu pai, isso era domingo, dia de ir à igreja de manhã! Depois da igreja fomos à casa de outro primo meu, era este que emprestava sua moto para o meu pai andar pela cidade. Conversamos um pouco com ele, assuntos de família, alguns problemas e etc...

Voltamos para a casa do meu avô e eu resolvi fazer um feijão que nem consegui porque meu avô assumiu a cozinha, a mistura ficou por conta de meu pai, que iria comprar um frango assado. Nem precisou porque o meu primo dono da moto chegou com o tal frango assado. Fomos à mesa e começamos a comer, eis que surge um fato interessante, a minha tia que mora lá almoçando com a gente dá a idéia para o meu primo de irmos para outro banho famoso na cidade.

A desculpa dela era me levar pra conhecer o lugar, mais claro que ela queria se divertir um pouco indo pra lá. Meu primo concorda e depois do almoço eles vão buscar um amigo dela, esse amigo dela tinha fama de gay coisa que eu constatei ao vê-lo. Ela com este amigo que se chama José resolveram ir buscar outro amigo deles, o Marlon, quando o Marlon chegou me foi apresentado e eu não gostei nada do cara, ele é, porque não deixou de ser, muito pintoso, bixa mesmo!

Quase que eu desisto de ir, mas pensava:

_Como eu vou fazer pra sair dessa, não quero ir com estes dois “viados”.

Eu estava angustiado e pra inteirar meu primo dono da moto desiste de ir e cede a moto dele pra gente. Minha salvação foi que apareceu o outro filho do meu primo o pai do Allan, o Paulo de 14 anos. E eu tratei de convidá-lo pra ir com a gente, ele topou na hora.

Eu:

_Ufa, menos mal.

_Pelo menos não terei de ficar sozinho com esses dois, assim teria com quem conversar.

Eram duas motos e ficou dividido assim: minha tia foi com o Marlon. O Paulo e eu fomos com o José.

No meio do caminho o José muito curioso conversava o tempo todo comigo, perguntando coisas a meu respeito. Só não gostei que ele tinha mau hálito e o vento soprava tudo na minha cara quando ele falava. Chegamos ao tal banho era legal lá com algumas partes bem fundas que eu evitei chegar por segurança.

Já dentro d’agua Marlon e José vieram pra junto de mim dizendo:

_Vamos entrevista o Edu.

Eu respondi:

_Não respondo nada sem antes agendar com os meus assessores.

E foi riso pra todo o lado, eles se revelação ser bem legais. O Paulo se juntou a nó s na conversa, nisso chega outra amiga deles de moto e fica de papo com a minha tia. Elas resolvem ir pra outro banho que tem na mesma estrada que estávamos porem esta fica muito mais longe já no final da estrada.

Subimos nas motos e desta vez ficou certo, dois em cada, minha tia com o Marlon, eu com o José e o Paulo com a moça. Andamos muito, pegamos chuva na estrada até que chegamos ao local. Era um imenso lago, o lugar era bonito mais acabamos não ficando lá, eles não gostaram. Estava muito cheio de gente e a água estava quente. Voltamos!

Ao chegarmos nem paramos porque vimos que estava cheio também, passamos direto e ficamos no primeiro banho e lá sentamos em uma mesa, eles pediram refringentes e cervejas. Quando deu 17h eu pedi pra me levarem de volta, pois eu teria de sair com meu pai.

Meu pai e eu ainda tivemos de lavar a moto que estava só lama para então sairmos e devolvermos a moto do meu primo depois.

Quando voltei com meu pai, minha tia já estava de volta e meu avô me dissera que o Allan tinha ido lá atrás de mim. Eu fiquei super alegre com a notícia.

Eu:

_Poxa o Allan veio atrás de mim!

_Mais é antes do horário marcado então eu vou esperar ele voltar!

E assim eu fiz, fui jantar e depois fiquei na varanda da casa olhando a rua na espera dele aparecer, minha tia foi fazer-me companhia enquanto isso.

Demorou um pouco, passava do horário combinado, e eu já achava que ele não viria mais, já estava triste com esta possibilidade. Mais me enganei!

Logo eu distraindo minha tia diz:

_ Lá vem o Allan.

Eu olho ansioso e realmente era ele vindo. Ele vinha bem arrumado,chegou me cumprimentou, falou com minha tia e entramos um pouco. Fomos pra cozinha e conversamos ali, minha tia sai nos deixando a sós e eu aproveito, ele sentando e eu em pé e lhe dou um beijo na boca. Ele fica sem ação e só me diz:

_Você é louco! E se nos pegam?

Eu respondo:

_Foi rápido, fica tranqüilo que não tem perigo.

Em seguida eu fui me arrumar e saímos. Ele me levou até um caixa eletrônico, ele foi sacar 10 reais. Depois do saque ele me levou a um parquinho mixuruca que estava n cidade. Gastou seu dinheiro em ingressos e dividiu comigo.

No caminho do parqui a mãe dele passa pela gente de bike ele diz:

_É minha mãe!

Eu falo:

_Será que ela nos viu?

Eu diz:

_Não sei, vou chamar.

Então ele a chama insistentemente, mas ela não para e nem olha pra trás. Credo... Eu achei muito estranho isso, pensava mil besteiras:

_Será que ela desconfiou de alguma coisa só em ver a gente ou ele não foi com a minha cara.

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