EU TE AMO 12

Um conto erótico de CARPE DIEM*
Categoria: Homossexual
Contém 3613 palavras
Data: 13/07/2012 15:50:19
Última revisão: 02/07/2018 10:13:56

Sim, eu estava diante de um problemão. Logo agora que já havia planejado tudo. Eu só queria uns dias de descanso, longe de toda essa tempestade, nada mais. De repente, todos os meus planos poderiam ser arruinados por esse simples pedido. Ela permanecia ali me olhando e, esperando uma resposta, mas como dizer sem magoá-la, afinal não queria estragar o inicio dessa nossa ‘amizade’, mas eu precisava cortar, deletar, enfim, não aceitaria essa proposta maluca.

Eu – Eles não podem ficar juntos. É impossível.

Não era tão simples assim. Tentei fazê-la compreender a situação, mas ela continuou insistindo, argumentando... Disse-me pra pensar com carinho e, saiu, me deixando com esse dilema. O que eu mais queria naquele momento era que o Edu ficasse bem, é claro, mas por outro lado, eu não poderia impor que ele aceitasse o irmão. Esse papo havia me incomodado tanto.

Desde que o Thiago veio para cá, o Edu já não era o mesmo. Eu tinha em minhas mãos a chance de ao menos tentar mudar o rumo dessa história. O que eu faço? O fato é que eu não queria vê-lo chateado comigo, não mesmo, mas eu tinha que decidir rapidamente.

Conversando com a minha mãe, ela me aconselhou a agir com o coração, pois eu poderia conseguir resolver essa situação, ou perder o Edu pra sempre. Eu não suportaria ficar sem ele ao meu lado, é fato, por isso teria que pensar nos prós e contras dessa questão, então, resolvi caminhar um pouco para espairecer a mente. Eu sabia que um dia esses problemas teriam um fim, mas não imaginava que demoraria tanto assim. Enfim, quando cheguei em casa, o Edu já estava lá me aguardando.

Edu - Onde você estava amor? Saiu e nem me avisou.

Eu - Fui dar uma volta.

Edu - Porque você não me falou? Nós poderíamos ir juntos.

Eu - Edu. Foi só uma volta. Ok? (eu disse um pouco irritado).

Edu - Você tá estranho.

Eu – Não estou. Você que fica me enchendo de perguntas, e eu não gosto disso.

Detesto que me pressionem e, ele fazia isso constantemente, mas era melhor mudar o foco, antes surgissem mais desconfianças.

Eu - Edu? Vamos esquecer isso, tudo bem?

Edu – Já esqueci.

Eu – Então... Me responde uma coisa... Você não tem vontade de ser amigo do Thiago?

Edu - Nem um pouco.

Eu - Você já parou para pensar que vocês podem ser grandes amigos?

Edu – Amor... Já te pedi pra esquecer esse cara.

Certo que ele não queria aproximação, mas eu não conseguia deixar de pensar nesse assunto. Para evitar qualquer discussão, encerrei a conversa, mas dei pistas de que eu precisaria tomar uma decisão muito importante. Claro que ele ficou preocupado, mas logo o tranquilizei. Eu faria isso pensando no bem estar do Edu, mas eu temia e muito pelo futuro do nosso namoro. Por isso, havia decidido: o Thiago iria conosco.

Minha noite tinha sido péssima. Logo, não acordei muito disposto. Então, resolvi ficar em casa. O Edu até queria me fazer companhia, mas era melhor ele ir, enquanto eu aproveitaria esse momento para tentar solucionar essa situação. Assim que liguei, a mãe dele chegou, mas infelizmente não veio só.

Aff!!! Porque isso só acontece comigo? Agora terei que aturá-lo por aqui também? O Thiago estava meio sem jeito, afinal, da última vez que nos vimos, ele me tratou super mal, mas eu estava na minha casa e, se alguém me faltasse com respeito eu expulsaria sem dó, rsrsrs.

Mãe dele - Então Diego. O que você decidiu?

Como era difícil dizer isso, mas vamos em frente. Não recuaria agora.

Eu - Ele vai com a gente.

Nem preciso dizer o quanto ela ficou contente. Apesar dessa ideia meio surreal... Acho que no fundo ela também queria que o Edu voltasse a ser como antes. O Thiago não dizia nada. Talvez ele nem quisesse ir. Quem sabe? Eu ainda manteria essa esperança.

Mãe dele - Diego, eu nem sei como te agradecer.

Eu - Não me agradeça. Eu não me sinto nem um pouco feliz com essa decisão.

Mãe dele - Acredite, é para o bem dele.

Logo, ela se foi, mas deixou-o comigo na intenção de começar a aproximá–los rapidamente. Que constrangedor!!! Quando eles se encontrarem aqui, não iria ser nada bom esse clima tenso novamente. Não queria barraco na minha casa, hahaha.

Minha cabeça dizia que eu agi corretamente, mas meu coração ainda insistia nas consequências futuras. O Edu não poderia ficar bravo comigo, eu só queria a felicidade dele e, sei que com o tempo tudo voltaria a ser como antes. Por fim, ele resolveu quebrar o silêncio.

Thiago - Porque você tá fazendo isso?

Ele falava, mas sem me olhar. Sinceramente, era o que eu me perguntava também. O porquê fui me meter nessa confusão?

Thiago - Não tem jeito não cara, é impossível.

Eu – Olha só. Pode ter certeza que eu não queria isso. Que fique bem claro: Eu não gosto de você, o Edu te detesta, o Breno não te suporta e até a Clara, que acabou de te conhecer, não gostou do que viu... Agora, se você faz tanta questão de estar num lugar, onde ninguém quer você por perto...

Thiago - Eu não faço questão e também não gosto de vocês. Eu nem queria está aqui.

Eu - Então porque você está?

Eu não aguentava essa situação. Era estranho ter alguém tão perto, mas tão longe, não poder conversar normalmente, ter uma relação saudável. Enfim, se ficar perto dele me fazia mal, imagina pra o Edu suportar tudo isso sozinho?

Thiago - Vocês estão juntos não é?

Será que nós demonstrávamos tanto assim?

Eu - Do que você tá falando?

Thiago - Bem que meu pai disse... Vocês dois...

Eu – Ah! Quer saber? Nós estamos juntos sim. Ninguém tem nada a ver com isso. O Edu é um homem maravilhoso e, você nem chega aos pés dele. (eu disse irritado).

Thiago – Há. Nem tenho essa pretensão.

Eu - Olha só. Se você se comportar desse jeito quando nós viajarmos, pode ter certeza que nem vou interferir se o Edu acabar com você.

Thiago - Isso é uma ameaça?

Eu - Entenda como quiser.

Definitivamente, não daria para manter uma comunicação decente entre nós. Primeiro, porque ele possuía o mesmo gênio do Edu e, segundo, porque eu também tenho a personalidade forte, então era explosão na certa, rsrsrsrs. Nem preciso dizer que não conversamos mais a partir daquele momento. Logo, o Edu chegou junto do Breno, sorrindo, conversando, mas quando ele percebeu o Thiago ali comigo, sua feição transformou-se rapidamente.

Edu - O que ele tá fazendo aqui?

Eles se olhavam com ódio. Pareciam dois animais ferozes, prontos para atacar.

Thiago – Calma irmãozinho. Eu vim visitar seu namorado.

Edu - Diego. O que você tá fazendo com esse cara?

Breno - Thiago vaza daqui agora.

Todos estavam irritados, mas ele foi embora sem causar grandes transtornos, menos mal. Tentei ao menos explicar o motivo dele estar ali, sem tocar no assunto da viagem, é claro.

Eu - Tua mãe o trouxe aqui.

Edu - Para que ela faria isso?

Eu - Você não percebe? Ela quer ver os dois próximos um do outro. Vocês não podem continuar com esse ódio mortal. Isso pode acabar em tragédia.

Edu – Eu quero que ele se exploda.

Eu - Edu. Para de falar bobagens, você pode se arrepender depois.

Eu tentava fazê-lo enxergar, mas era impossível quando a pessoa não está disposta a ouvir. Ele foi para o quarto bravo. O Breno me aconselhou a desistir e tudo mais, pois eu poderia perdê-lo. Porque ninguém conseguia entender minhas atitudes? Acho que eu era o único errado da história por querer ajudar. Agora, todos estavam chateados comigo. Fiquei super mal naquele dia, pois ele me tratava com indiferença e, isso estava acabando comigo. Ficamos a tarde inteira assim, brigados.

Eu necessitava de conversar com alguém, se não iria estourar por tanta pressão. Há, se eu tivesse super poderes... Eliminaria todas essa dificuldades da minha vida num segundo. Logo, marquei de dar umas voltas com a Clara, pois sei que talvez ela pudesse me entender.

Clara - O que tá acontecendo Diego? Nunca te vi desse jeito.

Eu - Clara eu não aguento mais isso.

Clara – Me diz o que fizeram para você. Eu quero te ajudar, mas calma, respira.

Eu – Eu preciso decidir algo, mas dependendo da minha decisão eu posso perder algo importante pra mim.

Clara – Pensa com calma. Ok? Só não esqueça que eu vou te apoiar, independente do que você decidir.

Desde que cheguei nessa cidade, a Clara, além do Breno sempre estiveram ao meu lado. Sei do sentimento que ela nutria por mim e, sabia também que nunca a dei esperanças, mas isso não impedia dela demonstrar apoio, segurança, e amizade á minha pessoa. Eu não queria voltar para casa e ter que enfrentar tudo novamente, mas não tinha escolha. Quando cheguei, o Edu estava sentado me esperando. Sentei ao seu lado e ele não disse nada, apenas me beijou. Isso era um bom sinal.

Edu - O que tá acontecendo contigo?

Eu - Eu não quero falar sobre isso.

Edu - Ok. Eu fiquei preocupado com você.

Eu – Edu. Me perdoa. Não me deixa, por favor. (começando a chorar).

Edu – Nunca vou te deixar. Ok? Esquece isso. Agora vamos dormir que já está tarde.

Ele me trazia paz, principalmente quando eu estava nesses momentos péssimos. Finalmente, era o último dia na faculdade, devido á isso eu estava me sentindo mais confortável.

Mais tarde, deixei o Edu com o Breno, enquanto eu ficaria com a Clara. Enquanto ela visitava algumas lojas, provava roupas e tal... Haja paciência... Durante esse tempo, eu sinto alguém se aproximar, cada vez mais perto. Que perseguição.

Thiago – E então cunhadinho. Que horas nós vamos?

Eu - Amanhã bem cedo. (respondi seco), mas se você não quiser ir, melhor.

Thiago - Claro que eu vou. Vou ter que suportar vocês.

Eu - por que você quer tanto que nós te odiemos? Cara. O Edu é uma pessoa tão legal, o Breno é incrível e, você parece que gosta que eles sintam raiva de você.

Thiago - Você acha que eu quero isso?

Sinceramente, eu não compreendia muito bem porque ele era assim, mas já tinha a certeza que agora mais do que nunca, eu iria descobrir. O Thiago continuou por lá me azucrinando, rsrsrs, até a Clara chegar e, logicamente ele contou á ela que também iria conosco.

Clara - Diego me explica isso, você não pode ter convidado esse cara.

Diego - Clara me entenda, eu não tinha escolha.

Clara - Lógico que tinha. Diego ninguém te obrigou a fazer nada.

Eu - É verdade. Ninguém me obrigou, mas essa historia toda me incomoda.

Clara - Mas você não pode sair resolvendo tudo não e, além do mais o Edu é seu amigo, ele não vai gostar.

Eu - Por ele ser meu amigo, eu to tentando ajudar. Por favor, Clara fica do meu lado.

Sei que eu não estava sendo justo com a Clara ao ocultar nosso relacionamento, mas eram tantos problemas que eu não queria ter mais uma dor de cabeça naquele momento. Um dia eu contaria á ela sobre nós, mas ainda não era a hora certa. Sei que eu não deveria adiar tanto, mas depois que toda essa história se resolvesse, eu não guardaria mais esse segredo, porque eu não queria perder sua amizade também.

Agora, já em casa eu enfrentaria a outra fera. Nenhum barulho, nem bagunça. Tudo no mais absoluto silêncio. Algo não estava certo, rsrsrs.

Eu - Edu (gritei).

Edu - To aqui no banho.

Edu - Demorou hein?

Eu - A Clara queria comprar a loja toda.

Edu – Sei. É bem o jeito dela mesmo. Amor. Entra aí, vai ficar só olhando?

Eu - Se eu entrar... Promete que não vai me atacar?

Edu - O que você acha? (ele disse me encarando).

Eu - Então não entro. Vou ficar aqui.

Edu - Faz isso não amor. Só de ouvir a tua voz, já fico desse jeito, olha.

Nossa!!!!!!!!! Quem tá na chuva tem que se molhar, não é mesmo?

Eu – Você prometeu que não me atacaria.

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(...) Sorrindo, ele me beijou...

Sentia-o sussurrar no meu ouvido, as pequenas mordidinhas no pescoço... Não podia esperar mais...

Deslizando sobre sua pele... Aqueles olhos me incentivando.

- “Me chupa”... Ele gemia.

...Nossos corpos fervendo... Sintonia perfeita...

...Seu pau duro... Quente... Envolvi-o em minhas mãos...

Rapidamente ele me pressionou contra a parede...

Meus sentidos desapareciam quando ele me tocava... Beijava, lambia meu corpo inteiro.

- “Eu não aguento mais, por favor”.

- “Pede”.

- “Ahhh. Me fode”.

...Ele curvou meu corpo para o encaixe total... Cada vez mais fundo... Entrando e saindo. Ah! Eu delirava.

...Me apertando contra a parede. Beijava-me com urgência. Sentia-o pulsar dentro de mim.

... Meu corpo tremendo de tesão... Eu queria mais, muito mais... Ele puxou-me rapidamente... Suas mãos marcavam minha bunda...

...Beijei-o demoradamente... Eu o desejava mais que tudo...

...Apertando-me mais forte... Ele gozou... Inundando-me totalmente**************************************************************************************************************************************************

Depois de ajeitar todos os detalhes da nossa viagem, nós iríamos sair, badalar um pouco. Uma espécie de ‘despedida’, já que ficaríamos um tempinho fora de circulação, rsrsrs.

Edu - Já avisou tua mãe a hora que vamos sair daqui?(ele disse me dando um selinho).

Eu - Sim. Tudo certo.

Edu - Espero que nada dê errado.

Eu - Como assim errado?

Edu - Não sei amor. Às vezes acontece tanta coisa inesperada.

Eu queria esquecer esse assunto por um tempo e, logo agora ele vem com esse papo estranho? Minha consciência já estava tão pesada, mas vamos em frente... A noite chegou... A ordem era se divertir. Sem preocupações.

Breno – Hoje eu quero cair na noite.

Eu – Eu também. To precisando relaxar.

Edu – Já vi que eu sou o único certinho aqui.

Breno – Kkkk. Isso é uma piada?

Eu - E a Clara, cadê ela?

Breno - Ela não vem. Disse que quer descansar para amanhã.

Nossa! Nem é tão longe assim. Num segundo estaríamos lá, mas a Clara tem dessas coisas.

Hoje nada me estressaria. Sentia-me tão bem, livre, leve, e preso. Solto eu nunca estava, já que eu tinha esse cara que não me ‘largava’, rsrsrs. O Edu demonstrava tranquilidade também e, o Breno já estava do jeito que ele mais gostava: cheio de mulheres em volta, hahahaha. O clima era o melhor possível, mas sempre poderia piorar, rsrsrs. Logo, eu percebi um cara nos mirando de hora em hora. Adivinhem...?

Era só o que me faltava agora. Até aqui eu teria que suportar o Thiago? Ele não fazia questão nenhuma de se esconder, aff.

Houve uma hora que pedi o Edu para ir pegar algo, assim ele não notaria, mas quem disse que funcionou? Quando o Edu se foi, o Thiago chegou junto.

Thiago - E aê cunhadinho tá se divertindo?

Eu - Até que eu estava, agora com você aqui, impossível.

Thiago – Vocês vão me buscar amanhã?

Eu - Hahaha. (disse debochando). Você tá querendo de mais e, se quiser que venha até nós.

Thiago - Mas eu nem sei onde vocês estarão me esperando.

Eu – Melhor assim. Bom seria se você não fosse.

Ele continuou por ali até o Edu chegar e, já veio irado quando notou o Thiago comigo novamente.

Edu - O que você quer aqui?

Thiago - To fazendo companhia para teu namoradinho. Como que você sai e deixa-o aqui sozinho? Desse jeito vão roubá-lo de você. (ele falava debochando).

Edu – Cara. Cai fora daqui antes que eu te quebre.

Thiago - E se eu não sair?(ele disse chegando bem perto do Edu).

Nem preciso dizer o que veio a seguir. Pancadaria total. Resultado: fomos expulsos do local. Que vergonha. Apesar de bem machucados, eles ainda continuaram discutindo do lado de fora.

Edu - Vou te dar só um aviso cara. Fica longe de nós, se não eu acabo contigo.

Thiago - Isso vai ser impossível.

Já imaginava minhas férias. Acho que o Thiago queria me complicar, pois a todo o momento ele dava dicas de que estaria conosco nesse tempo, mas depois de tanta briga, ele foi embora sem causar grandes transtornos. Eu precisaria esclarecer algumas coisas, mas sem causar desconfiança em ninguém. Logo, inventei uma desculpa e fui em direção á ele.

Eu - Thiago (gritei).

Conforme eu gritava, mais ele se afastava, andando rapidamente. Corria até conseguir o alcançar...

Thiago - O que você tá querendo? (ele perguntou irritado).

Eu – Tá feliz agora? Desse jeito você só faz com que ele te odeie mais.

Thiago - Ele não seria o único não é?

Eu - Do que você tá falando?

Thiago - Que vocês ficam com esse papo de que eu faço tudo para complicar. Eu sei que me detestam, não precisa ficar toda hora jogando na minha cara.

Eu - Tem razão. Eu não te conheço e não tenho o direito de te julgar, mas o Edu e o Breno sim e, você ao invés de mostrar as pessoas o que é de verdade... Só permite que vejam seu lado podre. Porque sinceramente, eu só conheci seu pior lado.

Eu tinha que ser sincero com ele, mesmo que ainda não tivéssemos nenhum contato.

Eu - Me dá seu número? Eu preciso te ligar amanhã, para avisar quando nós formos sair daqui.

Assim, cada um seguiu seu rumo. Eu queria esquecer essa noite, mas o Edu não deixava. Só queria dormir e acordar bem distante de toda essa encrenca.

Edu - Estraguei sua noite não é?

Eu - Claro que não. Tá tudo bem.

Edu - Tudo por culpa daquele cara.

Eu - Edu para com isso. Chega!

Toda hora esse mesmo assunto. Às vezes eu cansava e, muito.

Eu - Para de falar nele. Já deu essa história. Querendo ou não vocês têm que aprender a conviver.

Edu - Isso nunca.

Era impossível tocar nesse tema sem haver discussão. No sábado acordamos cedo, preparamos tudo. Enquanto o Edu estava no quarto, eu liguei para o Thiago, avisando que sairíamos em frente da minha casa e, que não era para ele demorar muito. Eu temia pelas reações de todos os envolvidos, mas minha família já sabia que ele nos acompanharia, por isso , sei que me ajudariam se houvesse qualquer probleminha.

Logo, a Clara chegou toda ‘emperequetada’, rsrsrs. Agora só faltava o Breno... Ah, e o Thiago.

Edu - Para que levar tanta coisa? Exagerada.

Clara - Você é tão engraçadinho Edu.

Edu – Haha. Você acha?

Clara - Tenho certeza. Aliás, você não deveria está na casa do Breno não?

Esqueci-me desse pequeno detalhe: A Clara não sabia que o Edu estava morando comigo. E agora teria que contornar essa situação novamente.

Eu - Ah Clara, tu conhece o Breno não é? Ele dormiu na casa de uma garota, por isso o Edu veio para cá.

Edu - Por isso ele tá atrasado como sempre, e não chegou até agora.

Por pouco, ela não descobria. Eu teria que ser bem cuidadoso nesses dias. Por uns instantes, o Edu nos deixou sozinhos. Logo, ela quis saber sobre o Thiago.

Clara - Diego, e o Thiago... Ele vem mesmo?

Eu - Fala baixo. Ele já deve tá chegando.

Clara - Isso vai dar uma bagunça. Não quero nem pensar.

Eu - Vou precisar muito da sua ajuda.

Clara – Diego... Você vai precisar é de muita sorte.

Eu - Ontem nos encontramos na mesma balada.

Clara - Huuummm. Confusão não é?

Eu - Eles brigaram. Fomos até expulsos de lá.

Clara - Diego desiste disso. Ainda dá tempo.

Eu - Agora não dá mais. Não sei por que, mas tenho a impressão de que o Thiago não é tão ruim assim.

Mesmo sem conhecê-lo muito bem, eu pensava sobre isso. Sei que ele nos causou algumas situações desagradáveis, mas quem sabe tudo pudesse ser transformado. Logo, o Edu voltou um pouco desconfiado.

Edu - Que tanto vocês falam aí hein?

Clara – Nada demais... Segredo nosso.

Edu - Vamos descer. O Breno tá esperando.

Descemos e, nesse tempo o Thiago não aparecia. Eu ainda havia avisado antes para evitar algo assim.

Edu - Vamos?

Eu - Nãooo. Espera.

Breno - Esperar o que? Nós já estamos atrasados.

E agora? Por que isso só acontece comigo?

Clara – Espera. O Diego vai ali comigo.

Edu – Aonde vocês vão?

Clara – Coisa nossa. É rápido, ok?

O Edu não gostou dessa resposta da Clara. Eu que pensei que ele havia superado essa questão.

Então, fomos até uma banca de revistas e jornais aqui perto até o Thiago aparecer. Logo, ele chegou.

Thiago - Demorei?

Acho que ele estava tentando ser simpático.

Clara - Imagina.

Eu - Mais um pouco, e você ficava para trás.

Caminhava lentamente, tentando evitar esse embate. O Breno imediatamente percebeu o Thiago vindo conosco.

Breno - Pensa bem no que você tá fazendo.

Ele dizia mais longe para o Edu não notar. O Breno estava meio estranho comigo, talvez decepcionado. Acho que fiz burrada.

Eu - Eu já pensei.

Breno - E mediu as consequências?

Eu - Se tiver que passar por elas... Eu enfrento.

Sei que poderia ter evitado toda essa situação... O Breno foi para o carro super irritado, a Clara fez o mesmo e, eu fiquei do lado de fora criando coragem.

Edu - Entra logo Diego. (ele gritou).

Edu - Edu. Desce aqui rapidinho.

#TENSÃO.

Assim que ele viu o Thiago ali, já foi logo perguntando, sem dar chances de explicar qualquer coisa.

Edu - O que esse cara tá fazendo aqui?

Thiago - E aê maninho?

Edu - Eu não tô falando contigo.

Ele me olhava com ódio, como se eu tivesse traído ele. Minhas forças sumiram rapidamente.

Edu – Diego. Me responde. Você não vai levar ele, vai?

Eu - Edu. Sim. (eu disse firme, porém minha voz já falhava).

Edu - Não acredito que você tá fazendo isso comigo.

A conversa agora era entre nós. Então, nos afastamos um pouco.

Eu - Edu, por favor, me escuta.

Edu - Diego, você mentiu para mim. Eu te disse para não me decepcionar.

Eu - Edu. Tenta me compreender. (eu já suplicava).

Edu – Não. Você vai ter que decidir.

Eu – Edu. Não faz isso comigo, por favor.

Edu - Se ele for... Eu não vou.

Eu tentava acalmá-lo, mas era tudo em vão.

Edu – Diego. Ou ele fica, ou eu não vou.

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Comentários

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Sinceramente a primeira vez que li está história tive uma série de sentimentos para com relação ao Diego: raiva, decepção, medo, receio, esperança... Não entendia qual era a dele, só faltava ele deixar o Edu pra ficar com o Thiago, mas agora que conheço a história, foi a decisão mais acertada a ser tomada, a melhor de todas, e quando penso muito nesta história, me dá uma tristeza, uma angústia, passei a sofrer junto com essas pessoas, suas dores de certa forma passaram a ser minhas também. Espero que os que se foram estejam bem, onde estiverem, e os que ficaram desejo sinceramente que estejam felizes. Vocês merecem. Espero noticias de vocês, nem que seja um relato resumido, e contato se possível!

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Hiiiii! O cara! Agora quem precisa de tarja preta sou eu!kkkkkkkkkkkk.

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Haaaa por que foi parar agora?Apura,posta logo a próxima parte.Acho que vai rolar morte kkkkKkkk

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Poxa logo agora? A história esta divina como sempre! 10

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Esse conto é um dos melhores que já vi ^^,primeira vez comentando porquê é muito ruim digitar no meu celular rsrsrs

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Tadinho do edu, eu acho que o diego errou em querer levar o tiago.

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